Last Hope escrita por Agatha, Amélia


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Antes de começarem a ler, gostaríamos de pedir para que voltem nos capítulos anteriores. Os nossos banners chegaram e queríamos muito que vissem aquelas perfeições.
Esse capítulo foi muito difícil de escrever, por isso não postamos na quarta-feira. A dificuldade veio por dois motivos: primeiramente, esse é mais deslocado dos outros dois; e por ser o último (sim, esse é o fim de Last Hope).
A proposta da fic, desde o começo, era fazer três capítulos, cada um com uma narradora, por isso uma shortfic.
Aproveitem o final, e boa leitura!



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*Narrado por Gabriela Hopper

– Avery, pela sexta vez: eu não quero e nem preciso que ninguém me faça companhia! – praticamente gritei enquanto cruzava os braços.

– Mas, mãe! E se começar a nascer e você estiver sozinha? A Sarah disse que, a partir de agora, ele pode nascer a qualquer hora! – minha filha argumentou.

– Daryl, tira essa menina daqui! – pedi. Respirei fundo antes de prosseguir, eu realmente não queria ter que recorrer a isso, mas ela estava me forçando. – Pode ensinar ela a atirar.

– Sério? Jura? – Avery gritou e eu assenti, já começando a me arrepender. – Ai meu Deus! Mãe, eu te amo muito! Sabia que você é muito linda e perfeita? Tá um pouquinho inchada, mas normalmente você é muito linda! – ela pulou em cima de mim tendo uma de suas normais reações exageradas, o que me deixou um pouco mais irritada.

– Menos, Avery. Vá para a sua aula antes que eu me arrependa! – Daryl foi à frente com um leve sorriso no rosto, minha irritação parecia diverti-lo com sempre. E ela o seguiu, mas parou na porta do galpão.

– Espera... Você só está fazendo isso pra me tirar daqui! – Avery usou um tom triste para tentar me comover.

– Eu vou ficar bem, não vou sair da cama e vou gritar se acontecer alguma coisa – repeti as recomendações que ela fizera minutos atrás.

– Promete? – ela perguntou e eu confirmei com a cabeça. Mesmo que quisesse, eu não sairia da cama, já que o bebê estava mais agitado do que o normal. – Tudo bem. Obrigada!

Depois que minha filha saiu, me ajeitei na cama e suspirei. Pela primeira vez no dia eu estava completamente sozinha, já que todos estavam muito atarefados arrumando a base militar.

O rio que seguíamos desaguava em um lago, e mais tarde descobrimos que era o Lago Anna. Ele era grande e profundo, com uma cerca ao seu redor, o que indicava que provavelmente as águas estavam limpas. Ao lado desse lago encontramos um local amplo, espaçoso e cercado por muros. Todos concordaram que seria melhor nos estabelecermos lá temporariamente, pelo menos até o meu parto e o de Maggie.

Dias já haviam se passado desde que encontramos o local. Devido ao que encontramos no interior do muro, deduzimos que, antigamente, aquele espaço pertencera a uma base militar. No enorme galpão, que parecia ser a única construção da base, encontramos estoques de alimentos, muitas armas e outros utensílios. O galpão fora organizado e o usávamos como casa. Tudo o que tínhamos estava dentro dele, além de usarmos o espaço para fazer as refeições, dormir e, quando chovia, todos passavam as tardes lá.

Quanto à localização, já estávamos mais ao norte, provavelmente fora da Geórgia. Abraham dissera que estava indo para Washington antes, e deveríamos estar próximos do local, talvez na Virgínia, por isso o clima era mais frio. Não estávamos acostumados a isso, já que na Geórgia costumava fazer calor, mas com o tempo isso mudaria.

Subitamente, senti uma enorme dor em meu ventre, o que fez com que eu me contorcesse um pouco na cama, a única que fora encontrada na base. Eu estava detestando todos os privilégios que me davam durante a gravidez, afinal, eu não estava doente.

