The New Hogwarts II - In The Shadow of Parents escrita por Black


Capítulo 7
Despedidas Ocultas - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu dividi esse capítulo em duas partes porque ficaria grande demais se eu colocasse apenas em uma.
Mas, enfim, espero que gostem e boa leitura!
PS.: Nova lista das fics da coleção The New Stories:
— The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends
— The New Hogwarts II - In The Shadow of Your Parents
— The New Storybrooke I - The Fairytales are Back
— The New Storybrooke II - After Brake the Curse
— The New Storybrooke III - Welcome to Neverland
— The New Storybrooke IV - The Frozen Kingdom
— The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas
— The New Camp Halfblood - New Heroes are Coming
— The New Narnia - The Lion, The Snow Queen and The Wardrobe
— The New Zombieland - Just Run Away From The Monsters
— The New SHIELD - Another Avengers Protocol
— The New Witch Hunters - Everybody Got a Darkside



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O resto do dia se passara extremamente lento, como se seu propósito fosse apenas prolongar a incerteza e medo dos Dez, uma vez que Leonidas, Jason, Miranda, Elizabeth, Helena e James já haviam contado a Ellen, Diego, Christian e Alicia sobre a conversa que haviam ouvido dos pais na Diretoria de Hogwarts.

Ellen acabara por convencer a todos de tentar conversar com seus pais e todos esperaram até que anoitecesse, mas as horas pareciam se arrastar como nunca.

Porém, finalmente, a noite chegou. James não tardou em abandonar o Salão Comunal da Grifinória até a Diretoria de Hogwarts, onde sabia que poderia encontrar Jack e Elsa.

Dito e feito, os dois estavam lá, conversando com uma preocupação que mascararam assim que perceberam Jamie entrar no lugar.

– O que foi que você fez agora? – Elsa arqueou uma sobrancelha, preparando-se para o novo castigo que teria de dar ao filho.

– Nada. Eu juro. – James levantou os braços em rendição ao ver que nenhum dos dois parecia convencido. – Estou falando sério. Não fiz nada. Dessa vez não. – Murmurou a última frase em um tom que só ele poderia ouvir.

– Então, o que quer, filho? – Jack se aproximou do filho mais velho, estranhando o fato de ele estar ali, afinal o lugar que Jamie menos gostava no mundo inteiro era a Diretoria de Hogwarts.

– Só... – James pensou em algo para dizer que não entregasse que ele havia ouvido a conversa dos pais mais cedo naquele dia. – Falar com vocês.

– Então fale. – Elsa se aproximou dele, sentindo a tensão nas poucas palavras que ele lhes dirigia.

James engoliu em seco. Pôs-se a pensar em alguma coisa para dizer. Sabia que se eles quisessem realmente ir, nada deteria seus pais, afinal eles eram Jack Frost e Elsa Gryffindor, nada os faria parar se eles estivessem empenhados em sua tarefa. Ele precisava apenas fazer com que eles mudassem de ideia, ou que, pelo menos, começassem a ter dúvidas se era aquilo que queriam. Em último caso, precisava ao menos se despedir adequadamente e dizer tudo o que queria sem passar a impressão de que sabia o que eles fariam.

Com um último suspiro pesado, James Gryffindor Frost começou a falar:

– É que... – Começou e respirou fundo antes de prosseguir. Podia ser um garoto problemático e brincalhão, mas não havia nada com que se importasse mais do que com sua família. – Eu só queria saber se... – Respirou fundo mais uma vez, tendo dificuldades em prosseguir. – Se vocês me odeiam. – Jack e Elsa arregalaram os olhos com a declaração do filho, mas deixaram que ele prosseguisse, afinal não viam realmente algum sentindo nas palavras dele. – Quero dizer, eu só causo problemas. – James deixou os ombros caírem, desanimado.

