Unbroken escrita por Iz Anne


Capítulo 1
PARTE I - Unbroken.




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Ai, merda! Merda, merda, merda! Chega!

Ah!”, gritam em coro.

Droga, Megan! Esperava mais de você.

O quê? Sete doses já não estão boas o suficiente? Eu quase caí desse banquinho!

Sam levanta e sobe no balcão.

Acabou galera! Circulando!

A plateia se dispersa.

Sam! Desce daí! Vamos pra pista.

É isso aí garota!

E nos perdemos na pista.

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Sento-me em um dos bancos cinzentos na pequena praça de frente para o parque. Abro meu livro e começo minha leitura.

Ou tento.

— Ei moça! Cuidado! — alguém grita.

Tarde demais. Só consigo ver um globo laranja se aproximando, logo uma dor aguda em minha têmpora me faz gritar — um grito estridente, por sinal — e massagear a área atingida.

Corro os olhos pela praça e foco uma figura musculosa correndo em minha direção.

— Ei, foi mal!

— Ah! Então você é o meu agressor? Que droga.

Olho bem para ele. Uau.

— Tá tudo bem? Tá doendo muito?

— Doendo está, mas…. Se você me chamar para sair eu posso fingir que nada disso aconteceu.

Ele ri. E que risada. Que sorriso. Ah, Deus! Ele tem covinhas!

— Meu nome é Christan — ele sorri de lado — E você é….?

— Megan…. Me chamo Megan. Mas pode me chamar de amor.

— Ok... Megan. Que tal um café? — ele ri de novo.

— Hum…. Café? Seria mais justo uma cerveja. — pisco para ele.

Tudo bem, sou péssima em seduzir, mas eu tento.

— Tudo bem, uma cerveja então. Podemos?

Ele me estende a mão e eu tomo-a. Atravessamos a avenida e entramos em um bar qualquer.

Ele puxa uma cadeira para mim e senta-se em minha frente. Ele me encara. Eu sorrio. Ele sorri. Eu me derreto.

— E então…. — quebro o silêncio — De onde você é?

— Daqui mesmo…. Você?

— Daqui mesmo…. — sorrio. — Hey! Garçom!

Um homem baixinho e bigodudo se aproxima de nossa mesa.

— Sim?

— Uma cerveja para mim e outra para o rapaz.

Ele acena com a cabeça e vai buscar os pedidos.

— Idade? — pergunto.

— Vinte e seis. — ele sorri de lado.

— Trabalha? — arqueio uma sobrancelha.

— Sim.

— Com o que?

— Designer gráfico. Trabalho em casa.

— Hum…. Solteiro?

— Sim — ele sorri de novo, mostrando suas covinhas adoráveis.

— Interessante….

O garçom volta com as cervejas.

— Pode me perguntar agora — tomo um gole.

— Ah, obrigada. — mais um sorriso — Quantos anos?

— Vinte e quatro — imito seu sorriso e pisco para ele.

— Você…. É hétero, certo? Não está me usando para ganhar cerveja grátis, né?

— Ah, claro. Meu passatempo favorito é seduzir caras para ganhar cervejas. Sim, sou hétero. E não, não namoro. Mais alguma pergunta? Posso prosseguir com as minhas?

— Fique à vontade — ele toma um gole de sua cerveja.

— Mora sozinho? Paga as contas?

— Moro com um amigo, — arqueio as sobrancelhas em surpresa — Calma, é apenas um amigo…. — ele ri — e nós rachamos as contas.

— E esse seu amigo…. — gesticulo com as mãos.

— Ah, ele praticamente só dorme lá…. E tipo, umas duas vezes por semana só.

— Então por que raios ele racha as contas com você se ele mal vive lá?

— Bom, o apartamento é dele, presente dos pais, sabe…. Ele não queria ter que sustentar aquilo sozinho e eu estava precisando de um lugar para ficar — da de ombros.

— Hum…. E agora? Ele estaria lá?

— Não…. Por quê?

— Acho justo você me levar para conhecer seu apartamento.

Ele acena com a cabeça, se levanta e estende sua mão em minha direção.

— Claro…. Podemos?

Termino minha cerveja em alguns goles e tomo sua mão.

O apartamento fica á umas cinco quadras de distância da praça. Assim que chegamos noto que o prédio é realmente enorme. Com uns trinta andares. Entramos no saguão e vamos em direção ao elevador. Ele aperta o botão e nós aguardamos. Eu o encaro. Ele é tão lindo. Antes de conseguir desviar os olhos, ele fixa os seus em mim e os corre pelo meu corpo todo. Da cabeça aos pés. Isso é tão quente, tão excitante.

Um 'blim' me tira de meus devaneios. As portas do elevador se abrem e nós entramos.

O elevador está vazio. Estamos apenas eu e ele. Ah, pode entrar alguém. Corro os olhos pelos botões cravados na parede de aço. Achei. Em um movimento rápido — mais rápido do que eu esperava — aperto o botão para parar o elevador. Christan me encara com os olhos arregalados.

— Foda-se.

O empurro contra a parede e perco meus dedos em seu cabelo. Corro meu nariz por seu pescoço e sinto seu cheiro maravilhoso. Mordo seu maxilar e ele suspira. Quando encaro seu rosto de novo, seus olhos queimam em luxúria.

