O legado da lua escrita por Diane Cooper


Capítulo 5
IV — O segredo do rei


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora! Com toda essa enrolação de faculdade e tudo mais eu fiquei muito ansiosa e enrolada, então não estava conseguindo escrever. Mas aqui está o capítulo e se tudo der certo eu posto outro em breve. Espero que gostem e que sintam vontade de comentar o que pensaram no final, ata ;u;



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Rin estava exausta. Ela imaginava que seria cansativo ingressar em uma viagem tão longa e arriscada, muitos haviam lhe avisado que seria difícil, mas não se arrependia. Estava se esforçando ao máximo para acompanhar o ritmo de todos, e estava se saindo bem em esconder o seu cansaço — estavam na estrada há mais de cinco horas, caminhando sem parar. O sol começava a nascer no horizonte e Rin não pôde evitar sentir-se aliviada, finalmente parariam para descansar; era sempre assim, eles paravam ao nascer do sol e partiam novamente pouco depois do meio dia.

— Tem uma caverna atrás daquela colina, e um vilarejo mais adiante. — Kohaku falou aproximando-se com Hacchi, eles haviam saído para sobrevoar a região e analisar o território. — Há bastante youkais no percurso, mas nada fora do normal, visto que há muitos caçadores nesse vilarejo. — concluiu o caçador enquanto descia da gata, pousando os pés no chão. Rin notou que os youkais ficaram um pouco pensativos, logo o albino se pronunciou.

— Vamos nos separar. — ele começou, chamando a atenção de todos que o encaravam um tanto duvidosos — Vocês vão para o vilarejo dos humanos. — concluiu, fazendo Rin franzir o senho.

— Não acho isso bom. — falou a menina encarando o youkai, mas logo a Mizura interveio.

— Também acho melhor vocês irem para o vilarejo. — ditou a youkai, chamando a atenção dos humanos — Como são um caçador e uma sacerdotisa, com certeza serão bem vindos e bem recebidos; usem disso para descansar bem e conseguir alguma informação a respeito da movimentação dos youkais aqui perto. — concluiu, fazendo com que os mais novos ficassem pensativos.

— Nosso objetivo é encontrar o labirinto desse mapa, certo? Não estou certo de que conseguiremos algo entre os humanos. — argumentou Kohaku, fazendo a mulher manear a cabeça.

— De fato o objetivo é encontrar o local do labirinto, mas não apenas isso; também precisamos saber quem esteve nele. Se esse vilarejo tem muitos caçadores como você disse, eles com certeza monitoram a movimentação dos youkais; isso pode nos dar uma pista de quem já procurou por este lugar, e até mesmo sua localização. De nada adianta nos mantermos juntos se o rendimento será menor, a melhor forma de vocês ajudarem é investigando entre os humanos. — disse a youkai por fim, fazendo os humanos concordarem após ponderar um pouco.

— Tudo bem… o seu ponto é válido. Mas e vocês? — perguntou Rin, direcionando o olhar para Mizura e depois para Sesshoumaru.

— Procuraremos informações de outras maneiras — a mulher respondeu, vendo que o príncipe não estava disposto a dar respostas a menina — Nos encontraremos na caverna citada por Kohaku amanhã ao nascer do sol, então resolveremos o que fazer. Certo? — perguntou aos humanos, que prontamente assentiram, a youkai desviou os olhos para o albino, que estava pensativo.

— Então nos separaremos aqui. — falou Sesshoumaru, direcionando-se para os humanos — Sigam as instruções de Mizura. — concluiu, fazendo os dois assentirem.

— Sejam cautelosos. — alertou Jaken, fazendo Rin sorrir e Kohaku assentir.

— É melhor que sigam pelos céus, será mais rápido. — aconselhou Miki, fazendo a sacerdotisa ponderar um pouco e direcionar o olhar ao caçador, que parecia concordar com o que foi dito. Não demorou para que eles já estivessem sobre os youkais de três caudas.

— Cuidem-se. — falou a sacerdotisa, fazendo Sesshoumaru encará-la como quem diz “quem tem que se cuidar é você”.

