STPHS - Darling Of Shadows (DFML) escrita por Alaska Black


Capítulo 2
Welcome to Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Algumas coisas podem ficar confusas nesse capítulo... Mas caso fique alguma duvida depois de lerem, é só comentar



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Bom, passei os últimos três dias tentando não pensar no fato de que, eu sou filha de Hades, e Cérbero queria devorar o Sr. Black... mas na verdade, isso eu consegui esquecer, mas o fato de que Nico era meu irmão, isso foi impossível esquecer. Todo e qualquer lugar em que eu olhava me lembrava ele, Nico era meio sombrio, com o cabelo sempre meio bagunçado, mas esse era seu jeito, ele tinha o jeito de Hades (infelizmente), todos os lugares da casa no submundo me lembravam ele, e outra, tinham as brigas.

Perséfone e Hades estavam brigando desde que meu pai disse que Nico iria vir pra cá, alguma coisa sobre o Nico não gostar da Perséfone ou algo do tipo. Pronto, lá vão eles de novo...

– Não Hades, já disse, Nico não vai vir e pronto!- Perséfone argumentou.

– Perséfone, minha casa, minhas regras!

– Ele não vai gostar de mim, nem um dos seus filhos gostam, eles sempre dizem que você trocou a mãe deles por mim!

– E a Alaska? Ele não e minha filha? –Hades pareceu indignado.

– Ela já me conhecia de certa forma. –Isso era verdade, eu já a conhecia de certa forma, eu já havia lido muito sobre ela e meu pai, na verdade, Perséfone era umas das pessoas que eu mais gostava na mitologia.

–Não me interessa, se a Alaska gosta de você, Nico também vai, ele vai vir pra cá e pronto.

–Porque você não o manda pra aquele acampamento de meios-sangues? Ele já foi uma vez, pode ir de novo.

–Perséfone! Já chega, sabe muito bem que Zeus não gosta de mim e deu ordens a Dionísio para não aceitar meus filhos, lá não tem lugar pra eles. Sabe muito bem o que aconteceu com Bianca quando ela esteve lá. Ainda não acredito que Dionísio autorizou a missão com as caçadoras de Artêmis.

–Tudo bem mas, o Nico e o Nico. Ele não é a Bianca.

–Não quero saber, até porque agora eles sabem que Nico é meu filho, não quero correr o risco de ter que apagar a mente dele, de novo. –Sua voz entristeceu.

–Esperem um pouco, -interrompi- como assim, “de novo”?

–Perséfone-Hades se virou pra mim- pode nos dar um tempo por favor?

–Claro-sua voz estava mais calma- vou pegar um pouco de néctar pra acalmar os nervos.

Néctar? Enfim voltando...

–Alaska, Nico tinha total conhecimento sobre os deuses, nossos poderes, tudo, mas ai, Bianca, a irmã mais velha de Nico, morreu em uma busca a procura de Artêmis, e ai, eu tive que apagar suas memórias sobre os deuses, sobre o acampamento meio-sangue, sobre Bianca Di Angelo, sobre quem ele era de verdade. Fiz com que e te conhecesse para não se sentir tão sozinho, de novo...

E então, foi assim que eu ganhei mais um problema pra pensar, Nico já esteve aqui, já esteve no Camp Half-Blood que presumi perigoso pra mim, já que também era filha de Hades, Nico tinha uma irmã que foi morta em uma missão, e uma morte triste, mais com muita honra, bom, Nico vai chegar aqui em uns dois dias, então só me resta esperar...

