Bad girl escrita por Alima


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora... Mas aí está o decimo quarto capítulo. Boa leitura e espero que gostem!



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A sim ele sabia...

–Diga. –Disparou ele, o sorriso malicioso brincava nos lábios, Nora sorriu de si mesma por ficar de boca aberta ao ver aquele sorriso.

–Eu te amo. –Ela disse, fazendo questão de dizer cada palavra daquela frase ficar mais bonitas do que já eram, pronunciadas como uma canção. Canção que ficaria com muito mais ritmo na boca de Patch, pensou Nora.

Ele a analisou por um breve momento, antes de puxá-la para mais um beijo, Nora sem esperar por aquilo não agora, correspondeu freneticamente, como se sua vida dependesse daquilo, ou ela o beijava ou morreria ali mesmo, e se morresse perderia seu amor. Ela pode sentir a respiração de Patch no seu ouvido.

–Anjo... Eu te amo. –Ele disse.

Não era um “eu também, era EU TE AMO”

Mesmo sem ver seu rosto, Nora sabia que ele estava sorrindo. Seu coração disparava mais do que nunca, e Patch sorria também por esse motivo. Ele então ergueu o rosto de Nora, acariciando com seu polegar, obrigando Nora a olhar para seus olhos, que ficaram mais intensos, quando a covinha do sorriso apareceu.

Nora deu um ultimo beijo, longo e prazeroso, seria difícil se largar daqueles lábios, mas teria que fazer isso, o amava tanto que achava perigoso.

E se fossem naquele ritmo onde iriam parar? Riu em seus pensamentos em pensar o que aconteceria...

–É melhor eu ir... –Nora pode ver a decepção em Patch, mas não era só ele que estava assim, por ela ficariam ali em seus braços, fingindo que não existia vida além daquela. Nora abriu a porta, vendo um carro parado de frente a casa.

–Ele esta aqui. –Nora disse a raiva a atingindo como um balde de água fria.

–Anjo, fique calma, só relaxe. –Patch passou os dedos nos ombros de Nora.

–Esta tudo bem... –Disse Nora depois de um longo suspiro.

Definitivamente ficar no carro seria melhor.

–Boa noite. –Nora deu um beijo rápido. –Adorei a noite. Com Marcie de fora é claro.

–Boa noite anjo, qualquer noite é boa ao seu lado. –Patch sorriu. - Sonhe comigo! –Ele disparou antes de Nora sair.

–Pode deixar. –Disse antes de caminhar rumo a sua casa.

Ela sentiu a cada vez que mais se afastava de Patch, chegava perto de algo que previa se ruim. Cruzou os braços lutando contra o frio.

Essa não! Esqueci o casaquinho dentro do carro.

Virou-se para trás, mais Patch não estava mais lá, só o que podia fazer era rezar para não cruzar com sua mãe no caminho, a noite tinha sido muito... Embaraçosa para dar explicações da tatuagem. Pior ainda seria dar de cara com Hank.

Com toda a cautela Nora abriu a porta destrancada. As luzes da sala estavam desligadas, a princípio parecia não haver ninguém em casa, se não fosse o carro de Blythe e Hank. Entrou relutante, resolvendo não acender as luzes, passar despercebida, ordenou a si mesma.

Oscilando entre os moveis ouviu passos descendo a escada, paralisada precisou pensar em algo rápido.

Talvez esconder seria a melhor a opção, o escuro talvez estivesse ao seu favor.

A conzinha. Nora correu para lá, e se abaixou atrás do balcão. Os passos cada vez mais audíveis, junto com as vozes.

–... Bem, acho que Nora não reagirá tão mal. –Era Blythe, Nora identificou rápido.

Estava comprovado ela não me conhecia.

–Não a ponto de demonstrar. –Ela completou.

–Sendo assim adoraria conhecê-la. –Hank, Nora sentiu seu coração acelerar ao ouvir aquela voz macia com um tom falso, que supostamente sua mãe achava carinhosa. –Peço perdão por hoje, mas você sabe como são as coisas. –Os dois pararam na porta.

–Entendo. –Blythe assentiu.

