One-Shot Sole Survivor escrita por wylllessa, karol denali


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Tudo começou com uma brincadeira entre eu, minha gêmea (Karolzita) e umas amigas... Então, dedico a história a todas elas... Pelo apoio, companhia e incentivo! ^_^Beijos meninas :*Espero que gostem... ;) #Enjoy
P.S.: A Capa da Fic quem fez foi a Karol! *-*



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A vida simplesmente quer foder comigo! Eu não posso ser uma pessoa normal que acorda, toma café e sai pra trabalhar, e ao final do dia retorna da labuta, janta e vai dormir pra recomeçar a mesma rotina no outro dia. Não, não! Eu tenho que estar no meio desse pandemônio. Por que Deus? Porque eu aceitei isso, me fala? Inferno!

Simplesmente é uma fodida forma de se comemorar seu aniversário: tiros resvalando por todas as direções e você bem no meio. Eu com 25 anos aqui, no meio do mato, com o sol se pondo, com fome, com frio, e com muita, muita raiva! Tantas coisas pra fazer, uma imensidão de possibilidades e recursos, e eu vim no frigir dos ovos parar aqui!

Chega de devaneios! Vamos lá Isabella, você consegue! Foco! Concentração! Inspira e expira novo mantra! Dei uma olhada rápida. Três à esquerda mais ao longe, e dois à direita. Cinco pessoas. Isso é um inferno de um número muito grande de oponentes para serem derrubados!

Esgueirei pelo barranco tentando ao máximo não fazer barulho. Estava me sentindo naqueles filmes de guerra, onde os militares se arrastavam pelo chão tentando se camuflar. Só que aqui era realidade, e não ficção. Aqui não poderia haver erros, não havia como parar e refilmar a “cena”. Eu precisava aniquilar meus oponentes. Mas como Deus? Fala-me como eu vou conseguir derrubar cinco pessoas?

Distração! Isso! Distração sempre funciona, não é? Leve eles a crer que está de um lado, e esteja do lado oposto pra acerta o alvo e conseguir salvar sua pele! Procurei algo pra utilizar, oh merda. Só mato, areia, árvores magistrais e pedras! Isso, pedras funcionam. Com força, consegui jogar uma pedra mais ao norte da minha direita, e um deles saiu de trás da barricada e atirou na direção de onde tinha jogado a pedra. Minha oportunidade! Mirei e acertei. Um a menos. Nota mental: agradecer imensamente a meu pai pelas aulas de tiros que ele me obrigou a fazer, elas me estão sendo bem úteis agora.

O indivíduo que estava com o cara que eu acertei se assustou com minha façanha, e ao se mover facilitou ainda mais o meu trabalho. Da nova posição fiquei com uma visualização melhor do olvidado, mataria dois coelhos com uma só pedrada. Mirei e acertei. Dois a menos.

Restavam três! Três a serem batidos, três que estavam no meu caminho...

Mais uma vez saí do meu esconderijo e segui para a esquerda, dei uma nova olhada e dos três que havia visto somente dois estavam visíveis, onde será que o terceiro foi parar, escutei um barulho a minha esquerda e virei assustada.

– Jesus! – Divaguei baixo com o susto que levei – Lebre desgraçada! Quase infarto!

Prossegui com o coração ainda disparado e a adrenalina a mil. Visualizei uma enorme pedra mais a esquerda, ela seria o meu escudo dos disparos, e me colocaria em uma posição boa pra acertar o que queria. Sobrevivência! Sobreviver era a única palavra que gritava a minha mente, eu só quero sobreviver! Não sou e nunca fui uma pessoa violenta, muito pelo contrário, sou uma pacata cidadã de Forks, atualmente residindo em Seattle e cursando a SU, mas nesses momentos a lei de Darwin fala mais alto, e os mais fortes sobrevivem, e eu, embora não seja forte, tinha que me virar nos trinta e sobreviver.

Aos poucos, e cada vez mais, eu avançava em direção a rocha, sempre me esgueirando e tentando ver a localização dos três brutamontes que eu precisava derrubar, embora eu continuasse somente vislumbrando dois deles, o terceiro estava por aí em algum lugar, razão pela qual eu deveria ser duplamente cuidadosa.

