Twins escrita por Queen Boo, Dita Moonshine


Capítulo 3
III - Lyra


Notas iniciais do capítulo

Dita: EAIIIIIIIIII? Suavee? Então, voltamos com mais um capítulo de 'Twins'! Quem aqui está ansioso para o encontro das gêmeas? Eu estou!

Boo: Que bom que você está, Dita, mas será logo logo, ok? Apaga este fogo aí u-ú

Dita: e.é Vou raspar o seu cabelo, vaca. -n

Boo: OOOOK! Nos vemos nas notas finais! õ/



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"It's something unpredictable, but in the end is right. I hope you had the time of your life"

Pov's Lyra

Lyra passou o restante da viagem se atualizando da vida de Henry. Apesar de ter passado um final de semana na casa do namorado, a família de Henry havia saído de viagem para Estocolmo, Suécia.

— Você não faz ideia de como foi legal ir a uma exposição de arte bruxa lá. Os quadros eram incríveis, e se moviam! Ah, eu adoro magia. – Henry disse, com a voz sonhadora, arrancando um riso baixo de Lyra. — E você, lírio, como foi suas férias?
Lyra abriu um sorriso fraco, aconchegando-se nos braços do namorado.

— Eu fiquei n'A TOCA por uma semana, na companhia da bisa Molly, depois que o bisa Arthur se foi, ela anda sentindo-se sozinha. – Lyra sentiu uma tristeza apossar-se de seu coração. Ainda era doloroso pensar na morte de Arthur.

— Entendo. – Henry limitou-se a dizer. — Sinto falta dele, sabia?

— Você não é o único... – murmurou Lyra, sentindo um afago carinhoso em seus cabelos.

— Acho... Acho que seria melhor colocarmos o uniforme agora. Daqui a pouco os outros alunos terão a mesma ideia.

Lyra e Henry deixaram a cabine de mãos dadas. A ruiva podia ver o olhar raivoso de várias garotas que em algum momento, já haviam ficado com Henry.

O Potter era extremamente belo. Os cabelos castanhos, os olhos esverdeados e o porte atlético era a combinação perfeita para a perdição das meninas de Hogwarts.

Lyra apertou mais a mão de Henry, sorrindo de forma vitoriosa para as outras garotas, que apenas bufaram em indignação e frustração. Henry, ao perceber a atitude da namorada, sorriu.

— Você está exibindo a minha pessoa como troféu, amor? – disse Henry com um sorriso maroto nos lábios.

— Elas têm que entender que você já tem o coração roubado por mim. – Lyra abriu um sorriso travesso, sentindo Henry abraça-la pelos ombros.

— Nos encontramos na cabine? – perguntou o Potter à soleira do vestiário.

— Claro!

#

— Sabe, Lyra, eu acho que você não deveria se preocupar com isso. – disse Corine Weasley Lupin. Sua prima e melhor amiga. Assim como o pai, os cabelos da metamorfomaga mudavam de cor conforme seu humor, mas quando a garota estava calma, seus calos permaneciam em um tom acobreado. — Tia Rose deveria parar de colocar caraminholas na sua cabeça. Este ano vai ser normal como todos os outros, só que é o nosso último.

As duas suspiraram, saindo do vestiário já trajando o uniforme.

— Eu sinceramente não sei. Acho que alguma coisa vai acontecer, Cor...

— Lyra, você... Oi Corine! – ele disse, sorrindo abertamente para a prima.

— Oi Henry! Finalmente teve a decência de assumir um relacionamento sério, hein? Estava na hora já! – Corine disse, e logo seus cabelos mudaram para um azul claro.

Henry coçou a nuca, um pouco constrangido com a situação. Lyra limitou-se a abrir um sorriso para Corine. A garota sabia como alfinetar alguém.

— Lyra, eu vou conversar com alguns dos meus amigos, tudo bem você ficar com a Corine? – ele perguntou, sorrindo.

Lyra arqueou uma sobrancelha. Conhecia aquele sorriso muito bem. Henry sabia como convencê-la apenas com um sorriso sedutor. A ruiva revirou os olhos, mas assentiu. O Potter beijou rapidamente os lábios da Weasley e afastou-se.

— Eu tinha apostado com o meu padrinho, o tio Albus, que vocês ficariam juntos. Tenho que cobrar meus cinco galeões. – a Lupin falou, arrancando um riso baixo de Lyra.

