Entre Irmãos escrita por amanda c


Capítulo 22
Vigésimo Primeiro Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Entre Irmãos está na rota final, Oh My Fucking God só mais quatro capítulos!
Dedico este capítulo a todos os três que recomendarão a minha história, sendo a Anna, a Wanessa e por ultimo e não menos importante o Captain Butter. Este capitulo é meu jeito de agradecer a todos vocês pelas coisinhas fofas que dizeram da história >< obrigada
Bem alguns de vocês pediram que eu focasse um pouco nos casais e aqui está um capitulo "fofinho" kkkkkk mentira, não é fofinho, porque não existe capítulo assim nessa história u-u kkkk
Pessoal não deixem de ler as notas finais e POR FAVOR COMENTEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535187/chapter/22

Vigésimo Primeiro Capítulo - Companheiros

A noite já havia caído, a Fairy Tail estava ganhando os jogos mágicos, porém faltavam alguns oponentes fortes para que eles ficassem suficientemente relaxados.

Naquele momento Erza batalhava com Minerva com ódio nos olhos. A Sabertooth havia machucado Kagura e sua velha amiga Milliana.

Porém no subsolo da cidade estava acontecendo outra batalha. Os magos da Fairy Tail precisavam sair daquele lugar rapidamente, porém os Cavaleiros Lobos Famintos estavam decididos em mata-los em favor do reino.

Mira estava com problemas com a maga dos papeis. De estatura mediana e corpo magro, aquela garota era ágil e habilidosa, sabendo como agir e onde jogar seus confetes no momento certo.

A morena havia jogado um mar de confetes brancos sobre Mira, congelando aos poucos os membros da maga Fairy Tail, que rangeu os dentes irritada com a situação.

Viu uma nevoa verde subir do chão e um odor forte entrar em suas narinas. Tampando o nariz com a mão, Mira resmungava como alguns papeis poderiam ser tão tóxicos. Ela não sabia como reagir ou onde atacar a maga adversaria.

Não conseguia ver a adversaria graças a densidade da nevoa verde.

— A magia não é um poder que deve ser usado para matar as pessoas – Mirajane falou com as mãos no pescoço sentindo o veneno entrando em seus pulmões. Aquela sensação era a pior que já havia presenciado. Não conseguia respirar direito e se sentia atordoada graças ao veneno.

Não muito longe dali estava Lucy, Eiko e os outros. A bolha de água que Eiko havia feito não havia adiantado de muito, apenas deixando o oponente atordoado.

— Meninas – Happy gritou chamando a atenção das duas magas. Lucy ainda estava mergulhada no restante de água, enquanto Eiko já estava mais próxima dos outros – Ele vai aprontar alguma coisa, está com uma cara muito estranha!

E então a água começou a borbulhar e sobir de nível, ficando com a mesma quantidade que estava antes de Eiko aparecer.

— Está quente! – Lucy gritou tentando subir na rocha em que se segurava.

— Assim a água vai desaparecer-tai – o homem estranho disse mexendo os dedos longos com um sorriso sádico no rosto.

— Eu já mandei você calar essa maldita boca – Eiko estava irritada e com dores de cabeça. Sem fazer muito esforço retirou uma fina quantidade de água de dentro da vasilha de argila e com movimentos leves apontou os braços para o oponente.

A água em alta velocidade e na quantidade certa pode ser mais afiada que uma navalha, filha” a voz de Hannah ecoou na sua mente. A água rascou a bochecha do homem de voz irritante, o deixando de olhos arregalados e sem reação.

— Já chega de brincadeiras – Eiko resmungou limpando o próprio suor e unindo as gotículas dele à água da vasilha.

Lucy então ergueu seu braço para o teto e em sua mão estava a chave de Aquario. Eiko sorriu e uma luz forte ofuscou seus olhos. A sereia azul apareceu resmungando e de mau humor, porém não fora lenta em atacar o inimigo com a ajuda de Eiko.

Em outro canto do subsolo estava Natsu, com a testa suada e respiração descompassada, porém com um sorriso largo nos lábios.

— Como ousa? – o homem de máscara disse limpando o rosto, o rosado incrivelmente havia conseguido desarma-lo e atingi-lo de mãos livres – Vocês realmente pretendem virar inimigos de Estado!?

— Inimigos? – Natsu riu arrumando o cachecol no pescoço e andando em passos lentos em direção do oponente – A pergunta certa é se vocês estão preparados para virar inimigos da Fairy Tail.

~*~

O soco que Natsu havia dado no homem mascarado havia sido tão forte que ele quebrou cerca de quatro ou cinco muros, abrindo um caminho largo, que fez com que todos da Fairy Tail pudessem se reencontrar novamente.

Já haviam sido orientados pelos Cavaleiros onde iriam achar a saída e estavam andando em direção a ela.

A dor de cabeça de Eiko ainda a irritava, o que a deixava mais quieta que o habitual. Não estava prestando muita atenção no que estava acontecendo ao seu redor, apenas andava alguns metros atrás de todos de ombros caídos.