— Nos vemos ao nascer do sol. — falou a dai youkai com um sorriso no rosto, e logo os humanos partiram. Mizura caminhou até Sesshoumaru, parando diante do mesmo com uma sobrancelha arqueada e os braços cruzados — Que tal me dizer o verdadeiro motivo para nos separarmos? — perguntou ao albino, que a encarou por um momento antes de começar a caminhar.

— Para eles conseguirem informações com os humanos, você mesma disse. — ele respondeu sem olhá-la, Jaken começou a segui-lo e a dai youkai riu.

— Não me venha com essa, eu te conheço. Se fosse apenas isso, você teria deixado para que eu falasse. Por que você quis se separar dos humanos? — insistiu a mulher adiantando o passo e se colocando a frente do albino, que a encarou por um momento antes de bufar. Lembrou-se do quão irritante era lidar com Mizura, ela simplesmente lhe infernizava até conseguir o que queria.

— Porque eles atrapalhariam na fortaleza. — ele falou, fazendo a mulher franzir as sobrancelhas. Ele só poderia estar de brincadeira.

— A fortaleza mais próxima daqui é a do… — a youkai soltou a fraze no ar, erguendo as sobrancelhas em descrença.

— Clã do Sol. Sim. — ele falou, fazendo a dai youkai soltar uma risada sarcástica e encará-lo, incrédula.

— E você pode me dizer por que iríamos a Fortaleza do Sol? — ela perguntou ao youkai, que sorriu perigosamente.

— Ter uma conversa com o dono do que estamos procurando. — ele respondeu à mulher, que balançou a cabeça negativamente. Isso era ruim. Sesshoumaru estava decidido a ir, e com certeza tinha algo em mente; e ela não fazia ideia do que ele pensava em fazer. Só sabia que se tentasse impedi-lo eles acabariam brigando seriamente e talvez até lutando, e não tinham tempo para isso. Tudo o que poderia fazer era ir com ele e impedir que ocorresse algo sério.

— Espero que você tenha um bom plano. — falou por fim, pondo-se a seguir o albino.

xxx

Graças a Hao e Hacchi, não demorou muito para que os jovens chegassem ao vilarejo. Assim como o previsto, ambos foram muito bem recebidos pelos aldeões; o líder do vilarejo veio recebê-los junto com seu filho, que aparentemente era um caçador de youkais.

— É bem normal recebermos caçadores viajantes aqui, mas raramente recebemos sacerdotisas. — falou Senji, o líder do vilarejo, notando que Rin estava chamando bastante a atenção enquanto eles caminhavam em direção ao centro. Mesmo sendo cedo, já havia várias pessoas pelas ruas, comerciantes abrindo suas tendas, homens e mulheres indo para o campo, caçadores chegando e partindo. O vilarejo era bem grande e movimentado, talvez três ou quatro vezes maior do que o que viviam. — Nós temos uma hospedaria, mas vocês são bem vindos em minha casa. — ofereceu o chefe, os jovens sorriram.

— Agradecemos a oferta, mas estaremos bem na hospedaria, não queremos dar trabalho. — Kohaku recusou gentilmente, vendo um sorriso se formar no rosto do homem que assentiu.

— Vocês devem estar há bastante tempo na estrada — o rapaz falou a Rin, fazendo com que a mesma assentisse — Descansem o tempo que for necessário, posso lhes mostrar o vilarejo mais tarde se desejarem.

— Aceitaremos a oferta. — a moça respondeu com um sorriso, logo avistando a hospedaria que lhe foi citada. Se tratava de uma casa grande, e uma senhora que aparentava ser bastante velha os atendeu gentilmente enquanto o líder e seu filho se despediam.

