I cant make you love me escrita por Cat


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

meu melhor amigo vai embora, e eu não sei se eu vou ter animo pra continuar a fic, eu só soube chorar nesse fim de semana.



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A vida sempre ira te dar momentos bons, porem sempre terá os difíceis. E acredite, na maioria das vezes ele sempre aparece quando você está em situações que eram para serem felizes, em momentos que está tudo certo mas tem que ter algo para estragar tudo.

Eu realmente estou sem reação depois dessa notícia. Eu não parei pra pensar que algo poderia dar errado, o que se tornou o maior erro. Todos na sala devem estar me olhando, mas no momento eu não consigo olha para ninguém, apenas uma pessoa, ele que está ali, com seu olhar de preocupado sobre mim.

– okay, senhor Collins. Será que você poderia vir aqui em casa? Para dar um apoio, sabe? – não sabia o que iria fazer no momento que eu desligasse o telefone.

– eu posso ir sim. Agora eu tenho que resolver umas coisas aqui, eu já chego em sua casa. – após ele terminar de falar ele desligou o telefone.

Retirei o telefone lentamente do meu ouvido, observando tudo que estava acontecendo, porem eu não conseguia observar nada além dele. E em algum momento meus olhos se retiraram dele e percorreu por todos na sala, que estavam me observando, e parou em um das pessoas que eu também devia me preocupar, Tia Esther. Foi no momento que eu olhei para ela que eu desabei de vez, não bastava só o filho dela ter que suportar isso, ela também teria que suportar a perda de seu amado marido.

– Katherine? Está tudo bem? – Taylor perguntou sentando do meu lado, e eu apenas neguei. – quer falar sobre isso? – eu neguei novamente. – Tudo bem então. E um abraço? Serve? – dessa vez eu assenti. Pude sentir os braços do mesmo se envolverem nos meus ombros e sussurrar no meu ouvido: - Calma, KitKat, vai ficar tudo bem. – e isso só me fez chorar mais e o abraçar com toda a minha força.

Ia me afastando de leve dele e observei as pessoas que ainda tinham na sala. Eu não poderia esconder isso deles, uma hora ou outra eles tem que descobrir que ele veria para o aniversário do filho mas acabou acontecendo um acidente.

– e-eu pr-pre-preciso falar com vocês. – disse com a voz tremula. – não é coisa boa, então é melhor se sentarem. – todos fizeram o que eu disse.

– antes de tudo, preciso fazer xixi. –disse o Taylor.

– tem como esperar só um pouco, amor? – perguntou Chloe e ele apenas assentiu.

– bom, eu realmente sei que essa notícia vai deixar todos abalados, mas a verdade tem que se dita. Como todos já devem ter percebido, eu fui a única que não dei presente pro Ashton, mas eu tenho os meus motivos, e acredite, são os piores. Ash, eu realmente te amo, você é meu melhor amigo e não sabe como é bom ter voltado. Eu queria te dar um presente marcante, por isso tinha conseguido com que seu pai levasse alta, graças ao pai do Chris e da Chloe. – Ashton se levantou com o maior sorriso do mundo o que me fez chorar. – porem infelizmente aconteceu um acidente, eu lamento muito, Ashton e Tia Esther, ele faleceu antes de vir pra cá. – assim que eu terminei de falar, escutei a porta da frente sendo batida.

Ashton tinha saído daqui de casa e eu não sei pra onde ele foi, eu só queria que tudo desse certo, queria o ver feliz, porem estraguei tudo.

Me levantei do sofá e sai de casa com a expectativa de ainda o encontrar ali, mas infelizmente ele não estava. Pude perceber que estava escurecendo e que caia uma leve garoa.

Comecei a correr pelas ruas ainda com a expectativa de o encontrar. Um pouco mais longe da minha casa tinha uma pracinha com uma fonte bem no centro dela e eu pude o encontrar ali, sentado no banco da praça abraçado as suas pernas, nesse momento a chuva começou a cair forte sobre a minha cabeça, me molhando por inteira.

