P.o.V Hermione

Eu estava com um frio na barriga. Não, não por sair com o Ron, mas por talvez ter que encontrar com o Malfoy. Se bem que o máximo que eu faria era sair com o Rony, já que a minha roupa estava comum como sempre.

Tínhamos combinado, que nos encontrarmos na Dedos de Mel, onde iriamos para o Três Vassouras. É bem estranho isso, por quê não íamos direto ao Três Vassouras? Ah é, lembrei. O Rony é complicado.

Desci para a comunal, o frio na barriga ia de mal a pior.

***

Estava chegando perto da Dedos de Mel, quando eu vi duas pessoas praticamente se comendo. Quis logo vomitar, mas apenas revirei os olhos. Quando cheguei mais perto, pude distinguir um cabelo loiro, e um preto.

Draco Malfoy. Estava. Em. Um. Beijo. Quase. Pornográfico. Com. Pansy Parkinson.

Eu estanquei. Não conseguia acreditar no quê estava vendo. minha respiração se tornava mais alta e ruidosa, conforme ficava mais furiosa. Como eu podia ter acredito nas palavras dele? É obvio que era uma piada de mal gosto. E eu cai bem.

– SEU RIDÍCULO! - Gritei. Ele parou de beijar ela, e me encarou. - SEU IDIOTA! COMO EU ACREDITEI EM VOCÊ?

O olhar dele estava vago, como se nada mais existisse. Eu poderia acreditar que ele estava magoado. Mas não se pode acreditar em um Malfoy. Me aproximei dele, e lhe dei um tapa na cara.

As lágrimas nos olhos, por fim, apenas vi Ron confuso saindo para ver o quê tinha acontecido.

Então saí correndo. Chorando, por uma fuinha.

P.o.V Draco

O quê foi aquilo? Eu nunca cheguei a pensar que ela ficaria magoada. Apenas com raiva e sairia dali. Mas parece que aquele beijo tinha acabado de vez com as minha chances com a Granger.

Passei a mão pelo tapa dela que agora ardia. Vi o Weasley correndo arás dela. Então saí de lá, ia tentar esfriar a cabeça.

Muito bem Draco... muito bem...

Morra, vá pro inferno, que se dane.

P.o.V Adria

Quando vimos que ninguém estava por perto da porta, eu e V saímos, e corremos para fora.

Seguimos pelo caminho para Hogsmeade, a adrenalina corria pelo meu sangue. Era tão bom quebrar as regras. Quando chegamos no vilarejo, nos escondemos por trás de uma das lojas.

– E agora? - Perguntei.

– Vamos a Zonko's - Disse V. Ela olhava para ver se vinha alguém.

Estávamos olhando tanto para o lado direito que não vimos que alguém estava por trás de nós, e pigarreou.

– Nath! - Quase gritei de tão apavorada.

A ruiva revirou os olhos. Ela estava no quinto ano, era da Grifinória, uma das nossas amigas.

– O quê fazem aqui? - Ela perguntou.

– Dã, viemos curtir. - Disse V, como se não fosse obvio.

– Por favor. - Eu disse. - Não diga a ninguém.

Ela riu, e deu de ombros.

– Tudo bem. Mas não pensem que eu não vou cobrar.

– Certo. Obrigado. - Falei, puxando V. - Vamos logo, antes que outra pessoa dê as caras.

***

– Ai meu deus, ai meu deus! - Disse V, sorrindo de orelha à orelha.

Ela entrou, e eu a segui. O lugar estava do chão à teto cheio de artigos para pregar pegadinhas. Fiquei olhando as bombinhas de bosta. me lembrava de ter ganhado uma delas quando Draco tinha trazido do seu primeiro passeio a Hogsmead.

– Ora ora, se não é a Malfoy e a Levesque. - disse uma voz conhecida.

Droga droga droga droga droga, droga mil vezes!

– Ivan. - Disse seca, me virando, e fitando o loiro.

Epa. Por quê ele está tão perto? Foi aí, que eu notei que estava meio que encurralada. O moreno e o loiro, que por V, soube serem Anthony (Antena como V chamava) e Leo, também estavam lá. Eles olhavam tudo.

– O quê quer? - Perguntei fria, e com um olhar de ódio.

– Ah.. - Ele falou levando uma mão, e botando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. - Sabe... por quê não damos uma volta?

Tirei a mão dele de perto de mim

– Não, valeu. Tenho coisa melhor que fazer do quê ficar andando com um Trasgo. - Vi V, rindo.

Leo, ficava olhando para ela de relance. Acho que ele gosta dela. Mas não pude prestar tanta atenção neles, já que um loiro estava com uma aproximação perigosa demais. Ele me imprensou na parede.

– Ah vamos lá, Adria.. - Ele falou.

– Saia. De. Perto. De. Mim. - Disse tentando não gritar.

Mas que eu pudesse fazer mais alguma coisa, Ivan caiu no chão. Quando, vi, Anthony estava lá, ele tinha dado um soco em Ivan. Ele me olhava de um jeito engraçado.

– Você está bem? - Ele perguntou, pegando minha mãe, e me puxando para perto.

– S-s-im.. - Disse gaguejando.

Então Ivan se levantou e veio com uma cara horrível para perto de Anthony. Oh-oh. Aquilo não ia acabar bem. Anthony me empurrou para trás, onde V e Leo olhavam sérios. Leo bufou irritado e foi até lá, para tentar apartar a futura briga.

V, me puxou pelo braço.

– Notei que vai dar merda. Vamos. - Ela disse.

***

Estávamos perto da casa dos gritos. Eu estava sentada em uma pedra, e V olhava para mim.

– Você tem sorte. - Ela comentou.

– Tenho? - Perguntei.

– Dois caras gostam de você. - Ela disse.

– O Leo gosta de você. - Eu disse. ela corou. - Eu vi ele te olhando lá.

– não... - Ela ia dizer algo, mas vimos alguém se aproximando.

Então nos escondemos. Vimos quando Hermione chegou, seguida por Rony. O quê eles estavam fazendo aqui?

Ela se jogou nos braços dele.

Como ela podia estar se jogando nos braços de alguém? Quando ela tinha beijado o Draco? Quando eu achava que ele estavam juntos? Como ela podia fazer aquilo com o meu irmão?!

Não me controlei. Fiquei com raiva. Muita raiva. Me levantei, V me olhando como: "Tá louca?", e então eu gritei a plenos pulmões:

– SUA VADIA!

E depois lancei um olhar de nojo à ela, quando ela se virou. Depois me virei e saí dali.