As crônicas das Pedra. - As nove Pedras. escrita por Targaryen


Capítulo 1
Gan: A primeira delas.


Notas iniciais do capítulo

Oin gente.
Aqui está o primeiro capítulo, de um menino chamado Gan, que mora no reino de Whintcherland.
Espero que gostem.



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Gan.

Havia festas e mais festas inacabáveis em Whintcherland, seu rei Brandon ganhava cada vez mais presentes.

As festas começaram quando desceram do céu, o presente dos deuses. Aquilo que brilha. Aquilo que da sorte.

O primeiro sinal foi a semanas atrás, quando ouve a primeira chuva de meteoros vagando pelo céu, depois daquele dia foi ficando cada vez mais frequentes. Gan sempre observava a chuva de fogo, ao lado de seu pai, mãe, e de sua irmã Asha.

Era o homem da família. Seu pai servia ao rei, mas não valia o pouco de prata que eles recebiam. O pai morava no castelo, ao lado de Brandon. Já Gan, morava com sua família no campo, vivendo as custas de um trabalho pesado.

Mas então, uma chuva diferente surgiu. Apenas um. Um objeto azul caia das nuvens como um anjo sem rumo, e colidiu contra a terra, fazendo uma depressão no solo, e destruindo o solo fértil.

Os cavaleiros chegaram entregando a pedra ao rei, e depois, o rei Brandon subiu no topo da torre, avisando a todos do reino de Whintcherland.

Ergueu a pedra grande azul, e disse:

– Que os Deuses me deem a recompensa! - E caiu do céu o ovo de dragão. Tão duro que apenas a queda imensa conseguiu choca-lo. E quando saiu, sua música ecoou no ouvido de cada cidadão.

Depois daquilo foi somente festa.

– Gan? - Perguntou Asha. Estavam na rua principal, onde o comércio era grande. Cantores tocavam suas flautas e pessoas dançavam. Homens gritavam por promoção de carnes e frutas, mas os irmãos gêmeos estavam ali por um motivo.

– Oi. - Gan olhou para sua irmã. Estavam de mãos dadas, se perder ali não seria algo legal de ser querer.

– Ele está ali. - Asha apontou para um lugar distante, onde a festa estava menos povoada. Um homem de cabelos compridos vermelhos bebia vinho enquanto observava moças dançando.

– Vamos falar com ele.

Passaram pela multidão, por dançarinas, poetas e cantores, e chegaram no beco sem saída onde o homem se encontrava.

Pararam a sua frente, e o encararam.

– Posso lhe ajudar? - Disse o homem. Sua voz era áspera e grossa.

– Sim. - Disse Asha. - Nossa mãe... Ela está doente, está passando pela doença do raio. Por favor, preciso da sua ajuda.

O homem olhou para a irmã como que não havia entendido direito.

– Perdoem-me - O homem se levantou. - Estão de brincadeira com a minha cara.

A irmã gaguejou e ficou sem palavras. O homem era gigante.

– Não. - Disse por fim Gan. - É sério. Por favor, meu pai disse de você, disse que se havia um homem nas redondezas dos 9 reinados que poderia salvá-la seria você. Por favor.

– Quem é seu pai? - Perguntou o homem.

– Aron Place. - Disseram os gêmeos em unissono.

O homem olhou para os dois lados, agachou, e disse por fim aos dois adolescentes:

– Essa é uma doença muito grava, crianças. Sua mãe pode não resistir.

– Ela aguenta! Ela é forte! - Os olhos de Asha começaram a se molhar. - Ela não vai morrer, por favor nos ajude.

O homem retirou de seu cinto uma adaga.

– Me dê sua mão. - Disse o homem. Não foi bem um pedido, o homem sem pensar pegou a mão primeiro de Asha, ela tentou recuar, fracassou. Ele cortou um pedaço do centro de sua mão, fazendo o sangue escorrer de sua mão. Depois foi Gan. - Me mostre o sangue.

Ambos mostraram o corte, e o homem passou a mão de cada um em cada bochecha, fazendo-as ficarem cheias de sangue, depois o homem foi embora.

Os irmãos se encararam.

– Oque? - Disse Gan. - É só isso?

Asha não disse nada, foi a procura do homem, mas a multidão era imensa. Não ouve resultado.

– Vamos embora. - Disse Asha, segurou a mão de Gan, e o levou.

Quando chegaram em sua casa no campo, não havia melhorias, mas os cortes em suas mãos já estavam quase cicatrizados.

– Filhos? - A voz da mãe soava levemente fraca, por dentro da cama, onde ela estaria deitada, como sempre.

– Sim mãe. - Disse Asha.

Asha sempre foi aquela tipo de garota independente e autoritária, mas frágil em relação a família.

Foram até a cama do pequeno quarto de sua mãe sentaram ao seu lado.

– Filha, doce filha. - Disse a mãe. A mãe começou a tocir, e depois voltou a falar. - Onde estiveram.

A filha não demorou muito a responder.

– Estivemos com o pai. Ele nos chamou para ver a pedra do dragão.

Gan apenas observava.

– Tudo bem então, minha filha querida. - E sem ela ver, a mãe ja estava dormindo.

Gan olhou surpreso para Asha. A mãe não dormia a dias.

– Isso... é um sinal, suponho.

– Acho que sim! - Disse Asha.

Gan correu para fora de casa o mais rápido que pode, vendo as colinas verdes e os dois sols gigantes pairando no céu, ajoelhou mais depressa do que imaginava que era possível e orou aos deuses.

Quando terminou, Asha fazia o mesmo ao seu lado, com seus cabelos loiros tampando seus olhos verdes.

Mas então, a mãe começou a tossir mais alto e com mais frequência. Os meninos se olharam e correram para dentro de casa.

A mãe havia levantado da cama, mas estava tossindo de mais. As mãos pressas na garganta como quem implorava ar.

– Mãe! - Gritou Asha enquanto a mãe caia no chão. - Gan pegue um copo de água!

Gan pegou um pote de cerâmica com água e entregou a mãe. Estava com uma cara roxa e vermelha. Sua mãe segurou o pote com força, encostou-o nos lábios, mas quando foi beber, o pote caiu levando sua mãe.

– Mãe! - Gritaram os as duas crianças. Asha já estava soluçando de tanto chorar e Gan estava quase lá. Ele enterrou a cabeça nos da sua mãe, e chorou com ela. - Acorda mãe... vamos...

Asha juntou a Gan, e os três unirão a cabeça, e desfrutaram do último momento com sua mãe.

A doença da raio, causada pelo gás contagioso liberado pela pedra do dragão.

Não é uma benção. Pensou Gan soluçando com a cara toda encharcada. É uma praga.


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Notas finais do capítulo

Eae? Gostaram? Comentem! Preciso saber o que acharam.
Esperem o próximo...



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