– Jamie... – Elsa se aproximou do filho e, para a surpresa dele, o abraçou com força. – É claro que não odiamos vocês. Acredite ou não, nós éramos mais problemáticos ainda na sua idade. – Ela riu e ele pôde perceber que ela se perdera em uma memória antiga, só não sabia qual. – Eu sei que sou dura com você às vezes, mas já passei por coisas suficientes na vida para saber que isso é o melhor. Só quero que saiba que eu te amo filho. – Ela declarou.

Por um momento, ele se permitiu se sentir aliviado com as palavras dela e deixou que elas aquecessem seu coração temeroso, mas isso durou um tempo curto demais em sua opinião, porque ele percebera o que ela havia dito.

Por mais que tivesse uma confiança e coragem quase inabaláveis, Elsa Gryffindor era uma pessoa extremamente cautelosa e gostava de se precaver para quaisquer situações, até em uma em que ela não sabia se seria capaz de dizer mais uma vez ao filho que o amava. Jamie sabia disso.

Jack não disse nada ao abraçar o filho mais velho juntamente com Elsa. Ele não era bom com palavras, não como a esposa. Seus gestos traduziam o que sentia melhor do que qualquer coisa e James sentia medo do que os atos e palavras estranhos dos pais poderiam representar:

Que eles estavam se preparando para o caso de não conseguirem voltar do que iriam fazer na noite seguinte.

Sabendo disso, James, sim o sempre divertido e liberto James Gryffindor Frost, se permitiu chorar pelo que julgava ser a primeira vez em sua vida. Jack e Elsa não conseguiram entende-lo, mas abraçaram o filho e o consolaram de algo que não sabiam, procurando fazer com que as lágrimas dele cessassem e mais uma vez o garoto de cabelos brancos como os do pai e olhos azuis como os da mãe voltasse a sorrir com as qualidades que herdara de ambos:

A liberdade e a diversão.

Porém, isso, Jamie sabia, era algo que ele não conseguiria enquanto não tivesse certeza de que seus pais estavam seguros e que nada machucaria sua família.

Nessa mesma noite, a sempre calma Ellen Dunbrooch Macintosh se preparou internamente para o que quer que fosse dizer, ouvir ou fazer nos momentos seguintes antes de abrir a porta da sala da professora de Animagia, que no caso era sua mãe, nervosa.

– Mãe. – Chamou pela ruiva, que se encontrava quase dormindo em cima de uma pilha de papéis que tanto poderiam ser do Ministério, afinal ela era chefe do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, ou de suas aulas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Merida então levantou o olhar e sorriu como uma criança ao avistar a filha. Era verdade que a ruiva era mal-humorada e esquentada, mas nada lhe acalmava mais o coração do que olhar para sua filha mais velha.

– Oi, Ellen. – Pela primeira vez que se lembrava, Ellen não foi recebida por abraços e gritos escandalosos de Merida, mas sim por palavras simples e calmas.

Se isso se devia ao cansaço por seus afazeres ou se pela tensão sobre o que enfrentaria na noite seguinte, Ellen não saberia dizer, mas a falta do animo escandaloso de sua mãe lhe quebrou o coração.

– Oi, mãe. – A morena sorriu fracamente para a mãe e se aproximou dela, que se levantou de seu lugar e contornou a mesa para ir em direção à filha.

– O que faz aqui, querida? – Merida perguntou em meio a um bocejo e esfregou os olhos fatigados, mostrando seu evidente cansaço.

Ellen, a sempre cheia de respostas para o que quer que lhe fosse perguntado Ellen Dunbrooch Macintosh, não sabia o que dizer naquele momento. Não havia nada que lhe viesse à cabeça. Saberia lidar com sua mãe animada e escandalosa, mas não com aquela pessoa cansada e quieta que estava à sua frente. Aquela não parecia Merida Dunbrooch.

– Lembra quando eu aceitei o cargo de professora de Hogwarts quando você tinha nove anos? – Foi Merida quem começou a falar, finalmente despertando a filha de seu transe.

