Por Esse Sorriso escrita por Leo Guedes


Capítulo 3
Capítulo 3- Lúcio


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Aqui voltam as possibilidades...
Enfim, boa leitura...



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30 dias depois...

Era o dia do retorno as aulas e Denise estava sentada na terceira cadeira da primeira fileira da sala com o livro Harry Potter e o Cálice de fogo aberto exatamente no meio quando o sinal para o inicio do primeiro tempo soou.

Denise fechou o livro e empurrou os óculos para mais perto do resto, pois haviam escorregado para o meio do nariz enquanto lia.

A professora ainda não havia entrado em sala, então Denise olhou ao redor para ver quem já estava vindo desde o primeiro dia de volta as aulas. Seu coração parou um segundo antes de começar a bater descontroladamente ao ver Thayna sorrir a acenar para si.

Denise nem imaginava que rever Thayna ia causar tudo isso, afinal, ela estava com Marissa agora. A parda respirou fundo e puxou o c3 do bolso, olhando a foto de Marissa no papel de parede. Seu coração também se acelerava, mas eram sentimentos totalmente distintos que ela tinha pelas duas.

Totalmente distintos a não ser pelo fato de que eram intensos.

Denise tentou ao máximo não olhar para Thayna durante a aula, mas no intervalo, a morena juntamente com Dayla e Cristina puxando a parda para o andar de baixo a questionando sobre as férias.

Denise contou que estava namorando e algumas coisas menos importantes que fez nas férias. As garotas tinham uma leve desconfiança sobre a preferência sexual de Denise, mas ouvir da boca da mesma que ela estava namorando uma garota de nome Marissa as deixou realmente chocadas. Ainda assim, todas desejaram toda a felicidade do mundo a elas.

Dayla e Cristina contaram que ficaram boa parte das férias na fazenda de uma amiga de ambas cujo nome era Thalita. Thayna, por sua vez, ficou as férias inteiras em casa curtindo seu namoradinho idiota, cujo nome, Denise pode finalmente saber, era Felipe.

Depois do intervalo, Denise continuou a tentar ignorar a existência de Thayna e seu perfeito sorriso que hora ou outra era esboçado. A parda deu graças aos céus quando a aula terminou.

Já no ônibus, a garota mandou uma mensagem para a namorada que respondeu imediatamente e as duas ficaram cerca de meia hora conversando, até que Marissa teve que ir para a aula. E os dias foram se passando assim durante uma semana.

Era segunda-feira e Denise estava deitada em sua cama olhando para o teto enquanto mesclava seus pensamentos entre Marissa e Thayna.

Ficou assim até às 16h30min da tarde, quando decidiu sair para se distrair. Foi a uma lan house chamada Tpo Line Lan House que ficava bem próxima a sua casa e começou a ver episódios de Glee em sequencia, a série havia sido recomendada por Marissa durante as férias e Denise havia parado no episódio 12 da segunda temporada.

Quando chegou ao episódio 15, recebeu uma mensagem no chat com o servidor.

“E aê?” –L

“E aê, tudo beleza Lúcio?” –D

“Sabia que vc é muito linda?” –L

“Claro... Eu tenho espelho... Minha beleza é impossível de não ser notada...” –D brincando.

“É por isso que eu sou doido pra ficar com vc...” –L

“Mesmo? Que interessante...” –D irônica.

“Mas vc sabe que eu tenho namorada, né?” –L sem perceber a ironia.

“To sabendo... Alias, eu também tenho uma, então digamos que vc está a alguns centímetros de cabelo e peito de fazer o meu tipo...” –D

“Uou... Foi mal, não sabia que vc era lésbica...” –L

“Na verdade, não sou... hahahahaha... Sou bi... É que, digamos em que eu esteja em uma fase da minha vida em que garotas me interessam muito mais...” –D

“Uh... Que bom... hehehe... Isso quer dizer que eu ainda teria uma chance?” –L

“Com esses olhos verdes? Mas é claro... Mas eu to comprometida... Ai que pena...” –D ainda irônica.

Mais alguns episódios e a maquina de Denise, assim como todas as outras, recebeu a típica mensagem de “estaremos fechando em 5min”, então a parda se levantou, esticou a coluna e foi até o banheiro da lan house.

