Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 7
Capítulo 7 – Vida nova em NY


Notas iniciais do capítulo

Cap curtinhu... e novos personagens na área! hehehe



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New York – Estados Unidos – 6 anos depois...

Me mudei pra New York, estava morando com uma amiga que conheci durante minhas aulas na faculdade de Psicologia. Finalmente, venci meu trauma de New York.
Susan, minha amiga, tinha sido minha única companhia durante os 3 anos em que eu estudei na Universidade de Paris. Ela também era americana naturalizada francesa e veio comigo para NY assim que também recebeu uma proposta de emprego para trabalhar na mesma clínica que eu.
Morávamos em um apartamento bem no centro de NY, próximo a Clínica Montpellier, onde trabalhávamos.
- Su, anda logo! Estamos atrasadas, criatura! – eu gritava já na porta com as chaves na mão.
- calma menina, eu ainda tenho que passar meu perfume! – ela corria de um lado pro outro.
- ai meu Deus, é hoje que perdemos o emprego...

Como eu já previa, chegamos atrasadas na clínica. Sorte que nosso chefe, sr. Dominique Léfort, era um senhor francês muito legal e adorava a gente como duas filhas que ele nunca teve.
Ele tinha vindo da França ainda muito novo e aqui em NY conheceu sua ex-esposa e teve seu único filho, Jean Marques. Jean era lindo, loiro de olhos incrivelmente verdes, jogador de baseball, perfeito. E além de tudo, tinha uma ‘queda’, na verdade um ‘tombo’, por mim.
- ufa! Nos livramos de mais um esporro. – disse Susan entrando no meu consultório.
- esporro que seria por sua culpa neh, dona Susan? – eu disse me sentando na cadeira pensativa.
- ah nem vem, você que demora quase 1 hora no banho e por isso eu me atraso sempre. – ela resmungava.
Fiquei no mundo da lua de repente. Pensamentos que eu não gostaria de lembrar vieram à minha mente como um flash. Voltei a pensar nele, coisa que não devia.
- hey! Hey! Mocinha?? – senti Susan me cutucar e acordei.
- que foi?
- tava dormindo acordada de novo é? Eu já disse pra você parar de ficar fantasiando coisas com aquele fantasma.
- ele não era um fantasma! Ele existe, Su.
- hum... sei... então me responde: que homem deixaria uma carta de amor se dizendo apaixonado depois de uma noite maravilhosa e depois sumiria sem deixar pistas, hein?
Ela sempre fazia isso comigo, parecia que tinha o prazer de me deixar sem respostas. Aquela pergunta martelava minha cabeça por 6 anos, 6 longos anos sem saber qualquer notícia daquele homem perfeito que um dia ocupou minha cama, ou melhor, o tapete da minha casa.
Nenhuma pista, nenhum sinal de que ele continuava vivo ou sequer tinha existido de verdade. Confesso que estava começando a crer que tudo tinha sido minha imaginação, desde a discussão dos franceses no trem até aquela noite de amor. Mas ainda existia algo que pudesse me provar que eu não estava louca: a carta. Aquela carta que eu guardei comigo todos esses anos, cuidando para que ela nunca se despedaçasse como meu coração.
- já que você prefere ficar aí sonhando, eu vou pro meu consultório atender meus pacientes e fazer valer a pena meu pobre salário. Beijinhos. – e ela saiu.

Não demorou muito e meu telefone tocou anunciando que eu tinha uma fila de pacientes entediados e depressivos pra atender. Meus dias eram assim, e eu não reclamava disso. Até gostava de fazer parte da vida das pessoas, ser uma amiga para que elas pudessem desabafar e contar seus segredos. Alguns eram até engraçados e me faziam rir cada vez que contavam histórias loucas ou até mesmo quando me pediam em casamento. É, pelo menos com os loucos eu fazia algum sucesso.

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Notas finais do capítulo

Gostaram dos novos personagens?? hehehe



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