Um ataque de ciúme. escrita por Anieper


Capítulo 2
Capítulo 2




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Eu sabia que se minha mãe me visse agora, ela teia um enfarto. Estava dirigindo rápido e perigosamente. Eu cortava o transito como se não fosse nada. Eu tinha que me acalmar. Foi para a praia mais perto que tinha ali. Parei o carro e corri para o mar. Pelo que pude ver, estava pior do que imaginava. As ondas triplicaram o tamanho quando parei o carro. Passei algumas horas ali. A água me acalmava. Quando sair, vi que já era tarde. Já tinha anoitecido. Minha mãe ia me matar. Quando cheguei em casa já era uma da manhã. Entrei no apartamento e vi minha mãe e Paul sentados no sofá.

– Oi. – disse envergonhado.

– Isso são horas? Onde você esteve? Sabia que Annabeth me ligou no trabalho desesperada, falando que você tinha explodido um monte de coisa e que saiu que nem um louco de carro? Ela tem ligado a cada dez minutos para saber se você já chegou. O que se passou pela a cabeça para fazer uma coisa dessa?

– Desculpa a hora, estava na praia e perdi no tempo. Eu não estou nem ai para Annabeth, ela estava muito bem acompanhando quando a vi pela a última vez. O que estava passando pela minha cabaça era, tenho que sair daqui antes que acabe matando alguém. E se ela ligar novamente, fale para ela, que eu morri. Agora, vou me deita, por que tenho que acorda daqui a pouco. Amanhã a senhora pode me falar quando será meu castigo. Boa noite.

Passei por eles, vendo sua expressão surpresa. Eu sabia que era pelo que eu tinha falado de Annabeth. Quando cheguei ao meu quarto, tranquei a porta e me deitei na cama. Ali fiz o que queria o dia todo, mas não fiz por causa dos peixes curiosos. Eu chorei. Escutei quando o telefone tocou e também escutei minha mãe falando que eu já tinha chegado e que estava bem, mas não liguei muito para isso. Sabia que Annabeth deveria me odiar agora, mas não pude fazer nada, se eu ficasse com ela aguentando aquilo, alguém ia se machucar.

Passei a noite em claro, chorei como nunca tinha chorado antes, mas mesmos assim estava de pé seis horas. Tomei um banho rápido e me arrumei para o trabalho. Quando sai, vi que minha mãe e Paul ainda estava dormindo. Deixei um bilhete falando que já tinha ido trabalhar e sai.

Eu já tinha ajudado Cami, já tinha dado comida para os peixes, já tinha ajudado três crianças a encontrarem seus pais e meu dia não tinha nem começado.

– Percy. – escutei duas vozes infantis gritando. Quando encontrei quem eram, vi os irmãos de Annabeth correm em minha direção. – Oi cara.

Desde que seu pai disse que eu tinha salvo a vida de Annabeth, eles me ligavam sempre e iam me ver quando eles viam visitar Annabeth.

– Oi meninos. – falei tocando nas mãos deles. – Como vão?

– Bem. – responderam juntos.

– Olá Percy. – a madrasta de Annabeth disse me abraçando.

– Oi. Olá Sr. Chase.

– Oi rapaz. – ele sorriu para mim, apesar de ver a preocupação nos olhos dele. – É bom te ver.

– Você não vai falar com a Annabeth? – Bob perguntou saltando na minha frente.

– Vou. – Fui até ela e dei um beijo em sua bochecha. Pude ver que seus olhos estavam vermelhos, assim como seu nariz.

– Percy, meu rapaz preciso de você. – meu chefe disse se aproximando. – Está ocupado?

– Não. Estava apenas cumprimentando minha namorada e a família dela. O que foi? – disse olhando para ele.

– Bom, já que é sua namorada, pode leva-los para um passeio especial depois que termina. Está vendo aquelas meninas ali? Elas querem que você mostre aonde ficam as baleias. Depois, pode tirar o resto do dia.

– Obrigado. – eu disse com um pequeno sorriso.

– O que seria esse passeio especial? – os meninos perguntaram juntos.

– Vocês vão poder olhar os animais mais de perto. Eu vou levar vocês onde apenas os funcionários vão. Por que vocês não dão uma volta? Vou fazer o que ele mandou e encontro vocês.

– Posso ir com você? – Annabeth perguntou. Ela estava rouca. Apenas dei os ombros. – Eu ligo para saber onde vocês estão.

Ela pegou minha mão e fomos andando até as meninas. Eu sabia que eram, segundo Mari, uma senhora que trabalha aqui, me falou que elas só vinham para me ver. Sabia que elas sabiam onde ficavam as baleias, eu tinha mostrado para elas na quinta.

– Olá, garotas. Se poderem em acompanhar... – falei sorrindo. Apesar de não está no clima, esse era meu trabalho.

– Podemos segurar a sua mão também? – uma delas perguntou.

– Não. – respondi.

– Por que ela pode, e a gente não?

– Porque ela é minha namorada. – respondi. – Como está indo o trabalho de vocês?

– Que trabalho? – elas perguntaram juntas.

– De biologia que vocês tinham que fazer. Por isso estão observando as baleias.

– Esse trabalho. Bem, bem. – falaram juntas.

O resto do caminho foi silencioso. Depois de deixar ela no aquário das baleias. Annabeth e eu fomos para a entrada.

– Me desculpa, por ontem. – ela disse quando começamos a andar. – Sei que o que fiz foi errado, mas acho que fiquei tão feliz por ver o Tom que perdi um pouco a noção. Eu te amo, Percy, você é mais importante para mim do que qualquer amigo. Espero que posso me perdoar.

Fiquei em silêncio. Eu não estava mais com raiva. Na verdade, desde que sair de perto dela, ontem o que eu queria era volta para o lado dela, mas saiba que precisava me acalmar. Olhei para ela e sorri. Saber que Annabeth engoliu o orgulho para me pedi desculpa, era bom.

– Eu já te perdoei. – falei olhando para frente. – Se não tivesse, não estaria segurando sua mão. Poderia falar que aqui é meu trabalho e não podia fazer isso.

– Me desculpa? – ela pediu parando na minha frente.

Apenas a beijei. Isso era com certeza melhor do que qualquer palavra que eu pudesse falar.

– Eu também te amo. Agora ligue para seu pai que devo um passeio espetacular para seus irmãos.


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Notas finais do capítulo

Talvez faça uma história contando como foi o passeio. Ainda não sei.
Lyne.



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