It's you. escrita por Carina Everllark


Capítulo 7
Capítulo 6.


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, espero que gostem do capítulo e não esqueçam de comentar, por favor.
E acho que tem fanfic nova vindo. :) Gente, eu peguei algumas fotos de como seriam os personagens da fic, deem uma olhada:
David: http://media-cache-ec0.pinimg.com/236x/0b/4b/ed/0b4bed493b9ba71b6d3e96c50a94d793.jpg

Tony:http://cdn05.cdn.justjaredjr.com/wp-content/uploads/2009/06/david-wadsworth/david-henrie-wadsworth-wizard-01.jpg

Paul: http://1.bp.blogspot.com/_ckxlZNrsd5c/TGB_ahqE_EI/AAAAAAAAAA8/0pYSfIi0Ngw/s1600/DSC01966_copy.JPG



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Já faz dois dias que tudo aquilo aconteceu. Todos já saíram do hospital, menos Cato e Clove. Eles tiveram de permanecer lá para se o ferimento deles se espalhasse pelo corpo ou infeccionasse.

Peeta me contou tudo assim que saiu do hospital.

FLASHBACK ONN

– Você me assustou, seu idiota! – disse para Peeta, fingindo estar nervosa, mas estava super feliz que ele estava bem.

– Sério?! Então isso quer dizer que cedeu aos meus encantos e aceitou sua paixão por mim?! – ele riu malicioso.

– Não mesmo – retruquei e entramos no táxi, para voltarmos para meu hotel e ele para a casa dele.

– O que aconteceu exatamente? Eu não vi nada – perguntei.

– Bom – ele se ajeitou no banco do carro – Quando ouvimos os gritos de Clove, todos fomos em direção a eles, que deu em uma armadilha. Fomos encurralados pelos homens de Thresh, mas nem vimos a cara do próprio. Pelo jeito ele tem uma máfia da pesada. De repente, um cara saiu correndo pela floresta com Clove no colo, mas Cato o seguiu e nós fomos atrás. Os policiais do FBI falaram para nos afastarmos, mas não o fizemos e Cato acabou sendo baleado. Porém o cara que carregava sua amiga levou vários tiros e nós recuperamos Clove. Quando vimos, ela já estava sem os dedos da mão esquerda – ele fez uma cara de dor ao lembrar da cena. – Depois ficamos lutando contra os caras, quando um deles colocou fogo na floresta e metade dos policiais morreram queimados. Eu acho que desmaiei, nem lembro o motivo, mas apaguei do nada.

– Hummmm – suspirei, tentando processar tudo o que ele disse. – Thresh ainda está à solta então, não é?

– Infelizmente, sim – ele murmurou.

FLASHBACK OFF

Finnick e Annie passam o dia todo andando de moto por aí ou nadando na praia. Só temo que ele quebre o coração da minha amiga, sei como são esses garotos do tipo dele.

Peeta tenta se aproximar de mim o tempo todo, mas eu sempre recuso. Por acaso ele pensa que sou fácil? Que uma lambida nos lábios vai fazer com que eu me jogue nos braços dele? Ele que está muito enganado!

Vesti-me e fui para a porta do hotel. Madge tinha me convidado para ir ao cinema com ela e Delly. Eu aceitei, mesmo ainda não sendo amiga delas. Não custava tentar me enturmar por aqui não é?

Madge já me esperavam no táxi.

– Hey! – as duas me deram um beijo rápido.

Fomos o caminho todo conversando sobre nossos gostos. Madge era quase idêntica a mim, a não ser pela paixão por garotos. Eu devo ter algum problema, não é possível! Todas as garotas da minha idade só sabem falar em garotos, menos eu.

Delly é meio metida, ela ficou mostrando fotos dela com artistas famosos, da casa chiquérrima dela, do namorado dela e etc. Madge, assim como eu, ama sagas. Ficamos falando sobre todas as sagas que gostamos enquanto Delly retocava a maquiagem. Nem sei como ela conseguiu passar rímel e lápis com o carro em movimento. Maluca.

Quando fomos comprar o ingresso para o cinema, levei um susto. Alguém jogou o braço por cima de meu ombro e colocou outro braço na minha cintura. Livrei-me rapidamente e o grito saiu involuntário.

– Ei, ei, calma! Sou eu – Peeta disse. Meu sangue ferveu.

– Garoto, quem você pensa que é para chegar me abraçando por trás?! Vai achar uma cachorra em outro lugar! – gritei, com vontade de socar a cara dele, mas não o fiz.

– Calma, Kat! Eu estava brincando – ele ria da minha cara. O ódio que eu sentia de mim mesma por amar o barulho da risada dele era enorme. Por que a risada dele tinha de ser tão fofa?!

– Aproveitamos que Clove e Cato saíram do hospital e viemos para o cinema – Peeta continuou.

Avistei Clove vindo em minha direção e me joguei nos braços dela.

– CLOVE! Aí menina, eu senti tanto a sua falta! Não experimente me dar um susto daquele de novo – esmaguei-a em meus braços.