– Eu fiquei chateada. – Ellen continuou, erguendo os cantos de seu lábio num sorriso triste. – Porque só poderia ver você nos fins de semana e feriados. Não queria. – Revirou os olhos, mas não foi um ato consciente o suficiente para ser verdadeiro.

– É. – Merida concordou, sentando-se numa poltrona que havia na sala e dando leves tapinhas em seu colo, convidando sua filha, mesmo que esta já tivesse seus onze anos, a sentar ali e assim Ellen fez. – Foi engraçado na hora, mas você colocou fogo na minha Firebolt na primeira semana que eu passei aqui. – A ruiva riu com a lembrança.

– Vovó me deixou de castigo por um mês. – Ellen complementou, também rindo de leve, permitindo-se entrar no clima sempre reconfortante e único que sempre aparentava rodear sua mãe, escondido por trás da teimosia, a personalidade escandalosa e a insubordinação.

Nenhuma das duas disse nada por um período relativamente longo de tempo. Ellen observou cuidadosamente o rosto redondo aparentemente eternamente juvenil que sua mãe tinha, os olhos azul-céu sempre animados que naquele momento pareciam meio apagados e os cabelos cor de fogo chamativos e desalinhados. Guardou cada um desses detalhes em sua memória, embora torcesse internamente que pudesse ter muito mais tempo para vê-los e revê-los o quanto quisesse. Que tivesse mais tempo com a mãe.

– Eu te amo, mãe. – Ellen sussurrou e, pela proximidade, sabia que Merida iria ouvi-la. – Nós brigamos, mas você sabe disso, não sabe? – Perguntou, querendo se assegurar que sua mãe jamais duvidaria de suas palavras.

– É claro que eu sei, filha. – Merida sorriu e abraçou Ellen, depositando-lhe um beijo na testa. – E eu também te amo. – Disse. – Minha garotinha valente. – Chamou a filha como a mãe costumava chama-la quando ela era menor.

Ellen retribuiu o abraço da mãe com força. Merida não lhe dizia nada, mas a garota sabia que os gestos e o comportamento dela eram como uma despedida oculta por palavras simples e comuns, mas com significado grande, algo que de forma alguma ela queria encarar.

Diego andou rápida e nervosamente pelos corredores de Hogwarts. Tinha pressa, além de uma tendência enorme a ser excessivamente ansioso. Precisava encontrar sua mãe, precisava falar com Rapunzel.

Encontrou-a na Torre de Astronomia, local onde dava aulas. O lugar havia sido reconstruído após a 3ª Guerra Bruxa, mas preservara as mesmas características de sempre.

O garoto não tardou em ir até sua mãe, que pareceu realmente surpresa em vê-lo ali. Diego podia ser um menino excelente e de coração muito bom, mas a perspectiva de passar mais tempo numa sala de aula do que o que era realmente necessário Rapunzel sabia que não o agradava.

Mesmo assim, levantou-se de seu lugar e sorriu, abrindo os braços para receber o garoto, que imediatamente a abraçou ao chegar perto o bastante.

– Se continuar assim, vou ficar mal acostumada. – Rapunzel brincou com seu típico bom humor, mas, Diego notou, ela parecia preocupada e ele sabia com o que.

Quando Jason fora à mesa da Lufa-Lufa para contar sobre a conversa que ele, James, Leonidas, Helena, Elizabeth e Miranda haviam escutado, de início, Diego não quis acreditar. Não foi fácil admitir para si mesmo que sua mãe o deixaria daquele modo, podendo nunca mais retornar.

– Mãe, você nunca me abandonaria, não é? – Diego perguntou. Precisava se assegurar disso. Precisava ter certeza. Precisava que ela lhe dissesse, afinal, Rapunzel não sabia mentir.

