Caso Dubai escrita por Uchiha Beatrice, SCRIPT76, YuiChan10


Capítulo 4
Settlement


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente! Desculpem-nos a demora de novo, somos incorrigíveis mesmo. Tsc. Mas está aí um presentinho de ano novo pra vocês! Só um pouquinho atrasado, mas não esquecemos e o que vale é a intenção, né? huehue :v
Enfim, boa leitura e feliz 2015 ❤️



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"Sempre haverá uma parte de mim que será detestável. Mas eu gosto disso"
– O lado bom da vida.

••

– Alô?

– Fala!

– Ela já está aqui.

– Perfeito. Daqui a pouco chego aí.

– Tem certeza de que quer fazer isso?

– Absoluta.

– Se é assim... - Ouviu um suspiro do outro lado da linha e desligou.

Ele sabia que essa noite seria uma das melhores e já fazia um tempo desde a última vez em que se sentira assim. Então, pegou os objetos necessários, trancou sua casa e apanhou a chave do carro, um Audi A3 preto (preferia os menos chamativos, além de achar desnecessário comprar um carro de luxo só para se exibir). A noite estava mais fria que o normal, mais aconchegante, como se ela soubesse o que estava prestes a acontecer, como se tentasse reconfortar os envolvidos.

Cada detalhe havia sido devidamente planejado, tudo sairia conforme o esquema. "A justiça, finalmente, vai ser feita", pensou ele enquanto se aproximava da boate. O local estava lotado, mais que o normal, mas contraditoriamente não demorou muito para achar uma vaga no estacionamento.

As lembranças do dia anterior pairavam em sua mente, as imagens vinham em flashes repentinos, o que só servia para aumentar ainda mais a chama de ódio que queimava em seu coração. Fechou os olhos e encostou a cabeça no volante, tentando se concentrar.

– Há um motivo para todas as coisas, e, às vezes, ele está tão profundo que as pessoas não o percebem. Então, quando o tênue fio de paciência e compreensão se rompe, não se pode mais esperar. A decisão precisa ser tomada. - Pronunciava para si mesmo, como numa tentativa de convencer a sua consciência de que aquilo tinha mesmo de ser feito.

Pegou seu celular e ligou para o informante que estava dentro da boate. No segundo toque ele atendeu:

– Onde você está? - Disse a voz do outro lado.

– Na entrada.

– Você não vai mesmo desistir disso tudo?

– Não. - Eles se conheciam fazia tempo suficiente para ele saber que do outro lado da linha o "amigo" revirava os olhos e que sua face estampava preocupação.

– Eu tinha esperança de que você desistisse dessa maluquice, mas esqueço que você é cabeça dura demais pra isso. Devia me escutar um pouco, pra variar de vez em quando, sabe?

– Em que carro ela veio?

– Certo, não vamos discutir esse assunto, já que é assim que deseja, poderoso chefão!

– Pare de enrolar e me fale logo!

– Um Beetle vermelho. Está perto da porta principal. Boa sorte.

E desligou o celular. Sorte? Ele não iria precisar. Tudo parecia convergir a seu favor naquela fatídica noite.

Saiu do carro, quebrou o celular e jogou-o numa lata de lixo. Nunca permanecia com um depois de uma ligação desse tipo; acreditava naquele velho ditado: melhor prevenir do que remediar. Andou pelo estacionamento em busca do tal carro e não foi difícil identificá-lo, então aproximou-se do veículo o bastante para se apoiar nele e observar por dentro. Os bancos eram brancos e o volante, marrom; o carro estava quase completamente organizado e limpo, a não ser por algumas coisinhas jogadas em qualquer canto sem o menor cuidado.

– Olha o que temos aqui! - Falou ele, nem um pouco surpreso, não mais. Um sorriso zombeteiro brotou em seus lábios. - Camisinhas de todos os tipos, até usadas! Era de se esperar mesmo algo assim. Um carro de prostituição tem que ter essas coisas. - Dizia entre gargalhadas.

