Diário de viagem escrita por Beilschmidt


Capítulo 13
Rumo a Seychelles


Notas iniciais do capítulo

Capítulo betado p0r mim...mas só uma vez, não sei se faltou arrumar outros erros, mas se tiver, vai continuar com o erro, preguiça de verificar isso tudo kk.
A demora eu já tinha explicado, mas não consegui evoluir muito nos neste capítulo, e ainda tenho que fazer o próximo, o que vai demorar um pouco, porque tenho de atualizar Sverige. Piorou esta semana porque fiquei uns dias sem net e acabei por fazer outras duas oneshots de Kuroshitsuji e-e, mereço pedradas .



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Antônio abriu a porta de sua casa e entrou. Tinha anoitecido e ainda teve o trabalho de levar as malas dele e de Lovino para dentro, além de trazer o italiano nos braços, já que este dormira dentro do taxi. A viagem fora chata, como sempre, mas se estava ao lado daquele ser “carinhoso” então estava tudo perfeito para si. Deitou o outro no sofá e tratou de deixar as malas em um canto da sala, na manhã seguinte ele se preocuparia em retirar as roupas dali; estava com sono e queria muito desmaiar em sua cama quentinha. Oh sim, estava fazendo frio e precisava de um banho quente. E lá foi ele novamente erguer o italiano para rumar até o quarto de hóspedes.

.x.

Moveu os ombros e esticou os braços. Arthur levantou sonolento e se sentou na cama; olhava suas mãos pousadas em cada uma de suas coxas, fitou-as por mais alguns segundos e se deixou desabar nos travesseiros. Estava com muita preguiça de levantar.

Seria realmente uma pena se o celular tocasse.

–Puta.que.pariu! – sussurrou contra o travesseiro, em sua mente um bolo de palavrões de desfez.

Oh caro leitor, adivinhe quem era?

–Artie! – aquela voz estridente lhe doeu nos tímpanos – Vamos ir ao cinema? Lançou um filme de um novo herói, e eu quero muito ver; sei que ele não chega aos pés do Super-homem e…

Depois disso ele largou o aparelho na cama e virou-se para continuar a dormir. Preguiça demais até para desligar na cara do outro, mas enfim…

.x.

Feliciano estava em sua casa junto de seu irmão quando a campainha tocou. Sorridente, largou a panela de molho a deixando em cima da mesa.

–Antônio, veh~ Que bom que estás aqui. Veio ver Lovino? – deixou o moreno passar, este procurava o italiano esquentado com os olhos.

–Sim, quero falar com o Lovi, por favor. – sentou-se no sofá e sorriu.

–Claro. Ele deve estar dormindo e…

–Não tem problema, eu espero. Acho melhor não incomodar seu sono.

–Tudo bem. Venha almoçar, eu preparei pasta com o molho especial da família Vargas.

Sorriu, Feliciano era sempre tão gentil que elogiava Ludwig por ter conseguido roubar o coração do italiano, mas preferia o seu estressadinho, gostava de provoca-lo e ver suas bochechas vermelhas como um tomate. Levantou e foi até a cozinha.

As mãos do Vargas eram excelentes quando o assunto era a comida.

.x.

O cheiro emanava por toda a cozinha. O forno foi aberto e o calor atingiu a pele, quente, mas estava protegido pelas luvas de algodão e o avental azul; as retirou e deixou a forma na mesa para que o bolo arrefecesse enquanto pegava ingredientes para a cobertura e o recheio. Olhou para a mesa procurando seu celular, gostava de ouvir música enquanto fazia suas coisas. Deixou a sua lista de reprodução tocar, pegou a panela e o chocolate em barra.

Francis abriu a porta de supetão assustando o pobre do Matthew que preparava a cobertura e quase que o celular foi parar dentro da panela.

–Fran, não faça mais isso. – ajeitou os cabelos e se recompôs – Estou terminando este chocolate.

–Hm, teremos bolo. – abraçou-o pela cintura, foi lhe beijando pelo pescoço – Que achas de uma viagem esta semana?

–Que tipo de viagem?

–Já ouviste falar na Ilha de Seychelles?

.x.

Lovino olhou emburrado para o irmão, este apenas tentava se esconder por trás de um guardanapo. Antônio se levantou já sorrindo; abraçou o italiano e lhe beijou a bochecha, os braços fortes o agarrou pela cintura impedindo a futura tentativa do resmungão de sair da cozinha e voltar para seu quarto onde provavelmente se trancaria até ele sair.

–Feliciano, seu traidor.

–Mas, mas eu achei que vocês já se dessem bem e… - ameaçou um choro.

–Não Feli, está realmente tudo bem, este seu irmão que é muito birrento. Se você nos der licença eu vou ter uma pequena conversa com Lovi. – sorriu e puxou o outro até a sala.

–Mas o que diabos? – foi obrigado a sentar no sofá; ainda tinha a cintura agarrada por aquelas mãos morenas e quentes.

–Lovi, nós já conversamos sobre você não ser tão rude assim, eu gosto desse seu jeito, mas ainda assusta seu irmão. – beijou-lhe a testa, viu as bochechas do outro corar; desce os lábios até os dele – Por favor, seja assim somente comigo.

O que fazer? Empurrou-lhe para longe, mas claro que Antônio, sendo mais forte, não se soltaria tão fácil; fora derrubado nas almofadas e beijado. Não adiantava aquele espanhol idiota ser tratado com rudeza, ele gostava, e por isso Lovino o provocava. Mas antes que algo fugisse do controle ali mesmo, o celular tocou. Suspirando irritado, largou o outro que emburrou ali; atendeu, era Francis.

.x.

Gilbert fez bico. Tinha recebido o telefonema de Francis e queria poder levar seu irmão nessa viagem, assim ele poderia sair um pouco de casa, mas não, Lud tinha que vir com aquela de “Não posso deixar Feliciano sozinho, ele vai sentir minha falta. Se eu for ele vai querer ir junto…” e por aí vai. O que mais o deixou para baixo foi exatamente o fato de seus amigos irem com seus “namorados”. Sim, Fran tinha assumido seu caso com Matthew e Antônio estava tendo um romance com Lovino; e ele? Sem ninguém, novamente aquela sua pequena depressão o atingiu; queria poder ter alguém de seu lado, para amá-lo, fazê-lo sorrir…

–Por que não leva a Elizabeta?

Aquela pergunta o pegou de surpresa, ainda mais por seu irmão estar ao seu lado e inclinado no sofá com um leve sorriso.

–Liz? Não sei, ela não costuma gostar desse tipo de viagem, ela prefere um lugar frio. E por que logo ela?

–Ora, porque você tem conversado bastante com ela esses dias, e eu só achei que poderia levar ela.

–Talvez, eu vou tentar falar com ela. – levantou do sofá já pegando o celular de seu bolso.

Ludwig sorriu, seu irmão costuma demorar a perceber o que se passa ao seu redor, se não fosse já teria descoberto o que a morena sentia pelo albino. Gil era lerdo por natureza, mas fazia o seu melhor. O alemão levantou e foi até a cozinha pegar um pedaço de torta de morango; teria alguns dias a sós com Feliciano, e isso era bom. Irmão fora de casa para resolver seus conflitos amorosos, seu italiano só para ele por uma semana e ainda por cima sem o rabugento do Lovino. O que mais poderia ficar melhor?


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Notas finais do capítulo

Ilha de Seychelles porque sim, eu achei lindo e fiquei com vontade de escrever sobre isso. Bis bald



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