It's you. escrita por Carina Everllark


Capítulo 15
Capítulo 15.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Desculpa a demora, por favor :(. Ainda estou sem notebook, vai ter que trocar o teclado inteiro dele então vai demorar bastante! Ainda tenho que escrever pelo da minha tia, o que demora bastante... Me perdoem. Eu quero meus leitores de volta! :'(
Vocês pararam de comentar e acho que alguns até esqueceram que essa fic existe... :(
Comentem, me deixem feliz, please!

Pra quem lia "I hate you, but I love you": eu mudei o nome da fic pra "You changed my life"!

— Eu vou escrever uma one-shot contando do Peeta na Capital, o que vocês acham? Vão ler?
Beijos, espero que gostem do capítulo e não esqueçam de comentar, pleease!



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POV. KATNISS

Acordei com um pulo ao sentir uma substância mole e gelada em minha cabeça.

Quem foi o filho da puta? – gritei.

Quando chegamos à casa de Peeta já era 18:30 e eu estava muito cansada. O retardado disse que seria só eu, Annie, ele e seus irmãos, mas toda a turma dele estava aqui. Glimmer, Foxface, Delly, Madge, David, Marvel e todo o resto.

Todos estavam na sala até agora jogando Verdade ou Desafio, mas eu resolvi subir as escadas e foi só ver o quarto de hóspedes que derramei-me na cama.

Levantei da cama e retirei a gelatina de minha cabeça.

Eu vou matar vocês! – saí correndo pelo andar e vi vultos descendo a escada rindo.

Desci as escadas correndo enquanto os ouvia correndo pela casa.

Duvido! – gritou Finnick.

Então foi ele!

Cheguei à sala onde todos riam no tapete ainda jogando. Annie, Finnick e Clove não estavam lá. Ah, mas eu vou matá-los!

Corri em direção à cozinha, que ficava logo após a sala gigantesca da casa dos Mellark. Peguei a tigela enorme de gelatina, além do suco que estava em cima da mesa.

Eles também não estavam lá, mas deu para ver a porta dos fundos se fechando. Corri para os fundos da casa, onde tinha uma pista de skate, uma piscina grande e uma pequena e o trampolim.

A família dos Mellark tinha a casa mais chique eu já entrara.

Vi o cabelo ruivo de Annie escondido atrás de algumas árvores que ficavam atrás da piscina grande e saí em disparada para o lugar. O suco que eu tinha pegado na cozinha ia caindo aos poucos.

Já achei vocês, idiotas! – gritei e joguei um pouco do suco no cabelo mal escondido de Annie.

Ela gritou e disse:

– Katniss... Você... Não... Fez... Isso! – e começou a alisar o cabelo com as mãos, como se o líquido fosse sair de lá.

Eu ria feito louca. Annie tratava o cabelo dela como se fosse uma pessoa que ela amasse mais que tudo, qualquer fio ou qualquer coisa que estivesse de errado com ele a fazia surtar.

De repente, senti águas sendo jogada em mim e meu corpo todo começou a tremer. Olhei para trás e vi Finnick enchendo o balde com a água da piscina novamente para jogar em mim.

Joguei boa parte do suco e da gelatina em cima dele e saí correndo para trás de Annie.

Tá ferrada, namoradinha do Peeta – gritou ele.

Não sou namorada dele e você que está ferrado!

Ah é? – ele disse e jogou a água do balde em minha direção. Fiquei atas de Annie até ele jogar e depois desviei. A água encharcou-a dos pés a cabeça e ela gritou feito uma louca.

Ouvi Clove correndo atrás de mim e me virei, tarde demais. Ela virou um saco de farinha em cima de minha cabeça.

Sua filha da... Eu... Vou te matar! – gritei.

Depois que limpei meus olhos e pude abrir os olhos vi Peeta e Cato correndo em minha direção.

Três contra um é covardia! – gritou cato e espirrou ketchup na cara de Clove.

Oi esquentadinha – disse Peeta que carregava um saco de farinha e uma mostarda na mão.

Oi surfista gato que não liga para nada – ri.

Ele estava só de bermuda jeans e o tórax totalmente nu.

Perdi o ar por alguns momentos até perceber que eu parecia uma retardada olhando para ele. Mas ele estava tão lindo cara...

Ele era tão lindo.

Balancei a cabeça a fim de espantar esses pensamentos idiotas e foquei na guerrinha.

Clove, Cato, Finnick, Annie e Peeta estavam tacando os ingredientes um no outro sem dó. Eu estava meio de fora, até sentir gelatina na minha cara.

Fui por trás de Peeta e espremi a mostarda na cara de Finnick, que tinha jogado a gelatina na minha cara.

Mandou bem, amor – Peeta riu.

Eu ria tanto da cara que Finnick fez que não consegui corrigir Peeta.

Finnick estava boquiaberto, tentando retirar a quantidade de mostarda que eu tinha espremido na cara dele. Tive de me segurar em Peeta, que ainda estava a minha frente, para não cair.

Cara, ele tinha tantos músculos...

Respirei fundo e me soltei dele. Já estava ficando ridículo eu segurando-me nos braços dele.

A pizza chegou! – gritou Delly da cozinha.

Eu, Peeta, Annie e Clove fomos rindo para a cozinha e tentando tirar a sujeira de nosso corpo quando eu senti alguém me puxar.

– Mas o que?! – gritei e bati nas costas de quem me pegou.

Reconheci Finnick pela risada.

Não! Finnick, me solta! Porra, me solta! Me põem no chão! – eu gritava e todo mundo só ria da minha cara.

Depois de mais algumas batidas senti-me no ar. Eu tinha sido jogada.

Droga!

Segundos depois senti a água fria na minha pele. Arrepiei-me toda e tentei nadar para a superfície. A piscina da casa de Peeta era muito funda e, pelo que consegui ver com os olhos ardendo pelo cloro, eu estava quase encostando os pés no chão.

Eu ia morrer agora mesmo.

Como eu subiria? Tentei nadar cachorrinho até a superfície, mas ia muito devagar. Vi na televisão as pessoas mergulhando e dando impulso no chão para voltar a superfície.

O problema é eu não saber mergulhar.

Eu já estava perdendo o fôlego, não agüentaria por muito tempo. Ouvi vozes abafadas rindo e falando. Será que ninguém se daria conta que eu não estava conseguindo voltar?

Não. Só Peeta sabe que eu não sei nadar. Droga!

Estava tentando ir para o fundo da piscina, para dar o impulso e tentar voltar quando comecei a sentir muita falta de ar. Eu ia desmaiar em segundos.

Quando estava quase chegando ao chão da piscina senti uma mão puxando-me para cima.

Olhei para cima com os olhos semicerrados pela ardência. Vi o cabelo loiro de Peeta balançando na água e ele sorrindo para mim.

Ele era tão lindo cara. Para que tudo isso?

Quando chegamos à superfície eu estava totalmente sem ar. Puxei o oxigênio para meus pulmões na mesma hora.

– Tudo bem esquentadinha? – perguntou ele.

– Uhum – respondi ofegante. – Obrigada.

– De nada amiga – respondeu Peeta com voz de homossexual. Dei um tapa no ombro dele e saímos da piscina.

Todos estavam rindo ainda. Corei violentamente. Eles devem saber que eu não sei nadar agora.

Na cozinha enorme de Peeta, cuja era tão linda que parecia de casa de artistas, já tinha cinco pizzas em cima da mesa.

– Vamos lá em cima pra você trocar de roupa – disse Peeta indo para a sala e subindo as escadas.

– E vou pôr a roupa de quem?

– Bem – ele já estava no alto da escada. – Minha mãe está viajando e levou todas as roupas... Vai ter que usar uma minha mesmo. – ele riu.

– Ah não! Você tá brincando não é? – perguntei fazendo cara de descrença.

