P.O.V William

A Seleção está prestes a começar, não sei se fico extremamente empolgado com a notícia de trinta beldades em minha casa ou se fico temeroso com as decisões que irei tomar, e as medidas que tenho que aprovar ou reprovar.

Fui treinado e ensinado para ser rei, junto ao meu irmão Chad, e estou preparado para qualquer tipo de coisa ou situação.

Não posso dizer que fui um príncipe exemplar, antigamente, fugia do palácio para frequentar boates, festas ou até mesmo sair sem rumo por aí. A realeza me consome de dentro pra fora, ser príncipe é cansativo, além das inúmeras responsabilidades reais e morais. Hoje em dia, com a seleção perto, não sou autorizado a sair do palácio sob nenhuma circunstância, meus pais, Maxon e América, se casaram mediante uma seleção, em que o amor predominou entre eles e fez da minha mãe, a rainha.

Mas será que estou preparado para a seleção? Será que eu estou preparado para o amor? Meu pai diz que a insegurança e o medo de magoar as garotas é muito normal, e que conforme a seleção vai passando, vai ficando cada vez mais fácil lidar com tudo isso.

Estou deitado na minha cama quando ouço batidas na porta, e mando entrar.

- Maninho? - Diz Lexie com um sorriso tímido e olhinhos piscando.

Lexie é nossa irmã caçula de cincoanos, uma das pessoas que eu mais amo no mundo, ela é especialmente linda, com os cabelos iguais os da mãe e seu rostinho angelical. Sorrio e bato na cama indicando que ela se deite, e ela o faz.

- Will, é vedadi que voxê vai ter quize namoradas? - Diz ela enciumada.

- Não princesa - falo rindo - Serão quinze selecionadas, mas apenas uma será a minha esposa - sorrio alisando seus cabelinhos.

- Hum, voxê prometi que só vai namorar quem eu aplovar? - Ela diz esfregando as mãozinhas e os olhos pidões, ela sabe que eu não resisto ao seu charme.

- É aprovar meu amor. - rio fraco - Sim, eu só me caso se você deixar - Beijo a testinha dela.

Ela pula de alegria e dá um beijo na minha bochecha, quando ouve o grito de uma criada, chamando-a. - Tenhu que ir. Ti amo maninho - ela sorri e eu quase mordo aquela bonequinha.

- Também te amo, princesinha. - sorrio e ela sai correndo que nem um furacão, como eu amo essa menina.