Amor a prova de fogo escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 8
Meu passado


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais dedicado ao John. Me perdoem mas não consegui caprichar muito no hot, vou tentar melhorar nisso nos próximos capítulos. Como hoje é Natal pouca gente vai ler, mas mesmo assim, um Feliz Natal para todos, e se eu não atualizar até lá, um feliz ano novo também.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/536004/chapter/8

— Então...? — Jane me apressou. Ela havia amamentado Thalia e colocado-a para dormir, logo veio me importunar sobre meu passado.
— Então...
— Pode começar, senhor Smith. — ela sentou-se na poltrona como se fosse uma terapeuta prestes a ouvir meus problemas.
— Bem, o que quer saber? Eu nasci na Carolina do Sul, me mudei quando tinha 8 anos para Minnesota, cresci lá e vim para Nova York.
— Não. Não quer saber nada disso. Quando foi recrutado? Como eram seus pais?
— Eram? Eles estão vivos, Jane.
— Tanto faz. Prossiga.
— Isso é por que você não gosta da minha mãe? Pode saber que ela é uma sogra excelente viu? Ela sempre te dá os melhores presentes no Natal.
— Ano passado ela me deu uma caneta, John.
— Uma caneta de qualidade. — Jane fez um gesto com a mão para pararmos de discutir. — Tá legal... Talvez ela não seja muito sua fã...
— John, foco.
— Quando eu nasci, minha mãe tinha 16 anos. Era uma época rígida, então os pais dela a expulsaram de casa. Meu pai biológico? Nunca o conheci. — Jane fez uma careta. Ela odiava casos de homens que abandonavam suas mulheres assim. — Ela nunca me disse onde nasceu, mas disse que andou comigo no colo uns 40 km até uns hippies oferecerem carona na sua van. Ela aceitou e nos mudamos para a Carolina do Sul, onde ela conheceu meu pai, trabalhando como garçonete. Ela me conta que me enrolava num cobertor e me colocava embaixo do balcão, para que seu chefe não a importunasse.
— Seu pai trabalhava lá?
— Não. Ele era cliente. Um dia ele viu como o chefe brigava com ela, e a defendeu, e ao perceber que nós não tínhamos exatamente uma casa, nos convidou para morar com ele.
— Uau, não é todo dia que isso acontece.
— Ele era um homem bom, diferente da maioria da época. Pelo menos é o que minha mãe conta, e ele era um cara gentil comigo. Ele é, na verdade.
— Por que se mudou quando tinha 8?
— Minha mãe decidiu largar a vida de garçonete e foi sustentada pelo meu pai por um tempo. Ela queria ser empresária, ter seu próprio negócio, e conseguiu. Mas papai recebeu uma oferta de emprego em Minnesota. Os dois se mudaram e ela abriu a loja lá.
— Hoje ela é uma rica empresária.
— Pois é.
— Você não respondeu uma pergunta. Quando foi recrutado para agente?
— Eu tinha 12 anos. Estava na escola, dois caras vieram falar comigo. Eu fiquei assustado, a professora não falou nada e, eu era uma criança. Estavam recrutando crianças fortes e sem família. Escolheram umas 7 da minha escola.
— Mas você tinha família.
— Eu sei. Meu pai trabalhava com isso.
— Jura?! O Sr. Smith é um agente?! Você está brincando!
— Agora ele está aposentado, mas já foi um agente.
— Incrível!
— Jane... Eu falei tudo isso mas tudo que sei sobre você é que seus pais morreram e que seu irmão é um louco assassino.
— Bem, você pode descobrir mais coisas mais tarde, porque agora... — Jane falou com voz provocante, se aproximando de mim e desabotoando minha camisa.
— Você está tentando me persuadir usando sexo?
— Está funcionando?
Estava. Tracei uma linha de beijos de seu pescoço até sua boca, onde a beijei com delicadeza. Jane foi mais ousada e pediu passagem com a língua. Massageei seus seios por cima da blusa, fazendo-a gemer baixo com a boca ainda na minha. Agarrei suas coxas, apertando suas pernas contra meu corpo. Ela me empurrou no sofá e sentou-se no meu colo.
Jane conhecia cada detalhe, cada fraqueza e gosto específico do meu corpo. Com isso, ela mexeu delicadamente o quadril em cima de mim, me excitando cada vez mais. Ela desabotoou minhas camisa e beijou meu peitoral, descendo até ficar de joelhos e arrancar meu cinto com um puxão.
— Jane... — gemi.
— Shh... — ela colocou um dedo em meus lábios enquanto tirava o resto da minha roupa.
— Sexo oral não vai me distrair Jane...
— Tem certeza John? — Não. Eu não tinha. Jane era muito boa nisso.
Quando ela terminou, eu nem me lembrava do que discutíamos antes de começarmos. Deitei por cima dela no sofá e chupei seus seios, provocando-a. Queria fazê-la pedir por isso. Quando percebi que ela não aguentava mais, penetrei-a, fazendo-a soltar um gemido alto.
...
Quando acordei, Jane estava deitada nua ao meu lado. Thalia chorava no berço. Minha cabeça doía pela noite de sono mal dormida. Sacudi-a pelos ombros para amamentar nossa filha. Havia algo que eu estava esquecendo... Jane me devia algo? A dor de cabeça me impediu de pensar, então ignorei.
— Jane, podemos dormir mais um pouco?
Ela riu, balançando Thalia no colo enquanto nossa filha a olhava como se fosse uma joia rara.
— Acho que podemos sim.
E assim passamos o dia aninhados no sofá, com Thalia, assistindo a filmes e contando piadas. Jane era a melhor mulher que eu poderia ter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!