Contando Estrelas 3 escrita por Letícia Matias


Capítulo 13
Capítulo 13




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Paul e Johnny desapareceram na multidão e eu fiquei ali, parada na companhia do champanhe que por sinal estava delicioso.

Minutos depois o parabéns começou a ser cantado por Paul e Phoebe lhe deu uma cotovelada, subiu no pequeno espaço onde a banda estava posicionada e timidamente pegou o microfone.

– Boa noite a todos. Peço que vocês fiquem sentados em seus lugares para começarmos a cantar o parabéns, depois Johnny irá falar algumas palavras e iremos fazer um brinde.

Sentei-me ao lado de Luca na mesa onde Phoebe e Michael também se sentaram.

A Sra. Cassie e mais dois garçons trouxeram um bolo de três andares e começaram todos a cantar parabéns para Johnny. Ele sorria olhando para o bolo, o que me deu vontade de chorar. Ele olhou para mim e balançou a cabeça sorrindo, soprou a vela prateada do número 29 e todos aplaudiram e assoviaram.

Alaric e Krystal foram até ele e deram um beijo em sua bochecha. Phoebe se levantou e tirou uma foto deles, depois, levantei-me e tirei uma foto da família toda reunida ao lado de Johnny. Primos, familiares, amigos... Foram várias fotos tiradas com ele.

Depois ele olhou para mim e sorriu estendendo a mão para que eu fosse até ele. Era estranho, mas, eu me sentia envergonhada por tantos olhos estarem fixos em nós. Fui até ele, tímida. Ele me deu um selinho e Phoebe bateu uma foto nossa, na verdade várias fotos, me cegando na primeira vez.

– Agora todos se sentem! – Phoebe gritou. – É hora do brinde.

Nós tornamos a nos sentar e Johnny foi até o microfone.

– Bem, primeiramente quero agradecer a minha família por ter planejado essa festa com tanto carinho para mim. Eu amo vocês e estou amando a festa. Agradeço também por todos vocês que vieram vocês são importantes para mim e muitos de vocês, eu não via há anos. E, essa noite, essa festa está sendo mais especial do que todas as outras que eu já tive porque hoje, eu estou muito feliz de uma pessoa em especial estar presente na minha vida. – ele sorriu e olhou para mim intensamente.

Oh meu deus!

Engoli em seco.

– Há mais ou menos seis meses, essa pessoa entrou na minha vida. Ela me mudou para melhor, me fez cometer algumas loucuras, me sentir vivo... Feliz. Nós passamos por momentos memoráveis. Ela quase morreu por mim. – ele fez uma pausa. – Essa pessoa é a mais incrível que eu conheço. Ela é linda, talentosa, mandona, implicante, ciumenta e incrivelmente maravilhosa. E é por isso que essa é a melhor festa. Porque ela está aqui.

Meu coração estava a mil, eu nem respirava. Eu estava literalmente prendendo a respiração involuntariamente. Eu estava pasma!

– Quero dizer na frente de todos: Eu te amo, preciso de você, você me faz a pessoa mais feliz do mundo e eu nunca vou te largar. – ele sorriu. – Obrigada por estar aqui Mary.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu balançava a cabeça lentamente de um lado para o outro, sem palavras, sem acreditar no que ele acabara de fazer.

– Não precisa chorar, amor. Só vir me dar um abraço.

Todos começaram a gritar, aplaudir e assoviar.

Levantei-me com as pernas bambas e fui até ele. Ele segurou minha mão e me puxou para ele me dando um beijo.

Olhei para ele e ele sussurrou.

– Chorona. – e riu.

– Ah, a culpa é sua! Olha o que você faz comigo.

Ele mordeu o lábio e me deu um selinho.

Ri e balancei a cabeça.

– Bem, ninguém precisa perguntar para quem vai o primeiro pedaço, certo¿

Exclamei e ri.

Ele pegou minha mão e a espátula de cortar o bolo e então cortamos uma fatia juntos. Em algum lugar, um flash, dois, ou três nos iluminaram, registrando o momento.

Coloquei o pedaço de bolo num pratinho e comi um pedaço.

Suspirei e sorri.

– Que delícia!

Ele sorriu e eu coloquei um pedaço em sua boca. Ele mastigou e assentiu aprovando. Chocolate branco e baunilha.

Depois, nós nos sentamos e a festa passou rápido. Quando menos esperávamos, os convidados já estavam indo embora e se passava das três da manhã.

Luca iria ficar e subiu para seu quarto deixando apenas eu e Johnny no gramado. Ficamos deitados por minutos na grama olhando para o céu e para as luzes brancas de Natal acima de nós.

***

Subimos as escadas silenciosamente e fomos para o quarto. Tranquei a porta e tirei os sapatos. Suspirei ao sentir o alívio de se tirar um sapato de salto depois de horas. Encostei-me na porta. Johnny estava sentado na cama. Tinha tirado o colete e aberto alguns botões da camisa social. Estava me olhando.

Permanecemos nos olhando, calados por minutos até que ele se levantou e veio até mim. Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e puxou minha boca para a dele suavemente.


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