STPHS - Darling Of Shadows (DFML) escrita por Alaska Black


Capítulo 1
Darling Of Shadows


Notas iniciais do capítulo

Hi corujinhas... Espero que gostem, e boa fanfic ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/532029/chapter/1

“Seus sonhos, podem parecerem bons ou inofensivos, mas pode se afogar nos mesmos e esquecer da realidade, e então, nunca mais acordará.”

Esse era o final de uma historia que minha mãe, Meredith Black, sempre me contava quando eu estava com medo, em noites comuns, eu ouvia um dos Contos de Beedle, o Bardo. A historia em si era sobre uma garota sobre a qual o nome era tão grande quanto um estado, inteligente e esperta, ela era diferente de tudo que há nesse mundo, diferente de trouxas, ou bruxos comuns. Ela sempre me intrigou, pois era forte, ele não sofria com a perda do pai, ou com suas diferenças de mundos que ela tinha dos outros, uma garota que aos poucos eu descobri ser real, no entanto, nem tudo em sua historia era real... Ela não era tão forte assim, não era tão normal assim, e sim, ela sofria com a perda do pai, que na verdade estava vivo, eu sou ela, eu sou Alaska Katherine Black Lestrange, a garota pálida como a neve, de olhos azuis como o céu e cabelo vermelho como o fogo, eu sou a bruxa das historias de minha mãe, eu sou diferente, e meu pai esta vivo, mais vivo do que nunca.

O fato do meu velho (e põe velho nisso) ressurgir das cinzas (literalmente), foi por causa da morte da minha mãe, que deixou uma carta “tentando” explicar o que estava por vir, o que confesso não adiantar muito, pois o que viria a seguir, nem o melhor dos bruxos poderia imaginar, ou até o melhor dos videntes... prever.

Eu tinha acabado de terminar meu 5º ano letivo em Hogwarts, quando tudo aconteceu, a morte da minha mãe, e a volta do meu pai. E iria para um acampamento em Long Island nas próximas férias, e como prometido, minha mãe iria me contar o porque eu era tão poderosa, sobre meu pai ou sobre o porque eu precisava tão desesperadamente de feitiços de proteção, mas como podemos perceber, isso não foi possível, então, eu arrumei as malas, com meu gato e a carta de Meredith, eu fui em busca do meu pai (que na verdade não estava perdido). Na minha primeira noite fora de casa, eu chamei um taxi, para ir até a casa de uma prima, Meg Elizabeth, a qual mora em Hollywood e também tem um pai que não se importa muito com ela, mas diferente de mim, ela o conhece, no entanto, mas ninguém da família Black o conhece, e um segredo entre ele e minha tia. Meu taxi, como outro comum, era novo, no entanto corria mais que qualquer um que eu já vi. Antes de entrar, pedi para que o motorista abaixasse o vidro, para negociarmos o valor da corrida até a casa de Meg, que com sorte não me custaria mais que 200 dólares (a moeda trouxa) o que em galeões eu pagaria bem mais barato. Para minha “sorte”, não precisei fazer sinal algum para que o vidro abaixasse e três velhas, estranhas e assustadoras surgissem dentro do carro e começassem a brigar...

-Silêncio! –gritou a velha sentado no meio com cabelo azul- Estamos assustando a Filha das Sombras! –não entendi muito bem o que ela quis disser com “Filha das Sombras”, mas que elas pararam de discutir, pararam, e até ficaram com um certo “medo” da minha pessoa.

-Vamos meu bem, o que está esperando? –perguntou a motorista de cabelo roxo- Entre no nosso humilde taxi!

-Não se preocupe!-disse a velha de cabelo rosa no banco da janela - Seu pai nos mandou.

-Hora, não se acanhe! –disse a motorista, saindo do carro e vindo em minha direção- Seu pai nos pagou muito bem para te levar até a casa dele...

-Espera ai! -interrompi- Meu pai mandou vocês? –nesse momento, percebi que nem uma das velhas tinham olhos, eram apenas orbitas vazias, a motorista tinha um só olho, e era por ele que as três brigavam.

