Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 10
Capítulo 10 – O famoso vizinho do 403 se chama...


Notas iniciais do capítulo

Ninguém tá lendo.... buáaaaaaa
O próximo cap traz altas revelações... hehehehe



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Depois do café, Susan voltou a dormir. Ela era uma menina muuuuito preguiçosa também. Pra não ficar sozinha em casa sem ter o que fazer, resolvi dar uma volta pelo bairro.
Enquanto eu esperava o elevador, vi um rapaz saindo do apartamento e trancando a porta. Ele vestia uma camiseta e eu pude notar algumas tatuagens, as famosas tatuagens que Susan estava me contando durante o café.
Ele parou ao meu lado, esperando o elevador como eu.
- bom dia. – eu disse sendo educada.
- bom dia. – ele respondeu sorrindo. Vi que Susan não mentia quando disse que ele era lindo, principalmente aqueles olhos cor de mel. E baixinho também.
- você é o novo morador do 403, né?
- sim. Me mudei faz quase 1 semana. É que eu não fico muito em casa, sempre to trabalhando.
- hum... sei. – acabou o assunto, por incrível que pareça.
O elevador abriu e então, o menino começou a falar.
- desce? – ele perguntou e eu assenti com a cabeça.
Ele deixou eu entrar primeiro e nós dois ficamos sozinhos no elevador.
- qual o seu nome? – perguntei pra não perder a chance, caso não o encontrasse de novo.
- Frank Iero, e o seu?
- Celine Dechamps. Ah, eu moro no 401.
- então somos vizinhos né? Que legal!
O elevador abriu. Que droga, por que essa porcaria tinha que ser tão rápida na hora de descer?
- foi um prazer conhecê-la, senhorita Dechamps.
- me chame só de Celine, por favor. – ele apertou minha mão e deu um sorriso.
Nos despedimos e ele seguiu seu caminho. Eu continuei andando pelas ruas de NY, sozinha e pensando na vida.
- e pensar que há 6 anos tudo era diferente... – eu disse baixinho.
- está perdida mocinha? – ouvi uma voz atrás de mim e me virei.
- ah, olá Jean. – ele me olhava sorrindo – não, estou só dando uma volta pra distrair.
- posso lhe fazer companhia?
- claro. Mas o que faz aqui sozinho, e a pé?
- eu vim ver um amigo que mora aqui perto e resolvi caminhar um pouco também. Quer tomar um sorvete? Vamos ali na sorveteria, vem.
Ele pegou em minha mão e me arrastou até a sorveteria que ficava bem perto. Depois de teimar muito comigo, ele pagou meu sorvete de chocolate com cereja. Uma delícia por sinal.
No fim do passeio, ele me deu outro beijo, e foi aí que a confusão começou.
- Celine, eu queria te perguntar uma coisa.
- diga Jean. – eu lambia a colher do sorvete distraída.
- é muito importante. E eu queria que você me respondesse com toda a certeza, sim ou não, ok?
- claro, pode falar. – parei de fazer tudo e fiquei olhando estática pra ele.
- você... quer ser minha namorada?
- hã?? – quase caí do banquinho. Não sabia se estava pronta pra namorar.
- namorar? Nós dois?
- sim, nós dois. Eu e você. Você aceita?
- Jean, eu não sei....
- tudo bem, você não gosta de mim....
- não Jean, claro que gosto! Mas é que eu acho que tudo tá indo muito rápido sabe...
- é que eu gosto muito de você, Celine. Você mexe comigo, eu nem sei explicar o quanto.
Fiquei nervosa da cabeça aos pés. Será que se eu dissesse ‘não’ eu seria demitida no dia seguinte? E se eu dissesse ‘sim’, como ficaria minha vida dali em diante sendo a namorada do filho do patrão? Ai ai... eu tava em dúvida e sem tempo pra pensar.
- tah, eu aceito. – eu aceitei? Meu Deus, to ferrada...
Ele sorriu contente. Terminamos nosso sorvete e ele me levou em casa. À noite ele ia me buscar pra gente ir a uma festa.
Quando fechei a porta de casa, vi que Susan já tava acordada sentada vendo tv.
- Su, eu to namorando!
- o quê? Como assim, namorando?? Você sai pra passear e volta de namorado novo??
- eu encontrei com o Jean na rua e ele me pediu em namoro.
- você aceitou mesmo?
- sim.
- mas você não ama ele de verdade, não é? – meu sorriso sumiu.
- não, eu não o amo.
- mas quem sabe pode um dia amá-lo neh? Às vezes com o tempo...
- não, o tempo não manda no coração. Quando a gente ama alguém, a gente sabe. O amor é mais forte, dá pra saber a diferença. E eu sei que ele não aparece com o tempo.
- você diz isso porque acha que foi amor com aquele fantasma lá... – ela viu minha cara feia – tah bom, com aquele tal de Gerard.
- e foi amor, meu primeiro e único amor.
- ai meu Deus do céu, lá vem ela de novo com essa história...
- ah Susan, antes que eu me esqueça, eu conversei com o gatinho tatuado.
- o quê????? Como? Quando??
- no elevador hoje cedo. O nome dele é Frank Iero.
- ai ai, que nome lindo! Igual ao dono!
Susan passou o dia todo suspirando pelos quatro cantos o nome do Frank. Parecia que eles já eram namorados quando na verdade, nunca nem se conheceram de verdade.

À noite, Jean apareceu lá em casa todo arrumado, lindo e cheiroso.
Eu também estava linda, coloquei meu vestidinho branco com detalhes em preto e uma maquiagem pra arrasar. Susan estava triste no sofá, porque não tinha sido convidada.
- ah Jean, a Su pode ir com a gente? Olha lá a cara dela, ela tá arrasada e eu conheço a minha amiga, ela vai reclamar a semana inteira por não ter ido nessa festa.
- tudo bem, chama ela. Mas não demorem, a festa já começou.
Falei com a Su, que ficou radiante. Deu um pulo do sofá e ficou pronta em menos de 15 minutos.
Partimos pra festa no carro do Jean, um conversível preto chiquérrimo, pra festa que mudaria minha vida pra sempre.

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E uma fotinhu do anão de jardim pra deixar o post mais bunito! hahahaha
\"IPB

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