Twins escrita por Queen Boo, Dita Moonshine


Capítulo 2
II - Lyra


Notas iniciais do capítulo

Boo: HELLOW! 'O' Bom, para começar, eu sei que tem gente lendo, então... Bom dia, fantasmas de Melinoe u-ú Bem, mais um capítulo de Twins - Gêmeas para vocês, ok? Saibam que eu já amo vocês. u-ú

Dita: Eu não sei se amo, já que nenhuma comentou u.ú Masokey. BEM! Por favor, leiam e nos digam o que acharam! Sou péssima na matéria de Adivinhação. ;~;

Boo e Dita: Nos vemos lá em baixo õ/



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Pov's Lyra

Lyra acordou sentindo lambidas ásperas em seu rosto. Um sorriso mínimo surgiu em seus lábios, enquanto seus olhos se abriam lentamente.

— Bom dia para você também, Bernard. - ela disse, olhando para seu gato, que miou. — A mamãe ainda está em casa? - ela perguntou para o gato, que miou triste. — É, imaginei.

Lyra jogou as cobertas para o lado, pegando seu gato no colo, embalando o animal, que começou a ronronar levemente. Parou na frente do espelho, olhando para seus cabelos ruivos, fazendo uma careta.

— Dá para acreditar? Hoje irei para Hogwarts e meu cabelo está assim! - Bernard apenas continuou ronronando. — Vida fácil essa, não? Ainda bem que já arrumei minhas coisas faz uma semana.

Lyra colocou o felino no chão, que miou em protesto. A ruiva caminhou para o banheiro do seu quarto, fazendo a sua higiene matinal com lentidão. Voltou para o seu quarto colocando uma simples blusa de mangas longas e calça jeans. Separou seu uniforme em uma bolsa à parte, assim como sua varinha e alguns galeões, sicles e nuques em uma bolsinha de couro.

Bernard começou a miar, arrastando sua patinha de forme leve sobre o pé de Lyra, chamando sua atenção.

— O que foi, bebê? - ela perguntou, vendo o gato andar até a porta do quarto da jovem bruxa, arranhando-a, arrancando a tintura branca da porta. — Bernard, não faça isso! Já vou abrir!

Quando a ruiva abriu a porta, sentiu seu coração entalar na garganta. Um jovem estava parado na soleira da porta, com um sorriso encantador no rosto, mas logo este sorriso diminuiu ao ver as feições de espanto de Lyra.

— Amor, aconteceu alguma coisa? - ele perguntou, olhando para o rosto da ruiva.

— Henry, você me assustou! - a Weasley disse, colocando a mão sobre o peito, sentindo seu coração bater forte.

— Desculpa, Lyra. - Henry disse, reprimindo uma risada.

— Não ouse rir, Henry James Potter.

Henry James Potter, filho de James Sirius Potter, e consequentemente, neto de Harry James Potter. O filho mais velho de James Sirius.

— Tudo bem, Lyra Meredith Weasley. - ele disse com um sorriso maroto estampado nos lábios, os aproximando dos de Lyra, selando-os brevemente. — Cadê a tia Rose?

— Já deve ter ido para o St. Mungus, por que?

— Por que não aproveitamos? - ele sorriu maliciosamente para Lyra, que deixou uma risada gostosa escapar, balançando a cabeça, de forma negativa.

— Hora e lugar errado, Henry. Minha mãe vai vir aqui para me levar para King's Cross. - ela beijou o biquinho que Henry fez. — Mas quem sabe outro dia? - Henry olhou-a de forma maliciosa, fazendo Lyra rir.

Bernard começou a miar de forma contínua, chamando a atenção do casal. O gato batia na vasilha de comida, vazia.

Lyra saiu de perto de Henry, reclamando algo como 'sou uma péssima dona', correndo para a cozinha, pegando uma medida de ração e despejando na vasilha. O gato começou a mastigar sua ração, fazendo Lyra abrir um sorriso.

— Seu malão está pronto, Lyra? - Henry perguntou, brincando com os dedos das mãos de Lyra.

— Está desde a semana passada!

Henry a encarou por alguns segundos. Colocou a sua mão sobre a testa da ruiva, que fez uma careta.

— Você não está com febre, você está bem? Tem certeza de que é você mesmo? Por que para você ser organizada só um milagre de Merlin e Morgana juntos.

Lyra caminhou até a sua cama, pegando a sua varinha, olhando de forma "inocente" para Henry.

— Disse alguma coisa, Henry, meu amor? - a bruxa disse, brincando com a varinha entre os dedos.

Henry levantou as mãos para o auto, sorrindo.

— Não está mais aqui quem falou, meu amor.

— Ela está tentando mudar, Henry. - disse alguém atrás dos dois.

Rose abriu um sorriso para o jovem casal, soltando seus cabelos ruivos, que estavam presos em um coque, os deixando cair pelo ombro.