Passou um tempo maior que o normal lavando as mãos, pois estava analisando mentalmente as cenas dos episódios de Glee que havia assistido. Assim que saiu, se encaminhou para a porta, mas antes que tivesse tempo de abri-la, Lúcio prensou seu corpo contra a parede da lan house e, antes que tivesse tempo de pensar em qualquer coisa, os lábios do castanho estavam colados aos seus. Por um segundo, Denise ficou atônita, depois se permitiu ser beijada por longos segundos. Então o dono de olhos verdes levou as mãos para dentro da jaqueta da parda, puxando-a para mais perto de seu corpo o máximo que podia, mantendo por alguns segundos e depois pondo apenas uma mão por baixo da camisa subindo pelas costas.

A parda sentiu os dedos frios em sua pele e foi aí que a placa de neon em sua cabeça se acendeu, piscando freneticamente: “MARISSA”.

Denise empurrou Lúcio, arregalou os olhos e cobriu a boca com as mãos, logo em seguida, saiu da lan house o mais rápido o possível.

Ao chegar em casa, deu a volta sem seu típico grito de “cheguei, mãe” de quando chegava de algum lugar que não fosse a escola. Assim que entrou, trancou a porta do quarto, se jogou na cama, socou o colchão, gritou no travesseiro e, pela primeira vez, se permitiu chorar. Marissa era uma garota maravilhosa e Denise merecia se sentir uma cretina desprezível por ter traído a confiança de tal ser que desafiava a teoria de que neste mudo não existe ninguém perfeito.

Denise ficou dias sem ir à lan house e sem se conectar a internet ou ler as mensagens que recebia no celular por não querer falar com Marissa. Bom, na verdade, ela queria falar com Marissa, queria ser honesta com a mineira, mas estava com medo de perdê-la.

Ou talvez não, pois Thayna ainda estava mexendo com a cabeça e o coração de Denise, então tudo só ficava cada vez pior.

Em certa noite, Denise teve um pesadelo, mas aquele pesadelo, de alguma forma, ganhou sentido na cabeça da garota de pele parda. Não que ela não estivesse mais confusa, só tinha certeza de algumas coisas.

A primeira era que não queria nada com Lúcio, não que não tivesse certeza antes, mas agora tinha ainda mais.

A segunda era que tinha que conversar com Marissa. A parda foi para a escola e, não que fosse novidade, ficou 4h e 20min se perdendo na figura de Thayna algumas fileiras adiante, o que foi realmente um saco, pois a morena às vezes recebia alguma mensagem que a fazia sorrir bobamente, o que deixava Denise irritada por saber que a causa do sorriso era o “super. interessante” namoradinho babaca de Thayna. Assim que voltou da escola, tirou as roupas e se jogou preguiçosamente na cama só de cueca boxer esperando dar duas da tarde para tomar banho e se vestir, mas sua mãe a ordenou que almoçasse, pois a parda não comia mais com frequência, havia dias em que simplesmente esquecia-se de comer, pois ficava remoendo pensamentos sobre Thayna, Lúcio, Marissa, Thayna, Marrisa, Thayna, Lúcio, Marissa. Denise bufou, vestiu a primeira roupa que viu e foi para a cozinha comer a macarronada que sua mãe havia feito. E, cara, estava uma delícia, Denise estava tão concentrada em estar revoltada e deprimida que não percebeu que seu corpo precisava, E MUITO, de comida.

Às duas da tarde, foi tomar seu banho e, depois de se vestir, se encaminhou a Top Line Lan House e lá estava Lúcio abrindo o estabelecimento. Um sorriso discreto se formou no rosto do mais alto, mas a parda não percebeu e, se tivesse percebido, certamente teria ignorado.

Lúcio: _E aê? –Lúcio saudou animadamente a primeira cliente da tarde.

Denise: _Não precisa ficar feliz em me ver. Só vim especificar com todas as letras esperando que você compreenda desta vez! –olhou para a porta se certificando que não havia ninguém próximo. –Não estou interessada.