–Acho que já esta tarde e Nora pode chegar a qualquer momento. –Depois de um instante Hank disse. Nora sentiu indignação ao ver seu nome sendo pronunciado de forma tão intima. –Boa noite, Blythe.

Ele a beijou pelo que Nora tinha acabado de espiar, um simples beijo de boa noite.

–Boa noite. –Blythe disse logo após. Fechou a porta e subiu.

Nora respirou fundo e subiu as escadas. Os passos ainda atentos. Tinha que pensar em um jeito de como contar da tatuagem, pensou ela.

Abriu a porta e entrou, estava a salvo.

–E então como foi? –A voz fez Nora dar um salto.

Fechou a porta atrás de si para encarar Patch.

–Pensei que tivesse dito “boa noite, anjo”. –Nora tentou imitar o sorriso debochado, mas sem sucesso.

–Não esta feliz em me ver? –Patch sorriu de lado.

Nora ignorou a pergunta.

É claro que estava!

–Se não tivesse me escondido, daria de cara com Hank. –Ela sentiu sua voz falhar ao dizer o nome.

–Fiquei curioso e por isso voltei. –Patch disse se aproximando de Nora.

–Curioso? –Ela só não imaginava ver Patch curioso, ele não parecia desse tipo.

–Bem, eu me importo com você e era mais uma oportunidade de te dar “boa noite, anjo”. –Patch disse deixando Nora com vergonha da sua imitação mal feita.

–Tudo bem. Agora... –Ela caminhou rumo à janela. –Essa é só uma lição, estou feliz que esteja aqui, mas...

–Mas? –Patch já estava a um centímetro de distância do seu corpo, tentando convencê-la a não expulsa-lo de lá. Nora fechou os olhos.

–Precisa parar de me dar sustos... Sei lá joga pedrinhas na janela. Assim eu vou saber, só não entre de surpresa. –Nora o beijou se desculpando.

–Combinado, anjo. Precisarei de muitas pedrinhas então.

–Até amanha. –Nora sorriu vendo Patch pular a janela.

Fechou janela, e se deitou. Dormindo como uma pedra, acordou pela manhã com um barulho na janela. Pedra.

Bem melhor do que Patch me pegar babando no travesseiro.

Ela se levantou, arrastando-se para a janela, abriu Patch estava lá.

–Você dormiu aqui? –Cochichou.

–Não. –Patch devolveu rindo. –Estou com outra roupa.

Ela não tinha notado, pois a camisa também era preta.

–Vamos, vou te levo para escola. –Patch ainda sussurrava.

–Esta bem, daqui a pouco eu desço. –Duvidou que Patch tivesse escutado, tinha falado muito baixo, mas apenas pegou a toalha e foi para o banho.

Depois de se vestir, decidiu que seria hoje o dia de contar para sua mãe da tatuagem, olhou no espelho a asa de anjo no ombro.

Não vai ser tão ruim, repetiu as palavras vestindo um moletom por cima, mas vai que a coragem fugisse na hora.

Logo quando desceu sua mãe já tomava uma xícara cheia de café. Dava para notar que seu humor estava bem melhor.

–Bom dia, mãe. –Nora sentou-se na mesa.

–Bom dia. –Ela disse antes de tomar mais um gole. –E então a que horas chegou?

–Na verdade não sei, no mesmo minuto que Hank saiu. –Nora disse tentando parecer natural.

Sua mãe a encarou quase engasgando.

–Você o viu?

–Não. –Mentiu. –Marcie me contou. –Nora disse, levantou e pegou uma maçã.

–Marcie? –Agora tinha sido um engasgo de verdade.

–Só achei estranho sempre falamos mal dos Millar. E ela veio com um papo de que é minha irmã. –Nora falava como se não tivesse a menor importância.

–O que? –Dessa vez Blythe se levantou.

–Não se importe com que eu acho. Seja feliz. –Nora saiu batendo a porta, mas se lembrou da tatuagem e voltou, abriu a porta sua mãe ainda em choque.

–Fiz uma tatuagem. –Nora contou em meio a uma mordida na maçã e depois saiu no estilo “Bad Girl”.


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Notas finais do capítulo

Por favor cometem! Até o próximo, anjos!



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