Find Yourself escrita por WhyNotPostBitch


Capítulo 6
O Irremediável Amor de Stan pt.1 : Projeto S


Notas iniciais do capítulo

Guess whos back, back
Back again
Hatsune is back, back
Tell your friends (8
1 ano sem escrever essa fic, parece ate que eu fiz por maldade, mas na verdade eu fiz porque eu tava sem pc, e decidi escrever pelo cell, o que nao deu muito certo (ate comecei uma original, mas como ela é muito grande, desisti de fic e entao estou escrevendo uma serie de livros), decidi esperar o conserto do meu pc ja que tudo estava salvo nele, AI TUDO BEM NÉ, dai meu namorado conserta o pc e apaga tudo que eu tinha nele 3 terminei com ele ai msm (zoa, ainda estamos juntos... A I N D A), ele consertou anteontem, e hoje decidi reler pela enezima vez a historia e juntar tudo que me lembro dela. SÓ QUE... Eu lembro só das partes importantes, as pequenas que fariam voces dizer "NOSSA ELA DISSE ISSO A 2 CAPITULOS E TA ACONTECENDO AGORA"/"CARAMBA ELA CITOU ISSO BEM NA ENCOLHA"/"CARALHO EU NEM TINHA NOTADO ISSO" eu esqueci................................. Mas eu irei me lembrar. A minha sorte é que esse capitulo era um dos unicos nao bolados direito, entao foi bem facil de escrever.
ENJOY



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O Tratado Marsh-Broflovski: A Era de Paz

3 meses depois

– Eu não vou fazer uma festa enquanto a cidade toda esta de luto, Clyde.

Stan disse para o amigo, que bufava alto cansado, já fazia 1 semana que o garoto estava tentando convencer Stan a continuar com a ideia da festa.

– Aaaaah, qual é Stan, 3 meses de luto, não acha que é muito tempo? Não acha que essa cidade, principalmente essa escola, não precisa de algo para anima-los? - Clyde perguntou, segurando Stan pelos ombros - Olha em sua volta todos tão... Tristes... O ar esta tao pesado, isso é horrível... Lizzy era incrível, claro, todos nos amávamos ela, mas esse sofrimento todo, JÁ BASTA. E não tem jeito melhor de animar a todos do que uma festa, com bebida e altas drogas. - Clyde disse, por fim, convencendo o moreno.

Em certo ponto, Clyde estava certo. O luto tinha pegado a cidade e não queria sair, e provavelmente ficaria assim por muito tempo, e já estava na hora de terminar. Nunca é bom ficar com um luto interminável, isso só trazia mais e mais sofrimento. Stan sabia muito bem disso, ele viu com os próprios olhos sua mãe ser corrompida dia apos dia pelo luto depois da morte de seu avô. A tristeza foi tanta que a sua mãe o abandonou quando era pequeno, sumindo da cidade e apenas enviando todos os meses uma carta com um cartão postal e dinheiro (muito dinheiro). Lembrando-se disso, ele olhou a sua volta e percebeu o quão certo Clyde estava... Tirando pela parte da bebida e drogas, ja que isso não ajudaria ninguém a superar nada, MAS ajudaria muito nas coisas ficarem mais interessantes e divertidas.

– Não sei... - Stan disse, ainda olhando a sua volta.

– Stan, a festa também pode ser a oportunidade perfeita para se declarar para alguém, e ser correspondido... - Clyde disse, vendo um brilho de oportunidade surgir no olho de Stan.

– Avise South Park, que o Projeto S vai rolar.

– É assim que se fala.

Por mais que parecessem diferentes, Clyde e Stan eram bem parecidos, porém o ultimo tinha um pouco mais de senso e era mais serio, algumas vezes. Participar do time de futebol fez Stan ganhar novos amigos, como Clyde, Token,um garoto chamado Mark Cotswolds, e incrivelmente falando, Terrance.

Ah, e sem falar de ... Gary Harrison, esse que virou a nova obsessão de Stan.

Stan não tinha duvida nenhuma que estava apaixonado por ele, e ele nem precisou rachar a cabeça pra isso. Desde que Kyle tinha abandonado ele a 3 meses atras, ele havia percebido varias coisas.

~.~

– Gay. - Cartman disse, jogando um pacote vazio de salgadinho em Stan, que se encontrava na frente de sua porta, de costas para ele.

– Hétero. - Stan disse, revidando jogando uma latinha vazia de coca cola em Cartman.

