Cavaleiros do Zodíaco - A Saga do Sol (INTERATIVA) escrita por DiamondTargaryen


Capítulo 23
A Falha do Leão, a Explosão da Colina da Morte e o Elo Empático.




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~Pov. Outra Dimensão

A fenda no espaço/tempo girava infinitamente, Povoden não conseguia controlar o caminho onde estava indo sem o poder do irmão, apenas acelerou o tempo para que saísse o mais rápido possível dali.

~Casa de Leão – Santuário de Atena

Um estalo no ar fez Solaria que ia à direção da casa de Câncer, se virar e encarar o soldado ofegante no chão.

– Parece que Gêmeos não acabou com os soldados que estavam subindo, como veio parar aqui? A barrei...

– Maldita seja Atena e sua barreira, se não fosse por ela, já teria cumprido minha missão! – aos gritos, Povoden levantou-se e começou a elevar seu cosmo. – cansei desta brincadeira de não matar os Cavaleiros, não sinto o cosmo de Levend Ild, Clovek parece estar tendo uma batalha dura contendo seu poder para não matar touro, já chega!

Solaria colocou-se em posição de luta, e ouvindo o soldado falar, percebeu que o mesmo não se dirigia a ela.

– Não sei com quem você está falando, essas serão suas ultimas palavras, Cápsula do Poder! – com punho erguido moveu-se na velocidade da luz em direção ao soldado que no ultimo segundo desacelerou um milhão de vezes o corpo da amazona, fazendo com que o golpe perdesse o efeito.

– Parece que eu só lutarei com as mulheres do santuário – Solaria estava paralisada com o punho a centímetros de Povoden, que começou a caminhar com passos vagarosos fazendo com que doze de sua imagem surgissem em volta da amazona, todas apontando o dedo indicador esquerdo ao centro. – Countdown!

Um enorme relógio púrpuro apareceu sobre o corpo de Solaria que suspendeu-se no ar, e casa estremeceu com um som de uma badalada. BLENG

– Irá morrer depois das doze badaladas desse relógio. – e ao som do relógio, os números iam sumindo conforme a contagem regressiva.

BLENG

BLENG

BLENG

~POV. Consciência de Povoden

BLENG

– Espero que minha ordem não esteja sendo descumprida. – A voz tênue e autoritária de Apolo falava com o soldado.

BLENG

– Senhor, eles não estão tendo piedade conosco – BLENG – por que teríamos com eles?!

BLENG

– Por que é o meu desejo!

BLENG

~Casa de Leão – Santuário de Atena

BLENG

As doze imagens do soldado desapareceram, e o relógio paralisou-se, restando apenas os números onze e doze em seu interior.

– Está salva da morte amazona, mas não pense que irá conseguir se livrar desta técnica. Ficará para sempre presa no tempo. – caminhando em direção a saída da casa de Leão Povoden encarou Solaria – Ao soar das ultimas duas badaladas desse relógio, você estará morta, então reze para que meu Senhor não mude de ideia. Aproveite a eternidade.

~Pov. Flashback Kiki

Kiki e Akira desciam as escadaria do santuário em direção á Peixes juntos, retardatários, todos os outros Dourados já haviam descido para os seus postos. Jade vinha flutuando ao lado dos dois.

– Eu fico curioso sobre você, Akira. O mestre não nos explicou muito sobre de onde você veio. — disse o Ariano.

– Eu nasci há cerca de 200 anos, sou filho do Cavaleiro Albafica de Peixes. Ele me colocou em um sono profundo, protegido pelos cosmos de Athena e do Mestre, para que eu não envelhecesse.

– Mas eu já ouvi falar sobre seu pai. Ele não morreu em batalha contra um dos três juízes do inferno, na guerra santa anterior?

– Sim, mas é uma longa história. Eu prometo contar a você depois.

Kiki encarou os olhos castanhos de Akira, que ficou com o rosto ruborizado.

– De início eu acreditei que você fosse Shion. Vocês são muito parecidos, especialmente aqui. — Akira colocou o dedo indicador esquerdo na testa de Kiki. O Cavaleiro de Áries sentiu como se uma corrente elétrica passasse do Pisciano até ele, ele deu um pequeno passo para trás. Akira desviou o olhar.

– Isso se deve ao fato de sermos Lemurianos. Os sobreviventes do continente de Mü. Todos nós somos parecidos e temos essas marcas de nascença na testa. — explicou Kiki. O Cavaleiro de Peixes assentiu.

