A sabedoria do amor escrita por golden darkness


Capítulo 5
A arte da guerra


Notas iniciais do capítulo

Hey eu não morri (ainda) bem desculpa pela grande demora e que eu tava ocupada com provas e trabalhos e pra piorar minha mãe me colocou de castigo T.T tudo porque eu esqueci de lavar a louça e eu ainda to mas ela deixou eu vir pra lan rause mas aqui esta o capitulo espero que gostem



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A noite estava agradável o vento fraco balançava as arvores em um ritmo calmo e encantador as corujas e os gafanhotos pareciam sincronizados os vaga-lumes dominavam a floresta fazendo com que a mesma tivesse um ar romântico à lua cheia refletia nos pequenos riachos de água verde e bem no centro da floresta um grande acampamento, nas bandeiras que ali tinham repousava o símbolo de Ártemis as varias caçadoras e ninfas no local trabalhavam calmamente, pegasus pastavam por toda área lobos e cães de caça eram soltos as presas porem não saiam sem uma ordem. Em uma tenda Ártemis discutia estratégias de ataque e defesa com duas de suas caçadoras apontava o mapa constantemente às duas mulheres prestavam o Maximo de atenção possível a cada palavra e gesto da deusa para depois passar as demais caçadoras, mas as palavras de Artemis foram interrompidas com a chegada de Athena e Afrodite.

– Estão atrasadas – um sorriso sarcástico brincava nos lábios da albina – Logo você Athena que nunca se atrasa esperava esta ação de Afrodite, mas você – era notável o deboche na voz da deusa da lua.

– Peço-te desculpa pelo atraso tive alguns contratempos minutos atrás. Isso não tornara a se repetir – As palavras eram frias e controladas assim como quem as proferiu. Os olhos de Artemis desviaram para Afrodite que depois da frase mantinha um sorriso desafiador como se estivesse dizendo “será mesmo?” e foi se sentar no amontoado de “pufs” que tinha ali.

– Me agradaria muito saber que tipo de contratempo era esse, mas por hora vamos ao que realmente interessa – Ártemis voltou a ficar seria – Algumas de minhas ninfas avistaram um grande acampamento fora da floresta e muitos homens se preparavam para guerrear, provavelmente atacaram hoje.

– Diga-me vais atrás da ninfa em Etiópia? – Athena colocou uma de suas mãos no queixo pensativa.

– Sim, porem não hoje deve ter pelo menos duzentos homens no exercito inimigo – Ártemis franziu o cenho – Consegui reunir cinqüenta caçadoras porem ainda não é o bastante.

– Não se preocupe irmã já é mais do que suficiente – Athena se mantinha seria já havia formado um plano e tinha certeza que não falharia.

Depois de algum tempo explicando os detalhes de sua estratégia Athena se encontrava na margem de um pequeno riacho inerte em pensamentos seus pés dentro da água aproveitando o momento para relaxar seus olhos admiravam o céu estrelado. Athena parecia serena por fora, mas por dentro uma batalha feroz entre a razão e emoção era travada o fato de ter se aproveitado um pouco de Afrodite não estava ajudando muito, amaldiçoava mentalmente o cinto da deusa se não fosse por ele isso jamais teria acontecido. Ela era uma péssima mentirosa ate mesmo para sua mente sabia que uma parte de si havia gostado do ato, suspirou, mesmo não admitindo adoraria ter Afrodite de todas as formas possíveis, mas quem não gostaria? Sabia que havia se apegado mais do que gostaria de admitir.

– No que tanto pensas, ou melhor, em quem? – Rapidamente Athena se, pois em posição de combate seus olhos percorreram o local, mas não encontrou o dono da voz logo sua atenção foi chamada para o lago a água levantando e tomando a forma de um homem não muito querido pela deusa.

– Poseidon o que queres aqui? – Athena se mantinha alerta não confiava em seu tio e tinha vários motivos para o querer morto.