-Vamos entre, não temos o dia todo! –reclamou a velha de cabelo rosa.

-Vocês não são... –não pude terminar de falar pois ambas as três me interromperam.

-Greias! –disseram num único tom.

-SomosDino, Ênio e Péfredo. – Resumindo, Dino tem cabelo roxo, Ênio, azul, e Péfredo tem cabelo rosa.

-Vocês três não faziam profecias? –pergunte curiosa.

-O negocio faliu depois que todos os heróis começaram ir até o Camp Half-Blood procurarem o Oráculo ao invés de ir até nos. –respondeu Ênio.

-Tudo bem, chega de papo, agora entra no carro! –Dino gritou furiosa do banco do motorista, ela já tinha colocado todas minhas coisas no porta-malas, acho que até o Sr. Black! (meu gato)

Entrei no carro sem pensar muito, já que eu não queria três bruxas cegas e furiosas em cima de mim, alias, no que pensar agora? Eu acabei de conhecer criaturas mitológicas, que já é o começo da abertura de um novo mundo...

A viagem não foi como o esperado, uma corrida qualquer em um taxi comum de Nova Iorque, muito pelo contrario, o carro pareceu se “tele transportar” pra um lugar com muito fogo no entanto, frio, e pessoas ou algo assim ,gritando, porém em silêncio, dragões e outras coisas voando por todo lado, de verdade era muito estranho, pois parecia não ter fim, e o céu, era como se fosse a noite, e juro, uma velha engoliu um carro de pois se transformou em um morcego gigante talvez, e bem no fundo, uma única casa, uma mansão, com mármore preto, espelhos e crystal. Ao chegar na porta da casa que suponho ser do meu pai, Dino desceu no hall para pegar minhas malas, Ênio me entregou uma pequena bolsa de pano com algumas moedas de ouro, que diz ela serem “dracmas”, uma moeda grega. Péfredo disse que caso meu pai não fosse me atender, bastaria jogar alguns “dracmas” no fogo ao lado da enorme porta, e ela iria se abrir sozinha, o que ela disse que provavelmente eu teria de fazer, pela fato do meu pai ser “muito ocupado”.

Desci do carro, com meu gato ao meu lado (sim, ele é adestrado) e minhas malas, quase não consegui me concentrar em andar, pois tudo era magnifico, a forma que tudo era construído me maravilhava, os espelhos, o mármore, os detalhes em preta, elmos de guerra e garfos, guerreiros e raios, pude ver entre os milhares de desenhos talhados, um tridente. Os crystais pendiam do teto como chuva caia do céu, e o teto alto, fazia a mansão parecer um castelo, até que por fim, cheguei a porta, estava prestes a jogar o “dracma” no fogo quando reparei que atrás de uma das pilastras, algum animal com que Sr. Black não simpatizou muito, nos olhava com cautela, no entanto era um animal pequeno, então não dei muita importância. Ao virar-me de volta para a porta, ela se abrira, e uma parede de fogo me fez recuar, mas uma bela dama, de pele morena, cabelo longos e cacheados, vestida com um elegante vestido de moda vitoriana e um belo corselet, mas um rosto tão triste que me fez esquecer os resto de sua aparência, me chamava para entrar, e na minha cabeça, uma voz se apresentou como Perséfone, que é outra figura da mitologia grega, que na metade do ano é uma doce a amável deusa do Olimpo, e na outra metade, e a sombria e sensual Perséfone. Isso me fez entender talvez, o porque eu estava lá, porque eu era tão poderosa, todas essas coisa viram a minha cabeça quando Perséfone me tirou a concentração.

-Talvez você queira entrar –disse ela, ainda olhando para baixo- não quer virar comida de Fúria certo?

-Certo, seja lá o que isso for. –respondi confusa.

-Entre, você não se queima!

Pensei: “Claro, porque eu sou filha do deus do submundo, Hades, e não me queimo! Acho que vou dar um passeio no meio do fogo pra ganhar umas queimaduras de 3º grau! Que engraçado, só que não!”