– sabe, eu não queria que isso tudo acontecesse, era pra ser um ótimo aniversario. – disse me aproximando.

– na vida, os momentos ruins sempre estão presente, certo? – ele disse assim que eu me sentei ao seu lado. Assenti em resposta. – pelo menos você volto. – ele encostou a cabeça nos meus ombros e pude escutar soluços vindo do mesmo.

– eu lamento, Ashton. – comecei a chorar, de novo.

– eu o amava tanto, Katherine. Mas ‘a dor precisa ser sentida’. – assim que ele disse isso me arrepiei toda por lembrar que eu tinha falado isso para ele quando minha mãe morreu. – agora sim, posso dizer que eu realmente sei o significado dessa frase.

– eu te falei isso quando a minha mãe morreu. – disse me afastando dele e olhando em seus olhos.

– e agora eu estou falando isso quando meu pai morreu. – ele disse voltando a abraçar suas pernas. – eu realmente deveria ter me preparado para isso tudo, afinal, eu sabia que um dia ele ia morrer, mas eu ainda tinha esperanças, mesmo não querendo.

– a morte é a melhor coisa que a vida tem a te oferecer. – disse após ter encostado minha cabeça em seus ombros, e pude ver que ele se arrepiou. – você tinha me falado isso quando minha mãe morreu.

– e agora, você está falando para mim, e meu pai morreu.

– é. – disse fechando meus olhos

– Katherine? – murmurei um ‘huum’ – minha mãe, eu não me preocupei com ela, apenas sai correndo. Ela deve está acabada. Temos que ir.

– claro. Vamos.

***

Assim que entramos em casa pude ver meu pai e sua esposa abraçando tia Esther, que logo que ouviu a porta se abrir levantou o olhar e seu filho correu em direção a ela.

Vi o senhor Collins conversando com seus filhos e Taylor, decidi não atrapalhar nada, então fui em direção das escadas, porem meu pai segurou meu braço.

– você está bem, filha? – ele perguntou com a voz de preocupado.

– poderia estar melhor. Eu vou tomar uma ducha, pai. Depois conversamos. – dei um beijo na bochecha dele e segui o caminho das escadas.

Após entrar no meu quarto só peguei uma toalha e fui direto para o banheiro e me despi.

Meu olhar estava péssimo, meus olhos estão inchados e com a expressão de que eu avia passado dias sem dormi. Meu olhar desceu lentamente para o reflexo da minhas pernas procurando minhas cicatrizes, o que estava difícil de se ver, automaticamente passei meus dedos de leve ali, e um leve sorriso brotou em meu rosto. Segui meu caminho para o chuveiro e tomei meu banho.

***

Uma das melhores coisas do mundo é você se sentir leve depois de um banho. Vesti meu pijama que na calça tinha a estampa do casco da tartaruga e a blusa regata branca e desci as escadas. Chegando lá vi Chloe dormindo no ombro do Tay e o mesmo dormindo reto, do lado deles não tinha ninguém, o que me fez pensar que eles iam dormi aqui em casa, porem nada de Ashton, o que já se era esperado, e nada de Chris.

– Tay. – o chamei de leve, mas nada dele acordar. – Taylor, viado. – agora sim ele acorda.

– an? Oi. – disse ele despertando, mas sem fazer barulho por causa da Chloe.

– vai querer dormi na sala ou no quarto de hóspedes?

– hoje vou dormi no quarto, por favor. Durma na sala sozinha.

– suba as escadas, terceira porta da direita. – disse e ele pegou Chloe no colo e subiu as escadas.

– agora somos só nós dois. – pulei quando o Chris disse isso no meu ouvido.

– onde você estava, seu idiota? Sabia que quase me matou de susto? – disse me virando e ficando de frente para ele.

– estava bebendo água. – ele disse me dando um selinho.

– vamos assistir?

– qualquer coisa mesmo Teen Wolf, por favor. – ele disse me fazendo revirar os olhos.

