Bad girl escrita por Alima


Capítulo 30
Capítulo 30.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii. Nossa, já estamos no capítulo 30 haha... Bem, demorei por causa do Natal, sabem como é, né? Alias, Feliz natal!!!! E feliz ano novo! Não sei se postarei antes de 2015, mas acho que sim! Espero que gostem, e nos falamos depois...



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Patch estava a sua frente a encarando, esperando uma resposta que ele já sabia. Dante do seu lado seus olhos em um tom de deboche e curiosidade falsa. O silêncio de todo aquele ambiente parecia não colaborar com Nora, que fez de tudo para responder aquela pergunta como se fosse qualquer outra.

–Se eu dissesse que não estou com Patch... Você acreditaria? –Nora sorri ironicamente e depois fixa seus olhos em Dante. –O mesmo com você. Você sabia que eu não acreditaria tão fácil na sua história. Se eu disser não, provavelmente não acreditará em mim mais uma vez. Mesmo que essa seja a verdade.

Nora termina a frase que sem perceber seus olhos já estão em Patch, que não demonstra qualquer reação.

–E que essa seja verdade. –Dante sorri para ninguém em especial. –Mas vamos voltar ao jogo. Tono deixe seu parceiro... –Dante se volta para Patch. –Como é o seu nome?

–Jev. –Patch diz seu outro nome.

No começo não estava acreditando que Dante não conhecia Patch, mas pelo jeito que eles se olharam, Patch sabia muito bem quem ele era. Enquanto Dante era feito de bobo.

–Nora, veja bem... –Dante observa Patch se inclinar na mesa enquanto fala. –... Esse garoto, Jev. Parece ser bem “legal”. –Ele zomba da última palavra, como uma piada própria. –Ao contrário de Patch, ele parece ser... “Legal”. Esqueça que sou eu quem está falando, esqueça também de Hank. E ouça: Patch não é para você.

E é nesse momento em que Patch, o suposto Jev desconhecido. Dá um risinho escondido e sinistro, e ao mesmo tempo debochando das palavras, antes de acertar a tacada. Mas Dante não percebe, apenas elogia.

–E disso que estou falando. –Dante olha para Nora e depois Patch. –Me diga, Jev. Tem namorada?

–Não. –Ele responde, não se aguentando, deixando escapar um sorriso no final.

Dante se vira para Nora, que olha para outra direção. Para Scott, Vee e Marcie. Que estão escondidos. Se lembrando do trato de Marcie de convencer Dante a trair Hank.

–Já que estamos dando dicas um para o outro, –Nora se volta para Dante. –Por que está nessa? O que o prende a Hank Millar?

–Onde esta querendo chegar? –Dante fica curioso. Percebendo o rumo que Nora esta querendo chegar. –Nora, por favor, seja lá o que esteja planejando, você não sabe nem do começo... Um conselho: Fique fora disso.

–Ficar fora disso? –Nora vacila deixando escapar um riso sem humor. –Já estou dentro a muito tempo. E se Hank quer que eu faça parte. Por que me disse isso agora?

Dante suspira.

–Tudo bem, já sei o que você quer. –Dante sorri ao mesmo tempo em que um barulho faz tudo se calar. Todas as pessoas olham para os vidros da janela estilhaçados no chão enquanto dois homens estão quebrando com extintores. Um homem pula o balcão e grita:

–A polícia esta aí! Pulem as janelas!

Algumas pessoas correm em direção as janelas sem vidro, logo quando o homem fecha a boca. Nora continua parada analisando a situação, se lembrando de Vee, Scott e Marcie. Ela procura, eles na multidão, não achando decide correr como as outras pessoas. Com muita dificuldade finalmente esta fora da Bolsa do diabo.

Certo... Agora só me restar procurá-los e dar o fora daqui. Meus olhos varrem o beco escuro que aos poucos está vazio, todas as pessoas estão correndo para seus carros. Decido por fim me afastar, eu usei identidade falsa o que faz de mim uma criminosa. Começo a dar passos largos e é quando...