– Calma cara, pra que isso? - ambos riram, enquanto o gordinho abria a porta.

Subiram correndo para o quarto de Cartman, se xingando e se atacando jogando embalagens das coisas que tinham comido no caminho, ao chegarem no quarto, tiraram seus tênis, casacos e tocas (Cartman até chegou a tirar a calça). Eles estavam indo fazer o que amavam fazer: uma maratona de jogos online, enquanto comiam porcarias.

– E então, como vai sua paixonite pelo Gary? - Cartman disse, ligando o computador, enquanto Stan ligava o notebook que havia trazido consigo.

– Vai ótima. Na verdade, pensei em tentar algo com ele na minha festa. - Stan disse enquanto escolhia uma musica para tocar, e ja anotava num papel o nome, ja que ele queria obviamente, escolher as musicas da própria festa.

– Leva ele pro quarto do Token.

MEU QUARTO, NÃO. – a voz saiu do computador de Cartman e soou pelo quarto.

– Desculpa Token. - Cartman disse, controlando o riso. - Okay, que tal pro armário embaixo da escada? Brincar de 7 Heavens, hum? hum?hummmmm??? - o garoto falou se sentando do lado de Stan, enquanto o cutucava com o cotovelo.

As únicas pessoas que sabiam que Stan era gay, eram Cartman e Token. Estranhamente, Cartman e Token só começaram a ficar bem amigos depois de um projeto da escola de montar uma mini empresa, ambos perceberam que tinham um tino comercial enorme que se completava, então decidiram não só virar amigos e virar parceiros comerciais, e um dia montar uma empresa. E também esse é o motivo do porque Token era um dos únicos a saber que Stan era gay, ja que no dia em que Stan contou a Cartman ele estava no skype com Cartman, e ele não havia percebido.

Hmmm... Stan... – Token chamou Stan, quando percebeu tomar a sua atenção, ele continuou - Já contou a Kenny?

Assim o quarto todo entrou em silencio, tirando pelo fato de uma musica do Eminem estar tocando ao fundo, tirando um pouco a tensão do momento.

– Não... Ele anda bem distante agora que trabalha, e eu....

O moreno ia continuar quando seu celular toca uma musica que não ouvia a meses, que indicava uma mensagem de Kyle. Logo ao ouviram os integrantes do quarto resmungaram um "UÉ" ao mesmo tempo e leram a mensagem, se entreolharam, e começaram a colocar seus tênis e casacos.

– Emergência. - Stan disse, enquanto ajeitava a toca. - Kyle mandou uma mensagem dizendo que Mark Cotswolds e alguns bullies estão perseguindo ele e alguns amigos, e estão trancados numa sala não tendo como fugir.

– Token, Clyde já avisou para a escola que a festa vai acontecer? - Cartman perguntou enquanto vestia as calças, logo Token fez que não com a cabeça, antes que pudesse falar algo, Cartman continuou: - Ligue para os garotos do time e outros atletas, os bullies em geral, todos, dizendo que vão para o vestiário masculino da escola agora mesmo, ordens do Stan. Sobre aquilo que conversamos Token, é o momento. Quero você na escola com os papeis agora. Stan. Ligue para o Kyle e mande-o ir para o vestiário,e chamar todos os nerds, esquisitões e geeks para lá.

Token assentiu com a cabeça, enquanto Stan puxava Cartman para fora do quarto.

~.~

No vestiário masculino da escola, todos os armários encontravam-se contra as paredes, ou no corredor do chuveiro, para abrir espaço para todos. De um lado todo estava os atletas e bullies, e do outro nerds, geeks, esquisitos, garotos que faziam parte do clube de teatro,ou que faziam parte de um esporte que os outros não consideravam um "esporte de verdade" (como a clube de xadrez, ou de esgrima) ou seja, todas as vitimas de bullying. Na frente de todos eles, estava Token(atleta), Stan(atleta), Cartman(bullie), Clyde(atleta-bullie) e Terrance(atleta-bullie), representando os atletas e bullies, e Kyle(nerd), Gregory Dorian(nerd-membro da equipe de esgrima), Bradley Biggle(nerd-geek), Kevin Stoley(geek-nerd), Pip Pirrup(nerd-membro do grupo de teatro) e Jimmy Valmer (nerd-geek-esquisitões). No meio deles havia uma mesa de madeira grande (roubada da sala dos professores) com varios papeis em cima, e canetas.