– então vai ser The vampire diaries. – disse sorrindo sapeca o puxando para o sofá.

– por que você não assiste The Big Bang Theore? Friends? New girl? Series boas.

– eu assisto, mas gosto de encher seu saco. Vamos ver a nova temporada, porque sim.

***

Quem não assistiu a nova temporada? Eu. Por que? Bom... é uma historia meia chata. Quem adivinhar ganha um biscoito. Quem disse que foi por que eu tava me agarrando com o Chris? Parabéns pra você, você ta completamente errado.

Eu chorei a noite toda pensando na dor que o Ashton deve está sentindo, e também porque lembrei da minha mãe. Chris não dormiu em nenhum tempo e são 6:50 a.m. eu estou deitada com minha cabeça no colo do Chris e estou chorando, agora sim, eu devo estar cansada.

– amor, eu tenho treino para o jogo da aqui a duas hora e meia, e temos aula daqui a trinta minutos. – eu disse me levantando.

– você quer realmente ir hoje? Não parece estar nada bem. – Chris disse se levantando também.

– eu tenho que ir. Hoje tem aula do Elton, e eu não quero faltar ela.

– tudo bem. Va tomar um banho que eu vou pegar o carro lá em casa e já volto. – ele me deu um selinho e saiu.

Subi as escadas correndo, mas parei no corredor vendo a sena mais fofa do mundo, Taylor estava falando que amava a Chloe e deu um beijo na testa dela.

– QUANTO AMOR, SEM OR. MOMENTO VOMITOOOO. – disse assim que o momento amor acabou.

– Kath, como você está? – Chloe perguntou.

– aah, amiga. Sabe, entre descobrir que o pai do meu melhor amigo morreu e dar a notícia pra ele ou receber uma facada no peito, eu te garanto que receber a facada doeria menos. – eu pude sentir meus olhos lacrimejarem, vi que o olhar deles sobre mim era de dó.

– eu lamento muito, ontem eu conversei com ele, ele disse que dessa vez os papeis se inverteram, que não era mais ele que tinha que te dar apoio, e sim ele. Ele me disse que tinha ficado feliz que você voltou nessa hora, pois segundo ele, não suportaria essa vida se não tivesse seu apoio. – Taylor disse se aproximando de mim.

– ontem ele disse uma frase que eu tinha falado pra ele quando minha mãe morreu e eu disse a fase que ele tinha me dito quando ela morreu. Se eu não tivesse ele aqui comigo, não saberia o que fazer.

***

Ashton não veio hoje para aula, o que todos já esperavam, afinal, quem viria para a escola depois de saber que o pai morreu?

Ouvi o barulho do apito, anunciando que o treino avia terminado. Como sempre fazemos vamos ao banheiro para que todas tomem uma ducha, mas eu resolvi fazer diferente. Como era o intervalo fui pro campo, que estava acontecendo o treino dos meninos do fundamental, como toda a segunda-feira.

Segui lentamente para dentro da arquibancada, onde eu sempre me encontrava com o Chris no intervalo, mas acho que hoje ele não vai aparecer, afinal, ele sabia que eu estava no meu treino.

La dentro, tinha uma garota, que se assustou a sim que eu entrei.

– eer, desculpa, não sabia que tinha gente aqui. E-eu vou indo. – disse virando de costas e seguindo meu caminho para o banheiro que tinha na quadra, onde as meninas do time estavam.

– oi, amor. – Chris me abraçou por trás e deu um beijo no meu pescoço.

– eca, Chris, eu estou toda soada. – disse me virando e ficando de frente pra ele.

– não me importo. – fiz cara de nojo e ele soltou uma gargalhada. – por que não tomou banho ainda?

– sei la. Queria te ver antes. – disse dando um selinho nele.

– já viu, agora vai tomar banho. – ele tirou os braços da minha cintura, como se fosse pra mim ir logo.

– ta legal. Tchau. – disse me virando, mas ele me segurou pelo pulso me virando e me beijando.