– É claro que não, filho. – Ela pareceu quase assombrada com a pergunta dele e o sorriso sumiu de seu rosto enquanto ela o apertava com mais força naquele abraço. – Você sabe que eu jamais o deixaria. – Ela declarou.

– Promete? – Diego queria uma prova maior, queria que ela lhe dissesse de tal modo que não restassem dúvidas de que ela não partiria daquela escola nunca missão praticamente suicida.

A demora em responder incomodou Diego. Ele ficara temeroso. Demorar em responder nunca significava boa coisa. Significava apenas que sua mãe estava formulando uma mentira convincente, o que quase nunca funcionava.

– Prometo. – Depois de minutos longos demais, Rapunzel finalmente lhe respondeu, porém, a resposta em nada agradara o menino.

Diego Corona Ryder podia não ser o mais inteligente entre os Dez amigos e muito menos o mais sério entre todos, mas tinha o olho de um bom ladrão e sabia ser bastante observador. Conhecia sua mãe muito bem a ponto de saber seus tiques quando mentia. Quando ela falava algo que fosse mesmo que uma meia verdade, o dedo mindinho da mão esquerda dela tremia, como acontecera quando ela supostamente prometeu que nunca o deixaria.

Sabendo disso, Diego permitiu-se abraçar sua mãe com mais força e aproveitar o tempo que teria com ela. Afinal, quem era ele para deter Rapunzel Corona se ela realmente quisesse fazer alguma coisa?

Ele era apenas o filho dela, apenas o garoto com a aparência do pai e a personalidade da mãe. Ele não era ninguém.

Ela era Rapunzel Corona, integrante dos Dez de Hogwarts e uma das heroínas da 3ª Guerra Bruxa. Que chances ele poderia ter de impedi-la de sair daquele castelo?

Leonidas tardara bastante em fazer o que fora combinado com os amigos. Hesitara. Não queria ir. Seu pai era uma excelente pessoa, mas era difícil conversar com ele. Talvez porque os dois eram diferentes demais, quase opostos.

A única coisa que o fizera andar até a cabana que havia perto da Floresta Proibida foi a voz de Helena lhe pedindo para ir. Ele jamais negava um pedido a ela e aquele não seria diferente. Além do mais, por mais que fosse morrer sem admitir, Leonidas estava preocupado com seu pai.

Ao chegar a cabana que uma vez pertencera a Rúbeo Hagrid, Leonidas avistou seu pai consertando a cela de Banguela enquanto o Fúria da Noite dormia tranquilamente sob o céu noturno.

– Leon. – Soluço sorriu ao avistar o filho, deixando seu trabalho de lado por um momento e caminhando na direção do loiro.

Leonidas respondeu com um gesto curto da cabeça. Astrid uma vez classificara o filho como um homem de poucas palavras, e, ele concordava plenamente com a mãe. Se pudesse evitar falar, não falaria.

– O que faz aqui? – Soluço perguntou com o cenho franzido, seu sorriso desaparecendo. – Não deveria estar na cama?

Leon concordou com o mesmo gesto curto de antes e olhou para as árvores da Floresta Proibida numa tentativa clara de evitar olhar para o pai. Sua relação com o pai era tão estranha que o incomodava, de modo que, se pudesse evita-lo, se não precisasse ficar perto dele, ele não o faria, ele o evitaria. Leonidas Horrendous Handcock Artix detestava o que não entendia. Detestava não ter o controle sobre suas emoções e sobre sua vida.

– Tudo bem. – Soluço concordou, entendendo que o filho realmente só queria estar ali, mas não queria conversar, e voltando a consertar a cela de Banguela.

Leonidas se aproximou dele e se sentou ao seu lado, observando o trabalho do pai. Aquilo era, no mínimo estranho. Pela primeira vez em sua vida, não conseguia controlar seus atos. O que mais queria, na verdade, era voltar para o Dormitório Masculino da Sonserina e dormir, embora soubesse que possivelmente teria pesadelos por causa de sua preocupação absurda e mascarada com a segurança do pai, mas seu corpo não lhe obedecia. Permaneceu sentado ali, observando Soluço Horrendous Handcock III trabalhar.

