Por Esse Sorriso escrita por Leo Guedes


Capítulo 10
Capítulo Bônus


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Agradeçam a Princess Laufeyson por esse capítulo... Um presente pela recomendação diva... E, por falar em presente, feliz aniversário atrasado...
Enfim, boa leitura...

P.s.: Capítulo para maiores de 18 anos por altas orangeações das personagens kkkkk



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Marissa estava trancando a porta de seu apartamento quando sentiu o celular vibrar no bolso, atendeu sem olhar para a tela.

— Hi, my B. — A voz de Denise soou do outro lado da linha.

— Oi, my H. Eu já estava descendo. — Marissa franziu o cenho, não estava atrasada.

— Agora que eu to saindo da facul. O professor Camilo me segurou um pouco pra falar sobre o meu último trabalho, mas em dez minutinhos eu to aí.

— Quinze. Não quero você correndo com essa moto, é perigoso. Não tinha problema com o seu trabalho, né?

— Dez. Relaxe, eu sei o que to fazendo. E não, problema nenhum. C sabe que o Camilo adora puxar meu saco. Pode me esperar no meu ap., sabe onde fica a chave reserva, né?

— Denise Katharine, quinze minutos. Ah, como eu detesto esse professor. E sei sim, te espero lá, amor.

— Quando me chama assim, dá um arrepio na espinha. — Denise riu. — Não precisa se preocupar, my B, ele é mais gay que Kurt, Blaine e Karofsky juntos. Tchau, beijo.

— Ah bom. Então ótimo que ele curte os seus trabalhos. Tchau, beijo.

Marissa foi para o apartamento da namorada, deitou no sofá e ficou jogando Swordigo até que Denise entrasse pela porta da sala cantando animadamente Got Dynamite junto com Demi Lovato que soava em seus fones de ouvido.

— Você nunca enjoa dessa música, my H. — Marissa disse alto para sobrepor o volume da música.

— Nunca. — Denise riu e se aproximou para beijar sua amada. —Oi.

— Oi.

— Eu vou só tomar um banho e podemos assistir aos filmes.

— Com “só tomar um banho”, você quer dizer duas horas?

— Não, né? Uma hora e meia já tá bom. — Denise riu e beijou-a mais um pouco antes de se encaminhar para o banheiro.

Marissa despausou o jogo e permaneceu ali até a roraimense chamar seu nome. — Oi?

— Advinha quem esqueceu a toalha? — O apartamento era pequeno, então era bem possível manter uma conversa entre cômodos apenas aumentando um pouco a voz.

— Meu Deus, de novo Denise? — Marissa riu se levantando do sofá, sua namorada sempre fazia isso. — O quê que tu faz quando eu não to aqui?

— Vou pegar a toalha pelada mesmo, mas quando tu tá, economizo tempo de enxugar o chão.

Ao entrar no quarto, Marissa viu um exemplar de A Hospedeira no criado-mudo perto da cama.

— Você nunca vai terminar de ler isso? — Questionou, pois sempre via o mesmo livro desde que se mudara para aquele prédio, quase dezenove meses atrás.

— Eu terminei há muitos anos. Mantenho aí e leio o mesmo trecho toda noite, embora já tenha decorado.

— Por que você faz isso?

— 43. É a página onde eu estava no dia que voltamos a nos falar depois daquela treta. E eu gosto do trecho, é só por isso que perdoo a Stephane Meyer por Crepúsculo. “Em tantos milênios, os humanos nunca entenderam o amor. Quanto é físico, quanto está na mente? Quanto é acidente e quanto é destino? Por que casamentos perfeitos se desintegram e casais impossíveis prosperam? Não sei as respostas nem um pouco mais que eles. O amor simplesmente está onde está.” Piegas, mas inteligente de certa forma. E a minha toalha?

— AH É! — Marissa riu de si mesma e foi levar a toalha até o banheiro, Denise sempre deixava a porta destrancada por conta de um trauma de infância e isso acabava sendo útil em momentos como esse.