-Ótimo, acho que alguém já fez o trabalho sujo de te disser que você e filha de Hades, e está certa, não se queima! E sim, eu li sua mente, agora pode fazer o favor de entrar pra não me dar o trabalho de recolher o que sobrar de você? –disse a moça com ironia.

E claro que eu não queria virar comida de “fúria”, mas também não gostaria de ganhar queimaduras por me meter no meio de uma barreira de fogo, então eu peguei minha malas, e quando olhei, Sr. Black não estava mais do meu lado, e a voz de Perséfone ecoou novamente na minha cabeça: “Ele está aqui dentro, você demorou demais!”. Ela se virou e foi embora, fazendo uma cara de: Eu te avisei! Andei de vagar em direção o interior da casa, de olhos fechados e com uma mão a frente do meu corpo, continuei andando até ouvir a voz de Perséfone.

-Doeu? –perguntou ela com ironia, e saiu andando.

-N-não, eu só não achei que...

-Enfim, não quero saber, tenho a obrigação de te mostrar a casa, Hades não está, então... Só me siga Black!

O salão principal, era repleto de estátuas e imagens, espelhos detalhados, e outros e muitos detalhes em prata, ou algo assim pelo brilho. Os crystais agora pendiam de um único ponto, um enorme e belo candelabro no meio da sala brilhava com a luz que as colunas de fogo espalhadas pelas casa produziam. Um enorme tapete de pele de urso polar ficava em baixo do candelabro, um contraste com o carpete vermelho. Dos dois lados de uma pintura magnifica de um palácio no céu, com varias pessoas nele, fica uma escada de mármore negro em caracol levava a um corredor com muitas portas e que tinha as paredes cobertas por belas pinturas e desenhos. Perséfone me levou até o fim do corredor, e com uma chave antiga, abriu uma enorme porta espelhada, detalhada e vasada em alguns pontos que eram preenchidos com crystais, era perfeita, e Perséfone me disse que ali era meu quarto, e que ela mandaria alguns criados para me ajudar com a minha bagagem. Entrei no meu quarto maravilhada, o piso espelhado de mármore branco me fascinou, o tapete no centro do primeiro andar era tão macio que eu tinha vontade de me jogar ali, também havia uma escada em mármore branco, no entanto eu podia ver o que tinha no segundo andar pois o teto era um só, e nele, que parecia o céu estrelado, o candelabro de Crystal no meio do quarto parecia estar flutuando junto com as vela a seu redor. Poltronas e um enorme sofá de veludo vermelho rodeavam o tapete e uma mesinha com umas garrafas de bebida com gelo em cima do tapete. Uma árvore de cerejeira crescia no canto do quarto, e nela, Sr. Black, que agora, desfigurado pela falta de névoa (o que encobre o sobrenatural nesse mundo), agora Sr. Black era uma enorme pantera negra que brincava com os fracos galhos da árvore. Uma grande Tv. e uma maquina caça-níqueis num outro canto do quarto, e uma porta espelhada com maçanetas de ouro em outro canto dava entrada ao banheiro com hidromassagem e outra porta, igual, estava meu closet, que também era enorme. Cansada, subi a escadaria de mármore e me joguei na minha cama que era enorme, de casal, e mesmo não tento com quem dormir nela, amei.

Perséfone me olhava apoiada na porta, e sorria...

-Que bom que se diverte com minha curiosidade... –falei sorrindo

-É bom ver alguém feliz nessa casa, isso aqui e raridade. Hades chega triste por saber que a cada dia os Campos de Punição estão mais cheios, mesmo ele sendo o Senhor da Morte.

-Imagino como deve ser, já presenciei a morte uma vez, e não á pretendo encontrar muito cedo, deve ser horrível para ele lidar com a morte todos os dias... –disse com tristeza descendo as escadas para falar com Perséfone.

-Não acho que ele seja uma pessoa feliz, e quero que saiba que ele sempre cuidou de você, mesmo não podendo te ver. Espero que a sua presença o alegre.

