Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 8
Capítulo 8 – Cedendo aos encantos do herdeiro


Notas iniciais do capítulo

A vida em NY continua rendendo... hehehe



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No fim do dia, tive uma surpresa na saída do consultório.
- vai demorar pra sair, honey? – Susan falava comigo pelo telefone.
- acho que não tenho mais ninguém pra atender. Saio daqui a uns 10 minutinhos no máximo.
- então tá. Te espero lá no primeiro andar, vou tomar um vinho pra esquentar o esqueleto. Hoje é dia de festa!
- festa, Su?
- claro! Sexyta-feira filha! Dia de cair na balada! Até mais. Bye. – e desligou.
- doida. – eu disse rindo antes de pôr o telefone no gancho.
Terminei de arrumar minha mesa e peguei minhas coisas para ir embora. Sexta-feira, dia de festa segundo as ‘leis da Susan’. Querendo ou não, eu sempre a acompanhava nas baladas pois quase sempre ela não tinha condições de dirigir no fim da festa. Além de tudo, eu tinha muita pena do meu carrinho ser amassado em um poste ali na esquina.
Eu trancava a porta do meu consultório quando senti uma mão tocar meu ombro. Me assustei e virei, dando de cara com aquele ‘monumento’.
- olá Celine.
- olá, boa noite Jean. – eu disse me esquivando e fazendo ele se afastar.
- o que ainda faz aqui há essa hora?
- sexta-feira, muitos pacientes para atender. Sabe como é neh? É no fim da semana que os loucos se revelam mais loucos do que eu pensava.
- assim você faz parecer à clínica num hospício. – ele riu e eu ri também, mas de vergonha. Tinha me esquecido que ele era o herdeiro daquele lugar.
- ah, não foi isso que eu quis dizer. É que...
- quer tomar um drink, sair pra jantar? – ele me cortou e eu corei.
- é que a Susan tá me esperando lá embaixo e...
- liga pra ela e avisa que você tá comigo. Ela vai entender. – ele fez de novo. Me deixou sem reação.
Sem querer irritar o filho do patrão e desperdiçar aquele pedaço de mau caminho, acabei aceitando e saí com ele.
Não era a primeira vez que saíamos juntos, mas em todas as outras estávamos em grupo, com amigos e nunca, nunca sozinhos. Jean era o filho do dono, mas não era metido como muitos que têm dinheiro. Ele era legal, sabia conquistar amigos e mulheres.
Ele me levou num restaurante não tão chique assim, pois ele também não suportava aquele monte de gente fútil comendo caviar e bebendo whisk. Ele era realista e preferia estar em boa companhia do que em lugares onde as pessoas só olham pro seu próprio bolso.
Jantamos e logo depois ele me levou até em casa. Não sabia o que ele queria com aquilo tudo, mas fazia uma idéia desde o princípio. Só não acreditava que ele seria tão rápido.
- boa noite, Jean. E obrigada pelo jantar. – sorri pra ele, que estava encostado na porta esperando um convite.
- não vai me convidar pra entrar?
- olha, eu até te convidaria se a casa não estivesse uma verdadeira bagunça.
- eu não ligo. Não ligo pro que tem na sua casa, só ligo pra você. – ele ia chegando mais perto e eu me afastando como uma boba.
- acho que é melhor você voltar depois, talvez um outro dia quem sabe. – tentei disfarçar.
- por que deixar para depois o que podemos fazer hoje? – ele deu aquele sorriso irresistível e me beijou. No começo tentei relutar. Beijar o filho do patrão não era nada fácil, mesmo ele sendo lindo de morrer. Eu não podia fazer isso com minha carreira.
- Jean! – disse quando ele me largou pra respirar.
- o que foi? Não tá gostando? – ele me agarrou pela cintura e ia me levando pra dentro de casa quando Susan apareceu pra me salvar.
- Celine, você já cheg... opa, desculpa aê! – ela correu pro quarto dela desesperada, não queria que o filho do patrão a visse com a toalha enrolada na cabeça e cheia de creme verde no rosto.
- Jean, acho melhor você ir. – eu disse e ele se afastou.
- tudo bem. Fica pra outro dia né? – e saiu sorrindo.
Fechei a porta e me escorei atrás dela que nem uma estátua. Susan, ouvindo o barulho da porta, veio correndo pra sala saber de toda aquela história.
- meninaaaaaaa! Me conta isso direito! Você tava pegando o Jean!
- ai ai Susan... – eu revirei os olhos e caí deitada no sofá – ele é lindo.
- bota lindo nisso!
- e muito atrevido também.
- o quê?? Se aquele homem viesse me pedindo um beijo, eu que arrastava ele pra minha cama! – ela gargalhava.
- boba. Eu não sei, acho que ele tá sendo precipitado demais com isso.
- mas você sempre soube que ele é caidinho por você.
- não exagera, Su. Ele pode ter quantas e quais mulheres ele quiser.
- ah deixa disso. Você fica se fechando para todos os gatos da cidade só porque sonha em reencontrar o fantasma.
- ele não é nenhum fantasma, Su! Eu já cansei de dizer.
- eu só acredito vendo e como eu nunca o vi, não acredito.
- aliás, o que a senhorita tá fazendo em casa? Hoje não é dia de festa??
- ah, eu tava com dor de cabeça e resolvi voltar pra casa. Acho que a TPM atacou de novo. – nós duas ficamos rindo na sala que nem duas adolescentes.

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Notas finais do capítulo

Será que ela vai encontrar com Gerard por lá?? Ou vai seguir sua vida com o Jean?
*segreduuuu*



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