Porém, o chuveiro não tinha Box ou cortina e ao entrar no pequeno banheiro, Marissa tinha a visão completa do corpo nu de Denise sendo todo percorrido por água morna. E, antes que pudesse se impedir, estava passeando com os olhos por toda a anatomia de sua namorada até parar em seu rosto, que cultivava um sorriso divertido e sexy.

— Você vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa? — Denise provocou com um tom de voz sensual.

Marissa nem sequer pensou, largou a toalha em cima da pia e foi até Denise, puxou-a para si pela cintura e lhe beijou os lábios com vigor. As roupas ficaram encharcadas em poucos segundos, colando ao corpo, mas isso pouco importou.

A intensidade do beijo e a firmeza com que Marissa apertava sua cintura e lhe pressionava contra a parede úmida estava excitando Denise de uma forma indescritível, logo um gemido subiu por sua garganta, seguido de muitos outros e o instinto da roraimense foi buscar a barra da camisa da mineira e remover a peça o mais rápido possível.

Marissa explorou a pele do pescoço de Denise com os lábios enquanto seus dedos escorregavam devagar para cima e para baixo pela lateral do corpo dela, deixando um rastro de fogo. A coxa descoberta pelo short curto encaixou-se entre as pernas da roraimense, que gemeu mais alto, cravando as unhas nos ombros da mineira.

Denise remexeu o quadril, roçando mais seu sexo contra a pele de Marissa. Uma de suas mãos se emaranhou nos fios castanhos, segurando com firmeza e trazendo o rosto da garota para outro beijo, ainda mais intenso.

Marissa mordeu o lábio inferior de Denise e puxou até que se soltasse, então encostou suas testas e prendeu seus olhares. Com a mão esquerda apoiada na parede, a mineira pousou a direita sobre o ombro de Denise e foi descendo lentamente, passando pelo colo, rodeando de forma sutil o mamilo rijo, seguindo caminho pela barriga até encontrar o sexo cuja umidade em nada tinha a ver com o banho.

Denise fechou os olhos com força e gemeu. — Mmm-Marissa.

A mineira explorou com calma aquela área tão íntima, como se fosse a primeira vez. Desenhou círculos imaginários ao redor do clitóris sensível e acariciou os lábios melados de forma delicada. Denise arranhou as costas de Marissa com força e repetiu seu nome inúmeras vezes, incentivando-a a continuar.

E foi isso que ela fez, descendo mais um pouco e provocando a entrada da roraimense, ameaçando entrar e voltando logo em seguida.

— Por favor. — Denise choramingou.

Marissa sorriu de um jeito doce que contrastava totalmente com o momento. E Denise que já estava derretida de tesão, se derreteu de amores por sua namorada. Porém, esse lapso de fofura passou muito rápido, pois os dedos de Marissa logo estavam dentro de Denise que estremeceu forte e arranhou ainda mais a mineira.

— Você fica tão sexy toda entregue assim pra mim. — Marissa confessou beijando a roraimense em seguida.

Denise não conseguia vocalizar uma simples frase racional, então apenas continuava a repetir uma única palavra: Marissa, Marissa, Marissa, Marissa, Marissa.

Apenas alguns minutos daquele movimento deliciosamente constante fez o corpo de Denise tremer em espasmos intensos ao atingir um orgasmo magnífico. Os olhos fortemente fechados, os lábios desenhando um perfeito “O” e as unhas cravadas nos ombros da mineira.

Denise ainda engolia a respiração com dificuldade quando Marissa retirou os dedos de dentro dela, causando os últimos tremores prazerosos.

— Você faz de propósito, né my H? — A mineira sorriu divertida.

— Eu? Imagine. Mas é claro que não tenho do que reclamar.

Então as duas gargalharam de forma exagerada, óbvio que naquele momento estavam de muito bom humor.

— Caramba, minhas roupas. — Marissa finalmente parou para pensar.

— Como se não tivesse mais roupas suas aqui do que no seu apartamento.

— Fato.

E mais risos ecoaram no cômodo pequeno.

