O Mal se levanta novamente escrita por O Patriarca do Santuário


Capítulo 1
Um sonho acalentado




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Thais é uma cidade grande para os padrões do Mundo de Tíbia. A maior delas, como se costuma dizer.

Tem seus problemas e seus perigos. Mas não deixa de ter também seus aspectos fascinantes.

Como por exemplo o burburinho de suas ruas ao raiar de um novo dia.
Comerciantes, soldados, aventureiros de toda espécie, enfim, uma miríade
de sons e ruídos, gritos e risos.

Addae acaba de acordar e permanece na cama ouvindo o barulho da rua.
Consegue divisar pela janela o belo dia lá fora. Coloca os braços sob a
cabeça ainda na cama e deixa os pensamentos fluírem.

Uma batida na porta e sua mãe a entreabre:
—Addae, vc já deveria estar pronto para sair, mocinho. Seu pai já está na loja a sua espera.

Addae boceja e responde:
—Já estou indo mãe.

De um pulo sai da cama, lava-se, veste-se e senta-se a mesa.


—O que houve hoje? Demorou a pegar no sono? Por que acordou tão tarde? Seu pai já saiu ha mais de uma hora., pergunta sua mãe.


—Eu fiquei lendo o livro que Cadi me emprestou. Acho que perdi a noção da hora.

—Humm Cadi fica enchendo sua cabeça com essas histórias de guerras e aventuras. Vc deveria dedicar mais seu tempo estudando matemática e minerais. São conhecimentos úteis no ramo de seu pai. E um dia vc vai assumir a loja.


—Mãe, eu realmente gostaria de ir para Rookgaard, me tornar um
guerreiro, entrar para o exército real. Vou fazer 15 esse ano e é
partir dessa idade que eles aceitam novos discípulos. O pai de Cadi vai
mandá-lo para a academia em algumas semanas. Eu queria estudar e treinar
junto com Cadi.


—Addae...sua mãe dá um suspiro...—eu sei que vc sonha em
conhecer o continente, as outras cidades e ilhas, mas a vida de um
soldado é cheia de perigos, meu filho, não suporto pensar que vc possa
se ferir ou até perder sua vida, eu não agüentaria passar por isso. É um
mundo cheio de perigos lá fora. Por que não pode se tornar um ferreiro e
comerciante de armas como seu pai, um homem digno e respeitado? Temos
uma boa vida, vc um dia pode se casar com uma boa moça e formar uma
família. Cadi vem de uma família de militares, gerações de soldados do
Rei, é natural que queira seguir este caminho, mas vc...

—Mãe, eu...veja , papai também já foi soldado do Rei e ele pode ensinar o oficio para o Enzo .
Ele já tem 8 pode começar a ajudar o papai, diz Addae apontando para o irmão caçula que brinca com alguns dados no chão da sala

Enzo protesta: — Eu quero trabalhar com cavalos, quero ser ajudante do Palomino.


—Afff como pude deixar meus filhos terem idéias tão estranhas a
respeito de suas profissões? Bem, vamos deixar essa conversa para
depois. Tome Addae. Leve esses dois farnéis para vc e seu pai almoçarem
mais tarde. Se apresse, ele já deve estar impaciente com a sua demora
. Marta estala um beijo na bochecha de seu filho, que sai apressado.

 

Addae ganha a rua que ladeia a imponente muralha leste de Thais, quando se aproxima da Main Street ouve um chamado: —Addae, vem cá!

Era Cadi que o chamava de perto do grande portão leste. Conversava com
seu pai, o capitão Tim, que comandava o destacamento de guardas que
cuidava do portão leste da cidade.


—Bom dia capitão, diz Addae dirigindo-se ao pai de Cadi.


—Bom dia Addae, vc hoje está um pouco atrasado, não? Seu pai já passou por aqui faz um bom tempo, diz o militar.


—É..Addae coça a cabeça meio sem graça..—me atrasei um pouco.