Mas acho que esse esperar não precisa ser tão tedioso, a me levar a ponto de subornar o barqueiro do Tártaro com dracmas para me levar pra passear lá. Serio, meu pai me disse que eu era imortal no submundo, então eu não morreria nem se quisesse (o que era uma boa opção agora), eu já estava cansando de ver Cérbero rosnando pro Sr. Black, e já que eu não morria, resolvi brincar de jogo da velha comigo mesma usando meu braço, eu não morreria mesmo, e era legal ver como meu braço voltava ao normal. Uma boa parte de morar lá em baixo, era que eu podia “escolher” minha aparência, na verdade, modifica-la, tipo, sempre quis ter o cabelo bem comprido, mas ele demorava demais pra crescer, eu apenas imaginava o que queria, que eu tinha em alguns segundos, eu fiquei mudando varias vezes, também era legal ver meu cabelo crescer e diminuir, era divertido, será que os outros semideuses também podem fazer isso? Hades disse que não, já que a maior parte dos semideuses são filhos de algum deus do Olimpo, e ele disse que Zeus não era um cara bem humorado, e tirou essa vantagem de quem mora lá. Ele me disse também se eu fosse uma meio-sangue normal, eu não poderia fazer isso varias vezes, mas já que eu sou meio bruxa, isso foi possível. Outra coisa que era legal, eu podia mudar de roupa a hora que eu quisesse , não daquele jeito normal, era só eu pensar em qualquer coisa que eu já estava vestida daquele jeito, era bem divertido.

Em um dia normal, eu que estava prestes a subornar o barqueiro de novo, vi algumas corujas com papeis presos nas patas, com um selo antigo de cera com alguma coisa que não consegui ler antes que Cérbero a devorasse, mas tinham outras, e se jogavam em direção ao barco, mais logo em seguida eram devoradas, ignorei as corujas e o meu cão infernal, cheio de papeis que ele jogou em uma das valas do Tártaro, e fui dar meu passeio proibido, até que vi o taxi das velhas cegas saindo de lá, isso só poderia significar uma coisa... Nico chegou!

Pedi para que o barqueiro me levasse até a casa do meu pai. Chegando lá, vi Nico, meu amigo, e agora irmão, pálido, com os cabelos negros bagunçados, o osso do maxilar contraído (o que muitas meninas amam no Nico é esse bendito osso), o garoto de 1,87 estava com uma expressão de espanto, que não sei se era por me ver, (eu estava com meu cabelo bem comprido e minha pele mais pálida do que eu já era, mas isso era apenas um efeito colateral do submundo) ou se era pelo fato de ele ter acabado de sair de um carro com três velhas cegas que o levou ate um buraco escuro com almas gritando e velhinhas com asas de morcegos. Ele tinha o mesmo saco com dracmas que as velhas também haviam me entregado, mas pelo visto, elas não o explicaram como usar.

–Alaska? –Nico disse com um ar de surpresa- O que você esta fazendo aqui? Eu estou sonhando?

–Não Nico, não esta sonhando, vamos entrar, depois eu te explico tudo.

–Não, eu só posso estar sonhando, mas eu juro que acordei, eu ate comi pudim hoje de manhã.

–Tudo bem, por enquanto, leve isso como um sonho, mas eu não vou, porque eu sei que tem um cão de três cabeças devorando tudo o que vê pela frente, então e melhor você entrar comigo!

Tirei um dracma da sacola com Nico, joguei no fogo e a porta se abriu. E lá estava a maldita parede de fogo, o que me fez demorar um pouco mais pra explicar pra Nico que ele não se queimava, mas eu não queria que ele soubesse da minha boca que era filho de Hades, então eu pequei sua mão, e o puxei pra dentro da casa, achei que ele fosse me chamar de louca, ou coisa do tipo, mas ele só disse...

–Submundo, não me queimo no fogo, Hades! Eu sou filho de Hades não sou? Espere um pouco, você também não se queima, e esta aqui (quase que eu disse: É claro que eu estou aqui, não esta me vendo? Mas preferi ficar calada), também é filha dele?

–Nico, lembra daquele jogo que você tinha? Mitomágia? Então, considere tudo que você sabia daquele jogo verdade, sim, você e filho de Hades, eu também, demorei um pouco pra descobri, na verdade eu nem descobri, Perséfone foi quem teve que me contar.

–Perséfone? Ela esta aqui? Nossa, sempre achei ela uma das melhores pessoas na mitologia (pronto, acabou a discussão de Hades e Perséfone pelo fato de Nico não gostar dela!), quero conhecer meu pai, Perséfone, Cérbero...

–Não, você não quer conhecer Cérbero, Perséfone e o pai tudo bem mas Cérbero não, vamos entrar antes que ele jogue o esqueleto de uma coruja na gente.