— Natsu – Lucy cutucou o rosado, que olhou para a amiga curioso. Ela segurava o tecido do colete que usava com força – Você...

Ela não sabia se deveria continuar com a pergunta. Se sentia incomodada com aqueles pensamentos e com a presença de Eiko.

— Pode falar Luce – o Dragneel sorriu para a companheira enquanto todos andavam em direção a saída.

— Você não desconfia de Eiko? Ela... Ela pretendia te matar – Lucy olhou para trás e pode ver a cinzenta quieta, andando de cabeça baixa. Ao voltar seus olhos para o colega, Natsu estava com a testa franzida.

— Eiko já se mostrou confiável e leal – ele disse segurando o pulso de Lucy e fazendo-a soltar seu colete – Se não fosse por ela Hidetcka e Azumi não estariam na prisão agora, e nós não teríamos conseguido vir resgatar você.

A voz de Natsu era séria e concisa. O rapaz então respirou fundo e sorriu finalmente. Entrelaçando os dedos com os de Lucy encerrou a conversa e continuou a caminhar em silencio atrás da saída.

Lucy sentiu suas bochechas esquentarem, porém não retirou a mão da de Natsu e deixou-se levar pela argumentação do rosado.

Eiko por sua vez havia escutado a conversa e agora olhava a cena e se questionava se realmente merecia ter a confiança de todos. Lucy estava certa em desconfiar dela, pois como havia dito, havia tentado matar Natsu dias antes.

Ao ver os dedos do casal Eiko suspirou e encolheu os ombros. Nunca havia se aproximado de alguém daquele jeito. Não por não querer, mas por viver sempre em um lugar diferente a cada momento graças à sua guilda.

Uniu-se à Angel Tail com doze anos e era uma mercenária a longos cinco anos e sentia seus ombros leves por poder dizer que não pertencia mais àquela guilda.

Graças aqueles pensamentos se lembrou de um episódio em especial.

Eiko estava encolhida em um canto do carro magico onde Dunn dirigia com gargalhadas altas, Charry se sentava ao seu lado se enroscando no braço musculoso do homem, Azumi dormia com a cabeça sobre o colo de Hidetcka, que não se importava com o fato da mais baixa manter contato físico.

Ela se questionava se um dia iria encontrar alguém para passar o resto da vida. Alguém que aceitasse ela como ela era, alguém com mais defeitos que qualidade. Se Charry, uma mulher tão cruel como ela, havia encontrado alguém, por que ela também não encontraria?

Naquele mesmo dia Charry fora atingida no coração por uma flecha mágica. Eiko nunca viu alguém tão desesperado quanto o companheiro da rosada estava. Ele quase destruiu toda a vila onde estavam trabalhando quando aconteceu, e todos quase foram presos se não fosse pela magia de Azumi.

— Dunn-san – Eiko falou engolindo em seco ao chamar pelo homem-muro. Todos andavam em direção à um campo aberto para poder enterrar Charry.

Ele segurava o corpo falecido de Charry, ignorando a voz infantil da cinzenta. Com a ajuda de Hide cavou-se um buraco no meio das arvores para enterrar a maga mercenária e assim que a terra foi colocada sobre o corpo morto Eiko se manifestou mais uma vez:

— Dunn-san.

O homem, três vezes maior que a Fullbuster se virou e colocou sua mão grossa e calejada no pescoço fino de Eiko, a erguendo no ar. Sua mão era maior até mesmo que a cabeça de Eiko, porém a facilidade dele em segura-la no ar era incrível.

— Não quero ouvir você falar demoninho! – ele continuou a erguer Eiko no ar, Hide segurou o braço do companheiro assustado, não poderiam perder mais alguém, perder duas pessoas no mesmo dia iria acabar com o grupo.

— Solte-a – Azumi ordenou e Dunn o fez, apenas abrindo a mão. Eiko caiu no chão arfando e alisando o pescoço desesperada. Iria apenas lhe desejar condolências, porém notou que aquele sentimento não era algo que deveria demonstrar naquela guilda.

Respirando fundo com a agonia de ter se lembrando daquele maldito momento. Se assustou ao notar que todos estavam parados logo à frente de uma grande porta, que deveria ser a saída.

Porém franziu o cenho quando notou que havia uma pessoa na frente da porta usando um capuz preto escondendo o rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, como disse faltam quatro fucking capítulos e adoraria saber de vocês como gostariam de que os próximos capítulos fossem e o que acontecesse?
1º O próximo capitulo vocês gostariam que focasse em quem? No Gray, na Azumi, na Eiko ou em outra pessoa?
2º No capítulo 23 vocês gostariam que algo em especial acontecesse?
3º Vocês se incomodam em que eu siga o anime ou querem que eu tire ideias do alem pra continuar?
4º e ultimo... Qual seria uma boa ideia para o nome da segunda temporada?