A princesa de Illéa escrita por The Queen


Capítulo 1
Festa de Aniversário


Notas iniciais do capítulo

Deem uma chance a fic! Já estou feliz que tenha cegado até aqui. Enjoy



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Hoje vai ser a festa de aniversário de Maxon. Ainda não o vi para dar-lhe o presente que eu mesma que fiz. Espero que ele goste. Minhas criadas fizeram um vestido rosa para mim, com caimento leve. Meu cabelo está solto com exceção de duas mexas trançadas para trás.

Alguém bate na porta e minhas criadas abrem, é a minha mãe.

– Já está pronta? - Ela pergunta delicadamente.

– Não, ainda faltam as jóias e a maquiagem - respondo.

Geralmente não uso muitas jóias nem muita maquiagem, mas aquela era uma ocasião especial.

– Vamos fazer algo simples, seu irmão tem que se destacar hoje - ela pegou um pincel de maquiagem.

– Você vai fazer? - Pergunto, chocada. Isso é trabalho de criadas, que aliás, minha mãe acabou de dispensar com um aceno.

– Quando eu era pequena, eu e minha irmã fazíamos maquiagem uma na outra. Bom, isso quando tínhamos maquiagem - olho para baixo envergonhada. Às vezes esqueço que ela não teve uma infância como a minha.

Depois de terminar a maquiagem e escolher uma pulseira, um colar e um brinco, minha mãe e eu passamos no escritório do meu pai, Maxon já estava lá

– Amberly, você está estonteante – Meu pai elogiou e foi cumprimentá-la.

– Não estonteante demais, espero. Não quero roubar a atenção.

– Eu tenho um presente para você - sussurro para Maxon.

Minha mãe se afastou do meu pai e foi na direção de Maxon.

– Feliz aniversário, filho.

– Obrigado, mãe.

– Estamos todos prontos, então? - Ela falou dirigindo-se ao meu pai.

– Sim, certamente - ele ofereceu-lhe o braço e ela aceitou. Maxon ia logo atrás deles, e eu um pouco mais atrás.

Logo que descemos, já começaram a entrevistar meus pai e, principalmente, Maxon, mas ninguém nem ligava para mim, claro. Nunca vou ser rainha de Illéa, não sou alguém importante.

Um repórter aparece do nada na minha frente

– Desculpe-me, alteza, pode me falar o que acha da ideia de trinta e cinco garotas aqui no palácio?

– Certo, eu acho legal, espero que alguma goste de mim e que eu consiga fazer uma amiga.

– Qual sua relação com Maxon? – Continua a repórter.

– Não somos muito próximos. Ele está bem ocupado ultimamente, mas já fomos muito amigos quando éramos menores.

– O que... Maxon, pode me dar uma entrevista? – Ela me ignorou completamente depois que Maxon ficou disponível. Eu nunca vou ser tão boa quanto ele.

Vejo que Daphne veio da França junto com seu pai e eu aceno para ela. Maxon dispensa os repórteres e vai falar com ela, enquanto minha mãe vem falar comigo.

– Você parece chateada, o que houve? – Ela pergunta acariciando meus cabelos.

– Ah nada, só uma dor de cabeça – minto, pois não vou falar que realmente me sinto em segundo plano. Ela me olha preocupada e ao mesmo tempo parecia entender. Sei que ela sofre de enxaqueca e fadiga, talvez por causa dos abortos que já fez ou por causa do lugar onde cresceu, não sei...

Minha mãe foi falar com Maxon e me deixou sozinha, então eu fui falar com a filha do rei da França, Daphne, que estava com um olhar sonhador no rosto, porém meio triste.

– Você tá gostando da festa? - Pergunto.

– Está legal, bem extravagante - ela olhou para Maxon com o mesmo olhar. - Você acha que Maxon gosta de mim?

– Claro! Vocês são amigos desde que me conheço por gente - respondo sincera, mas ela parece triste com a resposta.

– Você acha que ele vai me chamar para dançar?

– Pode ser... - Dou de ombros, mas o que isso importa? - Ele tem treinado muito para dançar com as selecionadas.

Ela novamente ficou triste com a resposta. Será que...? Não, eles são apenas amigos.

– Ah, eu tenho que ir... - Diz Daphne dirigindo-se ao interior do palácio

De novo sozinha... Resolvi que aquela festa já tinha acabado para mim.

– Mãe, posso ir para o quarto? Não estou me sentindo muito bem.

– Claro querida - minha mãe dá um sorriso bondoso e chama minhas criadas para me ajudarem no que precisar.

De volta ao meu quarto, minhas criadas colocam minha camisola, tiram minha maquiagem e me colocam na cama. Já estou dormindo quando alguém bate na porta. Grito sonolenta para entrar.

– Você está melhor? - Maxon diz o entrar. - Mamãe me disse que você estava passando mal.

– Já estou bem melhor.

– Que bom, eu quero meu presente - Ele brinca.

Eu pego um pacote em baixo da minha cama. Ele é grande, fino e está embrulhado com papel azul e um laço dourado em cima.

– Eu mesma que fiz, mamãe ajudou com o embrulho - Digo ao lhe entregar o presente.

Ele, imediatamente, rasga o papel e olha maravilhado para o painel com as fotos.

– Eu precisei pegar algumas fotos suas. Se não gostar, não precisa pendurar no seu quarto.

– Eu não gostei, eu adorei! Agora todos vão poder ver as fotografias - ele olha foto por foto provavelmente lembrando do momento em que foram tiradas.

– Se você quiser, dá para fazer outros, ai fica uma parede inteira de fotos...

– Obrigada! Eu vou colocar imediatamente no meu quarto! Boa noite

Pouco tempo depois de Maxon ir embora, ouço outra batida na porta, desta vez é mais suave, eu abro a porta e me deparo com a minha mãe. Ela me abraça e pergunta se estou bem.

– Estou bem melhor, não precisa se preocupar - Respondo.

– Fico muito feliz que esteja bem. Seu pai ficou muito bravo por você ter saído da festa, mas eu acalmei as coisas - ela veio até minha cama e arrumou as cobertas. - Boa noite, não se esqueça que temos o Jornal de Illéa.

– Não vou esquecer, boa noite! - Ela beijou minha bochecha e saiu do quarto.

Já eram duas da manhã e era melhor eu dormir se não quisesse estar com olheira no jornal.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem!