Bad girl escrita por Alima


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Hey! Gostaria de primeiramente agradecer aos leitores de "Bad Girl" que deram uma passadinha na minha outra fic, e pra quem ainda não foi lá, sou suspeita em dizer que ta muito boa mesmo: http://fanfiction.com.br/historia/564102/Patricinha_Sera/
Mas vamos ao que interessa aqui, outro capítulo fresquinho.



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Nora colocou a cabeça entre os joelhos. Enquanto o seu “eu”, como se fosse uma voz qualquer, ordenava para ela o que fazer, e se eu corpo obedecia.

Nora se levante. Não, continue deitada. Nora sonhe mais uma vez dessa vez com Patch. Nora feche os olhos. Nora espere que o sonho venha mais uma vez. Nora durma sonhe com seu amor.

Ela se virou para o outro lado, obedecendo a sua própria voz fechou os olhos e procurou pensar em coisas boas, esquecer de tudo por apenas um segundo.

–Nora se esqueça de tudo, por um instante. –Ela sussurrou sentindo sua garganta pedir mais um choro. Ignorou, literalmente engolindo. Patch. Ela precisa dele, queria seus beijos, seu toque, sua voz macia como seda dizendo: Anjo.

Mas tudo que tinha agora eram seus sonhos. Talvez pudesse sentir ele em sua mente durante um breve cochilo, a sim como o pesadelo foi tão real, o sonho também poderia ser.

Os olhos de Nora ficaram pesados depois de vinte minutos, seus pensamentos quase se desligando... Até a batida na porta.

Droga!

–Nora, sou eu... –A voz de sua mãe ecoou na porta.

Quase me virei para mamãe, e disse para voltar outra hora, tinha um sonho com Patch me esperando...

–Pode entrar. –Nora disse, com uma raiva quase que engraçada.

Sua mãe abriu a porta devagar, vendo Nora em seu estado de sono se desculpou:

– Me desculpe, querida. Só vim ver se estava bem. Não é normal te ver assim... A luz do dia... –Blythe sorriu de lado. –E te chamar também para o almoço?

–Não. –Nora respondeu de imediato. –Eu... Quero... Ficar sozinha. –Sua voz ainda soava fraca. Nem ao menos saído da posição de dormir.

Nora viu uma ruga de preocupação se formar no rosto de sua mãe, que a analisou por um minuto.

–Ta tudo bem. –Nora se sentou na cama. Podia dar uma explicação mais concreta, mas simplesmente decidiu que não.

Já que tudo ao meu redor não tinha mais explicações.

–Eu to mal, só preciso decidir o que vou fazer da minha vida daqui para frente. –Nora se deitou outra vez.

–Não demore. Para almoçar e para se decidir... –Sua mãe disse, depois de um silêncio saiu.

Mas uma vez sozinha Nora suspirou. O problema é que não tinha mais sono.

Patch não atendia ao telefone, e nem aparecia a uma semana. Uma semana que se passou devagar, onde Nora procurava respostas para o sumiço de Patch. Onde tinha passado, sem ao menos ir para escola, ou sair de casa. Pelo motivo que sua mãe a pediu, isso até a “poeira abaixar”. Nunca. Apenas vendo as series favoritas na TV com Vee, tendo que agüentar Hank ao lado de sua mãe todas as noites. O lado bom é que tinha Vee a qual a mãe não tinha voltado de viagem.

Para vomitarmos juntas.

Scott não encontrou muita coisa com o Dante, apenas a confirmação que tudo que Scott contou, teria sido verdade.

Meu pai tinha sido assassinado por o melhor “amigo” de Patch - meu namorado desaparecido - e seu nome era Rixon, que está preso. Hank que para piorar tinha perdido sua filha para o mesmo criminoso – e pior ainda namora minha mãe- esta envolvido nisso tudo, ele estava no dia da morte do meu pai. E tudo que esta fazendo é planejar uma “guerra”, como uma vingança aqueles que transformaram “nossa” vida em um inferno. Mas eu não acreditava nele. E nem Scott. Mas o que estávamos fazendo era levar a vida, até que o culpado aparece e pudéssemos por a verdade na mesa.

Verdade... Como eu a desejava.

–Segunda. Hoje é segunda. –Disse Nora enquanto Vee escovava os dentes.

–Então quer dizer que você vai voltar para escola? –Vee cuspiu e gritou.

–Vou. –Disse ela.

–Então vou com você. –Vee apareceu, penteando o cabelo. –E depois podíamos fazer umas comprinhas, e passar na minha casa para pegar algumas roupas para mim.

