A Sombra dos Colossus escrita por Luis Gustavo


Capítulo 1
A Proposta de Dormin


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo da fanfic, o capítulo introdutório!
Se gostar, comente :D



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Pairava pelos céus escuros das terras proibidas,uma Falcão em Peregrinação,abaixo de si,uma enorme Ravina com respícios de vegetação.. Majestosamente batendo suas asas e vislumbrando a longa cadeia de montanhas ao longe,e as florestas acima da ravina. Deparava-se então,com um Wanderem seu caminho,um rapaz de longos cabelos ruivos,que batiam em seus ombros,sua pele era pálida,e ele vestia uma blusa marrom,emendada com tecidos bege,um shorts na altura de seu joelho,e sandálias com caneleiras,enfaixadas...E é claro,uma capa de viajante,que cobria suas costas e seu tórax.. Com detalhes que aparentavam ser de alguma forma daquela região,de onde ele viera. Faixas estavam amarradas aos seus braços,que seguravam as rédeas de uma Égua na qual montava,de pelo marrom com uma grande pinta branca no meio da testa. O rapaz,Tinha olhos azuis,quase cinzas.. E uma faixa na cabeça da mesma coloração,que puxava seus longos cabelos para trás.. Consigo,na égua,carregava algo que estava oculto por um pano marrom,tinha também uma espada embainhada,e um arco em suas costas. O Andarilho cruzava a Ravina com sua égua,por uma estreita passagem ao meio de um de seus lados.. Era difícil de cruza-la.
Eis que então,surge a seu caminho um buraco ao lado de uma árvore que ainda tinha folhas,o que era de se estranhar,o buraco que de início atrapalhava-lhes a passagem,não seria mais problema,depois de alguns segundos.

- Vamos,Agro,você consegue.. - Ditou o Wander,enquanto sua égua saltava com tamanha maestria sobre o buraco,e continuava de pé,do outro lado,ambos pareciam estar sérios e focados em alguma coisa.. Agro chacoalhava sua cabeça após fazer o salto,e então continuava a caminhar em frente,e os dois vislumbravam o sol oculto nas nuvens negras..

Enfim,cruzaram a ravina,e deparavam-se com uma estranha floresta,com fauna e flora não muito diversificadas,suas árvores pareciam bem maiores que árvores comuns,e tapavam quase todo o céu,apenas por uma brecha entre elas,os dois percebiam que o sol já estava quase a aparecer totalmente,ou apenas naquela área,quem sabe.. Continuaram sem parar de andar,passaram por um lago na floresta,e tomaram um pouco da água dele,pois não tinham como continuar sem.. Uma caverna na Floresta,logo após o lago,mostrava-lhes um outro caminho.. Era bem pequena,em quinze passos Agro atravessou-a totalmente,o céu realmente já brilhava mais claro,e até chovia.. A caverna a seu fim possuía algumas rochas que ficavam acima,e impediam a chuva de alcança-los.

Mas,mesmo assim,decidiram que não era tempo para parar,e continuaram a seguir seu caminho,ele puxou as rédeas de Agro novamente,e então ela caminhava na direção desejada,sem pestanejar. Seguiram então,de viagem,por dois dias e duas noites,até que encontravam uma enorme barreira com pedestais e colunas a segura-la,parecia ser feita com Blocos simétricos no centro,e nas pontas,eram rochas e tijolos. Possuía no mínimo vinte e cinco metros de altura,e trinta de diâmetro. No centro,uma passagem iluminada dava acesso a uma Colossal Ponte de Pedra,com uma planície desértica abaixo dela,com montanhas enormes,e ao final,um grande castelo que aparentava ser feito de Pedra,era o tão mencionado e ouvido pelo Viajante,"Templo da Adoração". Os Pilares que sustentavam a ponte eram curvos,e suas curvas apontavam para a direção oposta do castelo.. Demoraram apenas alguns minutos para cruza-la,era uma travessia tranquila.

Chegando lá,encontravam algumas aves sobrevoando o que parecia ser uma rocha presa ao castelo,e uma travessia logo abaixo desta,com duas colunas ao lado,e uma escadaria enorme ao lado esquerdo do Wandere de Agro,árvores prendiam-se na parede com as rochas. Logo após a travessia,encontraram uma porta selada,que abria-se verticalmente logo que se aproximavam,Agro relutava a adentrar o local,mas depois do rapaz convence-la com um puxão,ela descia as escadarias apresentadas após a abertura da porta,devagar. Ele olhava para trás,e via a porta se fechar quando entrava,total escuridão tomava conta do local. Após cruzarem as escadas,viam ao teto uma cúpula de pedra,era o que aparentava,e ao seu lado,uma rampa,que,é claro,utilizaram para descer. Ao seu fim,uma fonte era descoberta,Agro relinchava,e então contornava a fonte para ir a uma porta em sua frente.

