O Passado Atormenta escrita por LittleShadow


Capítulo 11
Tristeza


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Demorei?
Não sei quanto tempo fiquei sem postar, estou de férias e não vejo datas.
Minha vida tem andado ocupada, estou me mudando para a casa da minha mãe, tinha várias fanfic's para ler. Ainda tenho coisas para fazer, mas dei algumas paradas para escrever e postar. Minha criatividade também demorou, e quando veio, não foi com força. Então...boa sorte com a leitura.



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Jade abriu os olhos lentamente, não sabia onde estava, mas não gostou do que viu ao olhar a sua volta. Ela estava nua, coberta apenas por um lençol, o quarto era escuro, entretanto, dava para perceber que só existiam dois móveis nele, a cama e uma poltrona. Nessa poltrona de couro estava a pior parte do local, Matt estava sentado olhando para Jade com um olhar desafiador. Ao vê-lo, Jade rapidamente se sentou, segurando o lençol para tapar seu corpo.

—Que bom que acordou, querida. Foi bom ver você tendo um ataque de pânico ao chegar aqui, mas foi bem chato ter que te medicar e ficar olhando você dormir, bem...não foi isso que eu fiz no começo— ele falou com um sorriso malicioso e diabólico.

Ela se assustou com as palavras do ex-namorado, o que ele tinha feito enquanto ela dormia era óbvio. E começou a ficar totalmente desesperada ao se lembrar de como tinha chegado alí, o ataque.

—O que aconteceu com a Sofia?—foi a primeira pergunta que lhe veio a cabeça.

—E por que eu saberia?— ele ignorou a preucupação da prisioneira.

—Por que você espionou a minha vida nas últimas semanas e poderia fazer de novo mais uma vez, afinal, ela é sua filha também! — ainda desesperada ela gritou sem pensar, como se esperasse que ele tivesse sentimentos pela filha.

E logo se arrependeu, Matt se levantou e foi em direção a ela, lhe dando um tapa no rosto ao se aproximar, depois ele se abaixou e sussurrou de forma diabólica em seu ouvido uma das piores notícias que Jade já recebera.

—Ela está morta, querida.

X

O cemitério estava vazio e sombrio, parecia proposital. As únicas pessoas alí presentes, envolviam um túmulo em particular. Todos se recusavam a sair, mesmo quando uma chuva caiu com força.

Mas havia mais alguém, tinha uma pessoa escondida atrás se uma árvore, acompanhando o cena de longe e com lágrimas nos olhos verdes. Lágrimas de culpa. Ele tinha total de que foi ele que matou aquela criança, que ele é o culpado de que ele é o culpado daquilo e de tantas outras coisas.

Sim, ele se arrependia. E precisava pagar por todos os seus erros, mas antes, ele precisava se redimir. A única coisa que poderia fazer para se redimir, não estava ao seu alcance; seu irmão não havia lhe dito onde tinha a escondido, sabia que ele não pertencia a esse mundo e que só fazia isso pois seu pai não o deixaria fazer outra coisa. Ele precisava encontrá-la, sabia que a policia não ia conseguir, e caso conseguisse, seria tarde de mais para ela.

Ele sabia onde ficava cada propriedade da família e iria procurar em cada uma delas para achá-la. E depois de a salvar iria se entregar.

Ele não podia mais ficar alí, era muito arriscado, podia ser pego por um policial e não ter a chance de ajudar, afinal, ele não podia falar onde ficavam as propriedades da família, seu pai o mataria, e também era impossível explicar onde ficavam, era todas muito bem escondidas. O que ele estava fazendo já era muito arriscado, na verdade, ele nem sabia o que estava fazendo, não tinha um plano, não sabia o que ia dizer à policia, se ia entregar seu pai e sua pequena mafia, ou até se teria chance de escolher entre contar ou não. Nada era certo, mas ele tinha que tentar.

X

Com o passar do tempo, todos tiveram que ir para casa. Diferentemente dos outros dias, o grupo se reuniu na casa de Cat. Cinco adolescentes em silêncio, espalhados por uma quarto rosa.

Com o tempo, eles começaram adormecer. As garotas nos colos de seus namorados que se apoiavam na parede ou na cama. Mas um deles não dormiu, é fácil descobrir qual deles. Cabelos sedosos e pele morena? Sim, o Beck. O jovem tristonho olhava pela janela, mais especificamente, para o céu da noite, um céu sem estrelas, sem uma lua brilhante, apenas nuvens.

Beck apenas olhava, sem um motivo específico, parecia esperar que Jade descesse de lá e fosse até ele. Mas isso não aconteceu. E Beck sabia que isso não aconteceria, sabia que Jade não era um anjo, sabia que ela não estava morta. Ele sentia isso.

Os pensamentos de Beck foram interrompidos por uma mão delicada em seu ombro. Era a Cat, mas não a Cat que ele estava acostumado a ver, aquela alegre e ingênua, essa era diferente, seus olhos estavam inchados de tanto chorar e nos seus olhos dava para ver dor e tristeza. Nada da Cat antiga que morrera no mesmo dia em que sua melhor amiga fôra levada e aquela garotinha fôra morta.

Os dois ficaram olhando para outro até que Cat o abraçou com força e Beck retribuiu da mesma forma, e os dois deixaram as lágrimas caírem no ombro do outro.

Em um canto do quarto estava André, com as costas na parede e Tori deitada em suas pernas. Ele estava acordado e vendo aquela cena com lágrimas nos olhos. Ele não se juntou aos dois, não achou uma boa ideia, pois não queria estragar o momento, sem contar que Beck, naquele estado, ia acabar inventando algo para extravasar, e Tori também. Confusão era a última coisa de que eles precisavam.

X

Uma semana se passou e nada de notícias de Jade. Os polícias não possuiam pistas para seguir, era como se todos aqueles carros tivessem evaporado. Sem esperança de encontrá-la viva eles diminuíram as buscas, pararam de dar o melhor de si. Eles não tinham chances de encontrá-la.

Mas, existia alguém que tinha essa chance, e a cada dia chegava mais perto. Não, não era o "Super Beck", não existiam heróis naquele grupo. A pessoa que se esforçava para salvá-la era Logan, um cara que ajudou Matt com seu sequestro, o irmão dele.

Procurar em cada uma das propriedades da pior família das Américas deu muito trabalho, eram tantas e totas pareciam perfeitam para colocar uma prisioneira. Demorou um pouco para rle chegar na casa certa. Ela era pequena, parecia uma cabana se não fosse tão bem pintada com um azul claro, mas ao mesmo tempo, forte. Ficava dentro de uma floresta, no meio do nada, era difícil chegar alí, mas não impossível. O carro de Matt estava estacionado de frente para a casinha, perto de um armário, parecia uma casinha de boneca, se não fosse a altura comum poderia até ser, era de madeira. Logan entrou nela e se sentou, sabia que Matt não estava lá dentro, ele era claustrofóbico. Ele se apoiou ofegante, tinha deixado o carro bem longe e caminhado até alí para que Matt não percebesse. Agora ele só precisava arrumar uma maneira de salvá-la, mas como?


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Notas finais do capítulo

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