–Tudo bem. Só preciso retomar minha vida. –Disse Nora. –Se e que vou me esquecer algum dia de Elliot, Rixon, da morte de Marcie. E principalmente de Patch. E quanto a Hank e Scott vão ter que me explicar direitinho toda essa história de guerra e inimigo...

–Isso quer dizer que vai ser a mesma “Nora”? Isso sem desistir da “historinha mal contada”? –Vee a avaliou.

–Fingimento, Vee. –Nora sorriu com esperteza. –Enquanto todos pensam que não estou nem aí para tudo que aconteceu que só quero minha vida de volta. Vou procurar e achar com meus próprios olhos, esses segredos que atormentaram minha mente semana passada. O que acha?

–Se quiser, pode contar comigo, baby.

As duas desceram, encontrando Blythe cortando alguns morangos, na cozinha.

–Bom dia, senhora Grey. –Vee cumprimentou a mãe de Nora, na certeza que ela não estava gostando “nadinha” de ela estar lá esse tempo todo.

–Bom dia. –Ela respondeu. –Acordaram cedo?...

–Cedo? Já passa das oito. –Disse Nora.

–Vocês duas tem algo em mente hoje? –Sua mãe soltou a faca, se virando para as duas.

–Escola. –Nora e Vee responderam.

–Esperem mais um pouco. –Sugeriu Blythe.

–Até quando? –Nora suspirou.

–Uma semana, talvez. A morte de Marcie estava em todos os jornais...

–Mãe, para. –Nora fechou os olhos pedindo paciência, para ninguém em especial. –Eu fiquei uma semana sem sair de casa, só pensando o que eu deveria fazer. E decidir que o melhor e voltar para minha vida normal, e esquecer que Rixon tentou me matar, e matar Vee também. Se acha que estou segura só por que estou em casa... Não, não estou.

Nora disse tudo sem alterar, em um ritmo rápido, fazendo seu coração se acelerar, sem deixar de pensar em Hank quando disse a ultima frase. Nora não confiava nele, mas não parou:

–Além do mais ele esta preso. –Ela disse sabendo que de acordo com Scott havia “outros como ele”, que por algum motivo queriam vê-la morta.

Talvez Elliot estivesse nessa lista. Mas sua mãe parecia pensar em outra pessoa.

–Rixon não era o único suspeito. –Blythe dar a entender a uma pessoa que Nora sabia bem quem era só de ver aquele olhar de sua mãe.

–Se esta falando de Patch... –Nora riu sinicamente para enganar sua mãe, pois no fundo sentiu uma dor ao dizer aquele nome. –Não o vejo desde a morte de Marcie. –Ela mente.

Poderia até fingi que eu o esqueci, mas nunca o esqueceria... Essa era verdade.

–Se ele esta fugindo da policia, mas um motivo para ele ser perigoso. –Sua mãe se vira para continuar a cortar os morangos.

–Isso eu já não sei, nem quero saber. –Nora fingiu não se importar. –Vamos? –Olha para Vee, tentando ignorar o sentimento de que ainda ama Patch.

Vee retira a chave do carro da bolsa.

–Tudo bem. Apenas vá com calma. –Blythe larga os morangos e faca em cima da pia mais uma vez.

–Ta. –Nora ri, se lembrando dos seus dias de “garota não to nem aí”. –Desejo calma para senhora também. Não quero morar com Hank em uma “casinha” com um jardim florido...

–Nora. –Sua mãe reprova. –Hank já provou que é legal. O conheço desde o tempo da faculdade...

–Por isso eu sou filha dele? –Nora pergunta em um tom de provocação.

–Não diga besteira. –Blythe fica boquiaberta antes de responder. –É por causa do seu pai que não gosta dele? Por que se for, aposto que ele gostaria de me ver...

–Não. –Nora interrompe. –Não é meu pai, eu só odeio Hank.

Por que por algum motivo, ele viu meu pai morrer.

Nora sai, puxando Vee consigo.

–Pensando bem... –Nora percebe que esta chorando e limpa as lágrimas com a mão. –Não vamos para escola. Vamos para o Parque de diversões Delphic.

Era lá que ele morava. Íamos atrás de Patch.


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Notas finais do capítulo

Bem... Por favor comentem, e não deixem de continuar acompanhado, apesar que pela curiosidade de que no próximo Nora vai em busca de Patch no Delphic, isso não será problema.
Nos vemos nos comentários, ou no próximo capítulo. Beijinho e até mais