Bons Momentos Podem Voltar escrita por Filha de Apolo144


Capítulo 2
De Novo Não!


Notas iniciais do capítulo

[...] Eles riam enquanto ela comia seu sanduche e deixava o molho sujar sua boca inteira. Ela os olhava um pouco envergonhada e com raiva, mas sempre ria junto com eles. Ela adorava o sorriso dele... Era algo que a deixava alegre sempre que estava triste, e pra ele acho que era o mesmo.
[...]



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/533577/chapter/2

P.O.V Thalia's

Andamos por algumas horas, até avistarmos uma lanchonete chamada: "Empório da Tia Eme". Annabeth estava morta de fome, porquê saiu correndo e entrou apressada no local, seguida por mim e Luke.

O lugar parecia vazio naquele instante, então como não tínhamos dinheiro pensamos em... "pegar emprestado" a comida de lá por um tempo.

– Ei Thalia. - Chamou Annabeth. - Ali em cima tem coca-cola mas eu não alcanço. - Eu ri e fui até onde ela estava para pegar a sua coca-cola. Okay, foi mais engraçado quando a Annabeth não conseguiu pegar mas quando eu não consegui... Aquilo foi humilhante. Fala sério, eu tinha o dobro do tamanho dela e não alcançava aquela maldita coca-cola. Eu nem sou baixinha!! - Thalia... Vou chamar Luke.

– Não! - Gritei. Luke não poderia saber que eu não alcançava aquela droga de refrigerante. Não mesmo, ele iria zoar de mim o resto da minha vida. Aquilo seria o inferno. - Eu vou conseguir, juro.

– Ahn... Não Thalia, você não consegue. - Riu Annabeth. - Luke, vem cá ajudar a Thalia a pegar minha coca-cola! - Gritou ela e Luke veio correndo. O que me surpreendeu foi com a facilidade em que ele alcançou aquilo sem nem mesmo ficar na ponta dos pés. Então ele olhou para mim e deu um sorrisinho debochado e logo depois sussurrou no meu ouvido:

– Baixinha. - Mas que droga Luke!! Eu não sou baixinha, apenas não consegui alcançar a coca-cola que estava em uma estante alta demais para mim. Eu o olhei com raiva e ele riu.

– Eu não sou baixinha Luke! - Disse.

– Tem certeza? Porquê não é o que tá parecendo. - Ele deu mais um sorrisinho e voltou a abastecer a sua mochila com a nossa comida "emprestada".

Eu resolvi ir para o lado de fora vigiar e pegar um ar. Estava tudo ocorrendo bem, até eu escutar o grito de Annabeth, e ir correndo desesperada até ela.

– Annabeth?! - Eu gritava, mas ela não respondia. Assim que finalmente a localizei pude ver que ela estava com uma senhora de uns 60 anos, que era até em bonita. Ela dava algo para Annabeth.... Um pedaço de bolo. Eu corri até lá e antes que ela pudesse provar aquele lindo bolo eu a empurrei para o lado.

– Ai! - Annabeth reclamou.

– Desculpe Annie, mas é que eu também quero sentar. - Menti e olhei para a senhora. - Olá, sou Thalia Grace.

– Thalia... Nome lindo o seu. Me lembra uma das oito musas da mitologia grega. Ela também se chamava Thalia, sabia?

– Ahh... Legal.

– Ela sabia. - Sorrio Annabeth. - E eu também.

– Garota esperta. - Sorrio a senhora. - Meu nome é Eme, e parece que vocês estão cheios de fome.

– Não não... Nós só queríamos informação mas já conseguimos.

Hm... Cadê seus pais? - Perguntou Eme.

– Trabalhando... - Mas assim que lembrei de minha mãe, me veio um aperto forte no coração. Eu me levantei e fui procurar Luke. Precisávamos ir embora naquele exato momento. Eu corria até demais pra estar procurando só um loiro azedo, mas era que eu estava preocupada, não era possível ele não ter escutado o grito de Annabeth. Como eu sempre fazia, sai gritando seu nome até ele me dar um baita susto, aparecendo bem atrás de mim.

– Buuu!

– Luke! - Disse dando-lhe um tapa fraco. - Você tá louco é?? Quer me matar do coração?

– Desculpe Thals, é que não resisti.

– Só podia ser filho de Hermes mesmo. - Revirei os olhos.

– Chiu. - ele me deu um beijo na bochecha e depois mordeu.