– O’BRIEN, VAI PRO BANHO AGORA OU ESTÁ FORA DO TIME. – assim que a treinadora parou de gritar ela apitou.

– okay. To indo. Tchau, amor. – dei um selinho nele mas logo a treinadora interrompeu.

– NÃO PROVOCA. – ri e sai correndo em direção ao banheiro.

***

– I DON´T FORGUET YOU BELONG. – eu e Chloe estávamos cantando assim que saímos da aula de espanhol, indo em direção ao estacionamento.

– PAREM DE CANTAR QUE VOCÊS CANTAM MAL DE MAIS. – cantarolou Tay no mesmo ritmo que nós assim que nos encontramos no estacionamento.

– e você canta ne, viado? – perguntei emburrada.

– em canto maravilhosamente bem. – ele disse – oi amor. – deu um selinho na minha amiga.

– eca. – falei automaticamente.

– não tem nada de eca, sei que faz coisa pior com meu irmão.

– ei, respeita. Sou virgem. – disse me defendendo. – afinal, cadê ele?

– ele ficou até mais tarde para conversar com o professor de biologia.

– athaa. Então nos encontramos no restaurante do papai, certo? Vou esperar o Chris aqui. – hoje todo mundo ia jantar no restaurante do meu pai. Até mesmo os pais do Taylor.

– você não vai vir hoje de tarde para ver o treino do seu namorado?

– tem treino pra vocês hoje ainda? – disse falando com o Taylor.

– tem. Agora tchau. Aniversario de namoro, vamos almoçar juntos. – respondeu o mesmo.

– tchau. Usem camisinha. – disse tentando segurar o riso.

– sempre usamos. – Chloe respondeu puxando o Taylor em direção ao seu carro.

Ri sozinha e fui em direção ao carro do Chris, mas a porta estava trancada, então sentei no capo do carro e peguei meu livro e comecei a ler ‘A letra escalena’ enquanto meu namorado não chegava.

– você está tão linda concentrada. Da vontade de te beijar toda. – disse Chris assim que chegou. Fechei meu livro e fiquei olhando para ele que não parava de sorrir.

– pode me beijar, mas não toda, isso deve ser nojento. – disse fazendo cara de nojo. – já pensou você beijando a sola do meu pé? Eca. – disse faendo cara de nojo.

– aceito só a boca. – ele disse se aproximando de mim, e eu ainda estou sentada no capo do carro. – posso? – ele disse se referindo a me beijar enquanto se encaixava entre minhas pernas.

– que pergunta idiota, Christophe. Logico que pode.

E ele me beijou, cada vez que trocávamos salivas o beijo parecia melhorar. Cada segundo que se passava do beijo nossos corpos se aproximavam mais. Chris me deu impulso para que eu pulasse em seu como e cruzasse minhas pernas em sua cintura. Nosso beijo era intenso como se fosse a última coisa que iriamos fazer.

– mereço. Até no estacionamento senhorita O’Brien? – nos separamos assim que escutamos a voz da minha treinadora.

– me desculpe, senhora Miles. – disse brutalmente corada.

– tudo bem, já fui jovem. Sei como é bom beijar na boca, mas vamos para casa porque as 3:00 p.m. o senhor Collins tem treino e queremos que ele chegue a tempo, certo, senhorita O’Brien?

– certo. – respondi.

– Tchau, Matilde.

– senhorita Miles, senhor Collins, por favor.

***

– eu tenho que entrar, Chris. – disse me afastando do beijo.

– também tenho que ir. Vou na faculdade da minha mãe ajudar ela. Beijos. – ele disse

– beijos. – ele começou a beijar todo o meu rosto e quando chegou na minha boca ele sussurrou algo.

– eu te amo. – dito isso, ele beijou o canto da minha boca, me fazendo arrepiar por completo.

– eu também te amo.

Eu realmente o amava, após essas duas semanas eu percebi que ele realmente me fazia bem e que eu o amava.

Sai do seu carro e fui em direção a entrada da minha casa e lá pude ver o Ashton sentado lá com a cabeça baixa.


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