Despite everything I love you! escrita por Angel


Capítulo 34
Capítulo 34 - PENÚLTIMO CAPÍTULO


Notas iniciais do capítulo

Olaaa... Nossa, já é o penúltimo capítulo, como doi dizer isso, mas não posso esquecer da 2° temporada né hahshs

Espero que gostem do capítulo...
Boa leitura...



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Francesca

– Como assim em dois dias Francesca?
– Sim, me dói saber que vou. Mas é meu sonho e tenho que ir atrás dele.
– E eu te admiro muito por você saber que isso é o certo.


Resolvi tudo que tinha para resolver e fui para a casa, estava morrendo de dor de cabeça e queria dormir.
...
Me joguei na cama e tentei dormir. Não conseguia, me mexia de um lado para o outro e nada do sono vim. E o pior é que a dor só aumentava. Levantei e fui até a cozinha pegar meu remédio, tomei logo uns dois comprimidos e fui para a sala.
Liguei a TV e fiquei vendo desenho. Sim, cheguei em uma fase da minha vida que estava vendo desenho.
Fiquei horas na frente da TV, até que senti meus olhos pesarem e adormeci.
"- Francesca, não! Por favor. - via Diego correndo atrás de mim, mas nunca me alcançava."
A cena se repetiu diversas vezes até eu acordar e ver que tudo não passou de um sonho.
A campainha estava tocando, me enrolei na coberta que estava no sofá e esperei a empregada atender a porta, mas nada. Resolvi levantar e ir atender.
Abri a porta e me espantei com quem vi.

– O que está fazendo aqui?
– Vim te visitar querida. - tentou entrar mais bloqueio a entrada - Não vai me deixar entrar? Ok, fico aqui fora.
– O que você quer Carol? Não aceitou perder o Diego e ainda vem aqui pra ver como estou feliz.
– Com essa cara não parece. Vim te perguntar como?
– Como o que?
– Como se deixou seduzir pelo Diego. Eu, você e o bairro inteiro sabemos que Diego não presta.
– Sério? Porque ele tem sido muito mais muito bom ultimamente.
– Verdade? Então a má da história é você.
– Como assim? - me empurrou de leve e entrou.
– Linda casa. - mexeu em uma mini escultura de cristal - Vejo que tem bom gosto. Ah... Só para objetos de decoração, para homens o mau gosto é enorme, pra roupas também. - me olhou de cima a baixo.
– Me diz logo o que você tem para dizer.
– Nada demais. Só que você anda sendo uma má namorada. Vai para a França e nem ao menos tem a coragem de avisar ao namorado. Coitado. Acho que depois de 1 semana longe ele vai percebe que você foi embora.
– Como você sabe disso? - fico nervosa e começo a bater o pé.
– Te ouvi na recepção.
– Deu para ficar ouvindo atrás das portas agora?
– Não... Só que você vai embora, Diego, coitado, vai sofrer. E quem vai está aqui? Isso, eu.
– Sai da minha casa! Agora! - gritei apontando para a porta.
– Pra que a agressividade. Não gosta de ouvir a verdade?
– Vou tentar ser gentil, porta da rua, serventia da casa.
– Adorei vim te visitar. Beijos... - saiu e bati a porta.

Me encostei na porta e comecei a chorar.

Narrador

Rodrigo estava chegando perto da casa de Francesca quando viu Carol saindo da mesma.

– O que está fazendo aqui? - segurou o braço dela.
– Vim fazer uma visitinha para minha amiga.
– Carol, qual era o combinado? Eu ia vim falar com ela, fingir ser amigo. - aumentou o tom de voz e a arrastou para longe da casa de Francesca - Você quer o que? Estragar tudo Caralho? - gritou.
– Me solta imbecil. - puxou seu braço se soltando. - Você nunca mais aumente esse seu tom de voz comigo. Ou você quer que eu volte agora e fale toda a verdade?

Rodrigo segurou o pescoço de Carol com uma das mãos e a encostou na parede.

– Pensa, só pensa em fazer ou falar algo que eu acabo com a sua raça, vadia. Cansei se ser seu bonequinho e fazer suas vontades. Então você cala essa boca ou eu te arrebento aqui mesmo. O que você prefere?

Carol ficou quieta e Rodrigo a soltou. Ela o olhou assustada, ele foi embora enquanto ela se controlava para não chorar.

– No que eu me meti? - disse e não controlou as lágrimas e chorou ali mesmo.

Diego

Sai da faculdade e fui direto para a casa da minha princesa, estava morto de saudades.
Estava dentro do carro quando me deparei com Carol, minha ex, encostada em um muro chorando. Parei o carro e desci.

– O que foi Carol? - cheguei perto e ela me abraçou e fiquei sem reação.
– Acho que cometi um erro enorme na minha vida.

Não sabia o que fazer, só a abracei mais forte e disse que tudo iria se resolver.

– O que é isso Diego? - ouvi uma voz enfurecida e eu sabia de quem era.
– Não é nada do que está pensando Francesca.
– Ah, não? Então por que ainda está abraçando ela?

A soltei na hora e me virei para Francesca.

