– Pansy Parkinson! - Annabeth gritou fazendo que todas as cabines abrissem as portas e todos saíssem para saber quem e porque havia gritado - O que você está fazendo com um corvinal? E trancada nesta cabine?

– Até parece que você não sabe o que eu tava prestes a fazer, não é mesmo? - Pansy estava lá, com o ziper da calça aberto e sem blusa, só de sutiã, e o corvinal estava assustado mas continuava com uma expressão maliciosa, aquilo me deu raiva, e eu não sei o por que. Droga!

– Venha Pansy! Coloque essa blusa, se despede de seu amiguinho e vamos para nossa cabine - disse Malfoy, que a olhava com desprezo, "Como uma sonserina ousava pegar um corvinal?" Aparentemente, era o que ele pensava.

Pansy vestiu-se, saiu da cabine esbarrando em nós e indo para a cabine que Malfoy mencionou. Annabeth agradeceu minha ajuda com um beijo no rosto, quando Malfoy não estava olhando, e seguiu para a mesma cabine que a amiga. Eu voltei para nossa cabine e o resto da viagem foi normal.

(Ponto de visão: Hermione)

Eu não conseguia jantar direito, não com o olhar de Malfoy sobre mim. Ele me encarava como que se quisesse falar alguma coisa. Eu PRECISO saber o que ele quer. Por que ele me olha tanto? Será que estou com o cabelo ridículo? Tem algo entre meus dentes? Ah, Merlin! Ron me olhava preocupado:

– Ta tudo bem, Hermione? - perguntara Ron.

– Tá... Tá tudo bem sim! Não se preocupe.

– Sempre me preocuparei quando o assunto for você. - Ron disse e beijou minha testa, um sorriso apareceu em meu rosto. Olhei para o Malfoy e ele revirara os olhos, eu ri com isso.

(Ponto de visão: Draco)

Eu observava a mesa da Grifinória quando meus olhos encontraram os olhos da Granger sangue-ruim. O que ela deve estar pensando ao me olhar? Que eu sou um pôr-do-sol para não tirar os olhos de mim? Odeio ela e seus amiguinhos, principalmente o Santo Potter. Mas e aquela melação do Weasley imundo com ela? ECA! Que nojo! Tive que revirar os olhos com isso. Logo, Pansy me tirou de meus pensamentos:

– Draquinho, preciso te contar um segredo.

– Tudo bem, fala.

– Não aqui. No meu quarto, daqui uns 20 minutos. Okay? - Pansy riu maliciosa.

– Tudo bem. - eu respondi e ela saiu cochichando com a Annabeth. Pansy é e sempre será minha segunda opção. Em qualquer hora e em qualquer lugar. Ah, como eu amo isso!

Óbvio, Pansy só queria sexo. Como não conseguiu tirar o atraso das férias com o corvinal, ela precisa de mim, e eu realmente também estava precisando tirar o atraso, então, por mim tudo bem.

(Ponto de visão: Harry)

Duas semanas se passaram desde que chegaram à Hogwarts. Hoje começava o campeonato pela Taça de Quadribol e o jogo era Grifinória x Lufa-Lufa.

Estavam todos os jogadores se preparando para entrar em campo: Harry Potter, Ronald Weasley, Fred Weasley, Jorge Weasley, Angelina Johnson, Alicia Spinnet e Katie Bell, respectivamente apanhador, goleiro, batedor, batedor, artilheira, artilheira e artilheira.

Começa a partida com um belo ponto de Alicia, mas logo em seguida, Lufa-Lufa marca dois pontos. O jogo seguiu normal, tirando o fato de a Lufa-Lufa estar ganhando. Lufa-Lufa 50 x 20 Grifinória.

“Lá, enxerguei!” – pensei, mas não podia simplesmente ir atrás do pomo de ouro, porque o apanhador da Lufa-Lufa estava mais próximo. “Lá vai, finta de Wronsky”. A finta de Wronsky é quando o apanhador dispara em direção ao solo, fingindo ter visto o pomo lá embaixo, mas se recupera do mergulho antes de atingir o solo. O movimento visa a obrigar o apanhador adversário a imitá-lo e colidir com o chão. Essa é a mais perigosa finta de Quadribol.

– E parece que Harry Potter avistou o pomo! – gritou Lino Jordan, o narrador.

Mas quando eu estava para atingir o solo, recuperei-me do mergulho e capturei o pomo, fazendo meu adversário cair da vassoura, atingindo o chão. Concedi 150 pontos para a Grifinória, que vence o jogo: Lufa-Lufa 50 x 170 Grifinória.

– E que maravilhosa finta de Wronsky foi essa? Grifinória vence o jogo: 170 a 50.

(Ponto de visão: Rony)

Depois de uma bela comemoração no vestiário, eu estava voltando para o castelo, quando ouvi uma voz feminina chamar. Achoi que fosse Hermione, mas quando me virei:

– Ah, oi, Pansy. O que você quer?

– Ora, você precisa ganhar os parabéns como merece, não acha? – Perguntou a garota, já se aproximando demais de mim, rindo maliciosamente.

– Pansy, eu tenho a minha namorada para isso, com licença.

– Ah, mas não mesmo! – Disse a garota, se atirando ao meu pescoço.

(Ponto de visão: Hermione)

– Vou ver o Rony, já nos encontramos. – Eu disse à irmã do garoto, Gina Weasley, minha melhor amiga.

Quando cheguei próximo aos vestiários, vi a pior coisa que já vi em toda minha vida: Rony e Pansy, aos amassos. E o pior de tudo, Rony nem ao menos tentava se soltar dos braços da garota.

Saí correndo e chorando, quando esbarrei em um certo loiro, que há dias me encarava.

– Ei, Granger, o que aconteceu? – Perguntou Malfoy, preocupado. Nunca tinha visto Hermione chorando, ela era muito durona para isso.

– Vá perguntar a sua amiguinha Pansy. – Falei, já correndo em direção ao castelo.

– Ei, espera, me conta o que aconteceu. – Disse Draco, segurando meu braço. Senti a preocupação na voz dele e deixou-me ser abraçada por ele.