Amor a prova de fogo escrita por Bianca Romanoff
Notas iniciais do capítulo
Capítulo mais dedicado ao John. Me perdoem mas não consegui caprichar muito no hot, vou tentar melhorar nisso nos próximos capítulos. Como hoje é Natal pouca gente vai ler, mas mesmo assim, um Feliz Natal para todos, e se eu não atualizar até lá, um feliz ano novo também.
— Então...? — Jane me apressou. Ela havia amamentado Thalia e colocado-a para dormir, logo veio me importunar sobre meu passado.
— Então...
— Pode começar, senhor Smith. — ela sentou-se na poltrona como se fosse uma terapeuta prestes a ouvir meus problemas.
— Bem, o que quer saber? Eu nasci na Carolina do Sul, me mudei quando tinha 8 anos para Minnesota, cresci lá e vim para Nova York.
— Não. Não quer saber nada disso. Quando foi recrutado? Como eram seus pais?
— Eram? Eles estão vivos, Jane.
— Tanto faz. Prossiga.
— Isso é por que você não gosta da minha mãe? Pode saber que ela é uma sogra excelente viu? Ela sempre te dá os melhores presentes no Natal.
— Ano passado ela me deu uma caneta, John.
— Uma caneta de qualidade. — Jane fez um gesto com a mão para pararmos de discutir. — Tá legal... Talvez ela não seja muito sua fã...
— John, foco.
— Quando eu nasci, minha mãe tinha 16 anos. Era uma época rígida, então os pais dela a expulsaram de casa. Meu pai biológico? Nunca o conheci. — Jane fez uma careta. Ela odiava casos de homens que abandonavam suas mulheres assim. — Ela nunca me disse onde nasceu, mas disse que andou comigo no colo uns 40 km até uns hippies oferecerem carona na sua van. Ela aceitou e nos mudamos para a Carolina do Sul, onde ela conheceu meu pai, trabalhando como garçonete. Ela me conta que me enrolava num cobertor e me colocava embaixo do balcão, para que seu chefe não a importunasse.
— Seu pai trabalhava lá?
— Não. Ele era cliente. Um dia ele viu como o chefe brigava com ela, e a defendeu, e ao perceber que nós não tínhamos exatamente uma casa, nos convidou para morar com ele.
— Uau, não é todo dia que isso acontece.
— Ele era um homem bom, diferente da maioria da época. Pelo menos é o que minha mãe conta, e ele era um cara gentil comigo. Ele é, na verdade.
— Por que se mudou quando tinha 8?
— Minha mãe decidiu largar a vida de garçonete e foi sustentada pelo meu pai por um tempo. Ela queria ser empresária, ter seu próprio negócio, e conseguiu. Mas papai recebeu uma oferta de emprego em Minnesota. Os dois se mudaram e ela abriu a loja lá.
— Hoje ela é uma rica empresária.
— Pois é.
— Você não respondeu uma pergunta. Quando foi recrutado para agente?
— Eu tinha 12 anos. Estava na escola, dois caras vieram falar comigo. Eu fiquei assustado, a professora não falou nada e, eu era uma criança. Estavam recrutando crianças fortes e sem família. Escolheram umas 7 da minha escola.
— Mas você tinha família.
— Eu sei. Meu pai trabalhava com isso.
— Jura?! O Sr. Smith é um agente?! Você está brincando!
— Agora ele está aposentado, mas já foi um agente.
— Incrível!
— Jane... Eu falei tudo isso mas tudo que sei sobre você é que seus pais morreram e que seu irmão é um louco assassino.
— Bem, você pode descobrir mais coisas mais tarde, porque agora... — Jane falou com voz provocante, se aproximando de mim e desabotoando minha camisa.
— Você está tentando me persuadir usando sexo?
— Está funcionando?
Estava. Tracei uma linha de beijos de seu pescoço até sua boca, onde a beijei com delicadeza. Jane foi mais ousada e pediu passagem com a língua. Massageei seus seios por cima da blusa, fazendo-a gemer baixo com a boca ainda na minha. Agarrei suas coxas, apertando suas pernas contra meu corpo. Ela me empurrou no sofá e sentou-se no meu colo.
Jane conhecia cada detalhe, cada fraqueza e gosto específico do meu corpo. Com isso, ela mexeu delicadamente o quadril em cima de mim, me excitando cada vez mais. Ela desabotoou minhas camisa e beijou meu peitoral, descendo até ficar de joelhos e arrancar meu cinto com um puxão.
— Jane... — gemi.
— Shh... — ela colocou um dedo em meus lábios enquanto tirava o resto da minha roupa.
— Sexo oral não vai me distrair Jane...
— Tem certeza John? — Não. Eu não tinha. Jane era muito boa nisso.
Quando ela terminou, eu nem me lembrava do que discutíamos antes de começarmos. Deitei por cima dela no sofá e chupei seus seios, provocando-a. Queria fazê-la pedir por isso. Quando percebi que ela não aguentava mais, penetrei-a, fazendo-a soltar um gemido alto.
...
Quando acordei, Jane estava deitada nua ao meu lado. Thalia chorava no berço. Minha cabeça doía pela noite de sono mal dormida. Sacudi-a pelos ombros para amamentar nossa filha. Havia algo que eu estava esquecendo... Jane me devia algo? A dor de cabeça me impediu de pensar, então ignorei.
— Jane, podemos dormir mais um pouco?
Ela riu, balançando Thalia no colo enquanto nossa filha a olhava como se fosse uma joia rara.
— Acho que podemos sim.
E assim passamos o dia aninhados no sofá, com Thalia, assistindo a filmes e contando piadas. Jane era a melhor mulher que eu poderia ter.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!