– Atletas, peço que declarem seu líder. - Cartman falou em cima de um banco, com um megafone.

– STAN - gritaram em uníssono, todos juntos. Ninguém sabia o maior motivo pela escolha de Stan como líder deles, talvez fosse porque era o único entre todos os atletas a ser bom em todos os esportes e ser cotado para todos os times, ou porque ele era considerado o garoto mais bonito/beijavel/namorável pelas garotas (e isso fazia qualquer garoto ter qualquer moral com outros), ou porque todos sabiam da festa, e esse era um motivo para quererem ser amigos de Stan, ou porque Cartman era o Rei do blackmail, e ninguém queria ir contra ele.

– Nerds, escolham seu líder.

– KYLE. - escolheram por três motivos obvios:

1. Nenhum bullie iria se meter com o melhor amigo de Stan e Cartman;

2. Ele era o que tinha a nota mais alta na escola (o que fazia o ter moral com os nerds);

3. Ele era o considerado o mais bonitinho dos nerds (depois de Gregory), o que fazia ele ter MUITA moral.

– Ok. Rapazes, o que vocês estão vendo na sua frente é o Tratado Marsh-Broflovski, que impõe uma aliança entre todos os garotos, sejam eles atletas, nerds, bullies, esquisitões...

– *cof* Tweek Tweak *cof* - disse uma voz grossa e rouca fingindo tossir da multidão de garotos, do lado dos bullies.

– Sim, Craig, obrigada pela contribuição. - Cartman disse tentando continuar, mas logo sendo interrompido de novo.

– ARGH, eu p-prefiro o termo c-coffeholic, Fucker, q-quer dizer, Tucker. - disse um garoto de cabelos loiros completamente desarrumados, e uma blusa verde xadrez muito mal abotoada, tomando um liquido escuro e quente de uma xícara branca.

– MAS BEM - Cartman gritou, chamando a atenção de todos de volta, ja que estavam rindo do fato de Craig Tucker, um dos maiores bullies da escola, ter sofrido mais uma vez com o trocadilho que Kenny havia inventado a alguns meses atras. - Vocês pegaram a coisa. Acabou-se os dias de terror. E querem saber porque isso vai acabar? Porque temos um jeito de pararem com a guerrinha entre bullies e bulinados. Eu dei uma pesquisada e percebi que todos os que sofrem bullying tem uma média 8-10, enquanto os bullies tem uma media 5-7. E, bullies tem varias namoradinhas, enquanto... Vocês sabem... Eu sinto daqui o cheiro de virgindade. Vocês vão se ajudar nessas questões, e ser legais um com o outro mas também não se meteram nas coisas um do outro, vivendo numa sociedade sem terror. E pra isso, todos assinaram esse contrato. Quem se impor, vai leva no rabo porque eu com certeza tenha algo pra chantagear vocês, porque como sabem, sou o rei do blackmail. Alguma duvida?

Depois de horas conversando e discutindo, todos os garotos entraram numa conclusão que seria melhor assinar e viver em paz. E assim nasceu a Era de Paz.

E a unica coisa que se passava pela cabeça de Stan era que desde que havia chegado ali, não tinha uma vez se quer falado com Kyle, e agora estava apertando a mão dele para selar um acordo muito importante para ele e seus amigos. Sem falar que também pensava na pergunta de Token...

Mas naquele momento o que dominava a sua cabeça era como Cartman tinha sido incrível bolando aquele tratado, e ter feito todos aceitarem... E muito mais outras coisas... Como ele era um grande amigo dele, e ao contrario de Kenny e Kyle, ele não havia o abandonado e não mostrava nenhum traço de que faria isso. Desde pequenos Stan e Cartman eram ótimos amigos, porque ambos tinham sido abandonados por pessoas que amavam, ele por sua mãe, e Cartman pelo seu pai. Eles tinham uma ligação que Stan não tinha com ninguém, era a de amizade verdadeira.

Quando todos saíram do vestiário só ficando eles, Stan aproveitou para tirar uma duvida

– Por que você fez tudo isso?

– Porque esse é meu presente de aniversario para você. Eu vejo toda vez que você vai proteger algum nerd de apanhar, ou sofrer qualquer outra coisa. Quando eu vi que Kylie estava na mira deles por que a irmã do Mark Cotswolds é apaixonada por ele e fica toda hora dando em cima dele e quase se jogando no colo dele... E também vi que você percebeu isso, percebi que era a hora de agir. Não posso deixar a nossa namorada apanhar por causa de uma garota burra. Mesmo a Kylie tendo sido uma babaca e nos abandonado. - Cartman disse referindo-se a Kyle como uma garota e chamando ela de namorada, pela primeira vez em 3 meses desde que ele havia "sumido". - Eu odeio o fato deles terem nos abandonado. Eu não quero que mais pessoas que eu amo me abandone.