Lúcio: _Qual é, Denise? –Lúcio fez o mesmo movimento e falou mais baixo só por precaução. –Porque não?

Denise: _Já disse o que tinha pra dizer. –a parda se virou e foi embora.

Agora vinha a parte difícil: falar com Marissa. Denise pegou notbook, fez o login em seu facebook e mandou uma mensagem para a namorada que, por alguma razão, sorte ou azar para a parda, já estava online àquele horário.

“Precisamos conversar...” –D

“Nossa, eu tava preocupada com você... Pk sumiu?” –M

“É sobre isso que eu quero falar... Cometi um erro...” –D

“O que foi?” –M

“Sabe aquele cara da lan house que eu mencionei que tinha olhos bonitos?” –D

“Sim... O que tem ele?” –M

“Ele me beijou... E eu deixei ele me beijar...” –D

“Obrigada por ser honesta comigo...” –M

“Eu não conseguiria não ser honesta com vc... Vc é minha melhor amiga, Marissa...” –D

“Preciso pensar...” –M

Denise escreveu e reescreveu respostas, mas não sabia como dizer o que tinha para dizer e, de qualquer forma, Marissa não esperou uma resposta para sair do facebook. Então, naturalmente, Denise se sentiu a perfeita idiota que, de fato, era.

No dia seguinte...

“Oi” –D

“Oi” –M

“Como nós estamos?” –D

“O que vc acha?” –M

“Sinceramente eu acho que não estamos bem...

Mas tinha esperanças de que estivéssemos...” –D

“Olha, eu não vou mentir pra... Doeu e me magoou bastante... Mas eu gosto muito mesmo de vc e ser sincera ti deu alguns pontos...

Não que vá ser exatamente como antes, mas eu ti perdoo...” –M

Uh. Essa era a parte difícil. A parda já sabia que as coisas não seriam exatamente iguais. Mas não era a traição o motivo pelo qual as coisas não seriam exatamente iguais.

“Obrigada por me perdoar... Mas eu queria que vc me perdoasse para que continuássemos a ser amigas...” –D

“Só amigas? Pk? Por causa do carinha de olhos bonitos?” –M

“Mas é claro que não...

Seria estupidez terminar com vc por causa dele...

Daquilo...” –D

“Então pk?” –M

“Marissa, vc é, sem dúvida alguma, a minha melhor amiga e esteve comigo em três dos momentos mais difíceis da minha vida... Então talvez eu possa estar confusa com o que eu sinto por vc... Assim como vc por mim...” –D

“Eu nunca disse que estava confusa quanto aos meus sentimentos por vc, Denise...” –M

“Não... Mas vc já se perguntou o pk de gostar de mim?” –D

“O amor não se explica, se sente...” –M

“Não perguntei o que é o amor... Perguntei o pk de gostar de mim...” –D

“Qual a finalidade disto?” –M

“Vc disse que é apaixonada por mim desde a nossa primeira conversa...” –D

“Sim...” –M

“Vc já parou pra pensar que não gosta de mim... A escritora maluca que tem superstição com cor da roupa que dorme, tem quase um TOC com hora, que é obcecada por bonés de aba reta e é uma péssima skatista?

Talvez vc seja, na verdade, apaixonada pela fofura da Samara, pela coragem da Amanda, pelo bom humor do Derick, pela inteligência da Lídia e pelo mistério da Danielle?” –D

“Isso não faz o mínimo sentido...” –M

“Faz sim, se vc parar pra pensar... Nós duas estamos confusas...” –D

“Eu sei exatamente quem vc é, Denise...

Vc está confusa com o que sente... Não eu...

E o pior de tudo isso, é que eu realmente já deveria saber...” –M

Denise, mais uma vez, digitou centenas de respostas, mas nada parecia fazer sentido ou ser justo. Mas, mesmo que tivesse encontrado algo para dizer, novamente a bolinha verde de online ao lado do nome de Marissa havia sumido.

Denise sabia que Marissa estava triste e isso a fazia sentir uma perfeita cretina. Então ela se jogou na cama e começou a chorar até pegar no sono.

