10 Maneiras de existir MôXCê escrita por Hecate


Capítulo 3
Primeira one-shot: Parte 2




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Mônica virou-se para ver quem era e não acreditou no que viu. Aquele garoto parecia-se com o Cascão, mas era limpo demais para ser o sujinho. Ainda presa em seus devaneios, Mônica esquecera-se totalmente do sujinho:

Cascão- Hey, eu estou falando com você!- disse ele, a tirando de seus pensamentos.

Mônica- Me desculpe, meu nome é Mônica Souza Campos, prazer.

Cascão- O prazer é todo meu, bela Mônica. - Ele lhe disse, formalmente. - Chamo-me Antenor Aurich Lisboa. Você mora por aqui?

Mônica- Sim, naquela casa- disse apontando para sua casa.

Cascão- Oh, que bela coincidência nós morarmos tão perto, não? Caso queira saber, eu moro naquela casa - Ele aponta para uma bela casa - Não hesite em me visitar.

Mônica- Ficarei lisonjeada - Mônica disse, e olhou para o lado, percebendo então que uma garota os observava. Era Magali. E ela não parecia muito satisfeita com a conversa entre os dois. A seu lado, estava Cebola, com uma expressão confusa no rosto. Para ele, a cara de Magali significava uma coisa: Ciúmes. Só em pensar que sua amada estava com ciúmes de Cascão, ele fez uma cara de repulsa. Há muito tempo, ele era apaixonado por Magali. E por causa disso, não intendia como Cascão poderia gostar mais daquela garota do que de sua Magali. Ele sabia, em seu íntimo, que Magali sempre fora apaixonada por ele, mas o sentimento nunca fora recíproco, talvez por Cascão acha-la muito superficial. Era correto afirmar que Magali nunca fora um doce, mas ela tinha uma beleza exuberante, e, por isso, era muito fácil apaixonar-se por ela.

Enquanto Cebola estava perdido em seus pensamentos, Magali se roía de raiva por dentro. Como ela conseguiu encantar Cascão tão rápido? Magali sempre o tentara, mas o garoto sempre recuara, deixando-a frustrada. Morta de raiva, a garota teve uma ideia que parecia ter tudo pra dar certo: Ela iria pedir para Cebola tentar dar em cima de Mônica, para assim ela ter o caminho livre para tentar encantar Cascão. Porém ainda havia um problema: Como ela iria pedir para Cebola, sendo que este era apaixonado por ela? Normalmente, ele iria sentir tanto ciúme de Cascão que recusaria de cara sua proposta. Mas ela teve uma ideia para isso: Ela passaria a aceitar os convites dele caso ele triunfasse em sua missão.

Enquanto isso, Mônica já havia terminado de conversar com Cascão, e estava, no momento, voltando para sua casa. Quando ela chegou, a cozinheira ainda estava preparando o almoço. Mônica pensou em perguntar a ela o que estava fazendo, mas não sabia seu nome. Resolveu perguntar a sua mãe, Luísa, qual o nome da empregada. Segundo sua mãe, ela se chamava Katherine, e já estava lá há algum tempo.

Após sua breve conversa com sua mãe, Mônica decidiu dormir um pouco antes de almoçar, afinal, havia acordado cedo. Decidiu antes tomar um banho, pois havia ficado cansada. Após tomar seu banho, deitou-se em sua bela cama e dormiu.

Eram quatro horas da tarde quando Mônica acordou. Ao olhar que horas eram, levou um susto. Como ela foi dormir tanto (Dormindo, óbvio)? E mais: Por que sua mãe não havia a acordado (Porque sim!)? Apesar de estar confusa, decidiu comer algo, afinal, sua barriga estava doendo. Ao chegar à cozinha, deparou-se com Katherine lavando a louça do almoço:

Katherine- Hi miss Sousa, how are you?(oi senhorita Sousa (Avá, é memo?) como vai você)

Mônica-I'm fine, Katherine. And you? (Eu vou bem(Eu também!)Katherine, e você?)

Katherine- Fine.

