Capitulo I

João Daniel

Uma braçada, duas braçadas, três braçadas e respira.

João estava exausto, ele saíra de casa e fora andando sozinho até sua escola de natação, e natação é exaustivo, deu sua última volta na piscina e sua aula acabou, saiu da piscina, o ambiente está quente, assim que abre a porta do vestiário todo seu corpo se arrepia, afinal “O Inverno está Chegando”.

Toma uma rápida ducha, agora voltaria para casa a pé, novamente.

Na metade da metade do caminho ele se sentou um pouco no asfalto para respirar, enquanto ouvia suas músicas atrás de si ele ouviu um latido, não há nada que João tema mais que cachorros, quando tinha quatro anos o pitbull de sua tia o atacou desde então criou um trauma, se levantou devagar e viu que não era um cão comum, era um cão infernal, isso o deixou ainda mais apavorado, o céu azul e trovoado a cima de si era lindo, porém não tinha tempo para apreciá-lo agora.

Saiu em disparada para sua casa, e o cão atrás do garoto, se aquele cão existia, ele deveria ser um semideus, como ele queria saber usar seus poderes nessas horas.

Então do céu saem as conhecidas palavras: “I offer you, Power”.

Então a arma que João conhecia a Lâmina do Olimpo, a espada surgiu em sua frente, que diabo estava havendo?

João segurou a espada pelo cabo e a puxou para cima, pensou que seria mais difícil, pois no jogo Kratos teve que depositar todo sua vida e poder na espada para conseguir usá-la, o monstro se aproximou correndo e João fincou sem piedade a espada em seu coração e num clarão, apenas fumaça dourada.

Catou a espada e saiu correndo para sua casa, abriu o portão e logo se trancou dentro de casa, ele tinha uma teoria.

Se a espada do jogo havia sido retirada do jogo para vida real, a espada não apareceria no jogo, ligou seu Playstation 2 e colocou a espada sobre a cama de sua mãe, enquanto esperava a lenta inicialização do jogo foi até a cozinha beber um pouco d’água, assim que ouviu o tema do jogo tocando, correu para lá e para sua surpresa havia mais alguém faltando além da espada, o próprio Kratos, havia sumido também da capa do jogo e do CD do jogo! Que loucura era aquela?!

Correu para seu guarda-roupa onde guardava seus livros temendo o pior, e viu que no livro A Casa de Hades, Percy e os outros sete semideuses estavam no acampamento meio- sangue, aquilo estava errado, olhou e leu a morte de Nico Di Angelo, o assassino? Kratos.

Algo estava muito errado, muito, muito errado.

Olhou seus gibis ele possuía apenas três dois deles do Homem- Aranha e um dos Vingadores, olhou os três e vários personagens haviam sumido, não havia mais Homem- Aranha não havia mais Capitão- América.

No lado de fora da casa escuta um som familiar, um som de metal rangendo e se encaixando de algo gigante se levantando, corre até fora da casa e vê um de seus personagens favoritos, primeiro ele observa aos céus e vê Optimus Prime, o gigante Autobot observa o garoto e depois se abaixa e diz:

– Filho. Precisamos da sua ajuda.

João não tinha nem palavras para descrever a emoção de saber que um de seus personagens favoritos realmente existia.

– Do... Do que precisa Prime? Disse o garoto com a voz trêmula.

Optimus se levantou olhou para o céu e disse:

– Chamando todos os Autobots!

Prime acabara de emitir um sinal para que os Autobots agora espalhados por todo o mundo viessem até seu líder, provavelmente Optimus estivesse a par da situação, se transformou em caminhão e abriu a porta, João hesitou em entrar e disse:

– Prime o que está havendo?

– Filho não temos tempo para- Ele voltou a forma de robô dele- Explicações temos que ir.

– Eu não vou! Antes que me diga exatamente o que está acontecendo aqui!

– Exatamente isso que queremos descobrir, venha comigo vamos descobrir juntos.

– Me dêem um dia, um dia apenas e eu vou saber mais sobre a situação.

– Você tem um dia.

Optimus se transformou acelerou e saiu.

Entrou em casa e sentou para pensar, o que estava havendo?

Ele pensou por varias horas e um nome veio à cabeça, O Mandarim.

Pesquisou e descobriu que: se o Mandarim vilão dos HQ’s do Homem de Ferro possuía os dez anéis Makluan que lhe davam um poder infinito incluindo bagunçar o universo, não podia negar que era uma explicação muito plausível.

E de repente do lado de fora da casa uma explosão, o porta estava arrebentado, a inconfundível figura de Megatron estava lá, ele rugiu aos outros Decepticons:

– Decepticons! Encontrem o garoto!

Megatron disparou contra a casa, e minha entrada explodiu, corri para a sala e via cratera na parede e corri para os fundos da casa corri e vi o telhado que dava para uma enorme parede com plantas, subo neste telhado, tento escalar a parede e falho, outro tiro é disparado dentro de minha casa, o quarto de minha mãe explode e a espada voa para fora da casa até o telhado corro até ela e a abraço como se minha vida dependesse dela, e depende.

Megatron aparece no destruído corredor de minha casa, ele me fita com seus vermelhos olhos cruéis, fico com a espada em punho pronto para ataque e Megatron logo começa:

– Filho, me entregue a espada e eu lhe prometo... Que tudo ficará. Bem.

Logo mais um tiro que atinge minha casa na frente de Megatron, e este logo urrou:

– Prime!

Optimus Prime surge bem a minha frente, preste a duelar com Megatron, Prime diz:

– Você não irá tocá-lo, nem agora nem nunca!

– Não preciso dele, apenas da espada- Megatron faz o canhão em seu braço- Não preciso tocá-lo!

Antes que Megatron pudesse disparar, lembrei-me do comando no vídeo game que fazia a espada disparar um raio, e o fiz.

O raio tingiu o cano do canhão de Megatron e explodiu, logo Optimus se virou para mim e usou uma coisa que se me lembro bem se chama ponte espacial e acabamos em um lugar muito conhecido, o Acampamento Meio- Sangue, caí no refeitório acima da mesa do chalé de Ares, e Optimus na floresta.

Observei Optimus fugir como caminhão enquanto campistas furiosos me observavam com raiva por ter esmagado seus bifes.