***

Denise estava vestida com short jeans e sutiã, a camiseta a meio caminho da cabeça quando parou para observar Marissa só de calcinha em frente ao guarda-roupa de seu quarto. Sentindo esse olhar queimar em suas costas, a mineira se voltou para a roraimense e sorriu maliciosa. — Você vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa?

Denise sorriu e se aproximou de Marissa, envolvendo os braços em sua cintura.

— My H, eu tava só brinc...

A roraimense calou a namorada com um beijo antes que ela terminasse a frase. — Mas eu não.

Tornando a beijá-la, Denise conduziu a mineira até a cama e deitou com ela sobre o lençol cinza-claro. Era um toque lento e sensual entre suas bocas, diferente em ritmo daqueles trocados no banheiro, mas não em intensidade.

Denise desceu delicadamente os lábios pela mandíbula de Marissa, roçando os dentes pelo pescoço alvo deixando a pele arrepiada. Beijando o colo com carinho e alcançando os seios macios. A sensação de ter aqueles mamilos castanhos enrijecendo em sua língua era tão prazerosa que gemidos baixos subiam por sua garganta acompanhando os de Marissa.

Lembrando-se que havia muito mais a ser explorado naquele corpo delicioso, Denise voltou a descer a boca, fazendo um caminho pela barriga de Marissa só para causar murmúrios de frustração ao desviar do sexo pulsante, beijando o interior as coxas alvas.

— Denise! — Marissa arfou forte quando a roraimense lambeu todo o contorno de sua virilha. — Anda logo. — Denise olhou-a com um sorriso malicioso e uma sobrancelha erguida, fazendo-a revirar os olhos. — Por favor.

Denise finalmente pousou a língua aveludada sobre os lábios íntimos de Marissa, e ela cravou as unhas no lençol da cama, soltando um gemido longo e rouco.

A roraimense não tinha pudores. Chupava e lambia com vontade, fazendo círculos com a língua ao redor do clitóris rijo, passando por cima com uma leve pressão, serpenteando até a entrada e voltando. As mãos firmes segurando o quadril de Marissa para que suas reboladas involuntárias não atrapalhassem.

Marissa agarrou os cabelos de sua namorada e puxou com mais força do que de fato pretendia, mas não tinha lucidez o bastante naquele momento para se importar. Estava perto, muito perto.

E isso pareceu dar ainda mais vigor a Denise.

Segundos, apenas alguns segundos foram o bastante. As costas de Marissa arquearam e milhares de estrelas explodiram por trás de suas pálpebras cerradas enquanto ondas e mais ondas de prazer atravessavam seu corpo ao alcançar seu orgasmo.

Denise lambeu o máximo que pode daquele líquido viscoso e salgadinho, então limpou o queixo com a mão e se deitou ao lado de Marissa, observando a beleza de seu rosto corado com vários fios castanhos colando na testa suada, o olhar vago para o teto, o peito subindo e descendo em uma respiração descompassada, e um sorriso satisfeito.

Aquela mulher era perfeita.

— My B? — Chamou depois de alguns minutos.

— Sim, my H? — Marissa respondeu rouca por conta dos gemidos que dera.

— Eu te amo.

— Eu também amo você. — A mineira estendeu o braço e puxou a roraimense para perto. — Sabe que provavelmente os vizinhos vão ficar olhando pra gente com aquela cara de “hmmmm, olha aí as safadjenhas” de novo, né?

Denise riu. — A culpa não é minha se tu é barulhenta.

— Na verdade, é sim. E não é como se você fosse lá muito silenciosa.

— É, não sou mesmo. Mas essa parte é culpa sua. — Ambas caíram na gargalhada e Denise deu um selinho demorado em sua namorada antes de voltar a falar. — Você precisa de outro banho e eu to com fome. Enquanto c toma banho, eu peço uma pizza, que tal?

— De acordo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido não só esse capítulo, mas toda a fic que foi muito especial para mim... Um tanto quanto pessoal, até...
Vejo vcs em outros projetos (eu acho kkk)
xoxo
Atenciosamente, Leoa Santana...



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