A dor continuou e eu não sabia o que fazer. Era a minha primeira gravidez, eu não tinha experiência com isso. Não me lembrava de ter sentido uma dor tão forte como essa em muitos anos, o que me assustou. Fiquei paralisada por algum tempo tentando ignorar aquilo, mas parecia que a dor só piorava e comecei a me desesperar, as pontadas eram muitos fortes. Algo parecia ter se rompido dentro de mim. Durante a gravidez eu já havia sentido algumas contrações realmente incômodas, mas nenhuma chegava aos pés dessa.

No dia anterior, acontecera algo parecido com isso. Pensei que o bebê estivesse nascendo, o que mobilizou todos do grupo. No final, a bolsa não havia chegado a estourar, mas aquilo servira para mostrar o parto estava próximo, por isso Avery não queria desgrudar de mim.

Apoiei as mãos no colchão para tentar erguer meu corpo, o que foi uma tarefa muito difícil. Se meu filho não estivesse nascendo, eu só poderia estar prestes a morrer. Quando consegui me sentar na cama, empurrei o cobertor para o lado e pude ver o que estava acontecendo.

Não vendo alternativa, comecei a gritar. Eu não sabia ao certo se era pela dor ou pelo desespero, mas eu gritava o mais alto que podia para que alguém me ouvisse. O tecido branco do lençol que forrava a cama estava coberto por um liquido grosso e rubro formando uma mancha grande que só tendia a aumentar assim como a da minha camisola, da mesma cor do tecido.

Tentei me distrair enquanto esperava que alguém viesse. Pensar em outra coisa parecia ser uma alternativa para aliviar aquela dor horrível. Era uma manhã fria com céu límpido e vento forte, como aquela que iniciara um dos piores dias de minha vida.

*Flashback (narrador observador)

Estava mais frio do que o comum em Columbus, o que contribuía para aumentar o clima natalino. Todas as casas possuíam os mais variados enfeites festivos, e faltavam poucos dias para o Natal, uma das épocas mais aguardadas. Pela primeira vez no ano os moradores poderiam acender suas lareiras. Crianças, aproveitando que não teriam aula, brincavam do lado de fora de suas casas, animadas com os pequenos flocos de neve que caíam, mesmo que estes não eram capazes de cobrir o solo. Enquanto isso, os adultos arrumavam suas casas de forma aconchegante.

Gabriela, assim como todos, enfeitava seu lar, mas tinha pressa. Ela estava atrasada para o trabalho, onde concentrava todas as suas atenções. Quando criança, ela se importava muito com essa data, adorava montar a árvore de Natal e, principalmente, passar o tempo com seus pais e familiares. Porém, aos 34 anos, ela estava sozinha, e não tinha ninguém para compartilhar a comemoração. Já que não sabia assar biscoitos ou preparar outras comidas típicas, não via muita graça naquilo. Não havia com quem compartilhar bons momentos e cultivar a generosidade e a compaixão como fazia nos natais de sua infância.

Mas na verdade havia já que, a pouco menos de duas horas de distância, seus pais deveriam estar fazendo a mesma coisa que ela: arrumando a árvore de natal, juntos. Ao sair de casa, no Natal anterior, Gabriela pensava que não precisava mais dos pais, e que nem eles precisavam dela. Mas a verdade era que Samuel e Barbara sentiam muito a falta da filha, mas, no fundo, entendiam que ela queria mais liberdade, e fariam qualquer coisa para vê-la feliz. Gabriela não queria depender financeiramente dos pais, e para isso pensava que deveria recomeçar sua vida sozinha, abdicando da companhia deles. Por mais que sentisse a falta dos pais, ela julgava estar fazendo a coisa certa ao se afastar.

Ao colocar a estrela no topo da árvore, Gabriela pegou a chave do carro, vestiu seu casaco vermelho e destrancou a porta, pronta para ir trabalhar na empresa de eletrônicos, que administrava havia dois anos. Seu celular apitou, e ela o tirou do bolso para ver o que era. As seis mensagens e duas ligações perdidas não a assustaram, já que haviam sido feitas por sua tia. Gabriela sabia o quanto Carmen costumava ser exagerada. Com certa dificuldade a mulher abriu as mensagens, ela não se dava muito bem com a tecnologia, e só tinha um modelo de celular moderno por causa da empresa.