Os dois eram tão parecidos, mas ao mesmo tempo, tão diferentes. Isso Leonidas nunca iria entender. Talvez porque, no fundo de seu coração, ele ainda se perguntasse quem, de verdade, seria seu pai. Se era aquele homem forte, inteligente e corajoso que fora uma das peças chave na vitória na 3ª Guerra Bruxa ou se era aquela pessoa gentil e esforçada que trabalhava ao seu lado. Talvez ele nunca conseguisse responder, mas, no momento, saber que ainda teria um tempo, mesmo que curto, para descobrir era o que lhe bastava.

E teria que ser o suficiente.

Alicia realmente não queria ir conversar com a mãe. Como poderia? Como iria conseguir olhar nos olhos eternamente gentis, mas decididos da Rainha Branca, ver o que ela faria e não poder fazer nada a respeito?

Mirana sempre fora uma pessoa compreensiva e de bom coração, isso Alicia Wonderland Witchcraft sabia muito bem, mas não significava que ela desistiria de alguma coisa que julgasse certa pelo pedido de outra pessoa. E Alicia não poderia pedir. Não sem levantar suspeitas, e isso era tudo o que ela não podia fazer.

Com os pensamentos turbulentos em mente e passando a mão pelos cabelos brancos em um gesto nervoso uma última vez, Alicia girou a maçaneta da porta da sala da professora de Poções e a abriu, entrando e fechando a porta ao passar.

– Alicia. – Mirana imediatamente sorriu ao ver sua filha entrando em sua sala e se levantou para recebê-la, elegante como sempre.

Mas, a garota conseguia ver bem o que estava escondido por trás do sorriso e dos gestos elegantes. E isso era algo que ela não queria ver. Preferira não acreditar em Helena quando estava fora à mesa da Corvinal para contar a ela e Ellen, pelo menos não até que tivesse uma prova, e ali estava ela.

Mirana realmente iria partir atrás daquele psicopata homicida.

E não havia realmente muita coisa que Alicia pudesse fazer a respeito. Se fosse franca consigo mesma, jamais teria ido àquela sala, afinal conhecia a mãe o suficiente para saber que ela, por mais que a garota implorasse, iria naquela missão. E sequer ela podia tentar implorar que ela não fosse.

Mirana Isabelle White Wonderland era uma pessoa calma e gentil, mas por trás dos gestos elegantes aparentemente desatentos ela era uma pessoa observadora em excesso e inteligente o suficiente para interpretar o que visse. Afinal, aquela era a Rainha Branca, não se esperaria menos dela.

E mais do que isso, aquela, mais do que Rainha Branca, era Mirana. Era integrante dos Dez de Hogwarts, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia e fora fundamental na vitória na 3ª Guerra Bruxa. Uma das bruxas mais famosas da história, apesar de nunca gostar muito de chamar atenção, e era completamente digna da fama que tinha, disso ninguém poderia duvidar.

E quem era ela? Era apenas Alicia, apenas a filha dela. Sabia que provavelmente Mirana ira partir daquele modo para deter o que quer que pudesse ameaçar sua segurança no futuro, mas também sabia muito bem que podia dizer que o melhor para si era que a mãe permanecesse em Hogwarts com ela, mas não adiantaria.

Ela sabia que não conseguiria convencer a mãe a ficar, então tratou de abraça-la, que ficou surpresa com o ato, mas ainda assim correspondeu, e, pelo menos, queria aproveitar cada segundo que ainda teria com ela. Mas não conseguiu fazer isso sem que algumas lágrimas fossem derramadas.

Porque ela não era forte como a mãe.

Porque Alicia não era Mirana.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Da parte de quem vocês gostaram mais?