Thinking Out Loud escrita por Andrômeda


Capítulo 8
Pacífico




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Se você quiser me encolher e me guardar em seu bolso, eu deixo. E se você quiser me levar para onde quer que seja, eu deixo também, lhe peço até. Só basta uma única palavra: desculpa.

E eu volto pra você, sou sua novamente, mais ainda do que antes. Não, você não precisa falar nada, só olhe em meus olhos e acabe com esse clima ruim. Eu pulo em seus braços, lhe faço carinhos, te sigo até o amanhecer.

Nossos corpos foram feitos para estarem juntos, ou você não concorda que nossas mãos se encaixam perfeitamente? Seus lábios foram feitos para estarem nos meus, e seus olhos foram feitos para sorrirem para os meus. Sou do tamanho perfeito para estar entre teus braços e não é uma coincidência que eu não consiga esquecer todas as veias que os compõem.

Perto de você, tudo parecia tão certo, tão azul, tão... pacífico. Mas agora vivo num mundo pós-apocalíptico, onde só me restaram materiais inúteis para construir uma nova morada, nenhuma companhia e um coração espedaçado.

Lembro-me do seu toque e da sua voz, e do quanto meu coração corria quando eu te via olhando para mim, e o longo tempo que me distancia disso tudo só aumenta a minha dor.

Não sinto mais calor em seus olhos quando me olha, e isso me faz sentir que não tenho mais para quê viver se não aqueço seu coração.

É como se você fosse uma droga, que tão logo me viciei, me foi retirada, e essa abstinência me corrói aos poucos, me tirando a certeza de acordar viva no dia seguinte.

Não consigo olhar para o céu sem pensar em você, e no jeito que você falava das estrelas e do seu passado.

Não me apaixonei pela sua história, nem pelo seu presente; amo o conjunto e o que vier de bônus também.

Achei o amor em seus olhos castanhos, mas o demorei a perceber, e isso pode ter ocasionado o nosso fim. Mas volte para mim, e eu juro que nunca lhe deixarei esquecer o quão importante você é. Pegue meu rosto entre as tuas mãos, e me prometa que nunca mais vai fazer isso comigo. Olhe em meus olhos e me diga que vai continuar arrancando de mim suspiros, sorrisos, e junto com isso, a dor que há tempos está alojada em meu coração.


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