Todas as mensagens tratavam de um assunto urgente sobre o qual as duas precisavam conversar, e traziam vários pontos de exclamação ao final de cada uma delas. Na última, Carmen dizia que estava indo visitá-la, mas Gabriela pensava que sua tia estaria indo até Atlanta com o intuito pegar um jatinho e passar o Natal nos Alpes Suíços com seu marido, então a visita deveria demorar, já que Columbus ficava a algumas horas de Atlanta.

A mulher não queria chegar atrasada no trabalho, então resolveu ligar para Carmen mais tarde. Porém, o trabalho com certeza ficaria para depois, já que, ao abrir a porta, ela se deparou com uma mulher.

Ela possuía o uma expressão etiquetada na face latina, sua respiração era bastante irregular, seus ombros subiam e desciam rapidamente, hiperventilando e bagunçando seus cabelos negros recentemente escovados. Assim que avistou sua sobrinha tentou inutilmente disfarçar o desespero em seus olhos castanhos, tomando uma posição mais serena e até mesmo conformada com a situação. Tudo para não assustar menina que vira crescer tão de depressa e que poderia se passar facilmente por sua filha, já que as duas eram muito parecidas. Carmen aparentava estar desesperada e, ao mesmo tempo, incrivelmente calma, o que acabou alarmando sua sobrinha. Gabriela conhecia muito bem a irmã de seu pai, e se existia alguma palavra que não se encaixava com a personalidade de Carmen, era “calma”.

– Tia, você não estava em Atlanta? – ela perguntou um tanto espantada enquanto terminava de abrir a porta para que a tia entrasse.

– Eu cancelei a viagem – Carmen ajeitou a bolsa e entrou na casa arrastando sua sobrinha até o sofá.

– Mas o que está acontecendo? – Gabriela se sentou impaciente.

– Há quanto tempo você não vê seu pai?

– Bem... Eu saí de casa no último Natal, mas passei uma tarde lá no aniversário dele, no início do ano. Depois disso só nos falamos uma vez por telefone, no meu aniversário. Mas...

– OK, é pior do que eu pensava... – a mulher segurou as mãos da sobrinha e suspirou.

– Tia Carmen, eu preciso trabalhar. Será que você poderia falar de uma vez? – ela se levantou num salto, com uma leve irritabilidade pela falta de respostas.

– Querida, você vai precisar ser forte – ela fez uma pausa que pareceu ser terrível para a mulher de 34 anos, principalmente devido às últimas palavras. Com certeza depois delas viria algo ruim. – Samuel foi atropelado há algumas horas.

– Por que ninguém me disse nada? Por que minha mãe não ligou? Onde ele está, em que hospital? Meu pai está bem? – Gabriela começou a andar em direção à porta desesperada, mas Carmen segurou seu braço.

– Ele está morto.

Primeiro veio o choque, e então nada mais passou pela cabeça dela. A mulher ficou parada por alguns segundos sem acreditar no que realmente estava acontecendo, só então conseguiu processar as informações. Em seguida, Gabriela sentiu sua garganta arder e seus olhos se encherem de lágrimas, só então abaixou a cabeça e começou a chorar.

Ela chorava de arrependimento por não ter aproveitado cada segundo com seu pai, por ter se esquecido que ele não era eterno. Chorava de dor por, apesar de não conviver muito com ele, não saber como continuar sabendo que seu pai não estaria mais lá se ela precisasse. E chorava, principalmente, pela tristeza, pois Gabriela amava muito seu pai, e sabia que ele também a amava.

*Narrado por Gabriela Hopper

O último berro foi tão alto que senti uma dor terrível na garganta. Talvez a morte fosse tão dolorosa quanto o que eu estava sentindo, mas eu não podia morrer. Tentei gritar novamente, mas a minha voz falhou. Segundos depois, as portas do galpão se abriram e um grupo de pessoas desesperadas entrou no local. Eles me rodearam rapidamente, e todos aqueles olhares me assustaram, como se eu estivesse morrendo e nenhum deles soubesse o que fazer.