Denise arrumou uma desculpa para não ir para a escola no dia seguinte, mas depois voltou com a atitude toda. Não que Denise estivesse tão segura de si, mas ela não havia deixado Marissa Perfeita Amaral para não investir em Thayna, então se permitiu reaproximar do trio ao qual Thayna fazia parte e, principalmente, se reaproximar dela.

Em duas semanas, Denise estava muito mais certa ainda de que Felipe era um perfeito Mané desinteressante.

Mais duas semanas depois, Denise chamou Thayna para ajudá-la a escolher um boné de aba reta em uma banca perto do ponto de ônibus onde Denise e, às vezes, a própria Thayna pegava ônibus.

Thayna: _O que acha desse? –perguntou Thayna colocando um boné lilás com detalhes roxos e se olhando no espelho na parede. A peça era muito bonita e fofa também.

Denise: _Bom, é muito bonito, mas não tenho certeza se faz... Bem. O meu estilo.

Thayna: _Faz o meu, então sinta-se a vontade pra me dar de presente se quiser. –disse se virando para Denise e fazendo uma pose, como se a parda fosse tirar sua foto.

Denise: _Beleza. É seu. –disse Denise sorrindo com a pose de Thayna.

Thayna: _O que?

Denise: _Fica muito bonito em você. Seria um desperdício não comprá-lo.

Thayna: _Valeu. –disse Thayna sorrindo aquele sorriso que derretia completamente a parda.

Denise tirou o boné da cabeça de Thayna e foi até o caixa pagar por ele.

Denise: _Só não vai comentar com as outras meninas, se não vai ficar muito na cara que eu to apaixonada por você. –disse Denise tentando ser o mais natural possível enquanto saiam da pequena banca laranja.

Thayna: _O que... O que disse?

Denise: _Pra não comentar com as outras meninas. –disse Denise fazendo-se de desentendida.

Thayna: _Depois disso.

Denise: _Que se não vai ficar muito na cara que eu to apaixonada por você.

Thayna: _(gargalhada). Tá bom. –disse Thayna tomando fôlego.

Denise: _É sério. Você sabe que eu gosto de meninas, já devia ter reparado no jeito que eu olho pra você.

Thayna: _(risos, risos e mais risos). Para, Denise. Minha barriga já tá começado a doer. –disse Thayna enxugando uma lágrima no canto do olho.

Denise: _Pense o que quiser, já disse que estou falando sério. –disse Denise olhando Thayna com a expressão mais séria possível. –Agora tenho que ir, se não vou perder o ônibus.

Denise não deu tempo de Thayna responder, apenas começou a andar calmamente em direção ao ponto de ônibus.

Thayna ficou atônita por um instante com toda a situação.

“Será que ela estava falando sério?” –tentou levar a ideia em consideração, mas apenas tornou a rir avidamente.

Denise procurou se manter calma até o ônibus chegar, mas assim que passou pela catraca ela deixou que a realidade pousasse sobre seu cérebro, fazendo com que seu coração fosse a mil.

Nesse momento, um único nome veio na cabeça de Denise. Pelo visto aquela placa de neon jamais seria removida, sempre iria piscar: MARISSA MARISSA MARISSA MARISSA MARISSA MASRISSA.

Denise pensou por um segundo e chegou e conclusão que a pior coisa que poderia acontecer seria não ser respondida.

"Oi..." -escreveu na mensagem.

"E vc seria?" -recebeu a resposta.

Estava enganada, essa era a pior coisa que poderia acontecer.

"Não acredito que apagou meu número..." -D perplexa.

"Não apaguei... Eu até tentei, mas não tive coragem... Só queria que vc pensasse que eu sou forte..." -M confessou.

"Eu não sabia se vc ainda ia querer falar comigo, mas não consegui apagar seu número ou ti excluir do facebook pk vc é a minha melhor amiga..." -D

"É... Vc também é a minha... Apesar de ter quebrado o meu coração em um zilhão de pedacinhos..." -M

"Desculpa... A ultima coisa que eu queria era ti magoar..." –D

“Olha, eu tenho que ti pedir desculpa também... Quando eu ti conheci, vc estava em um momento de muita fragilidade e eu gostava tanto de vc que acabei não resistindo e me aproveitei disso... Sinto muito...” –M

“Tá tudo bem, Marissa... Não foi bem assim... Eu acho que a essas alturas eu já estaria no Radley se não fosse por ter vc na minha vida, então obrigada por ter estado comigo no meu momento frágil, Marissa... Eu quero muito ter a minha amiga de volta... Eu PRECISO ter a minha amiga de volta...” –D

“Tudo bem... Eu também senti demais a sua falta... Mas antes de tudo, eu vou ti perguntar uma coisa e quero que seja bem sincera comigo...” –M

“Tudo bem... Pode perguntar...” –D um pouco temerosa.