Enfim, afastou-se e seguiu para a entrada. Seu plano iria começar.

****

Ele odiava esse tipo de lugar, abarrotado de gente e com o cheiro impregnado de bebidas e suor no ar, mas principalmente pela visão que tinha, a de várias mulheres praticamente bêbadas se oferecendo em troca de mixaria. Algumas até trocavam olhares com ele, os quais ignorava prontamente, pois não gostava de misturar trabalho com outras coisas.

Pediu um uísque no bar e durante a espera decidiu procurar a garota varrendo o local com os olhos. Encontrou-a rapidamente se esfregando em um homem alto de cabelos negros e porte mediano. Ela sorria para ele, mas sem resposta da parte do mesmo, cuja expressão permanecia séria e os pensamentos pareciam inalcançáveis. Ficou tão absorto e enojado com aquela cena que nem havia percebido a chegada da bebida, mas assim que a viu, tomou-a em apenas um gole. Tamanha era sua pressa.

Pegou o bilhete que estava guardado em seu bolso esquerdo e chamou um jovem alto de cabelos encaracolados que passava por ele no momento.

– Ei, menino! - Chamou. O rapaz olhou para os dois lados, atônito. - Você mesmo, garoto.

– Eu peguei alguma filha sua, tio?

"Esse menino é mesmo lesado ou só se faz?!", pensou ele antes de responder.

– Não, eu só quero que você faça um favor pra mim - alegou, tirando uma nota muito alta do bolso.

– Pode falar, tio! - Sua face se iluminava, já imaginando a grana fácil.

– Leve este bilhete para a cabine do DJ, mas não o abra em hipótese alguma. Só ele pode ler. - Incumbiu-o, pronunciando a última frase em apenas um sussurro.

– Tá legal...

– Não me chame de tio! Não sou seu parente - ralhou, antes que o garoto tivesse a chance de chamá-lo assim de novo.

– Não cometo mais esse erro, chefe! Pode deixar que seu favorzinho já está feito.

Assim que o garoto deu as costas, ele saiu do local e foi em direção a um certo Beetle vermelho. Agora era só esperar.

****

Logo depois, na cabine, o DJ lia o recado impresso no papel: "Senhorita Karin, fomos informados de que seu carro, um Beetle vermelho, está atrapalhando a circulação dos demais veículos na entrada do estabelecimento.

Pedimos que retire-o de lá o mais rápido possível, para o maior conforto de todos. Desculpe-nos o transtorno. Desde já agradecemos."

– Recado entregue, direção - declarou prontamente, apesar de achar aquilo um tanto estranho, já que tinha certeza de ter estacionado seu carro da forma correta.

Já do lado de fora da boate, xingava mentalmente quem havia reclamado, enquanto caminhava em direção ao carro, e quase não reparou em como o estacionamento estava monótono demais para uma noite como aquela. Mas reparou de imediato no frio. O frio que era atípico naquela época. O frio que gelava até seus ossos, até sua alma. O frio e a escuridão. Que a deixavam vulnerável, que a amedrontavam até o último fio de cabelo. Ela sentia que havia algo errado naquele lugar, naquela noite. E temia. Contudo seguiu em frente, pegou as chaves e entrou no carro.

– Olá, Karin - disse ele, com uma expressão afetada, assustando-a e confirmando suas suspeitas sobre a estranheza daquela noite.

– O que você está fazendo aqui?

– Te esperando - sua risada preencheu o espaço minúsculo em que se encontravam.

– Estava com saudades? - Falou ela, enrolando. Tentava decifrar o que estava prestes a acontecer, mas os olhos dele eram impassíveis, e ela sabia o quão perigoso ele era.

– Morrendo. - Encerrou ele, retirando algo de dentro do casaco, uma arma 9mm, que apontou para a cintura dela. - Vamos dar um volta, Karin?