– Chegamos a Peixes. Eu vou ficar aqui defendendo minha casa. Gostaria de continuar conversando com você.

– Eu continuarei descendo até Capricórnio, deixarei Jade lá. E então voltarei aqui. Estou curioso a cerca da sua longa história.

– Akira apenas sorriu confirmando com a cabeça. Kiki atravessou a casa e continuou descendo em direção á Capricórnio.

~Casa de Câncer – Santuário de Atena

Um rasgo espacial abriu-se no teto da casa, e Selene caiu pela terceira vez. Seu corpo estatelou-se no chão e a amazona ergueu-se.

– Mais docinho? – Zviera ria da maneira que a canceriana mantinha-se em pé – a cada vez que passa por outra dimensão seu corpo se enfraquece, até desfalecer. Caminho Oculto!

– Ondas do Inferno! – o corpo da garota e a alma do soldado foram transportados para a Colina do Yomotsu. – Esse é o caminho que leva os mortos para o inferno.

– Você acha que pode me intimidar? – o guerreiro do sol sorria maliciosamente. Selene cruzou os braços e seu sorriso de moleca surgiu.

– Acho! Soldado, estamos no mundo dos mortos, o sol não brilha aqui, logo, você não tem poder algum.

– Eu tenho poder em qualquer lugar que eu vá! Distorção Espacial! – nada aconteceu, seu rosto contraiu-se em fúria. Várias vozes começaram a ser ouvidas.

– Hahaha, tava se achando e não tem nem cosmo para usar.

– O imperador Hades tinha guerreiros mais poderosos.

– Aquele garoto, o tal de Shiryu, lutou muito melhor.

– Já chega meninos – a canceriana sorriu para as crianças que brilhava ao seu lado – ele vai morrer mesmo, e vocês vão me ajudar. – o soldado olha atônito para a cena.

– Droga Selene, não podemos nem descansar em paz! – e mais espíritos apareceram, e foram em direção à Zviera.

– Hecatombe dos Espíritos! – quando as palmas de suas mãos se uniram, uma explosão de ampla magnitude aconteceu, fazendo com que todas as almas se desintegrassem, levando consigo grande parte da colina do Yomotsu, e o espirito do soldado. Por um milésimo de segundo Selene conseguiu voltar para sua casa no santuário, porem gravemente ferida pelo seu próprio golpe.

~Pov. Flashback Kiki

– Então isso tudo aconteceu? — Kiki, de volta a Peixes estava surpreso com a longa história de Akira.

– Bom, uma coisa semelhante aconteceu comigo. Eu tinha apenas 8 anos quando meu mestre Mü, o Cavaleiro de Ouro de Áries morreu. Dando a vida para a guerra santa mais recente. Ele era... como um pai para mim. — Kiki suspirou — Depois de um tempo, quando Athena voltou do Inferno, com os sobreviventes, eu fiquei aqui e tomei a responsabilidade que me foi dada. Os cosmos dos meus mestres, Mu e Shion ficaram em minha mente. Como alucinações, eu achei que estava louco. Mas preferi manter isso em silêncio, todos achariam que eu estaria louco. Você, Akira... é a primeira pessoa para quem conto isso.

– A-agredeço a confiança. — gaguejou Akira. — Temos tanto em comum. As perdas, o treinamento, a responsabilidade de nossos mestres que tomamos para si. — o Pisciano encarou o Cavaleiro que estava em sua frente, muito próximos, seus narizes quase se tocavam.

– Você foi o único que achei que pudesse me entender. — Kiki encarou Akira de uma forma muito calorosa. — Erga sua mão.

Akira levantou a mão, mostrando a palma para o Ariano. Kiki colou a palma de sua mão na do Cavaleiro. Uma luz dourada brilhou, descrevendo um círculo que se apertou nas mãos dos dois e sumiu.

– Isso — explicou Kiki — é um elo empático. Nossas duas mentes estarão agora conectadas, dessa forma poderemos conversar com nossos cosmos, sem importar a distância de dez casas entre nós. Há algo além da comunicação, mas eu nunca fiz um elo empático antes, então não sei o que mais pode acontecer.

~Pov. Escadaria entre Aquário e Peixes.

Akira continuava chicoteando e Yorunge continuava movendo-se em alta velocidade para tentar escapar. Não muito efetivamente.