—Pai, Addae quer ir comigo para Rookgaard.


—Sério Addae? E o que os seus pais pensam disso?


—Bem minha mãe não gosta nem de pensar no assunto, não quer mesmo.
Meu pai não diz nem que sim nem que não. Nas poucas vezes que falei com
ele apenas me olhou de um modo sério e mudou de assunto.


—Vc sabe que seu pai já serviu no exército de Thais por um tempo,
não? Antes de se dedicar ao comércio de armas. Era um excelente
legionário. Estivemos juntos em Rookgaard e lutamos em duas batalhas
contra os Orcs também. Mas compreendo perfeitamente os temores de sua
mãe. É uma vida perigosa, ainda mais nos tempos que vivemos. Orgulho-me
de Cadi querer seguir meus passos, mas não posso dizer que às vezes não
fico temeroso também com o que possa lhe acontecer.


—Vou chegar ao posto de general do Rei, pai.


—Ehehe, filho, vc não sabe o que é estar perto do velho Tibianus
quando ele tem seus acessos de mau humor. Tem sido um bom rei de um modo geral, mas sua fixação em um dia retomar Carlin o atormenta. Melhor
almejar apenas o posto de capitão, no máximo. É o que pretendo, e depois
abraçar outra atividade, como Sam.


—Capitão, meu pai não gosta muito de falar a respeito dos tempos como
legionário do Rei, nem porque resolveu deixar a vida militar tão
cedo...disse que um dia contará tudo, mas esse dia nunca chega
. Diz Addae.


—Addae, posso te garantir que seu pai foi um excelente soldado do
Rei. Na verdade praticamente devo minha vida a ele. Tive sorte por ele
estar por perto na ultima batalha que lutamos juntos. Se não fosse por
ele talvez eu tivesse sido morto por um Orc. Mas tenha paciência que um
dia ele há de lhe contar tudo. Ele não tem nada do que se envergonhar.
Vamos respeitar o seu silencio. E vc já está atrasado, Addae. Melhor se
apressar. Diga a seu pai que lhe mando lembranças.

—Sim senhor, até mais ver capitão.

—Até, Addae-

—Vou com vc até a loja Addae.
Diz Cadi. —Tchau pai.


—Tchau filho, depois de deixar Addae na loja não fique perambulando por aí, vá ver se sua mãe precisa de ajuda em alguma coisa.

 

Addae e Cadi vão pela Main Street se entretendo com o grande movimento da rua, vendedores, aventureiros.


—Addae, quer caçar comigo ao sul da cidade amanhã de manhã? É feriado real.


—Cara só quero. É bom observar sua habilidade com o arco e a flecha do seu pai. Vc praticamente nao erra um disparo.

—É, mas isso se eu conseguir levar o arco do meu pai. Ele não gosta muito que eu o utilize em caçadas.

—Eu vou ver se consigo surrupiar duas rapiers da loja do meu pai. Vc fica com uma caso não consiga levar o arco.

—Beleza. Veja, a Arena dos Cavaleiros
,
diz Cadi apontando para a calçada a direta, na Main Street.


—Uau. Gostaria de poder ver um duelo ou treinamento, mas eles não
deixam menores entrar ai. Qual a diferença entre um soldado ou
legionario do rei e um cavaleiro?


—Bem...
Diz Cadi. Cavaleiros, e também paladinos, não pertencem
ao exercito regular do Rei. São chamados de aventureiros. Podem até
trabalhar a serviço do Rei quando requisitados ou voluntários. Mas lutam
geralmente de maneira autônoma contra os inimigos dos humanos e fazem
grande fortuna porque ficam com os despojos dos inimigos mortos por
eles. Alguns se juntam em organizações chamadas guildas. Há uma
hierarquia dentro das guildas.


—Sério? E como alguém pode se tornar um cavaleiro ou paladino?