– Que grosseria de sua parte Athena não sabes mais me cumprimentar formalmente? – Era notável o tom de deboche na fala do deus a morena limitou-se a curvar a cabeça rapidamente – Então ainda não respondeste a minha pergunta.

– Desde quando tenho que lhe dizer no que penso?

– Não se responde uma pergunta com outra Athena.

– Certo. Eu não preciso lhe dizer o que penso ou deixo de pensar isso não é assunto seu – Os olhos de Athena estavam puro cinza como costumavam quando em batalha e quando se irritava.

– Acalma tua ira Athena não procuro desavenças contigo – O deus do mar suspirou – Vim lhe avisar que um mortal conseguiu o veneno capaz de nos matar. Ele comanda o exercito que tu enfrentarás possivelmente é o único em seu exercito que usara o liquido – O rosto da deusa se contraiu em desgosto alem da batalha que enfrentaria teria que se preocupar com a segurança de suas irmãs.

– Porque me ajudas? Pensei que quisesse minha morte.

– E eu quero, porém a única que pode salvar Ártemis e Afrodite infelizmente é você minha não tão amada sobrinha – Um sorriso debochado surgiu no rosto de Athena, mas esse logo desapareceu com o pensamento que surgiu em sua cabeça.

– Poseidon quem é esse mortal e o que ele ganharia com a morte de Ártemis?

– Não faço idéia, porém creio que o objetivo dele seja vingança. Se não se incomoda tenho que voltar ao meu reino preciso resolver alguns assuntos – E com isso a água voltou ao normal e Poseidon desapareceu.

Athena caminhou floresta adentro precisava pensar e de preferência longe de qualquer água não queria ver o tio. Deixou suas pernas lhe guiarem a algum lugar só queria um pouco de paz antes da batalha, porem não teria a tão desejada paz depois de alguns minutos encontrou Afrodite sentada em uma rocha tomando um “banho de lua” a deusa vestia uma túnica branca ate o meio das coxas em sua cintura repousava o cinturão de ouro nos pés uma sandália estilo romana e sobre a cabeça uma coroa de flores brancas seus cabelos soltos caiam sobre os braços que sustentavam seu corpo Athena sentiu as bochechas arderem Afrodite estava linda e transmitia serenidade. A loira mantinha os olhos fechados, mas sabia que estava sendo observada mesmo assim não se mexeu conhecia aquela presença sentiu Athena caminhar ate si sentando ao seu lado, mas de costas para a mesma Afrodite não conseguiu conter um sorriso divertido podia sentir que Athena estava tensa e confusa e ate mesmo levemente irritada possivelmente seus olhos estavam mais cinzentos do que o normal.

–Algo lhe perturba Athena? – disse Afrodite ainda de olhos fechados.

– Sim de certo modo – A voz de Athena sairá um pouco rouca causando um leve arrepio em Afrodite a deusa do amor sabia que logo se depararia com uma “outra Athena” em batalha Palas era sem sombra de duvida feroz por vezes era incapaz de reconhecer aliado de inimigo. Athena era a deusa mais forte do Olimpo disso todos sabiam até o próprio Zeus sabia.

– Poderia me contar? – Afrodite agora encarava o céu, ou melhor, a lua.

– Se lhe contasse certamente não me permitiria lutar – Afrodite desviou o olhar da lua para Athena, a morena encarava o nada. A loira abraçou Palas enlaçando o pescoço da mesma.