Finalmente Sarah chegou e se aproximou. Ela falou algo que eu não pude ouvir, ou simplesmente não prestei atenção, já que a movimentação e a luz me deixavam tonta. Em seguida, eles começaram a ir embora. Sarah e Maggie me ajudaram a sentar e, quando olhei para o lado, vi que Daryl e Avery continuavam estagnados lá.

– Vocês não vão ficar aqui! – falei irritada, mas os dois não se moveram. Devido à falta de ar, as palavras saíam com dificuldade.

– Mas, mãe...

– Depois do que aconteceu ontem, eu tenho certeza que vocês só vão atrapalhar! – no dia anterior, eu pensara que estava entrando em trabalho de parto. Daryl e Avery pareciam mais desesperados do que eu, o que me deixara extremamente nervosa. Ele andava de um lado para o outro, e ela parecia estar tendo um ataque de pânico juntamente com uma crise de histeria. Eu não queria ver aquela cena se repetir. – Vão, eu vou ficar bem, prometo.

Eu estava prometendo algo que não podia cumprir, mas eles precisavam acreditar nisso, era tudo que eu poderia oferecer a eles naquele momento. Uma falsa esperança. Depois que eles finalmente se retiraram, voltei a me concentrar no que estava acontecendo.

– Maggie, pegue a tesoura – Sarah pediu e depois se voltou para mim. – Respire fundo e se concentre. Pode ser fácil se você colaborar.

Eu estava colaborando, ou pelo menos tentando, mesmo assim, nada daquilo perecia fácil. Ela começou a dar algumas instruções e eu obedeci à risca por dois motivos: Sarah era médica, com certeza sabia o que estava fazendo; e, além disso, ela passara por isso meses atrás, e sozinha. Eu confiava nela e esperava que tudo desse certo.

Eu só precisava fazer exatamente o que Sarah me dizia: concentrar todas as minhas forças para empurrar o bebê. Por mais que a dor fosse insuportável, tentei não pensar em mais nada. As horas foram se passando, as pontadas só pioravam e parecia que aquilo nunca acabaria. Pela primeira vez parei de pensar naquilo e só então percebi que meu filho estava nascendo. Depois de meses esperando e amando aquele bebê eu finalmente poderia vê-lo, pegá-lo nos braços.

Meus pensamentos foram interrompidos pela intensificação da dor. Eu não suportava mais gritar, então apertei a cabeceira da cama com mais força. As juntas dos meus dedos já estavam brancas de tanto segurar aquela estrutura metálica, mas aquilo me ajudava e continuar sentada e era como se aliviasse um pouco a dor.

– Falta pouco, Gabriela – Sarah disse depois de algum tempo com um pequeno sorriso.

– Não consigo mais – falei ofegante. Eu estava completamente esgotada.

– Eu já estou vendo ele. Você só precisa se esforçar um pouco mais.

Respirei fundo e fiz o que ela pedia ao mesmo tempo em que gritava pela última vez. Então tudo se silenciou por alguns instantes antes que o choro tomasse conta do local. Fechei os olhos e deixei que meu corpo tombasse para trás, relaxando todos os músculos do corpo. Ignorei totalmente os pedidos delas de continuar acordada, tudo o que eu queria era descansar. A dor era tão grande que eu nem sabia ao certo onde doía. Era como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão, parecia que todos os meus ossos estavam quebrados e eu não podia me mover.

Quando abri os olhos novamente, eu não estava tão mal quanto antes, mas ainda sentia meu corpo dolorido. A luz fez com que minhas pálpebras relutassem em se manter abertas, mas logo me acostumei com a claridade. Com dificuldade virei minha cabeça para o lado, e lá estavam eles. Avery, sentada na ponta da cama, me observava atentamente, e seus olhos se iluminaram ao constatar que eu havia acordado. Daryl estava de costas, um pouco distante, e parecia segurar algo.