— A vila está muito movimentada ultimamente, vocês deram sorte que liberou um quarto ontem. Todo dia chegam caçadores viajantes aqui, falando sobre o número de youkais nessa região. — tagarelou a velha, parecendo animada. — Ontem chegou um dizendo que estava perseguindo um youkai bastante poderoso por vingança, ele é tão jovem… espero que não morra. Mas já é o terceiro que chega aqui dizendo perseguir um youkai poderoso… tomara que não traga problemas. — continuou a velha, fazendo Kohaku e Rin se entreolharem por um momento; aquilo era estranho. — Bem, vocês vão ficar nesse quarto; podem tomar banho no final do corredor. Vou mandar alguém vir chamar pro almoço, podem me falar se precisarem de qualquer coisa. — concluiu a velha animadamente antes de dar as costas e sair, deixando os dois no quarto que era bastante espaçoso, havia dois fútons devidamente arrumados, um em cada canto.

— É muita coincidência haver youkais poderosos vindo para essa região agora. — insinuou a sacerdotisa após fechar a porta, Kohaku sentou-se no chão, mexendo em sua bolsa.

— De fato não podemos ignorar isso. — comentou enquanto checava suas coisas, aproveitaria para comprar o que fosse necessário ali — De acordo com o que nos disseram, esse conflito pode mobilizar diversos clãs de youkais… Apesar de que ainda seria cedo para isso.

— Talvez eles estejam procurando pelo mesmo que nós… — supôs a moça enquanto se aproximava da janela, notando que o lago que vira ao lado da casa se estendia até ali e um pouco além. Crianças corriam do outro lado da margem, longe o bastante para que não pudesse vê-las com muita nitidez. — Mas se esse for o caso, pode ser bastante problemático. — concluiu a sacerdotisa enquanto colocava seu arco e as flechas no canto perto de seu fúton, onde jogou sua bolsa.

— Sim… — Kohaku falou se levantando — Por hora vamos tomar banho e descansar. Depois do almoço sairemos pelo vilarejo, assim podemos conseguir informações sobre os youkais e também comprar o que precisarmos na viajem. — concluiu o rapaz enquanto caminhava em direção a porta, fazendo a moça assentir.

xxx

A Fortaleza do Sol estava exatamente como da última vez em que estivera lá, inclusive estava no mesmo lugar, a enorme construção branca e dourada impunha a soberania dos youkai Inu. Não era tão diferente da Fortaleza da Lua ou da Fortaleza do Trovão, mas estar naquele lugar fazia Mizura sentir-se incomodada; talvez pelo conflito que estava ocorrendo entre os clãs ou simplesmente por não saber o que Sesshoumaru pretendia fazer ali, talvez os dois… Mas bem, ela não iria fraquejar — nunca fraquejava. Os dai youkais foram devidamente recebidos pelos guardas, que se dirigiam a eles com reverência; não foi necessário uma palavra, pois eles prontamente começaram a guiá-los até seu Rei. Um guarda caminhava três passos a frente dos dai youkais, que caminhavam lado a lado, tendo seus servos atrás de si, em silêncio. Jaken parecia tenso, era a primeira vez que estava em outra fortaleza dos youkais Inu, só estivera na Fortaleza da Lua duas vezes e só conhecia os outros clãs por ouvir falar de outros, Sesshoumaru nunca havia citado nada sobre isso. A pequena Miki tão pouco parecia à vontade; o único clã além do Trovão que havia conhecido pessoalmente era o da Lua, e sentia que estar dentro da Fortaleza dos causadores de todo o problema que enfrentavam era ruim, muito ruim. A pequena youkai engoliu em seco quando eles chegaram a uma sala, onde um youkai de cabelos dourados e olhos cinzas estava de pé; em sua testa havia a marca de um sol dourado. Sem dúvidas, aquele era o rei do Clã do Sol.

— Mas que visita inesperada; príncipe Sesshoumaru do Clã da Lua e princesa Mizura do Clã do Trovão. A que devo a honra? — o dai youkai falou com um sorriso presunçoso nos lábios, sua voz era alta e seu tom confiante. Sesshoumaru olhou de canto para guardas que estavam dentro da sala.

— Viemos tratar de assuntos de seu interesse. — o albino falou em tom sério, seu olhar inexpressivo como de costume.

— Entendo; então conversaremos em um lugar mais reservado. — falou o rei, gesticulando para que Sesshoumaru e Mizura os seguissem.