Nora sente seu braço sendo envolvido em alguma mão, se vira e vê Dante.

–Venha comigo, podemos continuar a conversa.

–Por mais que eu ache você “legal”, tenho que ir. –Nora faz um movimento com o braço, mesmo assim Dante não a solta.

–Posso te contar tudo. –Dante diz. –E Hank não precisa ficar...

Dante é atingido na cabeça e cai no chão soltando o braço de Nora. Ela se vira para trás.

–Proposta negada. –Patch esta com os restos da garrafa na mão, que a solta imediatamente para puxar Nora, que hesita. Ficando parada no mesmo lugar. Patch se vira seu rosto sem reação enquanto sua mão esta grudada a de Nora. Ele fica parado por um breve minuto decidindo a melhor maneira de tirá-la de lá. Por que para ele parece que ela não “quer ser tirada de lá”. Sua mão apertando a dela, seus olhos a fitando. Patch suspira e diz: –Por favor, facilite as coisas, anjo.

Antes de confiar em Patch, e deixar que ele me levasse. Pensei em qualquer coisa para dizer a ele. Do tipo “Você não pode mais me olhar desse jeito, não por muito tempo, não pode segurar minha mão enquanto me olha, não pode me chamar de anjo, e nem querer que eu entre no seu carro sem nenhuma objeção”. Mas tudo que fiz, depois das palavras dele, foi correr em meio toda aquela confusão, enquanto a sua mão não se soltava da minha.

Patch abre a porta de um Tahoe branco, e solta Nora. Que se senta no banco da frente do lado de Patch. Sem perguntar onde estaria o Jeep preto, ela se lembra do mesmo cheiro de bala de menta e o fraco cheiro de couro. Patch liga o carro, enquanto ela vê Scott agarrado a Vee entrando no Dodge Neon, sem Marcie. Em poucos minutos, permanecendo no silêncio, Nora percebe que Patch esta a levando diretamente para casa.

Não que eu esperasse que ele me levasse para outro lugar.

A chuva fina começa cair sobre o carro, melhorando todo aquele silêncio. Nora se encosta sobre o banco enquanto Patch mantém os olhos na estrada. Até seus olhos se fecharem, e aos poucos Nora perder a consciência.

–Nora? –Patch sussurra. –Já chegamos.

Ela abre os olhos, desacreditada que dormiu, esfrega os olhos com as mãos, e abre os olhos mais uma vez. Vendo sua casa logo à frente, se vira para Patch que sorri. Diferente do sorriso que tinha dado a Dante, este é simples e sincero, nada parecidos como os de antes, e apenas sincero.

–Obrigado. –Nora abre a porta, procurando qualquer coisa para dizer antes de descer. Como se só agradecer não bastasse. –Patch... Eu sei o que você é.

Nora não espera por uma resposta ou uma reação de Patch, apenas desce do carro e bate a porta, correndo em meio à chuva. Depois de uma mentira, que não a faz sentir mal.

Só o que sei é que ele faz parte de um grupo, chamado anjos caídos. Talvez o motivo para Patch não ter me dito, seria por que "eles" são os verdadeiros vilões, ou talvez seja só isso. Mas o porquê disso tudo?

Tiro a chave do capacho, e rodo a maçaneta. Entro me deparando com o próprio pesadelo em pessoa. Hank está sentado no sofá, onde meu pai já se sentou, seu sorriso se alarga quando me vê.

–Então... Nora. –Hank diz.

Algo me dizia para correr de volta para o carro de Patch, se ela ao menos ainda estivesse aqui.

–Você não devia mentir para seu verdadeiro pai. –Hank fixa seus olhos em Nora dessa vez em um tom mais sério.


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Notas finais do capítulo

É aí??? Talvez posto antes de 2015, mas não deixem de comentar... Beijinhooos e até o próximo!!!