Found you escrita por TheRainbowFlash
Notas iniciais do capítulo
Hah! Dois capitulos um sorvete de graça! Yay!
Quando C-ta volta para o quarto de A-ya ele percebe que o mesmo se encontra em um sono profundo. Rindo um pouco e tentando sentar-se em sua cama sem o acordar, C-ta coça suas costas tentando ignorar a dor que foi causada pela queda, e o escuta sussurrar.
“A-ya?” Ele pergunta escutando um gemido como resposta. “Te acordei?” C-ta pergunta, usando o travesseiro mais próximo como escudo. Não recebendo nenhuma resposta de seu amigo, ele o abaixa e se aproxima. “A-ya?”
“O que?” A-ya resmunga sem abrir os olhos, se movendo um pouco.
C-ta ri, percebendo que A-ya está falando enquanto dorme. Aproveitando-se da situação de A-ya, ele começa a fazer perguntas.
“A-ya,” Ele o chama novamente ouvido um barulho como resposta “O que você acha da B-ko?”
“Sei...lá...?” A-ya resmunga. “Ela é... Legal?”
“Você gosta dela?” C-ta pergunta sentindo-se irritado com a possível resposta.
“Eu acho...?”
“Como namorada?”
“Hã?”
“Você quer namorar com ela?” C-ta repete a pergunta ficando irritado quando A-ya não responde. “A-ya?” Sem resposta. “Não me diga que você dormiu, hey A-ya” Ele sussurra na tentativa de o fazer responder sem o acordar.
Sem conseguir uma resposta, C-ta suspira o encarando. Se virando para a TV, ele percebe que são 3 da manhã. Pegando parte da coberta e posicionando-se perto de A-ya, ele se prepara para dormir, mas decide beijá-lo em seus lábios rapidamente. Afastando-se, ele observa se A-ya acordou e vendo que o outro está totalmente apagado ele ri, o abraçando e voltando para a posição que estava antes de A-ya acordar.
“Me pergunto se você vai perceber antes de eu dizer...” Ele sussurra para si mesmo o permitindo relaxar.
C-ta acorda com um telefone tocando, esfregando seus olhos, ele estica sua mão para a direção do barulho pegando o celular de A-ya. Quando o abre, sente uma sensação fervente em seu estômago, olhando para o nome de B-ko. Ele permanece em silencio não sabendo como reagir à ligação, que termina de tocar.
Virando-se para A-ya e brincando com seu cabelo, C-ta tenta ignorar a pergunta que se repete em sua cabeça ‘Quantas ligações você já recebeu dela?’ , mas é impedido de ignorar esses pensamentos quando nem dois segundos depois B-ko liga novamente.
Desta vez acordando A-ya, que o encara por alguns segundos depois de mudar sua atenção para o celular e se virar tentando pegá-lo. Por reflexo, C-ta move o celular para mais longe, recebendo um olhar de A-ya.
“Quem é?” A-ya pergunta se sentando.
“B-ko” C-ta responde imitando A-ya.
No momento em que C-ta responde sua questão, A-ya entende o por que dele estar agindo daquele modo. Ou pelo menos ele acha que entende. A-ya entende que C-ta não gosta de falar com garotas, mas não entende o por que dele agir deste modo em relação à B-ko, com D-ne ele não fica tão... Infantil.
"Sei... Me deixa atender” A-ya diz tentando obter o celular de volta.
"Não sabia que vocês mantinham contados" C-ta sorri.
"Ela me encheu o saco pedindo pelo meu número, então eu o dei, mas eu só respondo uma ou outra mensagem e raramente ela me liga" A-ya se justifica, ficando irritando com o modo como seu amigo está agindo.
"O que foi?"
"Por que está irritado?" A-ya o encara, parando de tentar pegar o celular.
"Não estou"
"Então me deixe atender o celular. Ela vai ficar brava comigo se eu a ignorar as-" A-ya arregala seus olhos quando percebe que C-ta o beija.
Sem saber como reagir, A-ya permanece quieto entrando em desespero e fechando seus olhos quando C-ta o consegue fazer abrir a boca e o beija de língua. Tentando empurrar C-ta, A-ya o xinga mentalmente por ser mais fraco, conseguindo se afastar à procura de ar quando C-ta finalmente o deixa.
"Pra que isso?" A-ya pergunta sentindo-se tremer.
Sem obter uma resposta, A-ya o encara prestes a xingá-lo quando seu telefone começa a tocar. Irritado com a persistência de B-ko, C-ta se levanta com o celular e corre para o banheiro, ouvindo que A-ya está o chamando e correndo atrás dele, ele tranca a porta do banheiro ignorando as batidas e tentativas abrir a porta. Esperando seu ar voltar e encarando para o celular que ainda está tocando, C-ta o atende.
"O que você quer?"
"Finalmente! Que demora A-ya, por que diabos você não atendeu mais cedo?" B-ko começa a reclamar, mas quando escuta batidas nos fundos para de falar. "... A-ya?"
"Não é o A-ya." C-ta responde com o tom de voz mais calmo que consegue.
"Ah? C-ta...?" Ela pergunta confusa.
"Sim"
"Ah, sim! Vocês dois são vizinhos! Me esqueci disso!" Ela ri honestamente ficando quieta novamente quando não escuta nenhum comentário de C-ta por um tempo.
"E então? O que você quer com o A-ya?" C-ta responde assim que consegue manter a calma em sua voz.
"Ah, sim. Alguns dias atrás, A-ya me contou que queria tentar fazer o que os donos do diário fizeram para conseguir o marcador" Ela diz alegre. "Eu falei com D-ne como ele me pediu e ela concordou em ir conosco, foi por isso que liguei."
