Universo Alternativo escrita por Botiné


Capítulo 3
O Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE TUDO BEM COM VOCÊS?
Aqui estou eu com toda a cara de pau que tenho, postando um novo capítulo de UA. Vocês devem ter percebido que eu não consegui cumprir o lance de postar todo mês, não é mesmo?
Aconteceram muitas coisas desde outubro que me desanimaram e desmotivaram. Eu parei de escrever, coisa que nunca tinha acontecido antes. Simplesmente desisti, parecia que nada saia bom e então eu apagava tudo.
MAS eu entrei em alguns grupos no Twitter cheios de gente maluca que me lembrou o porquê eu escrevo.
E foi uma dessas malucas a responsável pelo retorno de UA. Além de ela me fazer lembrar porquê eu escrevo, ela ainda me ajudou e fez uma capa para a fanfic. YEYYY. Cherry Pitch, você não merece Palmas, mas sim o Tocantins inteiro. Você não merece comentários, você merece um capítulo pra você. ENTÃO COMO EU SOU POBRE E NÃO TENHO MUITO A OFERECER, PARABÉNS CHERRY, AMORE VOCÊ GANHOU UM CAPÍTULO DE UA TODINHO PARA VOCÊ.
Eu sei que tá curtinho, mas foi de coração gente. E agora eu vou ser vida louca. Vou postar quando eu conseguir escrever mesmo e parar de prometer atualização rápida porque eu nunca consigo cumprir mesmo.
E depois dessa nota enorme, que eu DUVIDO que alguém tenha lido, tenham uma boa leitura *_*



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No dia seguinte, todos ainda estavam confusos. Sirius continuava querendo matar Peter, James estava atordoado demais no momento para pensar em vingança. Sentia-se culpado. Havia considerado por anos um traidor como amigo, tinha ajudado Peter desde sempre e, o que mais machucava, confiava sua vida a Wormtail.

Marlene estava preocupada. Depois a noite anterior viu que ninguém poderia ser considerado a salvo. Precisava desesperadamente ver sua família. Sabia que seus amigos precisavam dela, mas sentia-se sufocada. E, agora que Voldemort aparentemente morrera, que mal haveria em procurar seus pais? Havia sido alertada por sua família a não procurar-lhes enquanto a guerra não acabasse. Mas, agora, a guerra havia acabado, certo? Resolveu arriscar, precisava vê-los.

Lily sentia-se perdida. Sua irmã, a última de sua família que restava, havia morrido. Pior, morrera protegendo seu filho, o que era sua responsabilidade. Precisaria dar a notícia ao marido dela, mas Válter Dursley a odiava. Tinha certeza de que agora ele teria motivos.

Todos eles pensavam no futuro incerto. Nenhum deles queria seguir em frente, não queriam tomar decisões, mas precisavam. Porque, como dizia um autor trouxa que Lily adorava, chorar ajuda por um tempo, mas depois era preciso se levantar e tomar uma decisão.

E foi enquanto pensava nisso que Lily ouviu um choro de bebê. Harry havia acordado. Hora de se levantar e tomar as decisões que fariam sua vida seguir em frente.

O choro de Harry havia sido o despertador que todos precisavam para saírem do transe em que se encontravam. Nenhum deles havia dormido bem naquela noite. Estavam mergulhados demais em raiva, culpa, preocupação e luto para isso.

Lily e Marlene chegaram ao quarto ao mesmo tempo. Afinal, se Harry acordara devia ter acordado Lara também. Pegaram seus filhos em silêncio e foram para a cozinha. Entre elas não era necessário muitas palavras. Entendiam-se muito bem para saber que às vezes a outra desejava apenas o silêncio. Ao chegarem à cozinha, no entanto, resolveram conversar.

“Lene, com tudo isso que vem acontecendo, a guerra, a profecia... Enfim, eu não consegui te contar, eu estou grávida.” Lily contou tentando amenizar um pouco clima tenso que a guerra provocou. A melhor amiga ficou surpresa, mas ao mesmo tempo entendia. A Potter sempre deixou claro que Harry não seria seu único filho.

“Parabéns, Lily! Nossa, você e James não perdem tempo mesmo.” Brincou a morena fazendo a ruiva assumir a cor de seus cabelos. Logo as duas estavam rindo e foi essa cena que seus maridos encontraram quando chegaram à cozinha.

Lily e Marlene rindo e conversando enquanto Harry e Lara pareciam estar em um mundo só deles, era uma cena linda e que havia se tornado rara com a guerra. Eles se aproximaram e se incluíram na conversa e o clima agradável continuou por toda a manhã, até que o silêncio caiu sobre eles e todas as suas preocupações voltaram a assombrá-los.

Lily tinha que avisar Válter Dursley que Petúnia havia morrido e Marlene queria encontrar sua família. James observava Sirius, estava pronto para impedir que o melhor amigo fizesse uma besteira.

“Eu... Preciso ir à casa do Dursley.” Lily foi a primeira a quebrar o silêncio tenso.

“Eu vou com você, quero visitar os meus pais. Faz meses que não os vejo.” Marlene completou.

“Lene, você não acha que é perigoso?” perguntou a ruiva insegura “Eles te alertaram para não visita-los.”

“A guerra acabou, Lily. Os Comensais devem estar perdidos sem um líder.” Marlene disse, o que não deixou a ruiva mais escura.

“Bem, você vai comigo e eu vou com você então.” A ruiva decidiu-se. James e Sirius se entreolharam. Pelo visto eles ficariam o dia inteiro sozinhos com os filhos.

“Nós temos que falar com o Moony.” James se pronunciou.

“E pedir desculpas por se quer pensar que ele era um traidor, eu sempre disse que vocês estavam sendo ridículos.” Lily completou mandando a eles seu melhor olhar repreendedor.

“Lily, você tem que concordar que o Remus era suspeito.” Sirius disse.

“Pode até ser, mas vocês deveriam conhecê-lo melhor para saber que ele nunca faria isso.” E sem querer a antiga Evans tocou em uma ferida recente. A traição de um dos Marotos ainda era muito recente. E de novo eles estavam afogados em um silêncio tenso, Sirius de punhos cerrados, Lily arrependida de ter tocado no assunto e Marlene e James apreensivos.

Dessa vez quem o cortou foi Lara, que de repente chorou chamando pela mãe. Lene foi até ela e a acalmou. Depois ela e Lily foram se arrumar para sair.

“Lily, toma cuidado, sim?” James começou enquanto ela se arrumava “Eu não sei o que seria de mim e do Harry sem vocês.” Disse enquanto acariciava a barriga pouco proeminente de apenas três meses da esposa. Lily, que estava de costas arrumando o cabelo, se virou para James e o beijou docemente tentando transmitir calma.

“Vai ficar tudo bem, Lene provavelmente está certa, os Comensais devem estar perdidos demais para fazer qualquer coisa.” Disse ela enquanto o abraçava.

“Espero que você esteja certa.” Respondeu o moreno ainda um tanto inseguro enquanto retribuía o abraço fortemente, com medo de que ela escapasse por entre seus dedos.

Infelizmente, elas não podiam estar mais erradas. Porque Voldemort tinha uma segunda em comando. A mais cruel e insana das Comensais da Morte. A que vingaria seu mestre a qualquer custo e nunca deixaria os Comensais sem comando. Bellatrix Lestrange.


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Notas finais do capítulo

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