A porta,dava acesso a um Hall com Dezesseis Ídolos de Pedra,com Grandes Colunas de pedra esculpidas a seu lado,era um lugar comprido,extenso,e seu teto era bem alto. Ao longe viam-se duas janelas sem vidro,e uma cama de pedra,com escadas para cima,dando acesso a cama,e para baixo,dando a saída do Templo. O Jovem olhava com atenção para todos os Ídolos,apreciando seus detalhes. Ao chegar mais próximo da cama,que agora parecia um altar para ele,agarrou o que estava oculto pelo pano,após descer de Agro,e numa parte descoberta dele,davam para se ver pés,era uma pessoa que carregava.
O Corpo,não mais oculto,era colocado acima do altar com cuidado,e então,o pano era retirado com rapidez pelo rapaz,que jogava-o para o lado. Estava deitada agora sobre o Altar,uma linda jovem de cabelos negros e vestes brancas,com uma franja na testa,sua pele era mais pálida que a do Wander.

Aquelas terras,eram as Terras proibidas,que tanto falavam em sua terra natal. Aquele lugar,começou da ressonância dos pontos de intersecção... Eles.. São memórias substituídas pelo vazio e gravadas em pedra. Sangue,brotos jovens,céu,e aquele com a habilidade de criar seres controlados pela luz. Naquele mundo,é dito que aquele que desejar,é capaz de trazer de volta a alma dos mortos.. Mas,ultrapassar aquelas terras é extremamente proibido.

A escuridão atras do Viajante e de Agro,manifestava-se em forma física,pareciam agora,pessoas,que fitavam-os. Saiam de forma grotesca do solo,como se estivessem la dentro e se apoiassem nele para empurrar e sair. Agro balançava sua cabeça,e olhava para o jovem,que lentamente colocava a mão no cabo de sua espada,e olhava para as horrendas criaturas. Sacou-a então,fazendo-a emitir um forte brilho pela reflexão do sol,já enfraquecendo as criaturas,pôs-se a segura-la apontando-a para as criaturas,com a mão esquerda na bainha. O raio de sol se intensificava,e com apenas um balançar de espadas em sua mão,as sombras tornavam-se fumaça. Iluminação,agora vinha de um buraco no teto do Templo,seguido de duas trovoadas,e de uma voz mista,com mais de mil tons..

- Hm..? Então,tu possuístes a Espada Anciã? - Ditou a voz,misturando seus mil tons masculinos,e femininos,em uníssono. - És mesmo um mortal...

- Você é Dormin? - O ruivo disse,ainda com a espada em mãos,no mesmo local - Disseram-me que neste local,ao final do mundo,há um ser que pode controlar as almas dos mortos.

- Você está certo.. Nós somos aqueles conhecidos como Dormin... - O rapaz embainhava a espada enquanto ouvia.

- Ela foi sacrificada.. Pois tinha um destino amaldiçoado.. - Ditou,referindo-se a menina no Altar - Por favor,eu preciso que você traga a alma dela de volta.

- A alma daquela donzela? Almas perdidas uma vez,não poderão ser mais recuperadas.. Não é essa a lei dos mortais..? - Cabisbaixo,ouvia tudo o Wander- Contudo,com esta sua espada,pode não ser impossível... - Ao ouvir as ultimas palavras,levantou sua cabeça e olhou para a iluminação no teto.

- Sério?!

- Sim.. Isto é,claro,se você conseguir atender o que lhe pedirmos.

- O que tenho que fazer?

- Observe os ídolos na parede... Tu deves destruir todos eles...

Mas,aqueles ídolos não podem ser destruídos pelas meras mãos de um mortal.

- Então,o que devo fazer quanto a isto?

- Nestas terras,existem colossus.. Encarnações físicas destes ídolos. Se tu derrotar estes colossus.. Os ídolos cairão.

- Eu entendo.

- Mas entenda,o preço que você irá pagar pode ser alto demais.

- Isso não me importa. - Disse o garoto,determinado.

- Muito bem.. - Dormin respondeu-lhe. - Levante tua espada em frente a luz.. E vá para o lugar onde a luz da espada aponta. Lá,você deve encontrar o colosso que deve derrotar.

- Certo...!

- Agora.. Siga seu caminho. - Ditou por fim Dormin,enquanto permanecia a observar o jovem,agora,tomava posse daquele falcão que o vira na Ravina,seus olhos eram os olhos de Dormin,e assim,ele veria,como seria a jornada doWander.


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