"Sei" C-ta sussurra se sentindo um pouco triste e irritado com o fato de que A-ya a contou sobre o diário primeiro. Antigamente A-ya iria falar com ele primeiro sobre qualquer tipo de coisa que ele achasse interessante.
"C-ta?" B-ko o chama, interrompendo-o de seus pensamentos.
Do outro lado da porta, A-ya continua batendo na porta pedindo por uma explicação que ele temia que nunca receberia. Olhando novamente para o celular e cansado demais para fingir estar feliz por falar com B-ko, C-ta deixa o celular em cima da pia e abre a porta, encarando A-ya que pula para trás em guarda. Um sentimento que ele não consegue identificar corre em seu estômago e ele decide passar por A-ya e sair de sua casa.
Confuso com as atitudes de seu amigo, A-ya segue até a porta de sua casa, percebendo que ele não iria responder nenhuma de suas perguntas ele corre tentando alcançar C-ta, pedindo para ele esperar e explicar o que está acontecendo. Porém não consegue o impedir de entrar em sua casa e trancar a porta.
Suspirando, A-ya corre para seu quarto esperando que consiga passar para o quarto de C-ta e ganhe uma explicação, mas para o seu azar no momento em que chega em seu quarto vê C-ta fechando as cortinas depois de o encarar rapidamente. Sentindo-se ofendido, A-ya volta para o banheiro e pega seu celular.
“Alô”
“A-ya? O que aconteceu?” B-ko pergunta, preocupação notável em sua voz.
“O que... C-ta disse para você?” A-ya pergunta ignorando-a.
“Hm? Nada de mais, ele ficou quieto e eu o avisei que você me disse para chamar a D-ne par-“ A-ya desliga a ligação, colocando uma mão em seu rosto e suspirando consigo mesmo enquanto se senta no chão lentamente.
“Merda.” Ele resmunga.
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C-ta permanece parado em frente à sua janela por alguns minutos antes de trancá-la, não que precise, A-ya nunca se deu ao trabalho de usar este caminho para ir a seu quarto.
Sentando-se em sua cama, ele pega seu celular e abre seu Twitter, lendo algumas mensagens e tentando se distrair com essa frustação em seu estômago. Minutos depois, C-ta havia se deitado em sua cama, passando cada mensagem e jogando um pouco em seu celular, tendo seu jogo interrompido por uma ligação.
B-ko.
Encarando seu nome, ele fica em um debate por alguns segundos decidindo-se se deveria ou não atender ao telefonema dela, mas decidi atender com o objetivo de manter sua mascará por mais tempo.
"Alguma coisa aconteceu?"
"O que quer dizer?" C-ta pergunta, confuso com a questão de repente.
"Você parou de me responder e quando A-ya atendeu, ele pareceu extremamente perturbado com alguma coisa"
"Hm"
"Ele desligou na minha cara!" Ela choraminga
"E... por que exatamente você me ligou?" C-ta pergunta, tentando não parecer perturbado com a ligação de B-ko.
"Você estava na casa dele, não?" Silêncio "Bem, se nada aconteceu então é só minha imaginação. Afinal, A-ya quase nunca me responde por muito tempo quando ligo para ele." Ela força uma risada e C-ta ri junto tentando manter um clima mais leve. "Mas...” Ela pausa por alguns segundos “Não sei se o A-ya já lhe disse. Amanhã nós vamos nos encontrar na frente do colégio para tentar fazer o que está no livro."
"Amanhã?"
"Sim, amanhã." Ela repete "O colégio vai estar aberto por que alguns clubes, como o de artes, vão estar terminando seus projetos para a exposição anual. Então nós podemos entrar de boa"
"Que horas?"
"11 da manhã na frente do colégio. Não se esqueça"
"Ok" C-ta respondo escutando-a dizer tchau e desligando o celular.
Ele se senta colocando uma mão em seu cabelo, sem nenhuma vontade de ir, C-ta se pergunta se deixar A-ya e B-ko sozinhos seria uma boa ideia. Ele está ciente de que D-ne irá junto, mas isso não o acalma. Tentando ignorar tudo que se passa em sua cabeça, C-ta deitasse novamente e tenta dormir, encarando sua janela e se perguntando se A-ya trancou a dele.
C-ta acaba dormindo o dia todo, acordando uma vez no meio da noite para ir ao banheiro. Voltando para o seu quarto, ele percebe que seu celular está picando. Pensando que talvez seja um Twitter que perdeu enquanto dormia ele se aproxima e o desbloqueia vendo que na verdade o que perdera fora mensagens e ligações de A-ya.
Sentindo-se culpado por ignorar seu melhor amigo e preocupado por pensar que A-ya ficou o dia todo sem comer, ele se lembra que sua mãe estava em casa e que ela não iria deixar A-ya ficar sem comer. Abrindo as mensagens ele vê que A-ya ainda estava tentando saber porque ele o beijou. Rindo miseravelmente consigo mesmo, C-ta fecha seu celular e tenta voltar a dormir.
Pouco antes de dormir, ele se lembra que quando era mais novo usava a desculpa de ‘Beijo de boa noite’ para poder beijar o A-ya, assim que o pensamento passou em sua cabeça ele percebeu o motivo do porquê A-ya está confuso em relação à suas atitudes e mentalmente se deu um soco. Encarando sua janela, curiosidade foi mais forte e ele se levantou abrindo sua cortina e encarando para a janela de A-ya.
As luzes de seu quarto estavam apagadas, porém a janela de seu quarto está aberta, sentindo-se pior do que estava por ignorar A-ya, C-ta se senta em sua cama e se cobre totalmente com sua coberta. Caindo no sono alguns minutos depois.
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Este chap foi menos pq eu estava tentando reescrever os dois primeiros, então não havia muito que eu iria conseguir re-escrever sem mudar a ordem de tudo