– Sei que você me ama, mas não precisa me matar de tanto esmagar – ela riu. – E você? Está bem?

Assenti com a cabeça e fomos comprar o ingresso. Madge e Delly já estavam na fila da pipoca. Resolvemos assistir um romance, pois era a seção mais próxima. Provavelmente o filme ia ser daqueles bem água com açúcar, mas tudo bem.

Cato, Finnick, Annie, Glimmer, Marvel, David, Paul, Tony e Cashmere também tinham vindo. “A galera” como Peeta dizia.

Finnick e Annie não se desgrudaram um segundo sequer, David e eu ficamos conversando enquanto o filme não começava, Tony e Paul discutiam sobre alguma coisa, Cashmere, Delly e Madge tiravam selfies e Peeta e Glimmer se engoliam na poltrona ao meu lado.

David começou a rir da minha cara de nojo sobre eles e eu dei um soco no ombro dele.

– Aí! – ele fingiu dor, mas continuava rindo. – Sinto muito, mas é muito engraçada a sua cara de nojo.

– São o casal mais nojento – murmurei no ouvido de David.

– Hummm, ciúmes do Mellark é?

– Claro que não garoto, eu nem gosto dele – debochei.

– Mas ele gosta de você – ele disse.

– Ele gosta de todas as garotas que aparecem na frente dele.

– Ele pega todas as garotas que vê, mas com você parece ser diferente. Ele te olha de um jeito diferente, mas vá saber, Peeta Mellark sempre será Peeta Mellark – ele riu.

Tentei ignorar o comentário dele, para não me iludir nem por um segundo. Peeta gostando de mim? Ah, por favor! Até parece que um surfista popular e gostosão como ele gostaria de uma garota que só dá fora nele.

E ele é muita areia para o meu caminhãozinho. Tenho que admitir que ele é um lindo, gostoso e de corpo es... Para tudo! Chega! Não gosto do Mellark e isso é o fato.

O filme começou e demorou 2h e 30min para acabar. Foi bem chatinho, muito meloso e sem ação. No fim a menina morre, fazendo com que todo mundo chorasse, menos eu. Devo ser muito sem coração, mas não fiquei triste pela morte dela, afinal, é só uma personagem.

Fomos comer no Mc Donald’s e a fila estava enorme. Reclamando, Finnick e Annie concordaram em ficar na fila.

Fomos para uma mesa e aguardamos eles trazerem os lanches.

– Gostou do filme? – Peeta se sentou ao meu lado, fazendo cara de sedutor. Ri da cara dele.

– Não. Foi muito parado.

– Humm, vejo que não gosta de romances – ele se ajeitou na cadeira, tentando parecer mais sedutor ainda.

Glimmer não estava na mesa, o que fez eu me tocar do porque dele dar em cima de mim.

– Garoto, qual é seu problema? Só por que sua namorada não está aqui você já quer traí-la comigo? – explodi.

– Que namorada?

– Ah, por favor – bufei. – A GLIMMER!

– Ela não é minha namorada – ele riu feito um louco. – Nós só ficamos.

Acho que ele tinha percebido que a risada dele me fazia ficar calma, porque sempre fazia isso quanto eu estava nervosa. Droga! Lixo de carinho por risadas gostosas que eu tenho.

– Tinha me esquecido do detalhe que você era desse tipo de gente – murmurei para mim mesma.

Ele não respondeu, mas vi que ele ficou um pouco ofendido com o que eu disse. Mereceu.

– EI, VOCÊ CORTOU A FILA! – escutei alguém gritar e olhei para a fila.

Uma garota baixinha, de cabelos longos e castanhos recebia os gritos de Annie.

– Claro que não, sua louca! Eu estava aqui desde que você chegou! –a garota respondeu.

– CORTOU SIM, RAPARIGA! – Annie gritou.

– Nossa, olha quem fala, ruiva de esquina – a garota jogou os cabelos na cara de Annie, que estava a ponto de explodir.

– NÃO FALA ASSIM DELA! – Finnick interferiu.

– Olha só! O loiro gostoso entrou na conversa! – a garota virou para ele – Como vai? – ela apoiou as mãos no peito de Finnick.

– DESENCOSTA DELE, SUA PUTA! – Annie puxou a morena pelos cabelos e a jogou no chão. Em segundos ela já estava por cima da garota, dando tapas nas bochechas dela.

A garota arranhava tanto o rosto de Annie que eu acho que as marcas iam ficar lá por um bom tempo. Finnick ficou parado olhando a cena, ele parecia sem saber o que fazer. As pessoas da fila fizeram uma roda em torno das meninas e ficaram gritando para pararem, mas ninguém fez nada.

Eu não tinha a mínima ideia do que fazer. Annie e a garota estavam em uma luta de cabelo no chão e eu aqui, sentada, sem saber o que fazer. Que bonito.

– Temos que fazer alguma coisa! – Paul gritou e os garotos foram para a briga. Os segui apenas para ver se podia ajudar em algo. Fomos entrando na roda dando cotoveladas nas pessoas e chegamos até elas. As duas gritavam os piores palavrões e xingamentos que devem existir na terra e se arranhavam feito gatos brigando.

