Nerveland Terror escrita por Baby doll


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo


Plagio é Crime, lembrem-se!
Segunda Historia pessoal, espero que gostem :D



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Prólogo

Chovia. Não como uma chuva comum de fim de tarde, mas como uma forte tempestade. Os trovões assombravam a qualquer um que estivesse acordado. Os raios rasgavam as massas gasosas das nuvens e atingiam além do que os olhos humanos podiam ver. Uma garota olhava pela fresta da cortina e se escondia quando o barulho chegava até o intimo da sala. Sua mãe havia lhe contado histórias de que os trovões eram gigantes leões que guardavam a entrada do céu, e quando alguém tentava invadir, eles ficavam muito bravos, rugiam e perseguiam o intruso até que devorassem-no. Mas isso não era a única coisa que incomodava a pequena menina. Pessoas passavam de um lado para o outro na sala a onde ela se encontrava sentada, abraçada aos joelhos. Luzes piscavam e vozes não paravam de tagarelar ao seu redor. Isso tudo a deixava tremendamente assustada, mas mesmo com pouca idade, ela sabia que tinha outras duas pessoas que estavam na mesma situação que ela e precisariam de sua confiança erguida.

João estava encolhido ao seu lado. O garoto acompanhava tudo aquilo com os olhos arregalados. Ela o puxou para si e o abraçou forte. Não iria deixar seus dois irmãos menores tão desconsolados como ela estava no momento. Seu lamento no entanto era que Miguel não estava ali, seu irmãozinho de 11 meses estaria em outro lugar. A menina sentiu as lágrimas escorrerem por suas bochechas e chegarem até sua boca. O que ela mais queria fazer no momento era espernear e correr, mas João tinha apenas 6 anos e ela 8, como poderiam fazer alguma coisa?

Um senhor se abaixou e olhou nos olhas da menina.

- Você é Wendy?

Seu sorriso era gentil e nada perverso. Ela afirmou com a cabeça.

- Você poderia vir comigo? Você e seu irmão?

Wendy ficou apreensiva, mas aceitou. O Grande senhor vestido de farda guiou as duas crianças até um carro preto e as sentou nos bancos traseiros ao lado de uma enfermeira com um embrulho nos braços. Wendy sabia que era Miguel. Todos ali dentro estavam extremamente sérios. Enquanto o carro deixava o estacionamento, Wendy conseguiu ler a placa que ficava para trás:

Delegacia do Estado de Sendol

A viagem foi longa, e em silêncio. O único som que Wendy ouviu foi o da tempestade batendo contra o carro e as fortes crises de tosse do motorista. O carro enfim parou. João olhou pela janela e viu uma enorme casa ao seu lado. Ela parecia ter sido bonita em alguma época, porém, agora sua cor era de um verde musgo extremamente nauseante. Sua vontade era de vomitar o almoço, mas então ele se lembrou que ainda não havia almoçado. A enfermeira entregou o embrulho para Wendy que o segurou firmemente. Foi então que ela pode ver aquele rostinho tão sereno dormindo. Seus cabelinhos cor de fogo estavam alinhados em perfeita ordem. De alguma maneira, a aparência de Miguel acalmou o coração da garota, pelo menos, até que a porta da casa se abrisse. Um homem alta e esguio surgiu do meio da escuridão interna do imóvel. Ele tinha um bigode extremamente grosso e um cabelo negro lambido para traz. Tinha um olhar maléfico estampado em seu rosto, porém, parecia que apenas as crianças conseguiam ver essa parte.

- Ora, ora. Sejam bem vindos a o orfanato Meninos Perdidos! - O homem sorriu maliciosamente. Sem muita conversa, os adultos trataram algumas coisas com o homem de aparência maldosa e foram embora. Wendy e seus dois irmãos estavam apoiados na parede da sala imaginando o que viria a seguir. Quando a porta se fechou atrás do homem que seria o Diretor do orfanato, foi então que o inferno começou.

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Notas finais do capítulo


E entao, ruim, bom... Comentem as opnioes de voces e ate o proximo :)



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