Mônica- Okay.

Depois da breve conversa, Mônica se alimentou, comendo torradas com geleia, um de seus aperitivos favoritos. Resolveu dormir antes do jantar, pois estava sem fome. Vestiu uma camisola e se deitou, mas o sono demorava a vir. Decidiu ver as estrelas, pois perdera o sono.

Ao abrir a janela, deparou-se com um jovem fazendo o mesmo. Gelou-se ao ver quem era: Cebola. Sentiu-se tonta. Ele tinha o poder de fazer isso com ela. O tempo não parecia passar enquanto eles estavam ali se olhando. De um lado, Mônica, um tanto confusa. Do outro, estava Cebola, que a fitava, sem entender seus pensamentos. Ele não partilhava do mesmo sonho que ela, pois o que ela lhe tinha era amor, e este gostava de Magali. Ficaram no mais absoluto silêncio, até que ele resolveu se pronunciar:

Cebola- Você é da onde?

Mônica- Limoeiro, São Paulo. E você?

Cebola- Milão, Itália. Apesar disso, também morei no Brasil durante um tempo, porém, eu morava no Rio de Janeiro. - O maldito silêncio voltou a reinar- Você sabia que a maioria dos moradores desse bairro é estrangeira?

Mônica- Não. - Disse esta, educadamente-

Cebola- O Antenor é alemão, A Magali é francesa e alguns de nossos amigos também são de fora. Quando você os conhecer, eu lhe digo suas nacionalidades. Melhor, eu lhe falo agora e depois lhe mostro: Ele lhe mostrou algumas fotos.

–Pausa-

Nimary: Desculpe por interromper, mas eu vou fazer uma listinha com as nacionalidades:

Ana- Espanhola.

Carmen - Russa.

Denise - Irlandesa.

Franja - Suíço.

Irene - Inglesa.

Marina - Dinamarquesa.

Márcio (DC)- Português.

Nimbus- Português.

Penha- Francesa, óbvio.

Titi- Escocês

Toni- Grego

Xaveco- Turco.

Nimary- Prontinho pôneis. Alguns eu não coloquei pelo fato de serem extremamente secundários.

Voltando à história...

Mônica- Nossa, por que vocês vieram para cá? – perguntou, curiosa – não seria mais fácil você viver na Itália?

Cebola- Meu pai morreu, e depois da morte dele tivemos que nos mudar. - disse, meio triste – já faz algum tempo.

Mônica- Me desculpa, não sabia da morte de seu pai. – ela pediu. Havia se sentido culpada pelo mal estar de Cebola. -

Cebola- Não precisa se desculpar. – responde – Pra mim tudo bem.

Mônica- Há quanto tempo ele morreu? – Ela pergunta –

Cebola- Há três anos e meio. Foi em um acidente em Roma, estávamos voltando da casa de um amigo, quando um motorista bêbado atingiu nosso carro. Meu pai morreu na hora. Minha mãe é americana, e voltou pra cá após a morte dele. Ela sempre se culpa pela morte dele...

Mônica- Por quê?

Cebola- Ela que insistiu para ele ir ver seu amigo. Ela vive dizendo que se não fosse tão teimosa, com certeza meu pai estaria aqui.

Mônica-Deve ser difícil, né?

Cebola- Nem tanto.

Após isso, eles conversaram mais um pouco, antes de irem dormir. Só não continuo a conversa porque sou uma preguiçosa.

Enquanto Mônica e Cebola conversavam, alguém os olhava. Esse alguém era Cascão, que não estava nem um pouco feliz os vendo conversando. De repente, o alemão lembra-se de que Cebola era apaixonado por Magali, uma menina que, por ironia do destino, era apaixonada por ele. Uma ideia parecia surgir em sua cabeça. Caso ele paquerasse Magali, Cebola iria ter ciúmes, e magoaria Mônica, deixando-a livre para ele. Era uma ideia sem riscos. Ele pensou no que iria fazer, e decidiu esperar um tempo antes de começar o plano, senão Magali iria desconfiar.


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