****

– Aonde estamos indo? - Karin perguntou, inutilmente, com o rosto banhado em lágrimas. Apertava o volante com força e encarava a estrada à sua frente com tanto afinco, como se não pudesse nem piscar, como se aquela visão do asfalto cercado pelas árvores e algumas poucas construções fosse a sua última. E talvez fosse.

Ele enfiava cada vez mais mais o cano da arma contra sua cintura.

– Estamos quase lá.

As ruas estavam ficando cada vez mais vazias, à medida que iam se distanciando da cidade.

Depois de um período curto de tempo, ao aproximarem-se de um armazém abandonado, já não havia mais nenhum sinal de vida. Então, ele ordenou que ela descesse do carro. Não estava com receio de que ela tentasse uma fuga nem nada do tipo, pois ele sabia que não havia para onde correr ali no meio do nada. Mas, ao invés de obedecê-lo, ela simplesmente se encolheu no banco e começou a chorar compulsivamente. Com isso, ele começou a perder a paciência (que não era muita). "Será que não dá para aceitar sua morte de uma vez?", pensou, já irritado. Ela sabia com quem estava se metendo desde o início e quem brinca com fogo acaba se queimando, não é mesmo?

Assim, ele saiu do carro, deu a volta e tirou-a de lá à força, puxando-a pelos cabelos. Ela nem sequer o encarou, não conseguia. Ele ficou se perguntando onde estava aquela menina forte e teimosa que não tinha medo de uma boa briga. Mas, como sempre, toda aquela postura desafiadora era apenas um disfarce para ocultar seu verdadeiro interior. Só que uma hora a verdade vem à tona.

Então, finalmente, ela disse algo:

– Se arrependimento matasse, eu já estaria morta! Maldito dia em que te conheci. - Disse com amargura em meio a soluços.

Ele chegou à brilhante conclusão de que preferia ela de boca fechada do que se lamentando das próprias escolhas. Revirou os olhos e, sem mais nem menos, levou as mãos enluvadas até o pescoço dela e o apertou até seu rosto mudar de cor totalmente.

– Morta, é? Acho que isso a gente pode resolver bem rápido se você não diminuir esse tom.

Soltou seu pescoço e puxou-a bruscamente pelo braço em direção ao armazém, fazendo-a grunhir de dor.

O lugar estava abandonado há muito tempo, o que justificava a quantidade de poeira acumulada. Ele pegou uma cadeira que já havia deixado ali previamente, fez a ruiva se sentar e amarrou bem firme seus pulsos e tornozelos. Depois sentou em um sofá velho e vermelho posicionado em frente à cadeira e a observou chorar, tranquilamente.

– Sabe que eu não queria fazer isso, não sabe? Mas você não me deu escolha - disse ele.

– Sempre temos escolhas.

"E você não fez muito bem as suas", pensou ele e sorriu com isso.

– E eu fiz a minha, assim como você fez as suas. Escolhi isso, e você bem sabe que eu faço o que for preciso pra conseguir aquilo que almejo.

– O que você vai fazer comigo?

– Ah, tenha paciência. Logo, logo irá descobrir - falou, levantando-se do sofá.

– Aonde você vai?

– Resolver algumas coisinhas.

Saiu do armazém e parou um pouco, apreciando o vento brando em seu rosto, antes de entrar no carro da ruiva. Tudo deveria ser feito com calma, era a noite perfeita, afinal.

****

Alguns quilômetros acima, estava à beira de um penhasco com vista para o mar. A calmaria dominava tudo por ali.

– Perfeito. - Seus olhos vasculharam o lugar procurando algo fora do normal, mas estava tudo na mais completa tranquilidade. Seu sorriso se alargou.

Enfim, ele entrou novamente no carro, deixou a porta apenas encostada, deu a ré para garantir uma boa distância, parou e então pisou com força no acelerador. Ao estar quase na beirada do penhasco, pulou do carro. Seu corpo saiu rolando em meio às pedras, deixando vários arranhões e rastros de sangue, enquanto o carro ia abaixo e afundava no mar.

