Universo Alternativo escrita por Botiné


Capítulo 2
31 de Outubro de 1981


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Bom, não sei se ainda tem alguém lendo depois de tanto tempo de fanfic parada, ainda mais que não teve comentários no prólogo...
Mas eu amo essa história e não vou desistir dela. Esse capítulo foi totalmente reescrito algumas vezes porque eu nunca achava bom, mas finalmente ele ficou do jeito que eu queria.
A data de postagem normal seria dia 8, mas não teria dia mais perfeito para esse capítulo ser postado do que hoje.
Sem mais delongas, aproveitem a leitura.



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Nesse universo, Snape acaba se apaixonando por Petúnia e ela o mostra como os trouxas não são tão desprezíveis como ele pensa e ele faz com que ela faça as pazes com Lily, sua ex-melhor amiga.

Túnia o faz se arrepender de sua decisão de ter se tornado um Comensal da Morte e ter contado sobre a profecia que poderia envolver Harry.

Mas apesar disso já era tarde demais para se voltar atrás, afinal não se pode deixar de ser um Comensal. Então ele se torna um agente duplo tentando proteger a irmã da mulher que ele amava.

Todo seu esforço acabou sendo em vão quando Peter entregou o segredo dos Potter e tudo que ele pode fazer foi implorar a Voldemort que não matasse Petúnia em um surto de egoísmo. Não ligou se Lily, James ou Harry fossem morrer. Como o belo covarde que sempre foi ele pensou somente nele.

O Lorde foi misericordioso, o que deixou Snape extremamente desconfiado, e prometeu que tentaria não matar a trouxa. E assim foi. O problema era que Severo não sabia que teria uma reunião da Ordem que tiraria os Potter de casa, deixando Harry sobre os cuidados de Petúnia.

Então, quando o Lorde das Trevas chegou não encontrou nem James nem Lily e sim a doce Petúnia, que amava seu sobrinho como a um filho que ainda não tinha em mãos ainda. Logo, quando o bruxo ordenou que se afastasse para que pudesse cumprir sua promessa e matasse somente Harry, a amável Túnia implorou que não o matasse. Suplicou que matasse a ela e o deixasse, disse que era só um bebê e pediu misericórdia.

Voldemort não era conhecido por sua paciência, ainda mais com trouxas, então matou a Dursley que morreu tentando proteger Harry.

Depois de eliminar o amor da vida de seu servo, dirigiu-se a sua real vítima. O menino que poderia ter o poder de destruí-lo. Começou a conversar com o bebê que chorava e chamava por sua tia que não acordava mesmo que ele estivesse gritando.

“Como você pode ter o poder de me destruir? Somente uma criança patética. Mas não queremos correr nenhum tipo de risco, certo? Melhor me livrar logo de você antes que me cause problemas. AVADA KEDRAVA!”

Esse deveria ser o fim do pequeno Harry, mas Voldemort não contava que o amor era uma poderosa proteção. Assim, o feitiço ricocheteou e certou o bruxo que só pode gritar de dor antes de desaparecer deixando a casa quebrada para trás.

O quarto estava destruído e o teto dava sinais de que iria desabar. O bebê continuava a chamar por sua tia que estava morta no chão. Severo Snape chegou rapidamente e encontrou sua amada morta perto de seu sobrinho. O sobrinho que ela morrera para proteger.

Ficou desolado e se juntou a pobre criança em um choro desesperado. Abraçou o corpo de sua amada e jurou:

“Eu te prometo Túnia, vou proteger seu sobrinho de tudo. Sua morte não será em vão. Você vai poder descansar com a certeza de que o deixou protegido.”

Mas, apesar de sua promessa, um grande rancor egoísta o tomava. Era culpa daquele maldito bebê, filho do homem que ele odiava e que o atormentava durante sua vida escolar que o amor de sua via estava morto. Ficou ali ressentido e remoendo seu ódio ainda abraçado a Petúnia. Até que ouviu passos apressados e aparatou.

Agora é a entrada de outro protagonista dessa trágica e pavorosa noite. Sirius Black havia ido checar se Peter estava bem e não o achou. Percebeu que tinha algo errado e se dirigiu rapidamente a casa de seus melhores amigos e seu afilhado e encontrou a casa destruída.

Entrou em desespero e logo correu para dentro da casa. Procurou por todos os lugares quase chorando e não encontrou ninguém até ouvir o choro de Harry, que o aliviou e desesperou ao mesmo tempo. Correu até o quarto do afilhado e encontrou o corpo da irmã de Lily no chão, morta.

Não se focou muito nisso e logo tinha atravessado o quarto e estava com Harry no colo tentando o acalmar.

“Está tudo bem, o tio Padfoot está aqui. Você vai ficar bem.” Era uma tentativa de acalmá-lo e ao mesmo tempo se acalmar.

Não estava entendendo o que tinha acontecido ali. Coletou algumas lágrimas de Harry na intenção de depois ver na penseira de Dumbleodore o que diabos havia acontecido naquela casa.