Nico ficou meio assustado depois que eu disse isso. Tudo bem, ajudei ele a pegar as coisas, (acredite, ele tem muitas coisas) malas, caixas, parecia que ele estava se mudando pra lá.

–Jura que não vou me queimar?

–Juro-prometi- se eu não me queimo, você também não. –disse entrando na casa.

Entramos na casa, Nico havia fechado os olhos enquanto passávamos pelo fogo, tive que sacodir ele para que abrisse os olhos de novo. Quando os abriu, parecia maravilhado com o lugar, assim como eu fiquei ao chegar aqui, mas não havia ninguém para me receber e atravessar a parede de fogo comigo, então a minha experiência foi mais assustadora. Logo depois que entramos, enquanto a porta se fechava, vi Cérbero chegar e tentar atravessar a parede, sem sucesso, apenas Hades e seu filhos podiam atravessar o fogo sem ser queimar, nem Perséfone conseguia, tentei não comentar sobre Bianca, até por que ele não se lembraria, mais mesmo assim, meu pai disse para não falar sobre. Há alguns dias, Hades trousse uma tigresa pra cá, ela atendia pelo nome de Lady Iris, era o nome da gatinha do Nico, suponho que Hades teria feita a mesma coisa que fizera com Sr. Black, ele a transformou na nevoa. Antes de seguirmos pela casa até o quarto do Nico, tentei explicar as coisas um pouco pra que ele não ficasse assustado com isso, mas não...

–Já li tanto sobre transformações na nevoa –disse o garoto empolgado- mais nada que provasse que os deuses podiam mesmo fazer isso. Me explique de novo, quero saber um pouco mais.

–Bem, eles ainda continuam sendo ferozes com os outros mortais, mais com meios-sangues, deuses, e seres mitológicos, são dóceis, Nico, Lady Iris continua sendo a mesma, ela ainda vai te obedecer, mais agora ela é uma tigresa imensa que pode te derrubar e que pesa uns quinhentos quilos.

–O que mais eu preciso saber sobre o submundo?

–Temos algumas vantagens... –tentei não parecer animada com isso, mas e impossível, é legal de mais!- Então, a gente não morre, podemos nos cortar, levar um tiro, quebrar o pescoço... mais nunca iremos morrer aqui no submundo. Você pode “mudar” sua aparência, tipo, a sua altura, a cor dos seus olhos, o comprimento do cabelo, quase tudo, é só pensar no que você quer, e pronto. Podemos estar em qualquer lugar, a qualquer momento, pode até sair daqui mais quando chegar lá em cima, não podemos mais fazer isso. Entre muitas outras coisas, essas são as que eu mais gosto, depois Hades ira te dizer mais coisas sobre o submundo, só um aviso, só tente ajudar velhinhas, elas podem te devorar!

Nico e eu fomos contando historias sobre o que havia acontecido com a gente nesse tempo em que não estávamos juntos, eu contei do meu suborno ao barqueiro com dracmas, ele contou sobre os velhinhos que ouviam rock no hotel (assumo que eles deveriam ter um ótimo gosto musical), contei sobre a minha viagem com as velhinhas e meu voo de dragão pelo submundo, até que chegamos no quarto do Nico, que era em frente ao meu, já estava me despedindo quando Nico olhou para uma caixa que Lady Iris estava tentando pegar com as patas entre as grades do portão do quarto de Nico, ele pegou a caixa com cuidado, e me entregou, fiquei esperando ele me dizer o que tinha na caixa, ele só beijou minha bochecha e me desejou boa noite, entrou no quarto e subiu as escadarias. Eu fiquei lá, com cara de boba segurando aquela caixa com um buraquinho, e vários adesivo de “Cuidado, carga frágil” e então virei a caixa, e do outro lado estava escrito, “Hogwarts, coruja para Alaska Black Lestrange”, tudo bem, então, eu acabei de receber uma coruja, numa caixa, sem nem uma explicação da parte de Nico, mais eu não deveria esperar uma explicação, era o Nico, ele sempre faz isso, sempre mesmo, a ultima coisa que eu me lembro foi uma carta, para uma garota, que ele escreveu o nome dela duas vezes, e dentro do envelope, nada, isso mesmo, nada, apenas um papel dobrado ao meio. Achei uma boa ideia tirar a coruja dali, nem eu gostaria de ficar em uma caixa presa por tanto tempo assim, ela deveria estar com fome, e sede, mas será que Sr. Black iria ataca-la? Por fim, subi minha escadaria de mármore com a caixinha, coloquei no banheiro, pequei um cobertor, um pouco de agua e um dos ratos que eu dava como petiscos para o Sr. Black, já que eu sabia que corujas comiam ratos. Comecei a rasgar a caixa com delicadeza, e então, comecei a ouvir alguns barulhos que filhotes de pássaros fazem, mas eu não sabia que a coruja era tão pequena, ela era tão linda, toda branquinha, com enormes olhos castanhos, e sua cabeça se esfregava em minha mão, como se ela já me conhecesse. Tirei ela dali, em baixo dela, estava um carta, selada como as que Cérbero havia tirado das corujas que ele estava caçando, e um bilhete que dizia:

“Alaska, tentamos todas as formas possíveis

de comunicação, mais sempre algo nos atrapalhava,

os correios trouxas não chegam ai,

seu cachorro esta matando todas nossas corujas,

ninguém entra ou sai desse lugar sem estar morto,

peço-lhe desculpas por ter demorado tanto

a receber sua carta, mas foi muito difícil achar

algum jeito de lhe entregar, Nico, seu irmão,

foi o único jeito que encontramos, aceite essa

coruja como um pedido de desculpas pelo atraso,

por favor, embarque no próximo Expresso de Hogwarts

na plataforma 9 ¾, para seu 6º ano em Hogwarts”

Reviravolta. Era a única palavra que descrevia minha vida naquele momento. Eu deveria pegar o expresso de Hogwarts em alguns dias, e Nico que me entregou a carta não me deu nem uma explicação ou instrução sobre o que eu devia fazer sobre. Eu era um semideusa perdida na minha própria cabeça pelo mundo bruxo (as vezes meus pensamentos são incompreensíveis). Depois da chegada do meu inesperado presente com uma coruja, fui até Nico para que ele esclarecesse as coisas, sem esperança é claro, apenas um silencio súbito tomou minha mente, e então, escuridão...

Acordei 4 dias depois de ter desmaiado por que uma certa garota ruiva, mesmo pesando 53 quilos (o que na minha opinião é obesidade!), se acha gorda e é insatisfatório que ela não coma, ainda tem que tomar remédios para emagrecer... mais um problema da minha vida, eu não sou perfeita, e todos concordam comigo, ou quase isso...

–Tá maluca? – Perguntou Nico- Como assim umas das pessoas mais especiais da minha vida querem se matar somente bebendo água e ambrosia?

– Nico –respondi com a voz calma, e muito fraca- eu não vou morrer, eu estou viva, estou falando com você, até minha pele esta saudável!

Nico apenas me olhou com tristeza e me abraçou por alguns minutos enquanto eu me encolhia do outro lado da cama para que ele não ficasse de pé em quanto eu estava deitada, ele apenas olhou em meus olhos, beijou minha testa e disse:

–Pensei que te perderia para sempre, nunca mais faça isso, saiba que te amo maninha... –disse o garoto acariciando meus cabelos sobre minha cintura.

–É bom saber que alguém se importa com a minha vida, te amo Nico, por favor, nunca me deixe sozinha!

–Nunca! Quer companhia hoje a noite? –perguntou com um sorriso no canto da boca.

–Ei! Você é meu irmão... Mas sim, aceito companhia essa noite...

Eu e Nico ficamos abraçados enquanto pegava no sono, antes mesmo que eu dormisse Nico sussurrou:

–Você é perfeita desse jeito, ninguém precisa te dizer o que fazer ou como agir. Boa noite Alaska Black...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! E sobre Nico? Sei que tem muitas gurias apaixonadas por ele, mesmo depois do que houve na Casa de Hades... Mas desculpem meninas, nessa fanfic, o Nico já tem dona



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