– Há marcas que valem a pena - conjecturou ele, aprumando-se e tirando a poeira das roupas para voltar ao armazém.

****

Ele teve sorte e arranjou um carona na volta, mas o homem gordo falava tanto que foi difícil se segurar para não socá-lo. Enfim, o caminhoneiro deixou-o a uns cinco quilômetros do seu verdadeiro destino.

Depois de caminhar por um tempo, chegando ao armazém, foi ver como estava sua "hóspede". O corpo dele continuava doendo por causa da queda, mas era suportável.

Ela havia adormecido na cadeira, e sua aparência estava péssima, a maquiagem toda borrada e os olhos inchados. Então, decidiu esperá-la, afinal, não havia mais motivo para pressa naquele momento. Sentou no sofá e se permitiu relaxar por alguns minutos, até que lentamente ela acordou. E, pelo jeito, não conseguia ficar calada por muito tempo.

– Você demorou muito. Estou toda dolorida. Exijo que me solte imediatamente!

– Fui resolver uns probleminhas com o seu carro.

– Meu carro?! O que você fez com ele, seu cretino!

– Apenas dei um trato nele. Joguei aquela lata velha num penhasco.

– Eu nem terminei de pagar! - E só havia ódio no olhar dela.

– Nem vai precisar.

Ele se levantou e foi para os fundos do armazém. Tinha deixado uma bolsa com alguns objetos necessários ali mais cedo. Tirou da bolsa uma roupa feita de látex, que não ia deixar nenhum vestígio de digitais ou qualquer coisa dele no corpo da vítima, e a vestiu. Apanhou também seu fuzil Ak-47, uma arma russa geralmente usada em assaltos. Seu código havia sido raspado para impedir o rastreamento.

Em seguida, voltou para onde estava a garota. Chegou bem perto dela e, antes de terminar com tudo de uma vez, certificou-se de que as garrafas ainda estavam no canto do armazém. Então prosseguiu:

– Está vendo essa belezura aqui? - Nem esperou uma resposta e continuou. - É famosa por sua resistência à água, areia e lama e por sua manutenção simples. Tem fabricação de baixo custo e de curto período de tempo, com cadência de 600 tiros por minuto. A velocidade do projétil na boca do cano é de 721 m/s, com munição calibre 7,62x39mm, ou seja, um cartucho curto, o que é o padrão russo.

– E o que você pretende me dando essa aula? Se eu quisesse mesmo saber, procuraria na internet. - Cuspiu a ruiva, revirando os olhos, querendo se mostrar forte até o último segundo, mas seu medo estava estampado.

A risada dele ecoou pelo local. Quanta coragem a dela, afrontando-o daquela forma. Porém seria a última vez.

– Eu só queria que soubesse como vai morrer e todos os detalhes envolvidos - dizendo isso, aproximou-se do rosto dela e desferiu um golpe em seu maxilar com a coronha da arma. O sangue começou a escorrer pelo seu queixo, enquanto ela tentava se manter firme.

– Isso foi pelas respostas malcriadas anteriores - sussurrou no ouvido dela. Então, afastou-se um passo e apontou a arma para o espaço entre os olhos assustados da garota, destravando-a no gesto. - Já isso é pelo resto... - disse e puxou o gatilho - docinho.

E em uma fração de segundo ela estava morta. E em nem um segundo durante o ato ele se arrependeu do que fez.

Pegou o corpo que jazia na cadeira, colocou-o dentro de um saco preto e grosso que havia preparado para isso e levou-o para um jipe velho roubado que estava estacionado atrás do barraco. Voltou para o armazém, pegou as garrafas que estavam postas no canto cheias de gasolina e espalhou o líquido por todo o lugar. "Isso vai ser lindo", pensou com um sorriso vitorioso no rosto, ao acender o fósforo e jogá-lo no chão. Em poucos minutos tudo aquilo viraria apenas restos do que um dia havia sido e os bombeiros nem teriam a chance de chegar a tempo.