– Idem. Obrigado por não ser cuzão que nem eles.

– Você nunca me abandonou Stan, mesmo quando eu era uma criança má, e ninguém gostava de mim, você continuava sendo meu amigo e legal comigo, e ainda fez Kinny e Kylie gostarem de mim.

Ambos se olharam e falaram "gay", logo depois rindo.

– Vou mandar uma mensagem perguntando aonde estão Token e Clyde, quero jogar prop hunt logo. - disse Cartmam, ja procurando o celular em seus bolsos.

E então Stan lembrou-se de uma coisa que havia percebido a um tempo atrás, uma das varias coisas. E com isso, olhou para os lados, percebendo não haver ninguém ali, então aproximou-se rapidamente de Cartman que estava distraído olhando o celular, e o beijou, o que fez o garoto se assustar mas não se mover, só retribuir o beijo suave do amigo.

– O que? - Cartman falou encarando o amigo, confuso, mas incrivelmente não zangado.

– Deu vontade. Ninguém mandou você abaixar a guarda perto de alguém que ja se confessou pra você.

Disse e saiu de dentro do vestiário, lembrando-se do que tinha acontecido a 2 meses.

FLASH BACK

2 meses atras

Stan corria da casa dele sem rumo, apenas corria. Logo encontrou-se na frente da casa de seu melhor amigo. Bateu na porta, ofegante, logo a mãe dele abriu a porta para ele, Stan educadamente lhe deu oi, mas logo voltou a correr para subir as escadas e abrir a porta do quarto do amigo, que se encontrava na frente do computador, sem calça, comendo frango frito, e com um monte de papeis em sua frente, que o encarou confuso, pronto para falar algo, mas Stan foi mais rápido, fechou a porta atras de si e começou...

– Cartman! Eu sou gay. Eu descobri isso a algum tempinho atrás, e eu queria que você fosse o primeiro a saber, porque sabe... Você continuou ao meu lado, você é um dos meus únicos amigos reais. Mas não é só isso. Eu também queria dizer que eu estou apaixonado. Eu estou m u i t o apaixonado. Pelo Gary Harrison, aquele garoto que você acha um imbecil. Mas não é só por ele. Eu também estou apaixonado pelo Kyle. Sim. Aquele judeu. E pelo Kenny, porque ele me deixa louco. E por você, eu não sei porque, mas estou. E ainda tenho uma puta quedinha pelo Craig, porque ele é gostosinho, também tenho muita vontade de transar com aquele garoto gótico que tem uma mecha vermelha, sabe? O Pete. Eu não sei porque eu tenho todas essas paixonites, eu só tenho. Eu sinto que eu tenho muito amor dentro de mim, e eu quero dar ele pra varias pessoas, mas nesse caso as pessoas são homens. E não se preocupe, eu não quero você largue sua namorada por mim, eu entendo que você é hétero, eu só quero que você saiba, porque eu não quero ficar com isso trancado dentro de mim por muito tempo e acabar explodindo algum dia. - Stan terminou e se sentou na cama, puxando fundo o ar, e respirando aliviado por contar.

– Stan... Eu estou no skype com o Token.

FLASH BACK OFF

Talking Body

2 semanas depois

Com tudo pronto para a festa, Stan se arrumava na frente do espelho, pensando em varias coisas ao mesmo tempo.

"Já contou a Kenny?" - a pergunta de Token ressoou em sua cabeça novamente.

"Não. Eu não contei a Kenny... Mas... Mas... Porque eu não contei a Kenny? Porque eu tenho medo. Kenny foge de pessoas apaixonadas por eles, e eu nunca vou querer isso. Eu amo ele demais pra fazer ele desaparecer de novo..." Stan pensava quando foi chamado por uma voz.

– Hum, Stan, ta gostosinho em. - Kenny falou entrando pela janela de Stan, carregando com si uma mochila que parecia bem pesada.

– Kenny! Vem, deixa que eu te ajudo com isso. - Stan disse ao ajudar Kenny a puxar a mochila pra dentro do quarto, ao terminar de colocar a mochila para dentro, Kenny se sentou na cama de Stan, e deu um sorriso. - Resolveu aparecer assim do nada?