Ele me agarra pela cintura e gira, me prensando contra ele e a parede. Solto um gemido. Deus, como ele é quente. Sinto-me molhada só de estar aqui, grudada em contra seu peito largo.

Christan agarra meus pulsos com apenas uma das mãos e os prende acima da minha cabeça. Sua outra mão está em minhas costas, causando deliciosos arrepios. Sua boca está em meu maxilar, depois em minha garganta e em minha clavícula, beijando e mordendo.

— Me beija — gemo.

Sinto seus lábios subindo novamente. Ele beija minha têmpora machucada, meu nariz, minhas bochechas e enfim minha boca. Seu beijo é tão quente quanto ele. Nossas línguas dançam em perfeita sincronia. Minhas mãos que já não ficam paradas em um único lugar correm por suas costas largas. Ele se separa para tomar fôlego e me encara.

— Merda. Você é tão fodidamente quente. — ele sussurra.

Ele se afasta e religa o elevador. Começamos a subir de novo. Suspiro. Minhas pernas estão como geleias.

Assim que o elevador para — no décimo nono andar —, Christan segura meu pulso com uma mão enquanto a outra pesca chave a no bolso de sua calça. Que linda bunda.

Entramos rapidamente. Christan checa os quartos, a cozinha e a sala para saber se estamos a sós. Quando volta, me empurra bruscamente contra a parede, me tirando o folego. Ofego. Ele prende novamente meus pulsos acima da minha cabeça e sua mão escorrega para minha coxa.

Droga, desça mais essa mão.

Como se ouvindo meu pedido, Christan solta meus pulsos, abre o botão do meu jeans e desce o zíper. Isso é muito sexy. Ele me beija suavemente enquanto desce meu jeans. Agora estou apenas de regata branca e calcinha. Eu beijo seu pescoço e puxo sua camisa, para ajudar, ele levanta os braços e a retira. Não dá nem tempo de apreciar seu corpo, Christan escorrega sua mão para dentro de minha calcinha e me penetra com um dedo.

— Ah….

Coloco meus braços em seu pescoço para me firmar. Ele movimenta seus dedos deliciosamente enquanto me beija.

— Posso te fazer gozar assim. — ele sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo de minha orelha — Seria delicioso ver isso.

Estou quase alcançando meu ápice quando, cedo demais, Christan retira seu dedo. Gemo em frustração. Estou mole, não consigo pensar em mais nada a não ser em meu orgasmo não alcançado.

— Vamos, baby. Quero que você goze comigo.

Eu poderia ter gozado apenas em ouvir isso.

Ele me pega em seus braços e me leva para um dos quartos. Não paro para ver a decoração, que se foda, eu vou transar com um cara fodidamente gostoso que acabei de conhecer.

Christan me senta na cama e arranca minha camisa. Ele está em pé, na minha frente. Eu o encaro de baixo e observo que ele morde o lábio. Sua excitação é bastante visível. Abro sua braguilha e arranco sua calça, o deixando apenas de cueca box. Ele apoia o joelho na cama, se deita por cima de mim, apoiando seus cotovelos na cama e se esfrega em mim. Sinto sua ereção em meu ventre. Ele geme deliciosamente em meu ouvido, fazendo os músculos abaixo do meu umbigo se contraírem.

Christan se senta na cama e me abraça, abrindo o fecho do meu sutiã. As alças escorregam por meus braços, ele o tira e joga em algum canto do quarto sem deixar de me encarar.

— Você é tão linda. — ele passa a mão por meu rosto — Tão sexy.

Ele sorri de lado, me empurra para trás me fazendo deitar na cama e retira minha calcinha lentamente.

— Camisinha?

— Na primeira gaveta da cômoda ao seu lado.

Estico meu braço, abro a primeira gaveta da cômoda e pego a pequena embalagem prateada. Entrego para ele e o observo abaixar a cueca, abrir a embalagem com os dentes e deslizar a camisinha em sem membro. E que membro.

— Abra as pernas.

Eu o obedeço. Ele se acomoda em meio a elas e se inclina para frente. A ponta de seu membro roça minha entrada, me fazendo mover o quadril em sua direção à procura de algum atrito. Nada.

Ele beija minha clavícula, desce para o meio dos meus seios e abocanha meu mamilo esquerdo enquanto provoca o direito com os dedos.

— Oh, Christan, por favor — agarro seu cabelo tentando conter minha excitação.

Sinto ele sorrindo. Arqueio minhas costas me contorcendo de puro prazer. Quando penso que vou alcançar meu tão esperado orgasmo, Christan me deixa mais uma vez e então, agarra minhas coxas e me penetra.

Ele urra e começa a movimentar-se. Uma de suas mãos sobe para meu rosto e ele coloca um de seus dedos em minha boca.

— Chupe — ele diz entredentes, tomado pelo prazer que estamos compartilhando.

Sugo seu dedo e círculo a aponta com minha língua.

— Isso, baby, assim.

Ele continua a se mover para dentro e fora de mim, e algumas estocadas depois alcanço meu orgasmo gemendo seu nome. Christan alcança seu ápice logo depois de mim e cai pesadamente ao meu lado na cama.

— Uau.

Estou fascinada. Encantada. Além de gostoso, é ótimo na cama.

Ele retira a camisinha, arruma um lençol para nos cobrir e me puxa para seus braços. Me aconchego nele, sonolenta, e a última coisa que sinto antes de cair no sono são seus lábios em minha testa.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima, galera o/



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