Bad girl escrita por Alima


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amados nephilins! Tenham uma boa leitura, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535879/chapter/4

–O que vão querer? –Elliot encostado no balcão do bar perguntou, tirando Nora do devaneio.

–Vou querer só uma Coca-cola por enquanto. –Vee disse.

–Também. –Disse Dabria, sorrindo para Nora, perguntava o que ela ia querer.

–Bem, não quero nada. Acho que esse não é o melhor dia para festa. Vee você me leva para casa? –Nora disse fazendo que instantaneamente Vee parar de sorrir.

–Aconteceu alguma coisa? Você esta pálida. –Vee disse tocando o rosto de Nora.

–Não é nada só não me sinto muito bem. –Nora sentia sem estômago revirar e a cabeça parecia que ia explodir. –Se quiser pode ficar. Eu posso ir sozinha.

–Talvez eu possa levar você? –Se ofereceu Dabria.

–Acho que posso ir sozinha. –Nora repetiu.

–Tem certeza que consegue dirigir?–Vee perguntou preocupada. Nora respirou fundo. Tentando ficar melhor.

–Podemos deixar para sairmos outro dia. –Disse Elliot triste. Depois pensou melhor –Vee da a chave do seu carro para Nora e depois eu te levo pra casa. –Elliot disse. Vee concordou e deu a chave para Nora.

Nora caminhou pela multidão com a bolsa presa no corpo pelas mãos, que ainda continham a chave. Andando em passos largos. Pensando que seu plano de ir até ali pela moto, o para dizer a Patch o quanto ela o odiava, queria que tudo isso acabasse não queria moto, Patch, Elliot, nem aquela vida.

–Chega! –Nora disse para si mesma. Foi quando Patch apareceu na sua frente, seu sorriso por debaixo do boné, ele usava Jens e camiseta preta.

–Acho que vou... –Foi o que Nora disse antes de cair no chão.

Nora abriu os olhos, e demorou um tempo para perceber que estava dentro de um carro em movimento. Mas se ela iria com carro de Vee para casa, quem estava dirigindo?

Nora se virou para o motorista, o rosto ainda soado e grudado no banco de couro. Patch. Ele então viu que Nora tinha acordado e sorriu dessa vez um sorriso de alívio.

–Precisa parar de desmaiar quando me vê. –Patch brincou. Nora na verdade começava a se lembrar, ela ir sozinha no carro de Vee e não se sentia bem, mas Patch apareceu e nessa instante desmaiou.

–Eu não desmaie quando eu te vi.

–Então porque desmaiou? –Patch ainda colocava graça naquilo tudo.

–Não me sentia muito bem. –Nora disse pensando para onde Patch estaria a levando. –Mais e o carro de Vee? Eu estava com a chave nas mãos.

–Entreguei para ela, e prometi que te levaria para casa. A menos que não queria? –Patch mantinha os olhos na estrada, mas mesmo assim dava um jeito de pegar as reações de Nora em cada palavra sua.

–E Vee aceitou? –Nora ainda estava desacreditada, e em que outro lugar Nora podia querer ir?

–Sim. E a propósito, anjo. Não ande com Elliot e Dabria, eles não são o que chamamos de amigável. –Patch disse se virando para dizer anjo. Não se achou no dever de dizer algo como não me chame de anjo. Mas ignorou, hoje já tinham acontecido coisas de mais.

–De onde os conhece? –Perguntou Nora curiosa.

–Dabria foi minha namorada. –Patch disse por um momento eles ficaram no mais calado dos silêncios, o que fez Nora imaginar Dabria aquela garota tão bonita e madura com Patch.

–E você é amigável? –Nora tentou deixar Patch sem palavras. Só para ele tomar do seu próprio veneno, mais era quase impossível.

–Não. –Patch respondeu. Nora encarou Patch incrédula. Para que talvez ele disse-se algo.

–O que foi? –Patch se virou com um sorriso sedutor. –Nunca disse que sou bonzinho. –Patch parou o carro encarando Nora.

–Disse que ia me levar para casa. Por que estamos parados aqui? –Nora olhou pelo vidro para identificar onde estavam.

–Eu disse a menos que não queira. Você que ir para casa? –Patch ainda olhava Nora com o mesmo sorriso.

–Claro.

–Tudo bem. E que eu ainda tinha esperanças, de você sair comigo? –Patch ligou o carro. Nora fez cara de irritada. Era obvio que ele ainda zombava

–Continue com essa cara e vai me deixar louco? –Patch tirou o boné, como se quisesse que Nora visse seu lindo sorriso.

Patch parou o carro mais próximo da casa de Nora que da ultima vez, a casa estava totalmente escura, mas a neblina como sempre se transformava em um escudo em volta da casa. Nora então abriu a porta para descer, já com a chave de casa na mão, mais antes se virou para agradecer Patch, mas ele estava a ponto de descer do carro já também com a porta do Jipe aberta. Nora sem entender desceu e olhou estranhamente para a Patch do outro lado do carro, ele fechou a porta e finalmente reparou o modo que Nora olhava.

–Não vai me convidar para entrar? –Patch disse se aproximando de Nora.

Nora achou aquilo um pouco, não um pouco, aquilo era demais.

–Não. –Nora respondeu quase como se dissesse é claro que não.

–E por quê?