– Meu pai me expulsou de casa... Posso ficar aqui por algum tempo? - Kenny disse enquanto balançava os pés, forçando para que não encostasse no chão ou atingisse Stan. Ele puxou Stan pelo pulso para mais perto dele.

– Você ainda pergunta isso? Você sempre fica aqui. Você sempre pode vir. Nunca mais me pergunte isso. - Stan falou, assim Kenny se levantou e o abraçou, Stan afagou os cabelos dele, e depois Kenny voltou a se sentar na cama, agora tirando um gameboy de dentro da mochila.

Stan andou de volta para a frente do espelho que havia na frente da sua cama, ao lado da porta do banheiro. Olhou bem para sua roupa, uma jaqueta de couro preta, uma blusa branca com o Baphomet desenhado, um jeans azul escuro surrado, e o cabelo desarrumado. Quem olhasse pensaria que o garoto demorou horas decidindo se arrumar daquele jeito. Quem o conhecia sabia que o garoto só tirou a primeira roupa que viu pela frente e nem arrumou o cabelo direito. Stan era o tipo que se vestia de acordo com a primeira coisa q aparecia, e incrivelmente ele parecia ótimo com qualquer coisa. Ele bufou ainda preocupado com a roupa se era a certa para se declarar para um garotinho mórmon, e andou de volta para frente de Kenny, pronto para perguntar o que o garoto achou da roupa, logo percebeu que o garoto estava só de cueca em cima da cama.

– Kenny.

O chamou, e o viu pausar o jogo e o olhar com um sorriso interrogativo. Kenny estava sempre sorrindo, ele tinha um dos sorrisos mais lindos que Stan ja virá. Parou por alguns segundos para olhar para o corpo do loiro. Era magro e um pouco forte, ombros largos, clavículas bem desenhadas, o corpo bem branco, uns machucados, arranhões e uns roxos(causados por brigas, ou aventuras sexuais) pelo corpo o tornavam ainda mais atraente. Parou para encarar os olhos do amigo, azuis claro, era como olhar pro céu, Kenny poderia ser a inspiração pra qualquer artista quando fosse falar de beleza. Stan havia até esquecido o que iria fazer, ele simplesmente se entregou.

– Foda-se.

Disse, e se jogou-se em cima do loiro, o beijando apaixonadamente.

– Stan... Você sabe que eu... - Kenny tentou falar, enquanto Stan tirava o casaco e a camisa, e o calou com um beijo

– Eu sei. Eu só te quero por algumas horas, ok? Nada serio. Eu só te quero muito agora,e já faz um tempo que eu quero... E eu não sei quando eu vou poder te ter de novo, porque você vive fugindo de mim, Kenny. Pare. Eu não quero nada serio. Não agora. Você permite?

– Isso eu posso permitir. - Kenny disse, lhe dando um sorriso e o colocando por baixo, se sentando no colo de Stan. - Eu vou te dar as melhores horas da sua vida.

Stan sabia disso, claro que seriam. Kenny poderia não ser inteligente como Kyle, bom com esportes como Stan, ou ótimo com negócios e chantagem como Cartman, mas se tinha algo que Kenneth Mccormick era bom, essa coisa era sexo. Poderiam lhe chamar de deus quando se tratava de sexo. E naquela noite, Kenny deu o melhor presente de aniversario para Stan, ele mesmo, com "as melhores horas da sua vida", que tomariam a mente de Stan por anos.

Pursuit Of Happiness

Stan havia chegado 2horas atrasados a sua própria festa, graças a isso ele começou a ganhar a reputação de quem não se importa com nada.

Fedendo a cigarro (que era o cheiro de Kenny), e com uma garrafa de vinho numa mão, ele olhou para os lados, procurando Gary, e nem viu a sombra dele. Mas isso não importava tanto. Essa era uma noite de acontecimentos. Com esse pensamento, abriu a garrafa de vinho e a tomou toda. Amava vinho. Amanha o fato de vinho o deixar bobo e com bochechas vermelhas, e o deixar com mais vontade de sexo.

