P.o.V Hermione

Ainda parada no meio do corredor, tentei assimilar. Draco simplesmente me ignorou, e seguiu o seu caminho como se eu nem existisse. Chegava a doer mais, do quê os insultos.

Ele não podia simplesmente me ignorar como se NADA tivesse acontecido! Agora era raiva, raiva era o quê todo o meu ser sentia por uma fuinha, albina, de cabelo engordurado.

P.o.V Ginny

Ai meu Merlin! Como é que as pessoas gostam daquela loira oxigenada? Só por quê o chapéu, que pode ser trollado sempre, colocou ela na Lufa-Lufa, não quer dizer que não seja o capeta!

MAs eu não podia desabafar com a Mione, já que ela está ocupada demais, se enturmando com esse loiros. O Harry "Não quero você falando mal da minha amiga perto de mim Gin."

FRANCAMENTE. Não acho que ela devia sair daquele hospital tão cedo, estava tudo como antes.

Ginevra Molly Weasley! Pare de ser tão mal educada, por favor. Você, nem conhece a menina.

O pior da minha consciência, era que ela sempre tinha razão. E pra lascar de vez, ela tinha a voz da minha mãe. O quê tornava tudo muito pior. E agora?

P.o.V Draco

Entrei na pela primeira porta que eu encontrei. Estava evitando a Granger o dia todo, mas parece que ela tem uma coisa que quando ela quer me achar, ela acha. Eu não posso falar com ela.

Pelo menos, não agora.

Tudo o quê eu preciso e convencer a minha mãe a fugir de casa. Se ela fizer isso, eu vou poder abrir o jogo. O quanto eu gosto da Granger. O quanto eu me arrependo de algo com comensais. E poder ajudar, ao Potter. Era isso que eu queria.

Mas primeiro... eu ia pegar Adria no hospital.

P.o.V Adria

Continuei sentada, na beira da cama. Fitava a porta branca, que me levava para fora. Mas a minha mente estava em outro lugar. Longe do Mungos. Longe de Hogwarts. Longe de tudo.

Três batidas na porta, e eu não disse nada. Com rapidez, Draco entra na sala, e sorri, fechando a porta.

– Pronta para a liberdade? - Ele pergunta, batendo continência.

– Pronta capitão! - Disse, batendo continência também e rindo.

Peguei a minha pequena mala de mão, e sai da sala, com Draco em meu alcanço. Consegui passar para fora, e já estava na rua. O céu estava cinzento como na maioria das vezes. As pessoas passavam apressadas para viver as suas vidinhas chatas.

– Onde vamos pegar a chave de portal? - Indaguei, olhando para Draco.

– Ali. - ele apontou para um beco sem saída, que não ficava muito longe.

P.o.V Hermione

Como eu me RECUSAVA a pensar em um loiro, fui a biblioteca. Não era novidade passar meus dias dentro dela, cercada de grandes estantes, com livros e livros, que ainda leria.

Sentada, em uma das mesas ao fim, abri o livro de runas antigas. O melhor que eu podia fazer.

– Mioooooooooooooone! - Gritou, só Morgana sabe.

Mas é claro. É claro que Merlin, Morgana, Papai Noel, e todo o universo estava contra mim. Nada de Paz para Hermione. Me virei, e vi um ruivo vindo em minha direção.

– Ron. - Disse com um tom calmo. Um sorriso em meus lábios. Fazia tempos que não falava com Rony. Nem com Harry...

– Mione... e-eu... sabe, queria... - Ele logo ficou com suas orelhas vermelhas. - Queria... saber, sabe, se você... bem se você gostariadesaircomigoumdiadesses?

Eu ri, com a tentativa dele de me chamar para sair. Ron demonstrava que gostava de mim, desde o quinto ano. Mas eu sempre me fiz de desentendida. Por quê eu nunca quis magoar ele, o meu sentimento de amor por Ronald, é fraternal.

– O quê, Ron? - Perguntei, abafando um riso, quando ele ficou vermelho como tomate.

– Você. Quer. Sair. Comigo. Um. Dia. Desses? - Ele perguntou pausadamente, Mas para ele do quê para mim.

Eu ia dizer que não, pois eu estaria muito ocupada, com deveres, rondas e tal... mas eu vi uma cabeleira loira, entrando, talvez ele estivesse vindo aqui, ou só vindo pegar um livro não sei. Mas algo dentro de mim fez:

– Eu adoraria sair com você, Ron! - E nisso, um sorriso um tanto falso demais pra mim, surgiu em meus lábios. Ron sorriu abertamente e se sentou ao meu lado.

P.o.V Narradora

Enquanto Hermione aceitava o pedido de Ronald, Draco, que viu a cena estancou e ficou olhando os dois, estudando, com sorrisos no mínimo enjoativos nos rostos. Com isso, uma carranca se formou no rosto do loiro, que saiu com passos duros, da biblioteca.