-Acho que sim, quem não se alegra com um filho. Agora, o que eram aquelas coisas lá fora? No Hall?

-“Aquelas coisas”, é o Cérbero, ele esta pequeno pelo fato de não seguir a dieta perfeitamente, que dizer, com animais exóticos...

-Entendi...-Cérbero é o cão infernal, o cão de três cabeças, o guardião mas como podemos ver, aqui ele não esta guardando muita coisa.

Sinto falta dos meus amigos, Nico, Annie, Morgan e Jake. A noite, não consegui dormir, pensando no que Nico pensaria ou como reagiria ao saber que meu pai esta vivo e que ele é um deus, um dos três grandes. Sei que não seria a melhor reação do mundo, pois ele também perdeu o pai. Eu já não aguentava mais ficar deitada me torturando com pensamentos do tipo, e com as enormes patas do Sr. Black em cima de mim, me levantei e fui andar pela casa, agora escura e fria, e Sr. Black, e claro, veio comigo, não quero ficar sozinha numa casa no Submundo, então meu “gatinho” era uma ótima companhia. Andei pelo corredor e desci as escadas do salão principal delicadamente, e o silêncio era devastador, eu podia ouvir minha respiração, as batidas do meu coração, e o fogo que crepitava na lareira no canto de uma outra sala, com mais algumas poltronas em veludos e a mesinha com bebida, e então, ouvi...

-Sem sono Alaska? –a voz era tão perturbadora que penetrou em meus ossos e me causou calafrios.

-S-sim, eu, eu perdi o sono-respondi- mas, olha, eu já estava indo, então...

-Não, fique querida, eu insisto. -disse o homem.

O.K, eu não fazia ideia do que ia acontecer agora, então me sentei em uma das cadeiras, e Sr. Black ficou solto pela sala brincando nas sombras. Depois disso, três minutos de puro silêncio, mesmo sendo pouco, parecia uma eternidade, foi o tempo que fiquei brincando com os dedos, olhando para baixo pois não tinha coragem de olhar nos olhos de Hades. E então, quando finalmente olhei para ele, com um copo de whisky na mão, um nó se formou em minha garganta e varias lembranças de minha mãe vieram em minha cabeça, comecei a chorar, então tomei coragem e perguntei...

-Como pode?-solucei- Por que nos abandou?

-Ah querida, eu sempre estava lá –disse com tristeza, e então, abaixou a cabeça- Você não podia me ver por que um dos meus irmãozinhos quebrou uma regra e estava se tornando mortal...

-Que? Seja quem for, sempre me lembre de odiá-lo!

-Poseidon, com Perseu Jackson. Esse menino já me deu tanto trabalho...

-E você? –questionei enxugando as lagrimas e pensando que odiar um dos três grandes não seria nada bom- Tem mais filhos?

-Mais 2, irmãos. –vi sua expressão entristecer- Agora só mais um, Nico Di Angelo.

-N-não, não... –minha cara era, obviamente de duvida- Ele, ele me contaria...

-Como contar algo que você não sabe? –Hades havia erguido a voz- Desculpe, Nico virá pra cá semana que vem, espere, que dia é hoje?

-Dia 28 de agosto, porque? –Porque um deus esta preocupado com a data???

-Droga-disse Hades indignado- sua carta, não chegou.

-É verdade, eu não a recebi em New York, a carta de Hogwarts não esta aqui?

-Tem alguma coisa muito errada –afirmou Hades, levantando da cadeira- PERSÉRFONE! –gritou- Chegou alguma coisa pra Alaska?

-Espere! –gritou Perséfone de longe- Eu estou com problemas aqui!

-Só me diz se a carta da Alaska chegou!

-Não mas... Alguém alimentou o Cérbero, porque ele esta quase derrubando a porta!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Bem, minha semideusa favorita disse que tava bom (Aline Smodelari), então caso não tenha ficado, reclamem com ela! Não, serio, comentem o que acharam, e se gostaram, continue lendo ♥ ♥ ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "STPHS - Darling Of Shadows (DFML)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.