Enquanto andava pela casa enorme de Token, todas as pessoas(principalmente garotas) o davam parabéns, o abraçavam, o entregavam presentes, tentavam lhe arrancar beijos, ofereciam bebidas, elogiavam a festa, e o perguntavam porque ele estava atrasado, e toda vez que perguntavam isso, ele apenas dava um meio sorriso que arrancava risinhos de garotas, e fazia garotos fazerem o cumprimentar, pois dava para entender que estava com alguma garota fazendo coisas indevidas. Logo isso virou um rumor pela festa inteira, logo pela escola inteira, principalmente no dia depois.

Logo caminhando e bebendo pela casa pensou em procurar Cartman para curtir a festa do lado do amigo, mas logo descartou a ideia, pois o amigo deveria estar fodendo com a namorada, ao terminar de pensar nisso Stan foi parado por Clyde e Token.

– Vamos girar a garrafa! - Clyde gritou, puxando Stan para uma roda cheia, com varias garotas, entre elas Wendy, que quando o viu sorriu esperançosa, provavelmente pensando que iria o beijar.

Só de pensar de beijar Wendy, Stan sentia muita ânsia de vomito,e não, não era causada pela bebida. Era sempre assim, sempre quando a via sentia esse nojo.

A garrafa girou, e girou, e girou, e girou... Girou inúmeras vezes, e nessa nenhuma tinha caído em Stan, tinha até pensado que havia ganhado uma sorte extra naquele dia... Até que...

– uuuuh, Stan, parece que teve sorte. - disse uma das garotas ao lado de Wendy, a empurrando com o cotovelo, fazendo a garota ficar corada, enquanto encarava Stan, já que a garrafa apontava para ele e para ela.

E assim foi, a sorte de Stan acabou em minutos, agora teria que beijar para ele a garota mais grotesca de todas. Se fosse qualquer outra garota ate conseguiria segurar o enjoo, mas era Wendy! Era impossível não vomitar. Foi graças a isso que Stan correu para longe dela e vomitou dentro de um vazo de flores, com todos o olhando assustados, e com isso correu para subir as escadas e entrou no primeiro quarto de hospedes que viu, que não tinha ninguém, só Pete, um garoto gótico com cabelo preto e uma mexa vermelha, que o olhou com cara de poucos amigos. Stan se sentou aos pés da cama de casal e respirou fundo. Logo Clyde e alguns garotos time entraram como um furacão no quarto. Fazendo Stan já começar a inventar uma mentira, mas percebeu que a verdade misturada com a mentira seria bem melhor.

– Stan que porra foi aquela? - Clyde perguntou, preocupado.

– Bebida. Bebida misturada com meu nojo pela Wendy Testaburger. - Stan disse olhando para os olhos de Clyde.

– Que? Porque nojo? Ela é ate que gostozinha, cara. - Terrance falou.

– Cara, ela é pior que o Damien. Se ele não fosse o anti cristo juraria que era ela. Serio. Olha toda a lavagem cerebral que ela fez nas garotas de South Park. Elas eram tão legais no fundamental, agora ficam fazendo listas pra nos rebaixar ou nos botar num nível inalcançável que é ridículo. E ainda é falsa moralista e falsa feminista. Vocês acham que feministas se portam como ela? Julgando e rebaixando outras garotas? Ela é um nojo. Eu nunca enfiaria meu pau nela. Nem bêbado. Sem falar que não vejo graça nas garotas da nossa idade. Eu curto as mais velhas. - ele terminou dando um sorriso duplo sentido para os garotos. - Antes de vir estava me divertindo com a nossa ex-professora do fundamental, ela sabe como fazer um garoto perder a cabeça. - terminou lembrando dos movimentos selvagens de Kenny em seu colo.

– Oh, cara, serio? - Clyde e os outros garotos comemoraram a "conquista" de Stan e concordaram com seu ponto, falaram outras coisas e saíram do quarto, deixando Stan e Pete.

– Você deveria ter cuidado as suas palavras Stan. - Pete disse enquanto se sentava ao lado do garoto, aos pés da cama. Enquanto bolava um beck.

– Porque você se importa, emo? - Stan perguntou com raiva.

Assim Pete apontou para a porta do banheiro, que se abriu lentamente e de la saiu uma Bebe Stevens com o rosto sem sentimentos, ao Stan tentar se explicar para garota, ela simplesmente cambaleou até a porta, soluçou e não disse nada, Pete riu maldosamente, e deu dois pegas e soltou.

– Nem se preocupe, você tem sorte, ela estava bêbada e antes de ir para o banheiro a dei um... Remediozinho... Para se sentir melhor. - ele falou movendo uma mão em círculos, enquanto a outra segurava o beck, deu outros dois pegas, segurou um pouco e continuou - Ela não vai se lembrar de nada amanhã, mas com certeza vai se lembrar que te odeia sem motivos algum. - ele terminou e deu outro pega, e passou para Stan.