—Pelo que meu pai disse, há duas maneiras. Ou vc simplesmente da um
jeito de adquirir armas e se tornar aprendiz de um cavaleiro ou de um
paladino, ou pode ir para Rookgaard. Eles aceitam formar e treinar
aventureiros também.

—Não brinca. Pensei que a academia só treinasse soldados do exercito regular do Rei.

—Treina aventureiros também. Só que eles tem que custear os estudos e o
treinamento por eles mesmos. E não é barato. Muitos são financiados por
guildas para depois se incorporarem a elas. Tibianus os admite na
academia porque faz um bom dinheiro com isso. Já aspirantes ao exercito
real o tesouro real financia a academia para vc. Se eu for será desse
jeito, com uma espécie de bolsa de estudos paga pelo Rei. Claro que o
Rei não é bobo, e ele descontará mensalmente uma parte do seu soldo
quando vc estiver servindo, até que vc tenha pago o que ele gastou com
seu treinamento.

—Preciso convencer meus pais a me deixarem ir para Rookgaard.
Diz Addae

—Espero que vc consiga. Eu gostaria que vc fosse comigo. É melhor ter um
amigo ao menos por lá. Dizem que o treinamento é duro. Ei, aquela ali
não é a loja onde trabalha sua irmã?


—É, a Hanna acorda bem cedo para abri-la, trabalha muito. A loja na
verdade pertence a um rico comerciante de Venore. É uma filial dele em
Thais. Vendem jóias, brilhantes, coisas desse tipo. Vamos lá falar com
ela.


Addae e Cadi adentram a loja mas Hanna se espanta ao ver que seu irmão ainda não estava na loja de seu pa. —Addae! Vc ainda não está na loja? Papai já passou por aqui há um bom tempo. Ele não vai gostar nada do seu atraso!

—Já estou indo. Só trouxe o Cadi para ver essa loja aqui.

—Oh olá Cadi, desculpe o mau jeito, é que Addae está bem atrasado.

—Pode deixar que eu o estou levando para lá senhorita Hanna. Poxa como
são bonitas essas pedras e jóias! Devem valer uma fortuna.

—Ah valem sim, com certeza. Não é qualquer um que pode adquiri-las. Meu salário de um ano não pode pagar a maioria delas...aff.

—Poxa! Acho que nunca vou poder comprar uma, nem quando for soldado!

—Ah vai sim. Soldados do Rei ganham razoavelmente bem, Cadi. Tenho alguns clientes do exército real.


Neste instante a porta da loja se abre e um jovem bem vestido entra. — Bom dia senhorita Hanna.

—Bom dia senhor Augustus. Espero que tenha tido uma boa noite de sono na estalagem .

—Oh, bem, sim, consegui descansar. A viagem de Venore foi um pouco
cansativa. Uma alcatéia de lobos resolveu perseguir o meu cavalo e os
dos meus acompanhantes. Felizmente no grupo havia alguns cavaleiros que
conseguiram afugentá-los. Da próxima vez venho por mar. E por favor
senhorita Hanna, nada de senhor, chame-me simplesmente de Augustus.


—Meninos, cumprimentem o senh...err, o Augustus. Ele é filho do
senhor Dagomir de Venore, dono desta loja. Augustus gerencia as lojas de
seu pai.

—Bom dia senhor Augustus!
Dizem em uníssono Addae e Cadi.


—Bom dia meninos. Vc deve ser o Addae, irmão de Hanna.
Diz Augustus apontando para Cadi.


—Não senhor, o Addae é ele...
Responde Cadi, apontando para seu amigo. Me chamo Cadi, sou amigo dele.


—Oh mil perdões. Bastava eu ter prestado mais atenção e eu
conseguiria deduzir quem é o irmão de Hanna. Vc se parece muito com ela,
Addae.


Hanna intervém: — Augustus, da próxima vez que vc vier a Thais, faço
questão que fique lá em casa. Mamãe e papai ficariam honrados em
hospedá-lo.