– Nunca faria isso – Afrodite virou delicadamente o rosto de Athena o que fez a deusa se virar completamente os olhos azuis de Afrodite encaravam os verdes acinzentados de Athena uma das mãos da loira repousavam na bochecha de Palas acariciando em um ritmo lento e aconchegante a morena fechou os olhos aproveitando o carinho, os olhos de Afrodite desceram ate os lábios que tanto a haviam provocado passou um de seus dedos suavemente por eles em uma caricia intima aproximou o rosto lentamente do de Athena e quando se encontrava a poucos centímetros de distancia sussurrou – Eu confio em você – e com isso Afrodite quebrou a distancia entre seus lábios e os de Athena a deusa do amor pediu passagem que logo foi consentida as línguas travavam uma batalha feroz e prazerosa Athena puxou Afrodite com certa força o que fez a loira sentar em seu colo e passar os braços envolta de seu pescoço Palas apertou a cintura da deusa que gemeu quando recebera uma mordida no lábio inferior.

O beijo era calmo e desejoso lentamente Athena ia deitando Afrodite na pedra, a deusa do amor arranhava a nuca da morena gostosamente o que a fez arrepiar as mãos de Athena percorriam o corpo de Afrodite lentamente parando apenas para apertar determinadas regiões que causariam certo prazer à deusa as duas se separaram apenas quando o ar faltou. Os lábios da morena desceram em uma trilha de beijos ate o pescoço alternando lentamente entre beijos, mordidas e lambidas Afrodite mantinha a cabeça jogada para o lado recebendo as caricias da outra, cada vez mais provocantes sentia seu corpo arder de prazer o calor do desejo que há muito tempo não sentia a invadia de forma devastadora, nem mesmo Ares conseguiu despertar esse ardor sentiu Athena descer os beijos ate seu colo não conseguia raciocinar e pelo visto Palas também não, seu corpo implorava por toques mais ousados, sua respiração descompassada, suspiros pesados carregados de prazer escapavam constantemente de seus lábios. Afrodite capturou os lábios Athena de forma intensa e exigente. A deusa da sabedoria lentamente foi parando o beijo.

–Desculpe não posso continuar – Athena sussurrou já se afastando porem Afrodite a segurou pelo braço com lagrimas nos olhos.

– Porque fazes isso a mim? Provoca-me e me deixas desejosa para em seguida deixar-me só o que pensas que eu sou? – Afrodite gritava as lagrimas agora escorrendo pelo seu belo rosto fazendo o coração de Athena doer de forma inimaginável à morena cuidadosamente limpou as lagrimas da deusa e a abraçou afagando os cabelos loiros.

– Eis minha amada irmã que costuma meter-se em intrigas e tirar-me do serio – Athena suspirou – Porem vens tirando-me à atenção, preenchendo meus pensamentos, meu coração acelera quando vejo-te, não consigo mais controlar-me perto de ti, desejo-te ao meu lado e anseio pela tua companhia – Afrodite se afastou o suficiente apenas para encarar o rosto da outra deusa em pleno sinal de surpresa.

– A-Athena o que falaste...

– Eu sei – A morena interrompeu a outra – E só tem aumentado a cada instante sinto-me assustada com esses sentimentos nunca os senti não sei o que fazer. Foste capaz de me fazer sentir isso em um mês – Athena se levantou e logo estendeu a mão para Afrodite que parecia surpresa demais a deusa do amor pegou a mão da outra e logo se colocou de pé.

–Desculpe – Athena apenas acenou com a cabeça e começou a andar, mas logo parou e olhou para Afrodite a deusa apenas a seguiu calada.

No acampamento as caçadoras já estavam prontas algumas montavam pegasus outras iam a pé junto com os lobos Ártemis caminhou lentamente a frente delas, as caçadoras assim que a viram bateram no peito com os punhos fechados e baixaram a cabeça em sinal de respeito Athena logo se juntou a Ártemis, Áergis o famoso escudo de Athena no qual tinha a face da medusa o que normalmente fazia seus inimigos correrem de medo estava em seu braço esquerdo e em sua cintura uma espada de prata com o cabo revestido em ouro e algumas tiras de couro não havia necessidade de usar bronze celestial ou ouro imperial iria batalhar com mortais e possivelmente algum meio-sangue mesmo assim por questão de segurança todas as caçadoras estavam com uma alveja extra com flechas lunares, Ártemis acenou para as caçadoras e começou a correr em uma velocidade mínima logo as caçadoras foram atrás, as que estavam montadas em pegasus ergueram um vôo baixo junto a Athena que montava em um pegasus negro.