O chicote do Dourado enroscou-se no pé do seu inimigo, erguendo o braço, o Soldado foi arremessado para o alto, caindo a vários degraus de distância e rolando vários abaixo.

Yorunge levantou passando a mão pela grande Turmalina que trazia em seu peito. Respirou aliviado ao ver que estava intacta, e seu corpo foi curando-se dos ferimentos. Akira vinha descendo a escadaria em sua direção, aparentemente surpreso ao vê-lo curar-se tão facilmente. Desviou o olhar para a mão do adversário sobre a pedra preciosa e entendeu.

— Essa pedra te protege como uma armadura, não é? — Akira chicoteou certeiramente na direção do tórax de Yorunge que tentou saltar, mas foi pegue pelo devastador chicote e foi mais uma vez de encontro ao chão. Olhou para seu corpo e presenciou horrorizado, uma rachadura horizontal dividindo a sua proteção em dois pedaços. A pedra que estava incrustada em seu peito saiu e ele estava segurando os dois cacos em sua mão.

— Desista agora! — disse Peixes.

— Não vou ser morto sem utilidade, vou acabar com você e desobstruir um dos obstáculos no caminho do mestre Apolo. — Yorunge queimou o cosmo violentamente e sentiu todo o sistema solar girar ao seu redor. — Alinhamento Planetário! Morra Cavaleiro de Athena!

Todos os planetas ao redor do Soldado se alinharam, concentrando-se em uma só energia em seu punho direito, o qual ele golpeou disparando um enorme raio de poder contra Akira.

~Pov. Escadaria entre Touro e Gêmeos.

— Não! — disse Kiki exasperado, ele não ia deixar que isso acontecesse! Não com Akira. — Muralha de Cristal. — seu cosmo foi enviado diretamente à batalha.

~Pov. Escadaria entre Aquário e Peixes.

Akira soltou o chicote no chão e não tendo tempo para mais nada, antes do golpe alcançá-lo, preparou uma última rosa em sua mão e fechou os olhos, esperando sobreviver.

Uma parede de luz se abriu entre o cavaleiro e o golpe. O golpe atingiu a Muralha de Cristal e foi totalmente defendido. Embora não repelido, pois o cosmo de Kiki aquela distância não foi suficiente para tal.

— Kiki... — murmurou Akira estendendo a mão para frente, tocou por metade de um segundo algo quente e depois sumiu. Levou à rosa que estava em sua mão até os lábios e assumiu novamente posição de combate. Quando a poeira baixou, Yorunge exibia uma expressão triunfante que desfez em choque e medo. Ele acreditava ter derrotado Peixes e tinha esperanças que quando Apolo chegasse pudesse refazer sua proteção.

Akira abriu a boca liberando a rosa de seus lábios. — Já chega dessa palhaçada. Rosa Sangrenta.

Yorunge esperou algum ataque, mas nada aconteceu.

— Olhe para o seu peito, esse é o seu fim. — Akira apontou o dedo para o peito de Yorunge. Ele olhou para o seu peito e sua mão se fechou sobre uma rosa branca cravada onde estava o seu coração. — Esta rosa branca em seu peito está sugando o seu sangue, quando todas as suas pétalas se tingirem de vermelho significa que o seu tempo de vida acabou. Não adianta tentar arrancá-la, ela cria raízes em seu coração e se você puxar ele virá junto.

— Isso só pode ser mentira — arrogante, o soldado puxou a rosa de seu peito e pasmou ao ver o seu coração dando a última batida em sua mão. Sangue jorrou de seu peito e ele caiu para trás, morto.

— Que sujeira! Ele poderia ter simplesmente aceitado a morte pela Rosa Sangrenta. — Akira suspirou, catou uma Rosa Diabólica Real do Jardim, e tirou todo o seu veneno. Jogou a rosa para o alto, enviando-a para o Primeiro Cavaleiro de Ouro. — Obrigado Lemuriano. Saí praticamente ileso deste combate graças a você. — Peixes olhou para o ferimento nos dedos da mão esquerda, eram irrelevantes.

~Pov. Escadaria entre Touro e Gêmeos.

Uma rosa branca caiu na mão de Kiki, e ele sentiu o perfume, sem se preocupar com veneno. Tinha o mesmo perfume de Akira. Seu rosto ficou ruborizado, continuou subindo a escadaria em direção à Touro.

– Estou chegando Anthony!


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