—Oh senh...Hanna, a honra seria toda minha. E devo dizer uma coisa, meu
pai está muito satifeito com seu trabalho aqui. Relatórios perfeitos e
em dia. Vc tem futuro conosco Hanna. Quem sabe um dia será nossa
gerente...


Neste momento um grupo de clientes entra na loja e Addae aproveita para se despedir: —Eu e Cadi vamos indo. Tchau Hanna. Prazer em conhece-lo senhor Augustus.

—O prazer foi todo meu Addae, e seu amigo...Cadi, hehe, da próxima vez não me enganarei.

 

Quando os dois garotos ganham a rua novamente, Cadi cutuca Addae:
—Cara, esse tal de Augustus ta a fim da tua irmã.

—Humpft, e eu não sei? Da maneira como ela sempre fala dele lá em casa.
Minha mãe já está até sonhando com um pedido de casamento. A família
dele tem muito dinheiro. Adivinha quem vai ter que ceder a cama e dormir
na sala caso ele se hospede lá em casa...Ei, ta vendo aquela mulher
ali?

—Onde?

—Ali, toda arrumada, na esquina da rua que vai para o templo...

—Ah, que que tem ela?

—Eu venho observando-a há um tempo. Ela é a maior gatuna das redondezas.
Ela chama as pessoas para bater um papo mas só para furtar a grana dos
incautos...

—Denuncia aos soldados.

—Não...eu vou chantageia-la um dia. Vou pedir uma grana dela para não denunciar ahahaha.

—Cuidado Addae, não se mete com o submundo do crime...

—Ela é inofensiva. É só uma batedora de carteiras. O nome dela até já sei, é Aruda. Olá senhor Frodo!
Addae acena para o dono da loja vizinha a de seu pai que estava na porta conversando com algumas pessoas.


—Olá Addae, bom dia! Está um pouco atrasado hoje, não?

Addae susurra para Cadi:—Caramba ele é a centésima pessoa hoje que me diz que estou atrasado.

—Mas vc está mesmo, Addae.

—Até vc, Cadi??


Os dois jovens entram na loja de Sam.—Bom dia pai. Trouxe o nosso almoço que mamãe fez.

Sam estava atendendo dois clientes, mostrando algumas de suas armas e responde um pouco lacônico. —Va para a sala dos fundos, Addae, depois preciso conversar com vc...olá Cadi, tudo bem?

—Tudo bem, senhor Sam, meu pai mandou-lhe lembranças.

—Diga a ele que qualquer dia apareço para colocarmos a conversa em dia.


Addae e Cadi vão para a sala no fundo da loja.


—Caramba, pela cara do meu pai acho que vou ouvir...

—Parece que vai mesmo...
Responde Cadi


—Poxa, obrigado pela força...

—O que vc quer que eu faça?
Cadi da de ombros.

Passados alguns minutos, Sam finalmente entra na sala: —Addae, o que aconteceu? Por que se atrasou tanto? Mais cedo um pouco havia mais de 7 clientes na loja, precisava realmente da sua ajuda...

—Acho que dormi demais, pai.
Responde Addae meio desolado, olhando para o chão.


—Filho vc precisa ter mais responsabilidade. De agora em diante eu mesmo vou te tirar da cama bem cedo.

—Tá bem...
Addae não sabia o que dizer.


—Bom, estamos entendidos. O que sua mãe preparou aí? Hmmm... pernil
de porco e saladas...parece muito bom. Cadi, se quiser ficar para
almoçar conosco...ainda está cedo mas vc pode dar uma olhada nas armas
novas da loja. Tem muita coisa interessante que forjei e adquiri
recentemente.

—Poxa eu adoraria senhor Sam, obrigado, mas meu pai mandou que eu voltasse pra casa assim que trouxesse o Addae para cá.

— E como está seu pai? Prometi a ele que faria uma visita logo. Amanhã é feriado real, talvez eu apareça por lá.

— Apareça sim, ele gostaria muito.