— Vocês esperam aqui. — ditou a princesa em voz baixa, fazendo Miki e Jaken assentirem apreensivos. Eles observaram seus mestres seguirem o rei até uma porta do lado oposto ao que entraram, e logo a porta se fechar atrás deles. Jaken olhou ao redor, notando que os guardas não se pareciam preocupados em observá-los muito, porém não tinha como se mover ali sem ser notado.

— Eu espero que seu mestre tenha um excelente motivo para estar aqui. — a raposa murmurou em tom quase inaudível, fazendo Jaken engolir em seco.

— É claro que ele tem. — afirmou o youkai; Sesshoumaru nunca fazia nada sem ter algo em mente, e ele estava certo de que ele resolveria qualquer situação… Mesmo que no momento ele estivesse com medo de estar naquela sala cercado de guardas com caras de poucos amigos.

O rei os guiou por um corredor, e logo eles chegaram a uma ampla varanda, que dava visão para um campo de flores a frente. Não havia ninguém além dos três dai youkais naquele local, os youkais mais próximos eram aqueles que estavam na sala que deixaram para trás; apesar de eles sentirem algumas presenças fortes no andar de cima. A mulher encarou o albino de canto, ainda não compreendia bem o que ele pretendia conversar com Souichirou, mas ele parecia estar bem confiante em seus pensamentos, então seguiria o caminho que ele estava apontando; mesmo que estivesse bastante irritada com o fato de ele não ter se preocupado em esclarecer tudo a ela antes de chegarem aqui.

— Imagino que o motivo para vocês estarem aqui seja o meu tesouro desaparecido. — falou o loiro, finalmente virando-se para olhar os mais jovens, os analisando. Sesshoumaru tinha uma expressão séria, enquanto Mizura parecia estar despreocupada… Seja o que fosse que aqueles dois estivessem pensando, seus rostos não demonstravam em nada; eram dois jovens interessantes, certamente. — Será que vocês caíram em si e decidiram devolvê-lo? — falou sério, notando que a expressão dos dois youkais não se alterou.

— Seu tesouro não está conosco… — o albino falou encarando o rei nos olhos — E você sabe disso. — concluiu, fazendo com que um incômodo silêncio se instalasse no local. Os dois se encararam por um curto período, e logo o loiro soltou uma pequena risada.

— Eu sei? — perguntou irônicamente, com um sorriso de escárnio nos lábios — Não sei que tipo de plano você tem, rapaz, mas eu não vou retirar a ameaça de guerra aos seus clãs. Se o que pertence ao Clã do Sol não for devolvido, nós iremos tomá-lo a força; não importa qual seja o clã traidor. — concluiu seriamente, encarando os outros com uma expressão severa. O albino ponderou por um curto período, para logo abrir um pequeno sorriso, fazendo com que o rei o encarasse.

— Não se faça de tolo. — o albino falou rispidamente, ainda com um sorriso perigoso nos lábios. A youkai o olhou de canto, sem mudar sua expressão. Afinal, o que ele estava pretendendo com aquilo? — Se você realmente pensasse que um dos clãs te traiu, você já saberia qual é o culpado e a essa hora estaria com todo e seu exército batendo a porta de uma das Fortalezas. — ele concluiu, fazendo o rei o encarar incrédulo. Os olhos de Mizura se voltaram para o loiro, e nesse momento tudo se esclareceu em sua mente; não foi necessária nenhuma palavra a mais para que ela compreendesse totalmente o que Sesshoumaru pretendia estando ali.

— E o único motivo pelo qual você não faz isso é porque você tem a certeza de que não foi nenhum dos Clãs Inu que levaram o que você busca. — concluiu a dai youkai, fazendo com que os olhos do mais velho se voltassem para ela com um olhar raivoso. — A questão é: quem você realmente está querendo ameaçar com essa guerra? — perguntou, fazendo com que o rei os encarasse com uma expressão vaga, antes de rir.

— Eu não sei o que vocês pretendem, mas eu não mudarei minha posição. Se o tesouro do clã do Sol não for devolvido até o início da próxima estação, eu declararei guerra contra seus clãs. — falou por fim, os encarando com uma expressão extremamente séria.