– Não é isso Francesca. Só estava me sentindo mal e ele me ajudou. Nada demais. - disse Carol sendo... Legal? - Obrigada Dih - saiu.
– Você ouviu. - arqueei a sobrancelha sorrindo.
– Não confio nela. - diz colocando as mãos na cintura.
– Já te disse que fica linda com raiva? - cheguei perto e acariciei suas bochechas com os polegares e dei um selinho demorado nela.
– Não. - bateu o pé.
– Mas já disse que você é linda. Afinal, você é linda com raiva, com sono, com preguiça, - tirou as mãos da cintura - com ciúmes e até de pijama no meio da rua. - ela olhou para si mesma, ficou vermelha e ia entrar mas a puxei pelo braço - Te amo! - a beijei e ela passou os braços em volta do meu pescoço facilitando para mim chegar mais perto dela.
– Também te amo. - fez um bico triste.
– Está tudo bem?
– Sim, só estava pensando.
– No que?
– Se eu for embora... É... Se eu sumir e não voltar mais, você vai buscar consolo nos braços de outra mulher.
– Sim. - ela arregalou os olhos - Os da minha mãe, fora isso eu nunca mais vou olhar, pensar e amar outra mulher. Meu amor é só seu e sempre será. Você pode sumir por 50 anos e eu sempre vou está aqui, nesse mesmo lugar te esperando. - ela me olhou e não entendi mais nada, ela não disse mais nenhuma palavra e vi escorrer algumas lágrimas do seus olhos, mas não pude dizer nada, ela simplesmente me beijou.
– Te amo. Te amo. Te amo. - diz entre os beijos.
– O que foi? Você está bem? - digo com a minha testa colada na dela
– Sim sim - disse enxugando as lágrimas. - Só precisava saber que você me ama e que sempre vai me esperar.
– Como assim?
– Nada, esquece. Vamos entrar?
– Claro. - fiquei pensativo com isso mas tentei ao máximo afastar esses pensamentos. Se alguma coisa estivesse acontecendo ela me diria. Ela com certeza diria.
...

Francesca

Estava mal, mal por tudo, pela viagem, pela Carol, pelo Diego... Não sabia o que fazer e por um instante tomei coragem para dizer Diego que eu ia embora, mas desisti.
O chamei para entrar e ele se sentou na sala e ficou vendo um filme.
Fui para a cozinha e me sentei em frente a uma das bancadas, dava para ver perfeitamente Diego dali.
Peguei o caderno e a caneta que estavam ali em cima e continuei a escrever. Estava escrevendo uma carta de despedida, sim, eu seria covarde, mas não vou conseguir olhar nos olhos de Diego e dizer que teria que ir embora.
Fiquei um longo tempo ali até que ouço Diego me chamar. Terminei de escrever e a coloquei em um envelope.
Levantei, sai da cozinha e me sentei ao lado dele e o beijei.

– Toma! - estiquei o envelope branco com um selo rosa.
– O que é isso? - pegou.
– Uma carta. - sorri e acariciei seus cabelos.
– Para mim. - iria abrir-la.
– Não abre agora. - gritei e ele se assustou.
– Por que? - começou a rir.
– Quero que abra ela em dois dias, de noite.
– Por que?
– Porque sim Diego. Aí estão o dia e horário que você tem que abrir-la. - mostrei o verso do envelope.
– Ok. Juro que vou abrir só nesse dia e nessa hora.
– Assim espero. - mordi os lábios e o beijei. - Te amo muito. - coloquei a perna em cima do sofá.
– Também te amo muito. Mas por...
– Não fala mais "porquê", sério. - estava tapando sua boca. Ele tirou minha mão de leve.
– Então pelo menos deixa eu te beijar. - me beijou e foi ficando por cima de mim no sofá.

Cruzei minhas pernas na sua cintura o encaixando melhor e fazendo ficar mais perto de mim.
Ele foi deixando o beijo mais lento, fazendo ficar mais excitante ainda. Dava mordidas de leve e sugava meus lábios.
Ele levantou tirou a blusa e voltou ao beijo. Fazia carinho nos seus cabelos e arranhava suas costas de leve.
Ele começou a beijar todo meu pescoço dando alguns chupões e mordidas.
Ele foi descendo até meu pijama - o qual eu não tinha nada por baixo - e abaixou as alças levemente. Continuou a depositar beijos nesse local. Sugou meus seios e gemi de prazer, cada toque dele estimulava uma sensação diferente. Estava completamente excitada e espero que ele também.
Ele guiou suas mãos até meu short e o tirou. Continuou a beijar até chegar na minha intimidade. Ele lambia, dava chupões, mordia e eu estava cada vez mais excitada e gemia mais alto.
Logo o vi abaixando o zíper de sua calça e levantando para a tirar. O ajudei e pude ver que ele também estava gostando.
Ele tirou sua cueca e se deitou por cima de mim novamente. Continou com as preliminares. Mas não estava aguentando mais, o queria dentro de mim.
Ele penetrou e diferente de todas as vezes, esse foi o dia que fizemos sexo com mais amor e paixão possível, tínhamos doçura, era calmo, como se não quiséssemos nunca acabar.
Não estava aguentando mais e em meio aos gemidos comecei a chorar baixinho. Não queria que ele percebesse. Mas eu sabia que essa seria nossa última noite. Que seria a última vez que estaria tão próxima dela, e eu não queria que acabasse nunca. Queria poder congelar o tempo e está ali para sempre. Nunca sai desse momento.
Mas sei que amanhã, quando eu for embora, as únicas coisas que vão restar serão apenas a saudade, as lembranças, as memórias... E o sentimento mais forte que pude sentir por ele e agradeço a ele por ter sentido por mim: Amor.


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Notas finais do capítulo

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