É Megan! escrita por HuannaSmith


Capítulo 13
Pixie Palace


Notas iniciais do capítulo

Como prometi esse cap está incrível! Cheio de aventuras e descobertas, um cap inteiro aos olhos do Davi! Espero que gostem.



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Megan havia trago uma roupa extra dentro do carro, sem qualquer motivo aparente, me fez pensar que talvez ela tenha combinado tudo com Baylee muito antes, mas não liguei, "fique ai fora e não deixe ninguém olhar", essas foram as palavras dela antes de entrar no carro para se trocar, mas não resisti e cuidadosamente, como quem não quer nada, virei o retrovisor para deixa-lo em uma posição mais favorável a minha visão, claramente o meu objetivo era evitar um acidente.

Antes mesmo que eu pudesse começar a desfrutar da minha visão privilegiada, Megan saiu do carro já pronta e acenando para Baylee, os pombinhos que estavam se beijando no carro estacionado do outro lado da rua, entenderam o recado e seguiram caminho. Megan estava com um vestido preto, curto e colado, ela também havia retocado o batom vermelho, que agora estava gritante, talvez fosse só pra mim, ele me implorava para ser beijado.

A entrada estava cercada de pessoas desesperadas por uma chance e vários fotógrafos, assim que viram o carro da Baylee e o de Megan logo atrás foi uma chuva de luzes, me deixaram tonto novamente. Como se já fossem acostumados os seguranças do local nos escoltaram até lá dentro, senti um alívio ao respirar o ar condicionado de um local seguro, bem pelo menos eu achava que era seguro.

O local era incrível, bem amplo e chique, cheio de pessoas dançando ou se beijando pelos quatro cantos, Baylee tratou logo de subir arrastando Victor para o andar de cima, onde tinha mais música e bebidas, Megan preferiu ficar ali mesmo, entrando na pista e me segurando pelo braço, as pessoas se afastavam para dar espaço a ela, e consequentemente a mim.

Uma, duas, três, Megan já ia pra quarta taça e eu havia acabado de terminar a primeira, peguei a taça da mão dela mas ela pegou novamente, disse que "party" sem bebida é sem graça, pegou outra taça de um garçom despreocupado e quase enfiou na minha boca, esqueci todos os meus princípios e bebi tudo em um gole, ela riu, dizendo que é assim que se faz.

Movimentos lentos e discretos? Nada disso, Megan já estava completamente infiltrada na música, que de tão alta não conseguia distinguir o nome, no meio da fumaça artificial e da chuva de luzes coloridas, eu podia ver os cabelos dourados se movimentando em perfeita sintonia com a música, mas eu não sabia dançar, o máximo que fiz foi bater o pé e mexer a mão, sempre perto dela, para protege-la.

– Não vai dançar?

Megan perguntou no meu ouvido, quase caindo, para que eu pudesse escutar, mas sem parar um minuto de dançar, ela passava as mãos pelo meu ombro me fazendo remexer um pouco ao ritmo da música.

– É que eu não sei

– No way! Se é meu namorado tem que saber dançar, let's go!

Megan me puxou severamente ainda mais para o centro da pista, novamente as pessoas davam espaço a ela, a música mudou, para uma bem mais agitada, ela começou a dançar sensualmente na minha frente, algumas pessoas pararam para olhar, aquilo era uma espécie de sexo com roupas, nunca vi alguém dançar como ela, era como uma leoa envolvendo sua presa, é eu era essa presa.

E sem perceber já estava emerso em sua dança de sedução, uma hora eu sentia sua boca e na outra eram seus cabelos, ela não parava, me envolvia mais e mais, não sabia se aguentaria, senti sua coxa levantar em minha perna, agarrei a mesma com veracidade, a puxei para mais um beijo entre tantos outros que já demos, segurei suas costas e a baixei delicadamente, ela saiu do beijo e começou a beijar meu pescoço, me fazendo explodir.

– Eu quero você pra mim...

Sussurrei em seu ouvido, arrepiando os cabelos de sua nuca.

– Eu conheço um lugar bem melhor pra isso, silly boy...

Cheirando a álcool e aos tropeços, Megan fez um sinal para Baylee, só ai percebi que os dois já haviam decido, e como em um código já de seu conhecimento Baylee assentiu que íamos sair, mas preferiu ficar por lá mais um tempo.

Megan não estava completamente bêbeda como na última vez na Cursed Night, mas não tinha a menor condição de dirigir, então eu que tive que fazer essa proeza por ela, a mesma ia me guiando entre as ruas da grande San Francisco, que estava em sua vida noturna agora, o trânsito era bem diferente mas graças ao horário não haviam muitos carros na pista.