–Por quê? Você acabou de dizer que não é amigável. E nem te conheço direito. –Com isso Nora queria dizer você me assusta. E estou sozinha em casa. E na verdade tenho medo de você, porque você é um estranho, lindo e perseguidor. Mas Nora não podia dizer que tinha medo do seu sorriso debochado, por que estava sozinha.

Mas pelo olhar de Patch era quase como se Nora tivesse falado, ele se aproximou.

–Não precisa ter medo de mim. –Patch disse, e se aproximou, Nora se afastou mais Patch tomou a chave das suas mãos, Nora quase caiu para trás.

–Não ter medo? Você acabou de pegar minha chave. –Nora ria sarcasticamente, mas todos seus músculos estavam tensos.

Patch balançou a chave no ar. E sorriu. O horror passou pelos olhos de Nora.

–Obrigado por me convidar eu aceito. –Patch começou a andar em direção a porta e Nora o seguiu.

Patch colocou a chave na porta, destrancou e ergueu a sombra celhas para Nora.

–Me dê à chave. –Nora disse nervosa, mas não tentando parecer que estava.

–Tudo bem. Já estão na tranca. –Patch disse balanço às mãos tentando acalmar Nora. Patch começou a andar em direção ao carro, mais voltou, chegou mais perto de Nora, seguro as duas mãos, e chegou seu rosto perto dos dela.

–Não vai me agradecer? –Patch chegou seu rosto tão perto que Nora pensava que estava sem ar, mas se obrigado era a palavra mágica que faria Patch ir embora.

–Obrigado. –Nora disse. Nora sentiu um divertimento passar elo rosto, o rosto que estava tão perto, cada vez mais perto. Que Nora sentiu vontade de beijá-lo.

Como se adivinhasse seus pensamentos foi isso que Patch fez. Nora passou as mãos sobre seu pescoço, e o puxou abriu a porta. As luzes estavam acesas. E passos vinham pela escada. Imediatamente Patch e Nora se desgarraram, olhando para lá. Esperou que a pessoa chegasse até ele. Para sua decepção.

–Mãe. –Nora disse, enquanto sua mãe descia surpresa pela escada.

–Então é esse o garoto, que anda transformando você. –A mãe de Nora disse quase sem nem olhar para ela e sim para Patch. –Dorothea me contou o que fez.

O queixo de Nora caiu. Patch e Nora continuaram paralisados, ela não parou por aí.

–Despedi a empregada, para ficar mais a vontade com ele? Você realmente extrapolou. –A mãe de Nora agora não tinha os olhos em Patch. Mas então dessa vez que estava irritada era Nora.

–Extrapolar? Há um ano, a senhora não da à mínima para o que faço. –Nora disse, ignorando que Patch estava ali.

–Pois nunca tinha me dado motivos, até agora. –A mãe de Nora firmou seu olhar em Patch. –O que ainda esta fazendo aqui?

Nora nem Patch falaram nada, até Patch sair. Nora não disse mais nada, percebeu que não valia à pena.

–Esta de castigo. –Ela disse por fim. Nora subiu as escadas, mas ainda faltava alguma coisa.

–Não foi ele que me deixou assim. Foi você

Nora acordou, a chuva fina caia mansa. Como se tivesse vindo para acalmar. Era domingo. E Nora não queria ficar ali, pelo menos queria falar com Vee, mas não pelo telefone. Nora vestiu uma calça Jeans e um casaco de moletom. Era apenas 06h00min sua mãe ainda estava dormindo, talvez ela nem acordasse, podia pegar um Taxi, e voltaria antes dela acordar. A idéia parecia fácil na cabeça.

–Vale à pena tentar. –Disse para si mesma.

Nora colocou o capuz, pois ainda chovia, quando finalmente o taxi chegou Nora entrou quase sem se arrepender, molhada pela chuva. O taxi encostou-se. Nora o pagou e saiu correndo na chuva.

–Nora!- Alguém havia gritando, Nora em meio à chuva se virou. Elliot. Depois do que tinha acontecido, Nora queria ficar longe de Elliot e Patch. Mas quando Elliot gritou seu nome Nora pensou que podia ser Patch, ainda podia senti o seu beijo. E no fundo pensava que foi bom sua mãe ter interrompido, com medo do que teria acontecido.

Elliot correu até Nora por causa da chuva.

–O que quer? –Nora perguntou, os olhos de Elliot estavam vermelhos talvez ate estivesse bêbado.

–Pensei que talvez... Eu e você pudéssemos ir para um acampamento. O que acha? –Elliot sorriu. –Sem a Vee, ela é um saco. Você e bem mais bonita que ela. –Elliot passou as mãos nas mexas molhadas de Nora.

–O que acha que esta fazendo? Não vou a lugar nenhum, com você desse jeito. –Nora falou, empurrando a mão de Elliot do seu cabelo.

–Ora vamos, vai ser legal.

–Não é a melhor hora, agora me deixe entrar. –Nora começou a andar em direção a casa de Vee que estava mais a frente. Elliot então pegou o seu braço e a puxou. –Me solte esta me machucando!

–Nora, por favor. –Elliot não ria mais. Sua cara era seria e estava começando a assustar Nora. Ele puxou Nora mais para perto. E encostou seu rosto, como se quisesse um beijo.

–Elliot me solte. Agora! –Nora gritou.

–Diga que vai! –Elliot tinha o olhar possessivo. Nora mexia com as mãos tentando se soltar. Em tão um soco atingiu seu rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo. Cometem se gostaram e se não gostaram também!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bad girl" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.