E o céu nunca se iluminou tanto quanto naquela noite. O amor estava no ar, e realmente, seria melhor usar uma máscara, antes de cair apaixonada nos braços de alguém. Mas o fraco coração de nossa frágil donzela não aguentou o mistério, tinha que desvendar esse estranho chamado “amor”.

E esperou. Esperou, esperou e esperou. Mas o prometido que receberia seu coração não apareceu. E logo, ela estava experimentando a decepção pela primeira vez. Mas de repente, lhe surge a esperança novamente: alguém o viu andando ao redor.

E realmente, lá estava ele: entre toda aquela multidão, era ele o único que ela via. Mas logo ela experimentava a decepção novamente: ele havia passado direto por ela, sem nem sequer perceber seus olhos brilhantes, seu coração palpitante, suas pernas bambas, e a cor roubada de sua face. Era assim que o amor era? Uma coisa estranha, que nos fazia perder a respiração? Mas depois disso, aquela noite poderia ser uma decepção.

Logo ele voltou, percebeu o erro cometido: desculpou-se, e deu o abraço que prometia ser o melhor por ela recebido em anos. E a partir daquele momento existia a certeza de que seu coração possuía dono.

Conversaram, enamorados, e ela percebeu que amava aqueles olhos castanhos, aqueles braços fortes, as veias que os compunham, e as mãos que neste momento, segurava como se sua vida dependesse disso.

E como havia sido prometido, aquela foi a melhor noite de sua vida, até o presente momento.

Indo para sua casa, não viu o caminho, nem o tempo passando, sonhando com sua nova paixão, inventando histórias fantásticas, que até pareciam verdade.

E a noite que poderia ser a pior, se tornou um sonho que virou realidade. Aquela noite serviria de inspiração para histórias escritas posteriormente, sonhos doces no meio da noite; é, o amor entrou nos pulmões de nossa curiosa donzela, e ela ficou feliz em respirar daquele ar.

Mas como citamos anteriormente, era melhor ter usado uma máscara, para se prevenirr da dor que viria a ter, causada por seu primeiro amor.