Corine abraçou a prima pelos ombros a guiando para a sua cabine

— As férias inteirinhas você não me mandou uma coruja se quer, sua prima e melhor amiga desnaturada. – retrucou a metamorfomaga, e seus cabelos ficaram rosa.

— Desculpa, de verdade, Cor. Eu fiquei em casa praticamente as férias todas, mas não mandei uma carta se quer para ninguém. – a Lupin abriu a boca, indignada, mas antes que pudesse falar alguma coisa, Lyra a cortou. — E não me pergunte o porquê, eu não sei.

— Lyra! – a ruiva virou-se para olhar uma garota de cabelos loiros e olhos castanhos que pulou do bando da cabine e a abraçou forte.

— Macária!

Macária Potter Scamander. A filha única de Lily Luna Potter e Lorcan Scamander.

— Você não chegou perto de visgos não, certo? Os nargulês podem ter escondido alguma coisa sua. Ou será que foram os zonzóbulos que embaralharam o seu cérebro?

Lyra, Corine e o restante das pessoas – que em grande parte eram primos e primas de Lyra – encararam Macária como se de repente, antenas e asas tivessem crescido na cabeça da loira.

— Do que raios você está falando, sua maluca? – perguntou Corine de forma ríspida.

— Cor! – repreendeu Lyra.

— O que? Ah, poupe-me, ruiva! Ela tem que começar a agir como uma pessoa normal! O que será dela quando formos sair de Hogwarts no final do ano letivo? Ela vai ser taxada de louca, e não poderemos fazer nada!

Macária sorriu de forma triste para Lyra e sentou-se novamente no banco, balançando seus pés freneticamente, espantando o nervosismo.

— Você ficou muito tempo com a sua tia Dominique. – Katherine Weasley Potter pronunciou-se. A garota tinha longos cabelos negros e olhos intensamente verdes, iguais aos de seu pai, Albus Severo Potter.

— Você percebe que está me elogiando, certo? – disse Corine com um sorriso zombeteiro na face. — Tia Dominique sempre falou que eu não deveria ter papas na língua.

— Esse é um dos motivos que diziam que ela era uma grande vadia em Hogwarts ou era por que a sua titia Dominique abria as pernas para metade de Hogwarts? – Katherine perguntou, olhando para a janela.

Katherine nunca se dera bem com Dominique, desde que a garota ouvira a meio-veela falar mal de Roxanne, sua mãe. E daquele dia em diante, Katherine fazia da vida de Dominique um inferno sempre que podia.

— Olha aqui, Potter – começou Corine, e seus cabelos mudaram para um tom de vermelho bem vivo. —, não fale da minha tia como se a conhecesse. Você não a conhece!

— Meninas... – Lyra tentou apaziguar, mas Katherine apenas bocejou, demonstrando tédio e deu de ombros, aumentando a raiva que Corine sentia.

— Foda-se. – disse Kath.

— Vamos para a cabine onde nós estávamos Cor. Kath, depois conversamos. – Kath deu de ombros, apenas olhando para a janela. Macária parou de agitar seus pés, acenando para Lyra e Corine que deixavam a cabine.

—... Idiota de cabelo perfeito, olhos perfeitos, ego inflado e...

— Corine, pare! Você sabe que o ponto fraco de Kath é a Dominique. Ela não gosta dela, e tem seus motivos. Você gosta dela e tem seus motivos. Não deve se importar com o que ela pensa, ok?

Corine apenas saiu pisando forte contra o chão da locomotiva, que freou de forma brusca, quase fazendo as duas irem para o chão.

— Locomotiva estúpida! – bradou Corine, fazendo Lyra rir da irritação da amiga. — Tá rindo o que, ruiva? – mas a metamorfomaga já estava rindo quando perguntou.

As duas desceram da locomotiva, sendo guiadas por carruagens até o castelo. Dentro da carruagem havia entrado Macária e mais um garoto de cabelos castanho-claros. Durante o restante do caminho, Lyra permaneceu em silêncio, sorrindo fraco, desejando que este ano fosse inesquecível.


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Notas finais do capítulo

Boo: E aí? Ficou bom? Comentem, pfvr! ;~;

Dita: ~le olhar do gato de botas~ eu adoraria que vocês comentassem, lindinhas, ok?

Boo e Dita: Até o próximo! õ/