Finalmente cheguei à rocha. E sim, eu estava certa! Daqui conseguiria sem dúvidas acertar os meus oponentes. Ajeitei a arma em minhas mãos, mirei e acertei um, o outro como por reflexo começou a atirar em minha direção, mas me esgueirando na rocha consegui me proteger de todos os tiros disparados por ele. Minha ideia foi perfeita! Quem precisa de músculos quando se tem cérebro. Quando vi que ele diminuiu nos disparos, aproveitei e comecei a atirar também, o otário estava na floresta totalmente aberta, sem nenhuma árvore ou local que pudesse servir como proteção aos meus disparos, três disparos depois consegui acertar ele. Isso! Menos dois, faltava somente um. E pelo visto eu tinha que tomar muito cuidado com ele, pois me pareceu o mais esperto de todos, ao sair do “grupinho” de burros e ir para um local mais adequado para proteger-se. O que de certo piorava a minha situação. Cuidado triplicado agora Isabella. Vamos lá, com calma, aos poucos fui caminhando, com arma sempre em punho e em total alerta para qualquer movimentação ao meu redor. Depois de meia hora de busca, se eu antes estava rezando pra isso acabar logo, agora eu estava implorando! Céus! Eu estava muito cansada. Se antes o zunido normal da floresta sobressaía, agora estava silêncio, silencioso demais para o meu gosto, não estava com um bom pressentimento sobre isso.

Havia derrubado quatro, das cinco pessoas que restavam, estava ficando sem munição, e quase sem esperança, meu corpo já havia chega ao seu limite físico e mental. Só restava uma única pessoa, e reunindo a pouca força que me restava prossegui com a “caça”, se é que se pode chamar assim.

Devido ao cansaço baixei a minha guarda, e ali foi o meu maior erro, pois poucos passos após me deparei com ele, o último oponente que restava. Nossos olhares se encontraram automaticamente, e falei a primeira coisa que me veio à mente, como se por extinto, ou por reflexo eu implorei:

– Edward, por favor. Não faça isso! – Coloquei em palavras o que minha mente estava gritando ferozmente, enquanto eu o via se aproximar mais e mais de mim.

– Desculpe Bella, mas é necessário. – Após proferir essas palavras, vi que ele perdeu um pouco a postura, com certeza consciência pesada, maldito! Quando ele estava próximo eu agi.

– O inferno que é! – Aproveitei a oportunidade e chutei sua tíbia. Ah vá, não sou formada em artes marciais, e bom ou ruim funcionou! Ele baixou a arma e se curvou urrando de dor. Desarmei-o rapidamente, e realizei uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida, eu tive que atirar no homem que eu amo. Céus! Isso foi difícil, mas necessário. Era a única forma de sobreviver, era ele ou eu.

Gostaria muito de ser altruísta suficiente pra poder não ter que fazer isso. Infelizmente, tinha muita coisa em jogo, mais pessoas envolvidas, pessoas que contavam comigo, e as quais eu não queria e não iria decepcionar!

Com meu coração sangrando, dei um tiro certeiro em seu peito manchando de vermelho suas roupas. E sem uma segunda olhada dei meia volta e corri. Corri como se minha vida dependesse disso, como se o mundo fosse acabar amanhã. Sem olhar para trás corri para encontrar o que tanto buscava, corri pra conquistar aquilo que tanto suei, corri atrás daquilo que me obrigou a atirar em Edward, corri atrás do que eu e meus companheiros estivemos tanto buscando. Entre duas árvores, solitária e inerte, balançando um pouco cada vez que ventava estava ela: A maldita bandeira. A arranquei do chão, e acionei o sino. Inferno, sim! Eu havia conseguido!

Apesar de todas as gracinhas de Emmet, apesar de todas as frescuras de Alice, e apesar de ter tido que atirar em Edward (espero não ter machucado muito aquele peitoral perfeito). Mas valeu a pena! Chupem meninos! Eu sobrevivi, consegui a bandeira no final. Nós, as frágeis meninas, ganhamos no PaintBall!


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado... Review é opcional! =P Pra mim o q vale é a leitura! ;)Quem quiser me add no face aqui vai o meu perfil - https://www.facebook.com/wyllane.lessaBeijos e queijos =*



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