— Então é assim… — Sesshoumaru falou encarando o youkai — Mas o quê deve aparecer? — perguntou, notando que o rei o encarou duvidoso, como se não compreendesse a pergunta — O que é o tão precioso tesouro do seu Clã, Souichirou? — perguntou seriamente, fazendo com que o rei se surpreendesse por um momento, antes de encará-lo com uma expressão mais fechada do que a anterior.

— Você fala como se não soubesse… mas provavelmente sabe, não? Se ele estiver com Satori ou Engetsu, vocês certamente sabem muito bem do que se trata… Podem saber até mesmo se estiver com Nagisa; quem sabe não foi um, mas sim os três Clãs da Aliança que me trairam? — perguntou sarcástico, fazendo Sesshoumaru sorrir.

— Vejo que permanecerá se fazendo de tolo… Sendo assim, não há nada mais para tratar aqui. — concluiu o albino antes de dar as costas, retornando pelo mesmo caminho em que veio.

— Parece-me que a aliança entre os clãs do Trovão e da Lua continua estável… Pergunto-me se ela se manterá em meio a esse conflito. — o loiro disse sorrindo, olhando para a mulher que lhe lançou um sorriso presunçoso.

— Você parece estar muito certo de que haverá um conflito… — insinuou Mizura, fazendo o sorriso do homem se desfazer — Você tem tanta certeza de que seu dito tesouro não vai aparecer, Souichirou? Ou está realmente determinado a quebrar a Aliança? — perguntou ao homem, mas não lhe deu tempo de responder — Eu não sei o que você está tentando esconder, mas tenha a certeza de que eu irei descobrir. — concluiu, dando as coisas e seguindo o albino, que a essa altura já estava na metade do corredor.

Jaken assustou-se quando as portas abriram-se bruscamente e o albino adentrou a sala, sua expressão era a mesma de quando chegou, mas ele tinha a impressão de que o mestre havia cumprido seu objetivo, pois não parecia irritado.

— Vamos embora. — ordenou passando pelos dois pequenos youkais sem olhá-los, caminhando em direção a porta que os guardas abriram prontamente, já sendo seguido por Jaken.

— Onde está Lady Mizura? — a pequena Miki perguntou ao albino, sem sair de seu lugar, mas não foi necessário que ele lhe respondesse.

— Eu estou aqui. — a mulher falou passando pelas portas que Sesshoumaru passara há um momento, com sua costumeira expressão despreocupada no rosto. A pequena youkai pôs-se a seguir a mestra, que adiantou o passo para caminhar ao lado de Sesshoumaru.

— Quais são seus planos agora? — a mulher perguntou quando eles deixaram a fortaleza, fazendo o albino olhá-la de canto.

— Isso significa que você não tem nada em mente? — ele perguntou, fazendo a youkai arquear a sobrancelha.

— Então agora você se importa com o que eu penso? — perguntou em tom sarcástico, fazendo o youkai ameaçar um pequeno sorriso antes de lhe responder.

— Quando são objeções aos meus planos, não. — ele respondeu, fazendo a mulher rir sarcasticamente — O que você está quer, afinal? — perguntou por fim, sem direcionar seus olhos para ela. Conhecia Mizura muito bem, tinha certeza de que ela já tinha algo em mente.

— Eu não quero nada. — a mulher falou dando de ombros, fingindo desentendimento, esboçando um sorriso quando o albino parou de caminhar para encará-la com uma expressão cética. — Mas eu já sei onde é o labirinto.


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Notas finais do capítulo

OBS: Segundo umas lendas da internet, Satori é o provável nome não citado da mãe do Sesshoumaru. Sendo ou não, eu irei utilizá-lo. Lembrando que Engetsu é o nome do pai de Mizura.

Espero que tenham gostado do capítulo, eu ficaria bastante feliz se vocês resolvessem comentar o que pensam a respeito do desenvolvimento da história, afinal eu não faço ideia do que vocês gostam ou não ;u; ♥



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