“Quando vc terminou comigo não foi por causa do Olhos-Bonitos, eu sei, mas foi por causa da ‘ela’, né?” –M

“Não...” –D achou que se dissesse a verdade, Marissa iria ficar magoada.

“Denise” –M

“Tá booooom... Foi...” –D

“No momento em que passou a raiva, eu liguei os pontos... Eu ti conheço, Denise Katharine Guedes...” –M

“Eu seria muito cara de pau se falasse dela agora???” –D

“Na verdade, seria sim... Tipo muito... Mas é pra isso que servem as melhores amigas... Manda ver... Eu aguento...” –M

“Tem certeza?” –D

‘’Sim, eu tenho... Pode falar...” –M

“Eu disse pra ‘ela’ que era apaixonada por ela...” –D

“OMG! Sério? E o que ela fez?” –M

“Ela riu... Tipo muito mesmo... Mas eu disse que tava falando sério... Depois vazei antes de amarelar e deixá-la pensar que eu tava brincando...” –D

“Bom, das duas uma: ou ela vai achar que é brincadeira mesmo vc dizendo que é sério, o que não é de todo ruim pk ela certamente não vai se afastar de vc, o que vai ti dar tempo... Ou então a ficha dela vai cair e aí nós vamos ter que esperar por uma reação...” –M

“Tomara que se a ficha cair, ela não se afaste... É sempre bom ter uma amiga sorridente como a Thay...” –D

“Thay?” –M

“Droga... Podemos fingir que vc ainda não sabe?” –D

“Na verdade, eu já sabia... Precisava saber se a tal da ‘ela’ era boa o bastante pra minha amiga, então peguei as informações que vc me deu e dei uma stalkeada nas suas amigas do face... Pela descrição, só poderiam ser três, mas aí vc me falou daquele status dela que era irônico por descrever a sua situação na vida dela, então eu só tive que olhar os status das candidatas e achei a vencedora: Thayna Emanuelle... Vc tem razão, ela tem um sorriso lindo...” –M

“Mas que droga, Marissa... Eu te odeio, sabia? Vc é uma ótima amiga...” –D

“kkkkkkkkkkkkk... Também te amo, Denise... Agora tenho que ir... Sabe... Escola...” –M

“Okay... Só promete uma coisa, Marissa: a gente nunca mais vai ficar sem se falar...” –D

“Eu não posso garantir nada...” –M

“Pk, Marissa?” –D assustada

“Pessoas ficam sem crédito... Essa é a sina da vida...” –M

“Boba... Eu estou falando sério, Marissa...” –D

“Okay... Eu prometo que a gente nunca mais vai ficar de mal... Agora para de me chamar o tempo todo de Marissa... Parece que eu to falando com a minha mãe...” –M

“Okay” –D

“Okay” –M

“Okay” –D

“Okay” –M

“Okay” –D

Denise esperou os segundos necessários para se digitar e enviar um “Okay”, mas como a mensagem não veio, a parda se permitiu guardar o celular na mochila dando uma ultima verificada na hora, antes de fechar, olhou ao redor e percebeu que dava tempo para ler umas 5 ou 6 páginas de A Hospedeira, então ela puxou o livro da mochila e finalmente a fechou.

Deu um longo suspiro olhando para a capa do livro. Mas não era o imenso prazer que tinha em ler ou o livro que estava preste a abrir que a fez suspirar. Ela havia dito a verdade a Thayna e estava bem com Marissa. Não podia estar se sentindo mais leve e feliz.


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Notas finais do capítulo

E aê?
xoxo
by: Déborah Guedes



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