– Aiii! - Disse passando a mão onde ele tinha mordido. Aquilo deveria estar vermelho, porque ele mordeu muito forte.

– Cadê Annabeth?

– Está com a tia Eme. A dona daqui.

– Ahh... - então pra nossa sorte, Annabeth gritou de novo, só que desta vez mais alto do que nunca. Luke disparou na frente procurando-a e ele acabou esbarrando com ela. Ela estava muito aflita. Aflita até demais pra quem estava com uma doce senhora de 60 anos.

– Tia... V-Velh... Velha.... Medu.... Med-.... Medusa!!! - Ela saiu correndo. Medusa? Mas como...? Fui tirada de meus pensamentos por sons de víboras e eu e Luke fugimos dali com Annabeth. - Foi por muito pouco. - Pensei. Mas não, ela agarrou meu pulso e me levou para dentro de sua cabana na sua suposta lanchonete.

– Luke!!! - gritei mais alto, e pude ouvir apenas o som de sus voz, mas não entendia nada. Aquelas serpentes malditas não deixavam.

– Ele não pode salva-la queridinha. Hoje você será o jantar das minhas pequenas. Ela riu e eu fechei os olhos com a maior força que eu tinha.

– Vamos... Abra seus olhos, uma hora ou outra você terá de abrir. - Dizia ela enquanto acariciava meu cabelo. Eu podia sentir suas serpentes no meu rosto, podia sentir ela me arranhando com aquela sua unha nojenta. Eu fiquei de olhos fechados o maior tempo que eu pude, mas na hora em que eu não aguentava mais, na hora em que eu ia abri-los. Só ouvi o som da espada de Luke, Mordecostas, cortar seu pescoço.

– Thalia você está bem? - Disse ele me abraçando. Mas eu apenas o empurrei para longe e dei um tapa bem forte no seu rosto. Por que eu fiz aquilo? Eu estava nervosa, assustada eu diria. Aquela foi a única coisa que consegui fazer antes de sair dali e caminhar por horas novamente até montarmos nosso acampamento no meio da mata. De novo.

Luke estava sentado a beira da nossa fogueira improvisada. Annabeth tinha acabado de dormir e eu gostava quando ela dormia. Me sentei ao lado de Luke e olhei para ele e depois para mil lugares ao mesmo tempo. Ele estava ali de novo, junto a mim. Eu podia senti-lo e nada mais importava a não ser aquele momento que estávamos vivendo novamente. Eu tinha uma chance de consertar meus erros. Eu poderia mudar tudo. Fazer o que sempre quis fazer, sendo que não fosse tarde demais.

Então eu apenas olhei para o loirinho, dei um sorriso e beijei-lhe a bochecha.

– Desculpe Luke. Eu fui uma idiota ao te bater pelo acidente. Não foi sua culpa. Você só tentou me proteger e... E eu teria feito o mesmo por você. - Ele me olhou e sorrio.

– Tudo bem Thalia. Não foi nada. - e ele ficou me olhando por alguns minutos. Como eu amava aqueles olhos azuis dele, aqueles lindos olhos azuis brilhantes. - Você gosta de me olhar em. - Eu ri.

– É você quem está me olhando. - Fiquei ali, sorrindo feito uma idiota. Até que ele me surpreendeu. Ele me deu um selinho. Sim, Luke Castellan deu um selinho em Thalia Grace. Eu retribui e fiquei ali, parada de olhos fechados. Eu pude sentir ele me dando um beijo na bochecha e sussurrando no meu ouvido um:

– Eu te amo Thalia. - e começou a acariciar meu rosto. Digamos que aquela noite foi PER-FEI-TA. Em todos os meus anos com Luke, eu só consigo seu beijo quando volto no tempo e faço burrada?

[...]

De manha, eu acordei e é obvio, todos já estavam de pé. Luke e Annabeth comiam sanduíches e logo me juntei a eles para comer o meu.

Eles riam enquanto eu comia o meu sanduíche e deixava o molho sujar minha boca inteira. Eu os olhava um pouco envergonhada e com raiva, mas sempre ria junto com eles. Eu adorava o sorriso dele... Era algo que me deixa alegre sempre que estou triste, e pra ele acho que é o mesmo.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[...]
- Qual é Lukinho, vamos nos deixe ir até lá??
- Não me chamem de Lukinho!! Deuses! Mas que coisa! - rimos.
- Não, Lukinho.
[...]



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bons Momentos Podem Voltar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.