E como se eu soubesse nunca deveria ter confiado nela, não nos levou para casa, provavelmente nem sabia onde estávamos, mas pelo o que eu pude observar era uma rua nobre da cidade, com vários prédios enormes, típico de ricos e famosos. Foi só me distrair por um minuto ao estacionar o carro, que ela saiu aos tropeços abrindo a porta e se equilibrando na calçada, desliguei o carro e sai rapidamente para pegar a minha pequena alcoólatra.

Admiti que estávamos perdidos e teríamos que ligar pra Pamela, mas ao contrário de uma pessoa sóbria, ela disse que sabia muito bem onde estávamos, pegou as chaves dentro da bolça e balançou para o porteiro de um dos prédios, segurei ela achando que estava delirando, mas o porteiro a reconheceu e abriu o enorme portão, por onde Megan me arrastou.

"Pixie Palace" era o nome gravado em pedra no meio de uma enorme cachoeira que nascia na cobertura do apartamento, havia alguns degraus até chegarmos ao elevador, segurei Megan para que ela não caísse.

O apartamento era enorme e um pouco bagunçado, vestígios de uma possível festa anterior eram visíveis, Megan trancou a porta com a chave que acabou indo parar no chão, começou a me beijar rapidamente, ela não queria esperar, em um piscar de olhos eu já estava sem minha camisa, me apoiando nas paredes sem parar um minuto de beijar aquela boca ávida, Megan nos guiou até o seu quarto.

Os saltos deveriam ter ficado pelo caminho, fui jogado ferozmente na cama, com o vestido amaçado ela passou as pernas sobre mim, erguendo apenas o meu torso até sua boca, tirei delicadamente a roupa dela, com beijos quentes me enterrava na cama, uma mão em meu braço que descia sobre suas costas, tentando arrancar o sutiã, ocupou a outra em tirar o botão da minha calça, depois de ter conseguido o que queria foi minha vez de ficar sobre ela, mesmo em meio a um maremoto de emoções e sensações, eu não conseguia parar um minuto de beijar sua boca, e ela também não.

A livrei do sutiã desnecessário, a pele tão limpa e macia brilhava, mas ela não parou um segundo, já havia retomado seu posto, sentada sobre o meu peito, entre beijos ela tentava me deixar completamente nu, sem demostrar qualquer tipo de romantismo, coisa que até aquele momento eu achava ser típico de mulheres, talvez ela estivesse me dando o tratamento que recebe, dos tão famosos "outros", mas ela havia me dito que eu teria de provar não ser como esses outros, e eu não vou arriscar perde-la novamente.

Segurei seus punhos de caçadora sedenta, que estavam cravados em minhas costas, os prendi na cama, mostrei quem estava no comando retomando o posto perdido, mas ela não era fácil, tentava me ludibriar com os beijos, me seduzir com os seios em meu peito, estava praticamente implorando para ser usada, algo que talvez para ela fosse comum, mas mantive a estratégia, a finquei na cama delimitando meu território sobre seu corpo, ela pareceu entender o recado mas não cansava de minha boca, e nem eu da sua.

Com movimentos delicados comecei a beijar seu pescoço, em forma de protesto ela mordeu meu ombro, mordi sua orelha fazendo ela gemer como forma de punição, mas pra ela era mais uma diversão, achou que eu havia voltado atrás naquele sexo romântico, mas meu território ainda estava bem marcado.

Delicadamente a sentei ao meu lado, fui beijando o seu ombro e envolvendo suas coxas em meus braços, mas ela sempre fazia questão de mostrar quem manda, mordidas, beijos, muitas eram suas formas de sedução, lutava para não me render aos seus encantos.

Em mais uma tentativa, comecei a beijar seu pescoço novamente, chegando até sua orelha, ela cravou as unhas em minhas costas, puxei sua mão e a coloquei em minha nuca, lhe ensinando como deveria agir, estranhou mas cooperou.

Com movimentos lentos e as vezes agitados, literalmente entre tapas e beijos, eu fui provando a ela que eu não sou como os outros, até que naturalmente e sem toda aquela agitação que ela demonstrará no começo, nos ficamos naturalmente nus, desfrutando de um sexo parcialmente natural, com beijos delicados e penetrações fervorosas, cada paço de uma vez eu a ensinava a ser mais lenta, romântica em suas mordidas, e delicadamente fui mostrando a minha bad girl o respeito e amor que ela merece.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Por favor não se esqueçam de comentar, se puderem recomendar a história eu agradeço, bjs.



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