David agarrou Annie por trás e a levantou, segurando-a com toda força. Annie deu umas boas arranhadas nos braços dele, mas ele não soltou.

Paul pegou a garota que só faltou mordê-lo para ser solta. Ambas gritavam para que fossem soltas e gritavam xingamentos umas para as outras.

– JÁ CHEGA! – Cato deu um berro tão alto que as duas se calaram. David arrastou Annie para a nossa mesa e Paul ficou segurando a garota até que ela se acalmasse.

– Annie! O que foi aquilo? – eu estava chocada.

– Pergunta para aquela vadia o que foi aquilo! Que menina diabólica! – ela estava muito brava.

– Calma amiga – eu ri da situação dela. Era muito engraçado. Ela estava vermelha de nervoso, além dos arranhões e da boca sangrando. Finnick trouxe papel higiênico molhado para limpar os ferimentos dela enquanto Clove ficava na fila.

Depois de uns vinte minutos, todos fomos ajudar a trazer os lanches, afinal, além de serem muitas bandejas, agora Clove não tinha mais dedos em uma das mãos. Fiquei com muita dó dela.

Ela disse que um homem mascarado estava torturando-a por pura vontade e ela gritava muito, por isso ele cortou os dedos dela fora.

Contou que tinha sido levada a uma casa no meio da floresta, onde eles ficavam torturando-a. Eles iam abusar dela, mas chegamos bem a tempo. Ela não conseguiu descrever nenhum, a não ser que eram altos e negros. Eles usavam mascaras e roupas largas, para que não desse para ver nenhuma característica.

Fiquei com muito dó da minha amiga, pensar que a minha baixinha que eu conheço desde criança podia ter sido morta é horrível.

Depois que comemos Annie e eu fomos dar uma volta pelo jardim que tinha do lado de fora do shopping.

– Faz tempo que não conversamos... – ela disse.

– Claro, você passa o dia todo com o Finnick – eu ri, para não deixar o clima tenso. Ela riu também e se perdeu em pensamentos.

– Eu estou apaixonada, Kat. Isso é tão estranho... – ela se sentou em um banco e eu fiz o mesmo.

Eu achava isso dela ter se apaixonado por um garoto em apenas uma semana muito fútil, mas o.k. Não custava ouvir... Vai que ela estava mesmo apaixonada e ia ter que sofrer para aprender que namoro de férias de verão não vai pra frente?

– Por quê?

– Ah, não sei... Você já se apaixonou uma vez, mesmo que não queira nem lembrar, sabe como é...

– É, e também tive o coração quebrado, não queira sentir isso também. É bem mais doloroso do que se apaixonar – disse.

– Ai Katniss! Não é porque você teve o coração quebrado uma vez que nunca mais vá dar certo o amor para você. Tem que ter fé, amiga! Finnick e eu somos muito felizes, mesmo que não estejamos oficialmente namorando, ou estamos... Não sei.

– Viu! É por isso que não dá certo, você nem mesmo sabe se ele quer algo concreto com você. Não duvido muito que ele só queira ficar com você nesse verão e depois acaba tudo. Fora que você não mora aqui, e quando tivermos que voltar para a Califórnia, o que vai fazer? – fiquei brava.

– Não sei Kat, mas nós daremos um jeito. Eu e ele nos apaixonamos rapidamente, mas é verdadeiro, eu posso lhe garantir. Eu creio que um dia você também vai achar o amor da sua vida e vai saber o que eu sinto – ela sorriu e foi falar com Clove, que viera junto com os outros para o jardim.

– Hey – David se sentou ao meu lado. – Tudo bem?

– Sim... E você?

– Também. Então, conte-me mais sobre você – ele sorri timidamente. Nós nos conhecíamos pouco, mas eu já o considerava um amigo.

– Tipo?

– Você mora em Miami?

– Não, moro na Califórnia e você?

– Eu moro aqui mesmo – ele disse com tédio. – É legal na Califórnia?

– É, mas eu já enjoei de lá. Todas as férias eu e minhas amigas viajamos para outra cidade. Gosto de ver gente nova, parece que até as pessoas da Califórnia já me cansaram, é como se fossem... Feias – eu ri debochando.

– Não acho isso! Você é linda e mora na Califórnia – ele disse e eu corei com o comentário dele.

– Kat, vamos ter que ir na moto dos Mellark – Clove cortou o silêncio constrangedor que estava se estabilizando no lugar.

– Ahn?! Por quê?!

– Os táxis estão com um problema e não vão poder vir buscar a gente, vamos ter que ir com eles, o hotel é muito longe para ir a pé.

– Ah não! – murmurei.

A moto deles era enorme e cabia três pessoas. Cato, Clove e Delly foram em uma. Finnick, Annie e David em outra. Paul, Marvel, Tony e Cashmere iam a pé, pois moravam perto do shopping.

Ótimo, terei de ir o trajeto inteiro de volta agarrada ao Peeta para não cair da moto.


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Notas finais do capítulo

Tá legal, sei que esse fim ficou bem sem graça, me perdoem! Beijos



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