Enquanto acalmava o filho de seu melhor amigo, notou que o teto estava a ponto de desabar e resolveu sair da casa. Estava chegando à porta de casa quando ela foi escancarada por uma Lily em desespero.

“O que aconteceu? Cadê meu filho? Como ele está?”dizia a Potter desesperada com um James igualmente desesperado logo atrás. Logo avistaram Sirius e direcionaram/Lily direcionou suas perguntas a ele.

“PADFOOT! O que aconteceu aqui? Por que a casa tá destruída? O Harry tá bem? Me dá ele, por favor. Eu preciso ter certeza que ele está bem.” A mãe desesperada arrancou o bebê atordoado e o abraçou forte como se para se certificar que ele estava realmente ali e bem. Ela se afastou um pouco com o Harry e James se aproximou com um olhar que exalava preocupação.

“O que aconteceu Six? Onde está Petúnia?” perguntou cauteloso.

“Encontrei a casa assim. Fui ver Peter e não o achei. O procurei em todo lugar e depois vim conferir a casa. Por isso faltei à reunião. Petúnia... está morta no segundo andar.” Lily arfou ao seu lado e começou a chorar baixinho. “Jay, eu não faço ideia do que diabos aconteceu aqui. A única coisa que eu tenho certeza é que Peter nos traiu.” Falou Padfoot furioso.

“Calma Pads, não vai fazer nenhuma besteira. Precisamos pensar e nos reorganizar. Descobrir o que aconteceu. Claramente aconteceu muita coisa hoje.” James tentou acalmar Sirius enquanto abraçava sua esposa e seu filho.

“O que é isso?” Lily perguntou olhando para a testa de seu filho com preocupação. Somente agora eles repararam em uma cicatriz em forma de raio na testa de Harry. Os três se entreolharam.

“Coletei algumas lágrimas dele. Talvez isso nos ajude a entender melhor o que aconteceu, podemos ver na penseira de Dumbleodore o que Harry viu.” Sirius explicou aos pais do afilhado que não poderiam estar mais preocupados.

“Eu não tenho coragem de ir lá em cima. Minha irmã está morta, Merlin! Como irei contar isso ao estúpido de seu marido?” Lily estava sobrecarregada de emoções. Muito havia acontecido, estava totalmente perdida.

James estava totalmente preocupado. Sua casa estava destruída, sua cunhada morta e seu filho no meio daquela zona com uma cicatriz de raio na testa. E, o que para ele levava o prêmio de pior da noite, tudo isso estava acontecendo porque Peter, um de seus melhores amigos, havia o traído. Tinha sido entregado a Voldemort por uma das pessoas em quem mais confiava.

Sirius estava imerso em ódio. Tudo aquilo aconteceu porque ele havia feito Prongs confiar o segredo a Peter! Por causa dele, Petúnia estava morta, Harry machucado e seus amigos completamente perdidos. Ele sempre tinha sido impulsivo. Isso o meteu em vários problemas. Dessa vez não seria diferente, infelizmente.

“Eu preciso ir.” Lily e James pareceram se despertar de um mundo distante e se entreolharam. Conheciam o amigo e sabiam que quando ele estava de cabeça cheia e sozinho fazia besteira. Lily disse com o olhar para James ir atrás dele e impedi-lo de fazer uma besteira.

“Ei, Pads!” eles estavam do lado de fora agora observando o céu estava Sirius. “Cara, não faça nenhuma besteira. Foi um longo dia. Esperamos até amanhã e falamos com Dumbleodore. Resolvemos as coisas com calma, Peter vai pra Azkaban e as coisas vão voltando ao normal aos poucos.”

“Como consegue estar tão calmo?” Padfoot perguntou indignado.

“Eu não estou. Estou totalmente surtado e querendo matar aquele rato maldito, mas eu sei que se fizer isso pode afetar Harry e Lily. Preciso ser forte por eles porque agora ele é só um bebê e ela está completamente desestabilizada. Sirius, Lily está grávida. Sei que não é o melhor momento para se contar isso, mas sinceramente tudo está uma bagunça então eu preciso de você.” Prongs mostrou o quão desesperado estava e desestabilizou Sirius que o abraçou.

“Tudo bem. Eu prometo que não vou fazer besteira. Vamos para minha casa, vocês não tem onde ficar e Marlene deve estar preocupada. Lá mandaremos  uma coruja a Dumbleodore contando o que sabemos. Nós vamos passar por isso, todos juntos.” Sirius precisava se manter, por eles. Depois ele iria se resolver com Peter. Agora sua família precisava dele.

“Ok, também precisamos falar com o Remus. Mas não hoje. Vamos, só vou chamar a Lily.” James se afastou esfregando os olhos e entrou novamente.

Sirius continuou lá fora e acendeu um cigarro enquanto observava as estrelas. Ele sabia que aquilo nem de longe era um final e sim um grande começo.

Depois daquilo, eles foram para casa e contaram tudo a Marlene que ficou extremamente perturbada. Colocaram Harry para dormir com Lara e enviaram uma carta a Dumbleodore. Adormeceram, preocupados com o que seria de seus futuros e também com a segurança de seus filhos.


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Notas finais do capítulo

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