Frodo aparece na porta da sala: —Hmmm esses farnéis estão cheirando bem. Se Marta aceitasse cozinhar para mim minha taberna ficaria lotada o dia inteiro.

—Faça uma boa oferta para ela, Frodo. Pela mixaria que vc costuma pagar fica difícil.
Diz Sam em tom de brincadeira


—Mixaria? Pago muito bem. Meu último cozinheiro só foi embora porque
recebeu uma boa proposta para trabalhar no Palácio Real. Não posso
competir com o bode velho.

—Aahaha,
Sam ri alto. —Se o velho Tibianus sabe que vc anda falando essas coisas dele te joga nas masmorras por um bom tempo.

—Ei, vc é o filho do capitãoTim, não? 
Diz Frodo olhando para Cadi


—Sou sim senhor

—Admiro os soldados do Rei. Dependemos deles para que as hordas de
monstros e criaturas que perambulam por Main não invadam Thais. E para
manter a ordem dentro da cidade, também.
Diz Frodo.— Ultimamente muitos vagabundos e salteadores tem chegado a Thais.

—Pretendo entrar para o exército do Rei, também.
Responde Cadi


—É preciso coragem, filho. Que os céus te protejam. Hum, esperem só um minuto, gostaria que conhecessem alguém.
Frodo sai da sala.

 

Sam se dirige a Cadi: —Vai mesmo para Rookgaard, Cadi?

—Sim, senhor Sam. O capitão Bluebear deve partir para Rookgaard dentro
de 15 dias e eu devo estar no navio. Meu pai já preparou todo a
papelada.

—Entendo. Bem, espero que seja feliz neste caminho que escolheu...

—Obrigado senhor Sam.
Cadi toma um pouco de coragem e diz. —O Addae também gostaria de ir e eu gostaria que ele fizesse a academia comigo...

Addae arregala os olhos admirado por seu amigo dizer aquilo para seu pai.


—Err..Cadi...
Responde Sam surpreso. —Isso é uma questão um pouco complicada para nós, sabe...minha esposa e eu...

Frodo entra na sala trazendo um rapaz um pouco mais alto do que Addae e Cadi, mas aparentando ter a mesma idade. —Quero que conheçam meu sobrinho, o Tatius, ele também vai para Rook. É de Fibula e está passando um tempo conosco em Thais antes de partir. Está me dando uma mãozinha na taberna também, eheh.

Tatius cumprimenta a todos com a cabeça. Transparece ter um pouco de timidez.


—Prazer Tatius, sou Sam e este é meu filho Addae, e seu amigo Cadi. Cadi também deve partir em breve para Rook. Seu tio já tinha me falado de vc antes. Espero que não esteja tirando o seu couro na taberna.
Diz Sam de brincadeira

—Só um pouco.
Ri Tatius meio encabulado.


—Vamos ser colegas, então...
Diz Cadi. —Pretende se especializar em luta corpo a corpo ou a distância?


—Eu acho que me adaptaria bem no manejo de maças. Gosto do poder de destruição dessas armas.
Responde Tatius


—É, elas podem mesmo fazer um belo estrago. Bem preciso ir agora...Senhor Frodo, Senhor Sam, Addae... prazer em conhece-lo Tatius...

— O prazer foi meu Cadi, nos vemos no navio...
Responde Tatius

Após Cadi sair, Frodo diz: —Bem, vou voltar para a taberna. Vamos Tatius, não podemos deixar aquilo lá por muito tempo, de vez em quando entram uns baderneiros. Sam, Addae, até mais ver...

—Vai lá Frodo, depois nos falamos...foi um prazer Tatius. Addae, me
ajude lá com a forja, quero moldar algumas facas de combate. Esta
havendo uma boa procura por elas...

—Sim, pai...foi um prazer Tatius, boa sorte em Rook...boa viagem...
Diz Addae com um certo tom de tristeza

 

(Continua...)

 


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