Saiu de lá rapidamente, suando por causa do calor produzido pelas chamas, e foi em direção ao jipe tirando sua roupa de látex e vestindo outras peças que estavam guardadas no veículo. Colocou a roupa anterior em baixo do banco traseiro, e finalmente se acomodou em frente ao volante. Deu a partida e seguiu viagem.

****

Já amanhecia quando ele chegou a uma pequena cidade após algumas horas de viagem. Dirigiu um pouco mais até uma lanchonete, pois estava faminto depois de tudo.

Um sino tocou quando ele passou pela porta, o que fez os poucos clientes olharem por um instante, mas logo retomaram o que estavam fazendo. Então, ele se encaminhou para o balcão e fez o pedido. A televisão exibia o noticiário e a manchete do momento indicava o aumento da taxa de criminalidade. Com isso, ele começou a relembrar o que havia feito e o quanto ainda precisava fazer para chegar aonde queria.

– Está aqui, senhor - a jovem morena interrompeu seus devaneios, com um sorriso malicioso, entregando-lhe os pedidos. Ele agradeceu sorrindo simpaticamente para a moça, dispersando a névoa maligna que o envolvia sempre que pensava em tudo aquilo.

– O que te traz aqui, visitante? - Indagou a garçonete.

– Ah, estou apenas de passagem, passeando. Gosto de viajar assim nos finais de semana.

Ela arqueou uma sobrancelha expondo sua desconfiança.

– Certo, você venceu... - olhou para o crachá dela - Emma. - Ela se apoiou no balcão, esperando que ele falasse. - Eu terminei com a minha namorada. Quer dizer, na verdade, foi ela quem me deu um pé na bunda. Me trocou por outro, acredita? - Ela arregalou os olhos e riu. - Ei, é feio rir da desgraça alheia, sabia? - Brincou ele, rindo junto.

– Desculpa, é que é meio difícil de acreditar que alguém daria um pé na bunda de um cara bonito como você - suas gargalhadas diminuíram.

– Pode acreditar - afirmou, tomando um gole do seu café. A moça deu mais uma risadinha e voltou ao trabalho.

Após alguns minutos, ele terminou seu desjejum, pagou a conta e saiu da lanchonete, dando uma piscadela para a morena enquanto ela acenava para ele.

Entrou no jipe e dirigiu mais um pouco sem rumo, decidindo o que faria com o que estava guardado no veículo. E decidiu deixá-la em um lugar que julgava ser digno dela.

Chegando no local, por precaução, colocou uma máscara e luvas que estavam nos fundos da bolsa, pegou o corpo dentro do saco e jogou-o numa caçamba de lixo em um beco qualquer na saída da cidade, deixando alguns rasgos no saco. Agora ele só lhe restava livrar-se do carro para concluir a primeira parte do seu plano.

Continuou dirigindo em direção à Dubai.

****

Deixou o jipe estacionado em um beco a três quarteirões da boate. Havia um orelhão na esquina e ele o usou para ligar para a polícia.

– G-gostaria de fazer uma denúncia anônima - disse ele, fingindo apreensão. - Fui informado de que há um cadáver jogado no lixo na saída da cidade mais próxima. Não sei se é verdade, mas a pessoa que viu está inconsolável... então deve valer a pena investigar.

– Você ou ela têm mais detalhes sobre o caso?

– Eu não sei de mais nada além disso, e ela... está em estado de choque, pobrezinha. É provável que não saiba mais nada também - falou em um tom de voz que demonstrava pena. - Hum... É isso.

Assim que desligou, começou a rir descontroladamente, até seu abdome doer, em constatação do sucesso que estava sendo o seu plano.

Enfim, foi até a boate pegar seu carro e dirigiu-se para a sua casa. Havia sido uma longa noite e ele precisava descansar.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Beijos e queijos ❤️



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