– Você não deveria dar essas coisas para ela, ela é...

– Uma boa garota certo? E boas garotas não fazem essas coisas. - Pete interrompeu enquanto Stan fumava a maconha como se fosse cigarro (algo que ele estava acostumado a fumar) - Mas o que você entende sobre ser uma boa pessoa Stan? Nem eu, nem você entende sobre isso. Ambos somos merda.

– Não. Você é merda. Eu sou legal. - Stan disse sorrindo maldosamente para o garoto.

– Garotos legais não falam merda sobre garotas que são apaixonadas por eles.

– Eu não pedi pra ela se apaixonar por mim.

– Não da pra pedir essas coisas, você sabe muito bem. Você se apaixonou por um garoto. - Pete disse, tirando o beck da mão de Stan que ficou surpreso.

– Como você...?

– Ta estampado na sua cara, toda vez que ele aparece você para de prestar atenção em tudo pra prestar nele. Eu fiquei te observando por algum tempo...

– Porque?

– Queria saber se tinha interesse por outro garoto, percebi que sim. Amei aquele selinho que você deu no Cartman, foi tão fofinho. Parecia uma garotinha dando o primeiro beijo. - ele disse puxando o resto do cigarro de maconha.

– Porque queria saber disso? - Stan perguntou curioso, ja um pouco chapado se aproximou do rosto de Pete, sem nem perceber.

– Pra isso.

Pete disse e passou a fumaça que prendeu para a boca de Stan, que a puxou, logo deram um beijo suave, que se tornou violento, mas logo se terminou, para Stan soltar a fumaça e ficar tossindo por algum tempo, enquanto Pete ria, Stan parou de tossir e começou a rir, depois de algum tempo, pararam de rir e voltaram a se beijar, dessa vez não teve uma parte suave, só uma violenta. Mas antes que começassem algo mais "violento", Stan se levantou e trancou a porta.

Pete se levantou do chão e o beijou, tirando a camisa do garoto e o jogando na cama, por cima de Stan, Pete riu maldosamente, do único jeito que ele sabia e encarou a barriga e peito de Stan sem camisa, se aproximou da orelha de Stan e sussurrou nela

– Não acredito que tirarei a virgindade de Stanley Marsh. - ele disse no ouvido do garoto, passando a mão pelo corpo dele.

– Não. Kenny me ensinou uma coisa ou duas antes de vir para cá. - Stan disse, seguro de si, porem recebeu uma risada alta e má de Pete em resposta.

– Kenneth? Que clichê. Todos os garotinhos e garotinhas perderam a virginidade com o Kenneth. Mas saiba. Ele te deixou o comer. Eu não sou o Kenneth Mccormick, Stanley. - ele se aproximou novamente da orelha de Stan, e segurou seu cabelo e nuca - Eu vou te comer. Não o contrario. Por algumas horas, Marsh, você sera minha putinha. Não o contrario. - e com isso colocou o garoto de bruços a sua frente.

~.~

Stan desceu as escadas se sentindo com um pouco de dor, mas mesmo assim, com uma felicidade. Tinha realizado 2 pedidos num dia só? Era muita sorte. Não podia melhorar.

– Stan. - ouviu-se ser chamado por uma voz masculina que conhecia muito bem, mas não entendia porque estava sussurrando.

– Token, o que foi? - ele disse se aproximando do garoto que estava atras de um cabide.

– Finge que não esta me vendo! O que eu vou te contar é só pra você saber, é uma oportunidade unica! Gary esta no armário da escada com uma venda nos olhos, vá se declarar. Ninguém sabe que ele esta ali, posso cuidar a porta pra você. Isso foi um plano do Cartman, era pra ele cuidar da porta, mas a namoradinha dele o chamou.

Stan assentiu e entrou sem ninguém perceber no armário, vendo logo Gary segurando suas mãos e com um sorriso entusiasmado no rosto.

Stan o observou por algum tempo, era tão bonitinho e pequeno. Se aproximou devagar e o beijou de leve. Viu o garoto corar e se aproximar de novo de seu rosto e sussurrar "mais", beijou ele de novo, só que dessa vez mais apaixonadamente. Assim tirou a venda dele e o garoto se assustou um pouco.

– Gary eu...