Ao contrário dos cabelos de Lyra, os de Rose eram curtos, poucos centímetros abaixo do ombro.

— Está pronta, Lyra? - ela perguntou, com um sorriso gentil no rosto.

— Estou, mamãe. Henry, você vai conosco?

— Não, amor, eu não vou. Vou acompanhar minha irmãzinha. Além disso, minhas coisas estão em casa. Nem minha mãe sabe que eu saí. - ele disse, coçando a nuca. — Nos vemos mais tarde, amor. - e dito isso, ele correu para a lareira, e Lyra pode apenas ouvir o som de algo crepitando no fogo.

— Bem... Vou apenas trocar de roupa, e já a levo. - Rose disse, caminhando para fora do quarto da garota. Bernard já terminara de comer a sua refeição, e agora estava preguiçosamente deitado no chão. — Bernard, vem para a gaiola, bebê.

O felino espreguiçou-se, caminhando para a gaiola grande que Lyra colocara no chão. Quando o gato entrou, fechou a portinha, carregando a gaiola para a sala.

— Quer ajuda para carregar as coisas?

— Que tal conjurar o feitiço de levitação para que meu malão vá para o carro?

Winguardium Leviosa. - sussurrou Rose com sua varinha em mãos. O malão da ruiva mais nova começou a flutuar.

Rose e Lyra caminharam para o carro da Weasley mais velha, que acomodou o malão, a bolsa que Lyra separara para levar consigo no Expresso Hogwarts e Bernard, que ronronava dentro da gaiola dentro do banco de trás.

— Mamãe, dá para acreditar que este é o meu último ano em Hogwarts?

— Não, querida. Passou tão rápido, né? - Rose virou-se rapidamente para Lyra, que concordava, e logo voltou sua atenção para a avenida. — Não esqueça-se de estudar para as N.I.E.M's, queria.

Lyra novamente concordou. Precisava ir bem nessas provas. Seu futuro dependia disso.

— Mamãe, e desde quando que eu não estudo?

— Eu sei, querida, apenas... Apenas estou sentindo que algo vai acontecer, não sei exatamente o que. - Rose disse, olhando para o trânsito.

Lyra fez uma careta, olhando para o relógio eletrônico que ficava no painel do carro.

— Mãe, temos quinze minutos!

— Acalme-se, querida, já chegamos! - Rose disse, estacionando o carro e descendo do mesmo, sendo seguida por Lyra.

Rose pegou um carrinho, colocando as coisas de Lyra cuidadosamente ali, e por último deixou Bernard no topo.

A passos rápidos as ruivas caminhavam pelas plataformas. Lyra olhou para o relógio. Cinco minutos.

— Mamãe...

— Eu sei, querida... Vamos correr!

As duas começaram a correr e rir, chamando a atenção de trouxas que observavam a cena. Mas elas não se importavam. Eram poucos os momentos realmente divertidos que ambas compartilhavam, e não seria agora que elas parariam por causa de trouxas.

— Ufa! - disse Lyra, ofegando, quando chegou entre as plataformas nove e dez.

— Vamos, Lyra. - as ruivas correram, e como sempre, Lyra fechou os olhos, e segundos depois estava na Plataforma 9 ¾ .

O lugar estava cheio de alunos e pais, que se despediam. Lyra avistou Henry, que conversava com alguns de seus primos. Rose viu o seu malão entrar na embarcação e suspirou. Olhou para a sua mãe com um sorriso genuíno, a abraçando.

— Vou sentir sua falta, mamãe.

— Eu também, minha Lyra. - ela sussurrou. — Tome cuidado, sim? Eu sinto que algo está para acontecer...

— Mamãe, relaxe, ok? Vou ficar bem.

Rose sorriu, ouvindo o apito do trem.

— Tenho que ir! - disse a ruiva mais nova, correndo para perto de seus primos, que embarcavam no trem. Ela correu para a janela, acenando para a sua mãe, que sorria. — Tchau! - ela gritou, antes de perder Rose de vista.

— Por que a sua mãe parecia tão preocupada, Lyra? - Henry perguntou. Ao seu lado, estava Noelle Líllian Potter, irmã de Henry, que sorria para Lyra.

— Eu não sei, ela disse que está com um pressentimento estranho.

Henry deu de ombros, puxando a namorada pela mão para algum vagão.

— Ótimo, este vagão é dos monitores da Grifinória. Sorte a nossa que eu sou um monitor, né? Vem, vamos matar a saudade.

Lyra sorriu, sentindo Henry beijar seus lábios docemente, a abraçando, mas sua mente ainda estava nas palavras de sua mãe. Lyra sentia que algo estava para acontecer. Algo que mudaria drasticamente seu mundo. Seu mundo particular.

Este ano prometia.


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Notas finais do capítulo

Dita: Eaí? O que acharam? Comentem, ok? Precisamos saber! D:

Boo: É isso aí! Nos vemos no próximo! õ/