– O.k, se prefere ficar molhada e pegar um resfriado...

– O.k, papai, pega uma roupa seca pra neném aqui não ficar doente – ri.

A parte de cima da casa dele era maior ainda. Tinha um corredor enorme e largo com cinco quartos. Todos tinham cama de casal, mas Peeta me apresentou os quartos.

O quarto de Finnick era tão grande que dava dois do meu na Califórnia. As paredes eram lotadas de pôsteres de bandas e jogadores de hockey. Em um delas estava ele, Cato e Peeta com um prêmio na mão.

Na escola deles eles jogavam hockey. Que incrível!

Sempre adorei assistir os garotos do meu colégio jogando hockey.

Eu estava mudando meu conceito sobre os Mellark. Eles eram bem legais, apesar de serem metidos e quererem ficar com todas as garotas do universo.

O quarto de Cato era mais comum, uma cama, uma estante com três notebooks, uma televisão em outra estante, um guarda-roupa e um banheiro.

O quarto dos pais deles era lindo. As paredes eram de um lilás fraco e delicado. Os móveis eram brancos e brilhantes. A porta do guarda-roupa era de espelho, deixando ainda mais lindo. Tinha uma janela enorme que dava para o jardim.

O de Peeta foi o que mais gostei. Tinha alguns quadros nas paredes com fotos dele e dos pais quando criança, dele e dos irmãos jogando hockey e uma foto dele surfando. Os móveis dele eram todos de madeira clara, assim como o chão da casa toda deles. A cama de casal dele era enorme e linda. A janela do quarto dele dava para a parte mais bonita do jardim.

O ambiente era bom. Dava para sentir o cheiro de mato do quarto dele e a luz da lua iluminando a janela dele era lindo.

– Toma – ele estendeu um shorts feminino e um moletom verde enorme. – Por sorte tem essa shorts da minha meia-irmã aqui.

– Meia irmã? – fui pro banheiro do quarto dele e me troquei. Quando saí ele já estava com uma bermuda jeans e uma camisa listrada.

– Depois de explico, vamos comer – ele me puxou pela mão.

Comi dois pedaços da pizza de quatro queijos e fui para a sala jogar Verdade ou Desafio com as meninas.

POV. PEETA

Depois de comer, fui para o quarto de hóspedes com Finnick e Cato. Ligamos um filme de terror e deitamos nas camas de solteiro do quarto. Tinha três ao total, um armário, uma televisão na parede e um banheiro.

– Não vão ficar com medo em cagões – disse.

– Só se for você – Cato riu.

Assistimos o começo do filme e Finnick disse:

– Cara, eu quero a Annie.

– Tá apaixonado, é? – Cato disse.

– Não, pelo amor de Deus! Mas... Eu gosto muito dela. Tipo bem mais do que já gostei de outras garotas. Ela é bem melhor que as outras – ele suspirou.

– Nossa, já teve experiências para saber que ela é melhor? – ri.

Ele me deu um soco e continuou:

– É sério, ela é diferente das outras.

Ficamos em silêncio e eu comecei a pensar em Katniss.

Eu entendia Finnick. Tinha algo nela que era totalmente diferente das outras.

Talvez seja o sorriso lindo e cativante que ela tem. Ou talvez seja o abraço confortador dela. Ou o perfume delicioso e o corpo definido dela. Ou a personalidade dela e a parte interior. Ou as mãos pequenas e delicadas dela, ou o cheiro do cabelo dela, ou o jeito como ela deixa as pessoas derretendo-se por ela.

Ou como ela me deixava louco quando passa por mim ou se segura em meu corpo.

Droga! Essa garota está mexendo com meu psicológico, eu devo estar louco.

O pior é que quando me sinto assim eu tento me afastar dela, mas não consigo. A vontade de tê-la por perto é maior.

Eu a quero perto de mim.


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Notas finais do capítulo

Spoiler: eu tipo só acho que o beijo tá chegando :3