Stan nem terminou e o garoto o abraçou e o beijou novamente, e assim ficaram ali, mas não por muito tempo...

– STAN!

Stan tomou um susto ao ouvir Token gritar e o pegar pelo braço, puxando ele para fora dali. O que tinha acontecido?

Stan estava numa maré de sorte, desde o inicio da noite, só havia acontecido coisas boas, e ele nunca foi sortudo. Quem era conhecido por ter uma puta de uma sorte era Cartman, o qual ele não havia visto a noite toda, o que era estranho, porque era difícil não ver o amigo, por causa do tamanho.

– O que aconteceu? - perguntou enquanto era levado ate a saída da casa.

– Eric. - Token disse ao abrir a porta da frente.

Ao abrir a porta Stan deu de cara com um Cartman sentado de costas para ele, com a blusa suja de... ovo...? Antes mesmo de chamar Cartman, o garoto de virou em um susto para a direção de Stan, com isso Stan ouviu um barulho nos arbustos do jardim enorme da casa de Token, algo havia acabado de fugir por ali. Mas Stan pouco se importou. Seu melhor amigo o olhou com uma cara enxada e olhos vermelhos, que mostrava que estava chorando.

– Cartman, o que houve? - Stan falou se aproximando devagar do garoto, que voltou a olhar para frente, para o nada.

– Patty. O amor da minha vida. Ela me deu o fora.

– Eles não o deixaram entrar na festa. - Token falou.

– O que?! - Stan gritou indignado

– Disseram que eu deixei de ser bullie, e nunca fui atleta... Minha media é 9-10, o que me bota como nerd, mesmo não agindo como um. O Tratado Marsh-Broflovski diz que nerds não podem se meter em assuntos de atletas, o que é a festa. - Cartman disse cabisbaixo, mas não falou como se importasse em entrar na festa. - Mas foda-se isso. Ela me abandonou.

– Porque? - tanto Stan e Token perguntaram.

– Wendy... Wendy disse que agora elas podem ser populares, dominar a escola, mas pra isso Patty não pode ser vista como um garoto como eu... Estou no ultimo lugar entre os garotos mais feios, sem falar que Wendy me odeia... Patty quer ser popular, e quer continuar sendo amiga de Wendy, entao me deu o fora, e ainda jogou ovos em mim... As garotas podem fazer bullying pois não estão no tratado.

– Putas. Eu vou tira-las da minha festa, e todos eles, ESSA É MINHA FESTA, E AINDA É CASA DO TOKEN, NEM EU E NEM ELE TOLERAMOS ISSO. E...

– Esqueça Stan. - Cartman disse alterando a voz pra uma mais seria, menos chorosa, e se levantou. - Deixe-os. Eu terei minha vingança. Todos vão pagar. Eu tenho um plano perfeito para derrubar esse império da Wendy. Eu farei ela ter o império perfeito, ter tudo o que ela quer. Mas nada vai ser dela, sera de alguém que nem quer isso. - Cartman disse se virando para os garotos dando seu sorriso mais maléfico, que mostrava que ele tinha arquitetado um plano perfeito, o que assustou ele. - E depois disso, eu vou destruir ela. E destruir todo esse império, e destruir toda a base social da escola. Mostrar o quão ridículo são. E você Stan é uma das chaves para isso, já que é o Rei da escola.

– E qual seria a outra chave, Eric? - Token perguntou, curioso, já querendo se envolver no plano.

– Bebe Stevens.


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Notas finais do capítulo

OK VAMOS LA, SOBRE ESSE CAPITULO E FUTUROS:
Stan é o meu favorito, sem mentiras, eu amo ele. Tenho ate uma toquinha e casaco dele. Nao queria (e nunca vou querer) fazer o Stan o garoto sem muitos sentimentos ou que nao entende eles, ele sabe como eles são fortes e o quanto ele sente e por quem, mas ele tem problemas com quem ele é, se perde muito em si. E juntar muito amor com essas coisas faz uma pessoa ficar se perdendo em amores, e eu quero isso. Eu quero fazer algo que eu não vejo muito em fanfics, eu quero ver ele ter um amor grande por uma pessoa (Gary), e saber disso, mas mesmo assim se perder em outras. Porque ele não estava pronto para um relacionamento, porque finalmente se descobriu. Mas estou falando muito. E muito pouco tambem, ja que isso não é um spoiler, saibam que muita coisa ainda ta pra acontecer. E eu estou louca pro futuro capitulo



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