Quando chegaram ao limite da floresta puderam ver o acampamento inimigo, soldados corriam de um lado para o outro carregando espadas, flechas, lanças e machados não tinham a intenção de atacar agora provavelmente ao amanhecer. Athena ergueu a mão sinalizando para as caçadoras a seguirem ergueram vôo e se esconderam entre as nuvens as caçadoras que estavam com Ártemis se espalharam algumas subiram em arvores outras se posicionaram perto do acampamento e se escondiam em arbustos ou atrás de arvores assim que a lua se tornou completamente visível Athena moveu a mão apontando para baixo logo as caçadoras atiraram uma saraivada de flechas em direção ao acampamento alguns soldados olharam para o céu no exato momento em que a chuva de flechas atingia tudo soldados, tendas, armas rapidamente trombetas soaram e vários homens pegavam escudos e os erguiam para se proteger, mas os mesmos eram acertados pelos lados pelas caçadoras que estavam em terra lobos corriam e mordiam vários guerreiros as caçadoras avançaram com arco e flecha na mão sempre disparando Athena baixou vôo passando por cima das tentas junto às outras caçadoras que disparavam flechas certeiras.

Ártemis disparava flechas furiosamente nos homens que tentavam se aproximar e um após o outro iam caindo Athena com um aceno de mão fez com que as caçadoras se dividissem e rumou ao encontro de Ártemis que assim que a viu ergueu a mão que logo foi pega por Athena e montou no pegasus habilmente.

– Qual a situação? – Ártemis falou calmamente enquanto acertava mais soldados.

– Estamos em vantagem eles foram pegos de surpresa mesmo que alguns já estivessem preparados é certo dizer que ganharemos sem baixas – Athena mantinha um tom desconfiado – Achaste o mortal por traz desta batalha?

– Não – Ártemis sorriu em animação – Queres lutar contra ele?

– Sim preciso fazer algo alem de dar ordens não achas? – Elas se aproximaram de uma torre de vigia e Ártemis acertou os dois homens que estavam ali.

– Deixe-me na torre – Disse já ficando em pé no pegasus.

Athena aumentou a velocidade e passou perto o suficiente para Ártemis saltar para dentro e assim a deusa fez e logo voltou a atirar flechas nos guerreiros abaixo. Athena voou por mais algum tempo ate uma área um pouco afastada e logo pode avistar um homem alto trajado em uma armadura vermelha usava duas lanças uma grande na cor vermelha e uma pequena na cor dourada era possível ver de longe um líquido preto pingando da lança menor a deusa pousou na frente do homem a certa distancia, mas não desceu do pegasus que relinchou em desagrado pelo homem, mas em seguida se acalmou com um agrado atrás da orelha o homem parecia atordoado em ver a deusa que o olhava com um misto de desprezo e raiva.

– Lady Athena o que fazes aqui? – O tom surpreso e tenebroso era facilmente notável a deusa se limitou a dar um sorriso debochado para o homem.

– O certo não seria eu lhe perguntar o que fazes perto dos limites de minha irmã com um exercito e um veneno para matar divindades? – Os olhos cinza transbordavam irritação assim como o tom de voz da deusa da sabedoria o homem recuou.

– E-eu... – o homem gaguejou, mas logo recuperou a postura – Vim para matar Lady Ártemis


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Notas finais do capítulo

só pra avisar esse provavelmente é o penúltimo capitulo (só talvez) mas não se preocupem tenho planos pra outras fics delas bem vamos a lista dos casais que pretendo postar
Atena e Afrodite
Zeus e Hera (vai ser comedia)
Apolo e Despirna
Deméter e Poseidon (quem sabe eu faça)
ate a próxima



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