– Achei que você iria melhorar quando acordasse, mas continua horrível! – ela falou e eu ri. Ainda estava suada, e meu rosto deveria estar péssimo. – Ei, Daryl, traga ele aqui.

– Ele? – perguntei tentando me sentar. Ele. Era um garoto então.

– É, acho que você perdeu algumas coisas enquanto desmaiava e preocupava a gente – Avery se levantou e Daryl começou a vir até mim. Ele trazia algo em seus braços, enrolado em alguns panos brancos.

– É um menino lindo – ele disse se abaixando um pouco e o colocando cuidadosamente no meu colo. Não importava o que ele fizesse e o quanto tentasse esconder, o sorriso orgulhoso não sairia tão fácil de sua face, mesmo que não fosse tão radiante, e sim comedido à maneira dele.

Meu filho realmente era lindo. Ele estava todo encolhido, com as mãos fechadas, assim como os olhos. Nem notei quando um sorriso se formou em meu rosto ao contemplá-lo. Seu tom de pele era latino como o meu, a genética da família Hopper era tão forte quanto minha tia Carmen costumava afirmar. Os cabelos de meu filho eram quase da cor dos meus, um pouco mais claros, porém estavam em pequena quantidade. Então o garotinho abriu os olhos lentamente, e pareceu me analisar com curiosidade. Seus olhos eram castanhos e, no fundo, pude enxergar o olhar de meu pai, aquele olhar bondoso, preocupado e, ao mesmo tempo, alegre que eu amava.

– Então... Hunter? – Avery perguntou.

– Ele vai se chamar Samuel como meu pai – falei sem tirar os olhos dele. Aqueles olhos me lembravam tanto ele... Eu não sabia como explicar, eu apenas sentia isso. Assim como meu pai havia morrido naquela época, meu filho nascia. Eu não queria uma lembrança triste nos dias frios. Sempre que eu olhasse para meu filho, veria meu pai, e isso não me deixaria triste como costumava acontecer. – Samuel Hopper Dixon.

Pensei em como seria se ele estivesse comigo para ver isso. Com certeza cuidaria tão bem do neto quanto cuidara de mim. Meu pai poderia não estar mais lá, porém eu sabia que minhas lembranças dele continuariam sempre vivas. Eu tentaria passar para o pequeno Samuel tudo que meus pais haviam ensinado, mas o principal não eram os ensinamentos em si, e sim os valores, o amor, algo que eu havia desprezado completamente.

– Eu gosto de Samuel Dixon – Avery concordou sorrindo, sem tirar os olhos do irmão.

– Ter o nome do avô é muita responsabilidade. Vamos chamá-lo de Sam – Daryl passou a mão levemente sobre a cabeça do filho, e eu senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

– Oi, Sam – ela pegou uma mão de Samuel e passou o polegar sobre seus pequenos dedos.

Observei os três demoradamente. Antes eu era solitária, nunca pensava que encontraria pessoas tão maravilhosas que me fizessem feliz. Tudo mudou quando encontrei uma órfã na estrada, ela era tudo o que eu precisava. Avery, assim como Sam, eram os melhores presentes que eu ganhara na minha vida. Depois veio Daryl, com aquele olhar misterioso que foi me conquistando aos poucos. Então ele me deu algo inesperado, porém muito especial, que acabara de se concretizar naquele momento. O garotinho que estava em meus braços era a esperança que eu iria cultivar e ver crescer. Avery, Daryl e Sam eram a minha vida. Se antes eu não tinha nada, naquele momento, tinha tudo.


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado da fic e do capítulo.
Born to Die ainda não trem previsão de retorno, mas esse hiatus não deve durar mais de duas semanas. Enquanto isso estamos trabalhando em novos projetos para serem postados futuramente.
Então... É isso. Esperamos que vocês comentem, até mesmo os fantasmas, para sabermos o que acharam da fic. Até logo, nos vemos nos comentários e em Born to Die!